— Você não faz ideia do quanto eu precisava de você aqui… — murmurou contra minha boca, a voz rouca, urgente.
Sorri, mordendo o lábio, e o empurrei até a cama. Ele caiu sentado e eu subi no colo dele devagar, só para provocar. A cada movimento meu, eu sentia o corpo dele reagir, quente, tenso, faminto por mim, eu sentia o volume contra mim, a cada toque dele e a cada gemido meu. Os olhos puxadinhos dele estavam grudados em mim, firmes, intensos, mas aquele sorrisinho de canto que entregava o quanto ele já estava à beira do limite.
Me inclinei, deixando meus cabelos caírem sobre o rosto dele enquanto beijava o pescoço devagar. Um gemido e uma voz aveludada e intensa — Você está me torturando… — ele disse entre dentes. — Eu não vou aguentar muito tempo.
— Essa é a ideia — sussurrei, mordendo o pescoço dele.
Ele perdeu a paciência. Me virou com força e me deitou na cama. O peso dele sobre mim, a boca quente devorando a minha, as mãos deslizando pela minha cintura até a minha calcinha completamente molhadinha… eu gemi, foi quase como um pedido para que ele me chupasse logo, como se não houvesse amanhã tudo aquilo fez meu corpo estremecer. Eu me agarrei nele com unhas e suspiros, sem querer espaço, sem querer pausa.
Ele desceu até a minha bct molhada, abocanhou e me fez gemer muito a cada movimento que a língua dele fazia, ele me olhava de um jeito que me arrepiava toda, me deixou ainda mais molhada e sentindo o meu corpo esquentar. Eu gemi sussurrando (me come agora, eu quero vc) ele veio por cima de mim se encaixou no meu corpo, nossos corpos ficaram colados um ao outro sem nenhuma fresta. A cama rangia, os lençóis se amassavam sob nós, e a cada beijo, a cada toque, a saudade se transformava em fogo. Nossos corpos se moviam num ritmo descontrolado, respirando fundo, gemendo baixo, buscando o máximo de proximidade, olho no olho, pele na pele, a boca dele na minha e o quarto ecoava o nosso suspiro
— Eu senti tanto a sua falta… — ele murmurou, a voz falhando, e isso me fez perder o chão.
O prazer veio forte, em ondas, me atravessando inteira. Gemi contra o pescoço dele, sentindo cada nervo do meu corpo explodir em calor e tremores. Ele também se desfazia junto comigo, me agarrando com força, o rosto colado ao meu, respirando pesado.
Ficamos ali, grudados, suados, tentando recuperar o fôlego. Minha respiração ainda era curta, e eu podia sentir o peito dele subir e descer rápido contra o meu até atingirmos juntos o nível hard de prazer rsrs. Por alguns segundos, só o som das nossas respirações preenchia o quarto.
Ele sorriu, ainda ofegante, e encostou a testa na minha.
— Você não faz ideia do quanto eu sonhei com isso. — A voz dele era baixa, quebrada pelo cansaço e pelo prazer.
Eu ri, acariciando o rosto dele com meus dedos.
— Sonhou ou se torturou? Porque eu também passei noites lembrando da sua boca, das suas mãos…
Ele mordeu o lábio, rindo de leve.
— Eu lembrava de cada detalhe. Do jeito que seus cabelos caem sobre mim, do som que você faz quando eu te beijo desse jeito…
E me roubou mais um beijo lento, quente, cheio de tesão. Senti outro arrepio percorrer minha pele, como se meu corpo não quisesse descansar, eu queria mais e ele também.
Ele sussurrou no meu ouvido, ainda ofegante:
— Isso aqui… mal começou.
E ali, entre os lençóis amarrotados do hotel, percebi que a noite estava longe de acabar...
