A sensação de ter o meu pênis na mão, batendo uma bronha debaixo d'água com pessoas em volta, era muito excitante. Eu gostava das mulheres de biquíni fio-dental, brancos, quase transparentes, que deixavam ver a marca da buceta e dos mamilos. Algumas, quando percebiam o que fazíamos, chegavam a puxar a parte de baixo do biquíni para cima. Tudo na maior descrição, é claro. O que me dava mais desejo era vê-las esticando e puxando o biquíni na água, e as ondas eram minhas aliadas, pois ajudavam a tirar os biquínis do lugar.
Minhas bronhas na praia sempre resultavam em outra, mais tarde, em casa ou em algum matagal próximo. Eu imaginava o prazer de beijar aqueles seios e penetrar aquelas bucetas, enquanto meu pênis, ainda duríssimo e virgem, me pedia por mais. Depois, havia a resenha com os amigos e cúmplices. Conversávamos sobre as que mais gostávamos, as mais atraentes e as melhores gozadas, tudo envolto em muitas risadas e também muitas mentiras. Misturávamos a realidade com fantasias de mulheres que sorriam, que gostavam, que nos convidavam para o sexo. Esses papos me deixavam mais excitado e pronto para a próxima caçada.
Acontece que um dia, não tivemos sorte. Eu estava com meu primo, e havíamos escolhido a "vítima" da vez: uma mulher sensacional que entrou na água. Começamos a bronha sem hesitar. Eu já estava para gozar, imaginando aquele corpo sobre meu pênis, quando ouvi um grito por trás de nós que fez meu pênis perder a ereção no mesmo instante.
"Seus punheteiros de merda! Vocês não respeitam uma mulher, seus safados! Saiam daqui agora!".
Olhei para trás e vi um senhor bem mais velho. Não sabia se era marido, pai ou avô da mulher, mas ele tinha uma cara de poucos amigos e estava gritando. Minhas pernas ficaram moles, o coração parecia que ia sair pela boca. A vergonha foi imensa. A situação era tão pública que só conseguimos sair correndo. Sem olhar para trás.
Saímos andando, disfarçando, e quando estávamos longe, começamos a gargalhar da situação. Um rindo da reação do outro. E sem mais demora, fizemos o que bons caçadores fazem: sentamos na areia, ainda rindo, para esperar outras mulheres — mas tendo a certeza de que não estariam acompanhadas.
Alguns dias se passaram desde o flagra com o senhor. Eu estava de volta à praia para mais uma sessão de punheta quando a vi. A neta dele se aproximava, ela passou por mim, ajeitou suas coisas na areia e, com alguns passos, entrou na água.
Eu estava ali, meio dentro da água, meio na areia, o sol queimando a pele. A água estava morna, as ondas quebravam mansamente e eu sentia o sal grudando em mim. O pênis estava pulsando dentro do short, duro como pedra, e eu sabia que não ia durar muito.
Ela parou a uns dez metros de mim e, com a maior naturalidade do mundo, se virou de lado e ajeitou a parte de cima do biquíni. Eu a vendo esticar o biquíni para a frente, e por um instante, consegui ver um pedaço do seio dela. A adrenalina subiu mais ainda, e meu pênis pulou dentro d'água, quase gozando. Eu não estava vendo mais nada, apenas ela e minha imaginação. Minha mão no pênis duro batendo. Se o velho chegasse ou o mundo se acabasse, eu nem ia ver.
A única coisa que importava era ela. Naquele momento, não tentei mais me esconder. Meus movimentos na água se tornaram mais rápidos, mais desesperados, e eu gozei. Gozei descontrolado, uma cachoeira quente que escorreu pela minha coxa, se misturando com a água do mar. Era puro prazer, uma onda de gozo que me fez tremer por inteiro. Aquele alívio foi imediato e total. Olhei para ela de novo, e ela, a uns dois metros, sorriu de verdade. Ela tinha visto o meu prazer, e aquele sorriso era o reconhecimento. Ela tinha ganhado o jogo, e eu senti que aquele era o momento de maior realização da minha vida até então.
Ela saiu da água, pegou as coisas dela na areia e, como se tivesse vindo fazer só isso, foi embora. Fiquei ali, ainda com o pênis duro, que dessa vez demorou a amolecer. Demorei a sair da água, lembrando e relembrando, com a pica sem querer amolecer. Já estava quase começando outra punheta quando meus amigos e cúmplices, que tinham visto tudo de longe, vieram perguntar e começaram a resenha. Dessa vez, eu não contei tudo. Contei apenas que foi bom. Só isso. Mas nunca mais esqueci o gozo que dei naquele dia, e nem a mulher que me fez gozar daquele jeito.