Capítulo 2: O Quarto Proibido



O sol do dia seguinte despontava preguiçoso sobre as vinhas dos Beaumont, tingindo o ar de um dourado melancólico que mal disfarçava o calor residual da noite anterior. Elise acordara com o corpo dolorido e uma umidade persistente entre as coxas, um lembrete vivo da fúria carnal que Jean-Luc havia despertado nela. Henri partira cedo novamente, beijando sua testa com uma ternura distraída, alheio – ou assim ela pensava – à traição que fervilhava sob sua pele. Durante o café da manhã solitário, Elise se flagrou revivendo cada estocada, cada rosnado, e um rubor traiçoeiro subiu a suas bochechas. "Ele voltará", murmurara para si mesma, enquanto arrumava a cozinha ainda impregnada pelo cheiro de sexo e frutas esmagadas.

Não demorou. Por volta do meio-dia, quando o sol castigava o jardim com raios impiedosos, o som ritmado de botas pesadas ecoou pelo caminho de cascalho. Jean-Luc surgiu na porteira, carregando uma caixa de ferramentas enferrujadas, o peito largo suado sob a camisa aberta que revelava pelos escuros e músculos definidos. "Madame Beaumont", chamou ele com aquela voz grave que fazia as entranhas dela se contraírem. "Voltei para verificar se a porteira aguenta... e para ver se você aguenta mais um pouco de calor." Seus olhos, castanhos e famintos, varreram o corpo dela como se já a despissem.

Elise sentiu o pulso acelerar, o corpete de musselina colando à sua pele úmida. Vestida em um robe leve de algodão que mal continha suas curvas generosas, ela se aproximou da cerca, os quadris ondulando com uma ousadia recém-descoberta. "A porteira pode esperar, ferreiro. Venha... o dia está quente demais para trabalho ao ar livre." Sem esperar resposta, ela o guiou pela casa, passando pela cozinha onde tudo havia começado, mas dessa vez seus passos a levaram escada acima, até o quarto do casal – um santuário de lençóis de linho fino, tapeçarias desbotadas e o grande leito de dossel onde Henri a possuía com a rotina de um dever conjugal.

Jean-Luc hesitou por um instante no limiar da porta, o ar carregado de perfume de lavanda e algo mais sombrio, mais pecaminoso. "Aqui? No ninho do seu maridinho?", provocou ele, fechando a porta atrás de si com um clique que ecoou como uma sentença. Elise virou-se para ele, os olhos verdes flamejando de desafio. "Exatamente aqui. Quero sentir você me fodendo onde ele me ignora... onde ele me deixa seca e insatisfeita." Suas mãos tremiam ao desamarrar o robe, deixando-o cair aos pés como uma oferta sacrificial. Nua agora, exceto pelas meias de seda que subiam até as coxas, ela era uma visão de pecados encarnados: seios pesados com auréolas rosadas, ventre macio e o triângulo escuro de pelos que guardava sua umidade ansiosa.

Jean-Luc não precisou de mais convite. Com um grunhido animalesco, ele a empurrou contra a cama de Henri, o colchão afundando sob seu peso combinado. Suas mãos calejadas rasgaram as calças de couro, libertando novamente seu pau ereto, agora ainda mais inchado pela audácia do local. "Você é uma puta devota do adultério, Elise. Vou te marcar nesse leito como território meu", rosnou ele, ajoelhando-se entre as pernas dela e erguendo-as sobre seus ombros largos. Sua língua invadiu-a primeiro, lambendo com voracidade o néctar salgado que escorria de sua boceta inchada, os bigodes roçando o clitóris sensível até ela se contorcer, as unhas cravando nos lençóis bordados com as iniciais de Henri.

"Ah, Jean-Luc... sua boca é o inferno que eu mereço!", gemeu Elise, os cachos castanhos espalhando-se como uma auréola selvagem no travesseiro. Ele chupava e mordiscava, os dedos grossos penetrando-a em um ritmo impiedoso, curvando-se para acertar aquele ponto que a fazia ver estrelas. O quarto enchia-se de sons obscenos: os lábios sugando, os gemidos abafados dela, o rangido da cama que testemunhara noites mornas. Elise gozou primeiro, o corpo arqueando como um arco esticado, um grito rouco escapando enquanto ondas de prazer a varriam, molhando o queixo barbado dele.

Mas Jean-Luc não parou. Ele se ergueu, posicionando a cabeça latejante de seu membro na entrada dela, e investiu com uma estocada brutal que a preencheu por completo. "Sinta isso, sua traidora... sinta como eu te estico mais que ele jamais sonhou", sussurrou, os quadris batendo com uma fúria ritmada, o saco pesado batendo contra as nádegas dela. Elise enlaçou as pernas ao redor dele, cravando os calcanhares em suas costas, incentivando cada mergulho mais fundo. Seus seios balançavam com o impacto, e ele os capturou com as mãos, beliscando os mamilos até doerem de prazer. "Mais forte... me foda como se quisesse me quebrar!", implorou ela, as paredes do quarto ecoando suas obscenidades.

Do outro lado da porta, escondido nas sombras do corredor, Henri observava pela fechadura entreaberta, o coração martelando no peito como o de um ladrão na noite. Ele havia planejado confrontá-la, mas o espetáculo o paralisara: o suor brilhando na pele de Elise, os músculos de Jean-Luc flexionando a cada estocada, os gemidos dela – sons que ele nunca evocara. Sua mão tremia ao desabotoar as calças, o pau endurecendo contra sua vontade, traído por um ciúme que se misturava a uma excitação doentia. "Minha Elise... tão selvagem", murmurou para si mesmo, masturbando-se em silêncio enquanto via o ferreiro possuir sua esposa no leito que dividiam. Cada gemido dela era uma lâmina e um bálsamo, e quando Jean-Luc finalmente gozou, jorrando dentro dela com um rugido possessivo, Henri mordeu o lábio para não se trair, seu próprio clímax sujando o assoalho em um êxtase culpado.

Jean-Luc desabou ao lado de Elise, ofegante, traçando preguiçosas linhas de suor em sua barriga. "Você é viciante, madame. Amanhã, e depois... até que seu corno nos pegue." Elise riu, um som saciado e malicioso, alheia ao espectador invisível. "Que ele pegue. Eu não paro agora." Enquanto ele se vestia e partia pela janela para evitar olhares curiosos, Henri recuou para as sombras, o fogo em suas veias queimando mais quente que nunca. O jogo havia mudado, e ele, o marido traído, ansiava por mais atos.

Fim do Capítulo 2

Agora, leitor, escolha como a história continua no próximo capítulo:

1. Henri revela sua presença a Elise após Jean-Luc partir, transformando o ciúme em um ménage à trois surpresa na mesma noite, com ele se juntando ao ferreiro para possuí-la juntos.

2. Elise descobre uma mancha suspeita no assoalho do quarto e começa a desconfiar de que Henri sabe, levando-a a um confronto sedutor onde ela o testa com mentiras eróticas.

3. Jean-Luc convence Elise a se encontrar com ele na forja do vilarejo à noite, onde o risco de serem pegos por vizinhos aumenta a intensidade, e Henri os segue para espionar de novo.

4. Henri, obcecado, começa a chantagear Jean-Luc secretamente para que continue os encontros, prometendo silêncio em troca de descrições detalhadas, alimentando seu fetiche voyeur.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Capítulo 2: O Quarto Proibido

Codigo do conto:
242439

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
15/09/2025

Quant.de Votos:
2

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