Teo estava sentado na banheira, a água morna cobrindo-lhe os joelhos, o braço direito engessado apoiado na borda de porcelana branca. A fratura havia acontecido uma semana antes, um acidente de bicicleta que o deixara dependente do tio para coisas tão simples quanto tomar banho. Júlio ajoelhou-se ao lado da banheira, as mangas da camisa branca arregaçadas até os cotovelos, expondo antebraços cobertos por uma penugem escura e veias saltadas. Suas mãos, grandes e ásperas, deslizavam pela esponja ensaboada, passando-a com cuidado pelas costas largas do sobrinho. A pele de Teo era macia demais, quase feminina em alguns pontos, e Júlio sentia cada músculo do garoto tensionar sob seus dedos.
— Relaxa, filho— murmurou Júlio, a voz mais rouca do que pretendia. — Não vou machucar você.
Teo mordeu o lábio inferior, os dedos da mão boa se crispando na borda da banheira. Ele não olhava para trás, mas podia sentir o calor do corpo do tio tão perto, o cheiro de seu sabonete—algo cítrico, misturado a um suor masculino que fazia seu estômago revirar. Quando a esponja desceu pela sua coluna, parando logo acima da curva das nádegas, Teo prendeu a respiração. Júlio não era estúpido. Ele via a maneira como o sobrinho se encolhia, como os músculos das coxas se contraíam levemente a cada passagem da esponja. E, pior, ele sentia o próprio corpo reagindo, a calça jeans apertando-se contra a virilha enquanto seu pau começava a inchar, traidor.
— Tá… tá bom— Teo gaguejou, a voz fina demais para um homem de dezoito anos. — Só… cuidado com o braço.
Júlio não respondeu. Em vez disso, deixou a esponja de lado e usou as próprias mãos, os dedos espalhando a espuma pelo ombro de Teo, descendo devagar, como se estivessem mapeando um território proibido. Quando suas pontas roçaram a parte superior das nádegas do garoto, ele não conseguiu evitar. Seu olhar desceu, fixando-se na fenda estreita entre as bochechas pálidas, quase translúcidas de tão lisas. O cuzinho de Teo era pequeno, apertado, um convite que Júlio não tinha o direito de aceitar. Mas Deus, como ele queria.
— Júlio…— Teo sussurrou, o nome saindo como uma prece ou um aviso. Ele tentou se virar, mas a mão do tio pressionou seu ombro, mantendo-o no lugar.
— Fica quieto— Júlio ordenou, a voz um rosnado baixo. — Deixa eu cuidar de você.
A desculpa era patética, até para seus próprios ouvidos. Cuidar. Como se lambuzar a boca de repente, como se a saliva que engolia fosse amarga de tanto desejo contido, fosse parte de algum protocolo médico. Ele se inclinou para frente, os joelhos doendo contra o piso frio, e aproximou o rosto. O cheiro de Teo—sabão, suor jovem, algo doce e virgem—invadiu suas narinas. Júlio fechou os olhos por um segundo, respirando fundo, antes de estender a língua.
O primeiro toque foi leve, quase acidental. A ponta úmida da língua de Júlio deslizou entre as nádegas de Teo, encontrando o centro quente e apertado do seu cuzinho. O garoto estremeceu violentamente, um som entre um gemido e um soluço escapando de sua garganta.
— Porra— Teo arfou, as unhas cravando-se na porcelana. — O que você tá fazendo?
Júlio não respondeu. Em vez disso, pressionou a língua contra o anel de músculo, sentindo-o tremer e contrair-se sob o assalto. Ele lambeu novamente, desta vez com mais força, a saliva escorrendo pela fenda enquanto explorava cada dobra, cada recanto daquele buraco virgem. Teo gemia sem parar agora, o corpo sacudindo, a água da banheira chapinhando com seus movimentos desesperados. Júlio segurou suas nádegas com as duas mãos, afastando-as para ter melhor acesso, a boca trabalhando com uma fome que o envergonharia mais tarde. Mas agora? Agora só existia aquele gosto, aquela textura, a maneira como Teo se contorcia e choramingava, dividido entre empurrar o tio para longe e afundar ainda mais contra sua língua.
— Pára, porra— Teo chorou, mas seu quadril se levantou da banheira, oferecendo-se. — Isso… isso não tá certo.
— Cala a boca— Júlio rosnou, a voz abafada contra a pele do garoto. Ele chupou o cuzinho de Teo com força, fazendo-o soltar um grito agudo, os dedos escorregando na borda molhada. — Você tá gostando, seu safadinho.
Teo não negou. Não podia. Seu pau, antes mole entre as coxas, agora latejava, duro e quente, a ponta roçando contra o ventre a cada movimento. Júlio sentia o cheiro do seu pré-gozo no ar, misturado ao vapor do banho, e isso só o deixou mais louco. Ele afundou a língua dentro do garoto, tão fundo quanto conseguia, sentindo o anel de músculo lutar antes de ceder, sugando-o para dentro. Teo gritou, as pernas tremendo, e Júlio não aguentou mais.
