Por que a vida tem todos os seus significados? Qual o sentido de querer ser alguém? Todo o mundo está preocupado em seu próprio mundo, sem ligar para o que há lá fora: guerra, fome, tortura, dor, morte... Ninguém se importa com você ou com o mundo, somos egocêntricos, não somos capazes de nos colocar no lugar do próximo. Então volta a pergunta, qual o sentido de tudo isso? Você não tem propósito, você só é alguém que necessita de subsídios para não morrer em uma sociedade que se utiliza da sua força de trabalho e da sua sanidade. Quem liga se você passou no ITA, se você tem um carro, uma ferrari? Isso não é memorável, pois mais de mil pessoas como você – ou até melhores que você – também tiveram o mesmo feito, ninguém liga. Quem se importa se eu sei programar em Assembly? Tudo gira em torno de nossa insignificância, somos frívolos. Nem mesmo Albert Einstein é memorável. Ele apenas criou teorias que explicam uma pequena parte do universo, mas por que tanto alarde? Não muda nada na minha ou na sua vida. Independente do que se descobrir daqui a 50 anos, o mundo ainda será o mesmo, nós, humanos, não seremos capazes de melhorar, é o ser, são coisas imutáveis. Vivemos no nosso mundo sem se preocupar, comemos e satisfazemos nossos prazeres mundanos. Não enxergamos o próximo. Quão triste é viver na sociedade, quão triste é viver com meus iguais. Não sou antissocial, sou muito sociável. Mas a convivência com outros, e até comigo mesmo, me faz ver que somos seres horrendos, não merecedores da dádiva da vida. Não vejo sentido em viver, não vejo sentido em continuar. Tudo o que já conquistei foi para satisfazer meus próprios prazeres. O mundo já demonstrou toda a sua desgraça e se esforça para que mais disso venha. A guerra tira o sono de muitas pessoas. Pessoas que nem sabem qual o real movito de uma guerra. Humanos estão morrendo de fome, sofrendo a perda de entes que não tinham nada haver com situações extraordinárias. A cada dia o mundo mostra a sua face de desgraça e horrores. Vivemos em um palco onde quem conta os maiores absurdos ganha atenção. Meu trabalho e minha faculdade são as únicas coisas que ainda me distraem desta desgraça e vilanidade do mundo. Talvez meu objetivo da vida seja ajudar meus semelhantes, me sinto vivo, me sinto bem, mas odeio ser boçado; gosto do reconhecimento. Quando ajudo, faço uma pessoa feliz, e é assim que eu gostaria que a humanidade fosse. Mas mesmo assim, ainda me sinto horrendo. Fiz coisas contra pessoas que me angustiam até o dia de hoje. Coisas que, se vocês soubessem, não iriam me perdoar. Nem eu mesmo me considero digno de perdão. Sou um pecador. Não sou um criminoso. Há quem diga que o dia precisa ser vencido. Mas apenas pelo fato de eu ter desistido de me s*icid4r no dia anterior, eu já venci.
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