Mais que irmãos (Parte 1)

Eu e meu meio-irmão não crescemos juntos. Me chamo rafael e ele se chama Felipe. Ele era meu irmão apenas por parte de pai, não tínhamos a mesma mãe. Os meus pais são separados desde que eu tinha 3 anos. Então, nós sempre crescemos em casas separadas. Eu morava com a minha mãe e morava vivendo com o meu pai. Eu moro no Rio de Janeiro e ele no Rio Grande do Sul. Apesar de não termos crescido juntos, sempre que a gente se encontrava, era algo muito especial. A gente se divertia, a gente brincava, geralmente nas festas de fim de ano, como Natal e Ano Novo. E, às vezes, quando eu tinha férias, também ia para a casa do meu pai e a gente se divertia muito. Sempre nos demos muito bem. Meu irmão era muito atraente. Ele é popular, bonito, alto, loiro, com corpo atlético e olhos claros. Chamava a atenção por onde passava. Eu não sou tão diferente assim, sou um pouco mais baixo que ele, tenho cabelos e olhos castanhos, e um pouco mais de bunda do que ele KKK. Desde de criança eu percebi que ele me protegia, ele sempre tentava me fazer ficar bem. E sempre gostei da forma como a gente se tratava. Às vezes, a gente implicava um com o outro, mas isso é coisa de criança. Normal. Mas sempre percebi que ele tinha esse lado protetor comigo. Quando eu era criança, eu nunca tinha visto malícia em nada disso. E acredito que ele também não. Nós temos apenas dois anos de diferença. Atualmente, eu estou com 22 anos e ele tem 24 anos. A primeira vez que comecei a olhar ele de uma forma diferente foi na adolescência, quando eu tinha uns 12 anos, acho que no fundo eu sempre senti uma leve atração por ele, mas nunca foi algo tão intenso. Nunca tive coragem de tentar algo, as vezes eu percebia uns olhares dele para mim, mas nunca passamos disso.
Durante vários anos eu tentava reprimir esse sentimento, eu tinha medo de tentar algo e ele não sentir o mesmo.
Em várias ocasiões em que a gente se encontrava, percebia que ele era muito carinhoso comigo, ele me acariciava, me abraçava por trás e as vezes até beijava meu pescoço, e isso foi ficando mais intenso cada vez que a gente se encontrava.
Quando eu tinha 16 anos, fui passar o ano novo na casa do meu pai. Meu irmão ficou super empolgado quando eu falei que iria.
Cheguei lá na véspera de ano novo, era quase a noite, meu pai foi me buscar no aeroporto.
Desde a hora em que cheguei na casa do meu pai, meu irmão veio correndo me abraçar e como de costume ele sempre cheirava meu pescoço. Quando eu via ele, meu coração já acelerava. Aquele homem lindo, másculo, eu mal conseguia disfarçar minha empolgação.
A gente se olhou por um tempo e ele disse:
- Que bom te ver. Como foi a viagem?
- Foi ótima - eu respondi.
A gente entrou na casa e fomos direto para o quarto.
- Tá afim de jogar ? - ele perguntou.
- Claro - respondi.
Ficamos ali jogando quase até a hora de se arrumar pra festa do ano novo.
Meu pai tinha convidado várias pessoas, quando era por volta de 23 horas já tinham várias pessoas, amigos do meu irmão etc...
A gente se sentou em uma mesa junto com 2 amigos do meu irmão. A gente ficou ali conversando, dando risadas. Eram todos muito divertidos. Estava tocando uma música alta e muitas pessoas falando.
Começamos a beber e o tempo foi passando, quando deu meia noite na hora fa virada já estávamos bem bêbados. Nosso pai tava com os amigos dele e nem deve ter percebido que a gente já tava super bêbado. Ficamos conversando e rindo até altas horas.
Por volta de umas 2:30 da madrugada, eu fui no banheiro mijar. Na hora que levantei percebi que meu irmão ficou me olhando. Quando cheguei no banheiro coloquei o pau pra fora fiquei lá de boa mijando, de repente eu sinto um tapa na minha bunda. Era o meu irmão, me olhando com um olhar de malícia, parecendo um lobo querendo comer a presa.
Eu olhei pra ele e disse:
- Calma ai, já tô terminado.
- Relaxa mano - ele disse.
Eu parei de mijar e fechei a calça. Quando fui saindo do banheiro ele me encurralou na porta. A gente se olhou fixamente por alguns segundos e ele me beijou. Eu fiquei sem reação, simplesmente deixei. Foi um beijo intenso e longo que me fez perder o fôlego. Meu deus, que beijo incrível!! Meu coração estava disparado, era mistura de nervosismo e adrenalina. Ele me pegava pela cintura e me apertava com força enquanto me beijava. Eu estava completamente entregue e em êxtase.
De repente escutamos um barulho e paramos de nós beijar. Era alguém se aproximando. Eu sair do banheiro e ele ficou lá. Olhei para corredor e vi um amigo do meu pai indo em direção ao banheiro, passei por ele como se nada tivesse acontecido e fui direto para o meu quarto.
Me tranquei no quarto e eu ainda estava com o coração disparado pela adrenalina do momento, tentado entender o que tinha acontecido.

Obrigado por ler até aqui. Continuem acompanhando a história, ainda tem muita coisa pela frente, isso é só o começo.