Com um gemido gutural, ele se levantou, os joelhos estalando, e desabotoou a calça com mãos trêmulas. Seu pau saltou para fora, grosso e vermelho, a cabeça brilhante de pré-gozo, as veias pulsando ao longo do comprimento. Teo olhou por cima do ombro, os olhos arregalados, a boca entreaberta.
— Não— ele sussurrou, mas não havia convicção em sua voz. Só medo. Só tesão.
Júlio não pediu permissão. Ele segurou o quadril de Teo com uma mão, alinhando a cabeça do pau contra o cuzinho ainda molhado de saliva do garoto. Depois, com um empurrão lento e implacável, começou a penetrá-lo.
— Ai!— Teo gritou, as costas arqueando, os dedos se enterrando na própria coxa. — Caraaaal, dói!
— Shhh— Júlio sussurrou, a voz um rosnado no ouvido do sobrinho enquanto empurrava mais fundo, centímetro por centímetro. — Relaxa, meu menino. Deixa eu entrar.
Teo choramingava, o corpo tenso, mas Júlio não parou. Ele sentiu o anel de músculo ceder finalmente, engolindo a cabeça do seu pau, e um gemido escapou de seus lábios. Porra, era apertado. Quente. Perfeito. Ele afundou mais, até que seus quadris encostaram nas nádegas de Teo, o pau completamente enterrado dentro do sobrinho.
— Tá todo dentro— Júlio arfou, as mãos tremendo enquanto segurredava a cintura de Teo. — Putinha, você é tão apertado…
Teo não respondia. Ele respirava fundo, os olhos fechados, os lábios morderam até quase sangrar. Mas quando Júlio começou a se mover, puxando o pau quase até a saída antes de empurrar de volta com um golpe seco, o garoto não conseguiu segurar o gemido que escapou de sua garganta.
— Ahhh— o som era sujo, quebrado, e Júlio soube que havia ganhado.
Ele começou a foder Teo de verdade então, os quadris batendo contra as nádegas do garoto com um ritmo constante, cada estocada fazendo a água da banheira respingar no chão. Teo gemia a cada investida, os sons saindo entrecortados, ora de dor, ora de um prazer que o deixava envergonhado demais para admitir. Júlio não se importava. Ele só queria mais. Suas mãos deslizaram para a frente, agarrando o pau de Teo, que estava duro como pedra, a ponta vazando pré-gozo em fios grossos.
— Vai gozar pra mim, seu veadinho— Júlio sibilou, bombando com mais força, o pau esticando o cuzinho de Teo a cada entrada. — Gozar enquanto o tio te come esse cu gostoso.
Teo sacudiu a cabeça, mas seu corpo não mentia. Seus quadris começaram a se mover no mesmo ritmo, empurrando-se para trás a cada estocada de Júlio, como se estivesse tentando engolir o pau do tio ainda mais fundo. Júlio apertou o pau do garoto, bombeando-o em sincronia com seus movimentos, e em segundos, Teo estourou.
— Nããão— ele gritou, as costas arqueando enquanto jatos quentes de porra disparavam de seu pau, respingando na água da banheira e em suas próprias coxas. O orgasmo o deixou tremendo, vulnerável, e Júlio não perdeu tempo. Com um rosnado animal, ele enterrou o pau até o fundo no cuzinho apertado de Teo e gozou, as bolas contraindo enquanto enchiam o garoto com jatos grossos de sêmen.
— Toma, seu putinho— Júlio grunhiu, os dedos cravados na carne de Teo enquanto seu pau pulsava dentro do sobrinho, enchendo-o até transbordar. — Tudo pra você.
Por um longo momento, só houve o som de suas respirações ofegantes, o cheiro de sexo no ar, a água da banheira agora fria contra suas peles quentes. Júlio finalmente puxou o pau para fora, e um fio grosso de esperma escorreu do cuzinho de Teo, misturando-se à água. O garoto não se mexeu. Ele permaneceu curvado, os ombros tremendo, a respiração irregular.
Júlio pegou a toalha e, com mãos que ainda tremiam, começou a limpar Teo com cuidado, passando o pano macio pelas costas, pelas nádegas, entre as pernas. Quando chegou ao cuzinho do garoto, ainda levemente entreaberto e vermelho, ele hesitou. Teo olhou para trás, os olhos brilhando com algo que Júlio não conseguia decifrar—medo, vergonha, ou talvez a mesma fome que o consumia.
— O que a gente faz agora, tio?— Teo perguntou, a voz tão baixa que Júlio quase não ouviu.
Júlio não tinha resposta. Ele só sabia que, daquele momento em diante, nada seria igual. Com um suspiro, ele se inclinou e beijou a testa de Teo, sentindo o calor da pele do garoto contra seus lábios.
— A gente… a gente descobre— ele murmurou.
E quando saíram do banheiro, a casa silenciosa testemunhou o início de algo que ambos temiam nomear, mas que nenhum dos dois seria forte o suficiente para parar.

tiojulio