O que vou descrever não irá começar como habitualmente com teor sexual, será um de uma vivência pessoal amorosa que evoluiu e hoje estamos juntos — é uma história de uma paixão intensa que se transformou, com o tempo, num amor profundo. Entre mim, Tufão, com 48anos, e São, com 50anos na altura.
Conhecemo-nos em 2019, quando ambos éramos professores na mesma escola no Centro de Portugal. Desde cedo, São mexia comigo. Era (e é) uma mulher muito tímida, sorri pouco, discreta, envergonhada, de poucas palavras, sempre muito reservada. Veste-se com simplicidade. Mede cerca de 1,68 m, deve pesar uns 60 kg. Cabelos castanho-escuro, peito pequeno, e um rabo redondinho e firme — algo que me encantava. Tudo nela parecia feito à minha medida. Sempre preferi mulheres mais baixas. Eu tenho 1,74 m, 89 kg, e sou o que se poderia chamar de um galinha. Talvez tivesse dado melhor no amor, se tivesse tido coragem em certas ocasiões de ter sido mais assertivo sem medo de falhar . Acabei por deixar passar muitas oportunidades de ser feliz.
Naquela altura, cruzávamo-nos ocasionalmente na escola. As conversas limitavam-se ao essencial: cumprimentos, temas relacionados com os alunos, avaliações. Mas algo nela me atraía profundamente. O corpo e a alma de São funcionavam como um íman para mim. E, sem querer parecer convencido, sentia que havia uma certa reciprocidade. É difícil explicar... apenas sentia.
Com a chegada da pandemia, muita coisa mudou. Eu entrei para o quadro da escola, enquanto São. continuou como professora contratada. Vieram os confinamentos e, com eles, o inevitável distanciamento. Em 2022, fui convidado a assumir um cargo de chefia. Embora não fosse diretamente responsável por ela, passei a liderar quem a contratava. Isso fez com que o à-vontade dela comigo diminuísse, e eu próprio me senti mais limitado para qualquer aproximação.
No dia a dia, bastava ver o carro dela estacionado para o meu ganhar um novo brilho. Sentia esperança de que houvesse algo mútuo. Quando nos cruzávamos, havia sempre no olhar dela algo que me parecia um pedido de ajuda silencioso, como se quisesse partilhar algo que a atormentava. Da minha parte, o sentimento era o mesmo. Tenho quase a certeza de que quem nos observava suspeitava de alguma coisa entre nós. Os nossos olhares, os elogios subtis... tudo nos traía. Havia uma vontade imensa de a ter nos meus braços.
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