E eu que pensava que o fetiche de pés era coisa de homem! (conto real)



Começámos por ter uma relação estritamente profissional, até porque a Helena não é uma mulher atraente. Solteirona, bem mais velha que eu, franzina mas com uns seios desproporcionalmente grandes. Veste-se classicamente e nunca a vi sem ser com uma saia pelo joelho que mostra as pernas sempre cobertas por collants de nylon, seja inverno ou verão, que lhe atenuam a alvura da pele. Aliás, o que mais me despertava a atenção nela eram justamente as pernas e a curvatura do pé quando os sapatos de salto médio, também eles clássicos, se soltavam um pouco.

Trabalhávamos em conjunto formação contínua de professores. Fazíamos uma boa equipa e, aos poucos, fomos criando confiança e passando cada vez mais tempo a preparar trabalho, umas vezes em minha casa (com a minha mulher presente, no andar de cima!…), outras em casa dela, onde estávamos mais à vontade porque ela vivia sozinha. Em casa usava chinelos de quarto e logo na primeira vez que lá entrei os pezinhos dela, mais expostos, captaram a minha atenção…

No final de uma sessão de formação, aproximávamo-nos do meu carro e, por causa do escuro, a Lena (como gosta de ser tratada) tropeçou num buraco e estatelou-se no meio do chão. Só quando chegámos à sua casa pudemos avaliar as consequências; o joelho e a mão esfolados e um inchaço enorme no tornozelo. Sentei-a no sofá, fui buscar curativos, gelo e uma toalha. Apesar do protesto, desinfetei as feridas mesmo por cima do nylon, descalcei-lhe os sapatos e apliquei o gelo sobre o tornozelo. Foi a oportunidade para apreciar pela primeira vez os pés da Lena. Os dedos em escadinha muito bem alinhados, uma calosidade provocadora nos mindinhos e, enquanto lhe massajava o pé dorido, senti a humidade da transpiração, a temperatura e o odor que me deixaram o coração aos pulos… e o pénis em riste! Ao início relutante, a Lena começou a descontrair-se e, em silêncio, parecia apreciar tanto as minhas mãos como eu o seu pé, que segurava propositadamente, embora não fosse necessário. Ao fim de algum tempo, terminei a massagem, assegurei-me que ficava bem e vim embora… mas os pés da Lena não me saiam da cabeça.

Dois dias depois marcámos uma reunião de trabalho em sua casa. A porta estava aberta, depois de ela ter desbloqueado o trinco da entrada do prédio, entrei e deparei com a Lena com o laptop sobre as pernas cruzadas. Estava descalça, apenas com os nylons. Sentei-me ao seu lado para me inteirar do que estava a fazer, com grande dificuldade de concentração por saber o pé esquerdo ali tão próximo. Passados uns minutos, fechou o computador e fez tenção de se levantar. Afastei-me para lhe dar espaço e, surpreendentemente, ela colocou o pé direito sobre o meu colo para que eu visse a evolução do tornozelo. Claro que aproveitei para o acariciar, perguntando se ainda doía e dizendo coisas de circunstância enquanto o massajava. A Lena recostou-se, distendeu a outra perna e apoiou o pé no meu colo, como se não soubesse como o colocar noutro lado. Eu já tinha a minha libido aos pulos e, abandonando o autocontrole, perguntei-lhe se tinha noção que tinha uns pés muito bonitos. Ela sorriu visivelmente agradada e levantou o pé esquerdo como que a avaliar a veracidade da minha afirmação… mesmo em frente da minha cara! Agarrei-o com uma mão e com a outra afaguei-lhe a sola enquanto ela movimentava os dedos e ajeitava o pé para que o percorresse todo. Senti-me encorajado e aproximei o pé para lhe beijar o peito e depois os dedos. A Lena reclinou-se ainda mais, a arfar, e começou a tatear a minha masculinidade exuberante com o pé direito, enquanto eu me embriagava com a suavidade, o calor e o aroma de um banho ainda recente. Ela demonstrava, e verbalizou, estar a deleitar-se com a nossa descoberta enquanto passeava um pé pela minha cara e o outro pelo meu pénis. Masturbava-me com intensidade crescente e, in extremis, tentei desabotoar os jeans… tarde demais! Ejaculei dentro das calças com as consequências que se podem imaginar.

Enquanto me restabelecia, de olhos fechados e sem querer saber de mais nada, a Lena continuava a tatear-me a face com o pé. Quando regressei a este mundo, ela tinha um sorriso estampado no rosto e uma expressão de domínio, como que a dizer que me tinha na mão… neste caso, no pé! Fui ao WC lavar-me e limpar a roupa o melhor que pude e nessa manhã não fomos ao trabalho. Permanecemos no sofá, ela recostada no meu peito, até que enchi as mãos com os seus seios enormes que acariciei até os mamilos ficarem salientes e duros. A Lena começou por fingir um protesto, mas estava nitidamente agradada e ofereceu as mamas às minhas mãos e aos meus lábios no meio de murmúrios de prazer.

Depois daquele dia fazíamos o possível para estar juntos… e explorar o nosso fetiche! No restaurante ela descalçava o pé e masturbava-me o tempo todo, sobretudo quando nos serviam à mesa, para me embaraçar. No carro, quando a levava para casa, colocava um pé, por vezes os dois, no meu colo para que o acariciasse; mesmo com a minha mulher presente, ela provocava-me debaixo da mesa. Eu estava cada vez mais fascinado com os pés da Lena e com a sua habilidade para os utilizar. Mas era em sua casa que dávamos asas ao nosso fetiche.

Assim que chegávamos, fosse a que horas fosse, o trabalho podia esperar ou eu podia atrasar a chegada a minha casa com a desculpa dos muitos afazeres. Íamos para o sofá, eu descalçava-lhe os sapatos, vagarosamente, e as minhas mãos começavam a trabalhar. Quando o encontro era no fim do dia, os pés suados da Lena, com as meias de nylon, exalavam um odor mais forte que não inibia o meu desejo. Pelo contrário, a umidade da transpiração era afrodisíaca e ela ainda acicatava mais a minha excitação lembrando que tinha os pés quentes e suados e perguntando-me se não me importava com o cheiro, enquanto um me fazia crescer o pénis e o outro se passeava pelo peito, pelo pescoço, pela orelha, pelo cabelo, pela cara… Eu, já em desespero, baixava as calças, ela aproximava-se e masturbava-me com a mão, ordenando-me que lhe agarrasse o pé enquanto os dedos brincavam com os meus testículos. A ejaculação era brutal!

Depois de recomposto, era a minha vez de a satisfazer. Lena tinha tanto prazer nas minhas massagens que, quando lhe beijava as solas, lambia e chupava os dedos, quase atingia o orgasmo. Com o tempo foi ganhando confiança a ponto de me deixar acariciar as coxas e a vulva. Então, retirava-lhe os collants e aos beijos percorria-lhe as pernas. Embora o nylon fosse mais sexy, as pernas e os pés desnudados eram maravilhosamente macios e agradáveis ao toque. Ouvia-a arfar de prazer e, ao fim de algum tempo, era ela que tirava a cuequinha e abria as pernas para que os meus lábios beijassem os seus, chupassem o clítoris e para que a minha língua a penetrasse até que as convulsões do orgasmo chegavam. A Lena, sempre tão controlada noutras situações, entregava-se completamente e gritava de prazer enquanto me “apernava” e me agarrava vigorosamente a nuca. Depois, recostávamo-nos, saciados, e eu expunha os seus seios para os massajar e para lhe estimular os mamilos enquanto trocávamos piadas e risos.

E agora o mais intrigante e surpreendente da minha história com a Helena:

Tentei várias vezes copular com ela, sem nunca ter conseguido! A Lena recusou sempre, alegando que eu era casado, que não era aceitável porque apesar de tudo ela é amiga da minha mulher, que corríamos o risco de estragar o que tínhamos… enfim, tinha sempre argumentos que nunca compreendi verdadeiramente. Sentia-me baralhado porque a Helena, por um lado, é uma mulher conservadora e clássica, para não dizer antiquada, e é essa a sua imagem social; por outro, na intimidade, partilhava com intensidade e aventureirismo o meu, o nosso, fetiche de pés. Aparentemente satisfazia assim as suas necessidades sexuais.

Adorei os pés da Lena, os seios e a vulva durante pouco mais de um ano. Um dia comunicou-me friamente que tinha pedido transferência para uma escola nos Açores e, portanto, ia deixar o Centro de Formação de Professores e acabar a parceria comigo. Precisava de se afastar antes que se apaixonasse mais e eu devia seguir a minha vida…

Confesso que senti a sua falta durante muito tempo e ainda hoje recordo com carinho os momentos que partilhámos.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
E eu que pensava que o fetiche de pés era coisa de homem! (conto real)

Codigo do conto:
245730

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
27/10/2025

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