Descobri que o Yan curtia as mesmas bandas que eu, que odiava café adoçado, que era viciado em documentários aleatórios e que tinha aquele jeito meio certinho só na superfície. Por baixo, era pura provocação.
Mas nossos horários eram uma merda, ele estudava de manhã, eu à noite. Ele fazia Engenharia e eu Administração. Eu vinha da periferia, ele de um bairro rico. Eu zoava dizendo que ele tinha cara de “criado com vó” e ele ficava todo bravo dizendo que ia me catar. Ele ainda estava procurando um estágio, ou fingindo que estava pq esse garoto mandava foto jogando videogame todo o dia. Eu trabalhava de dia e fazia uns bicos de fim de semana, então era impossível de conseguirmos marcar de sair, mas estávamos sempre conversando por mensagem, claro que tinham algumas mensagens de safadeza e fotos provocantes, mas na maior parte conversávamos de assuntos em comum.
Quando dava pra se ver, era em palestra, evento da faculdade, corredor cheio, sempre com alguém por perto. Olhar, sorriso torto, mão que encostava rápido demais pra ser sem querer. Nada além disso. E isso só piorava tudo.
Numa dessas tardes de fim de semestre, cheguei mais cedo na faculdade. O campus estava meio cheio ainda, com gente aliviada e gente surtando com prova final andando de um lado para o outro.
Quando passo pelas mesas, me deparo com o Yan, sentado num banco, mexendo no celular, camisa clara dobrada no antebraço, aquela postura de quem parece tranquilo mesmo quando não tá. Me aproximei devagar.
Felipe: E aí, ficando até de tarde boyzinho
Yan fechou a cara antes de levantar o olhar, então abriu um sorriso discreto
Yan: Olha quem resolveu aparecer.
Sentamos lado a lado. Conversa boba, como sempre. Reclamação de professor, planos vagos pras férias, até que o silêncio bateu
O clima estava tão espesso que dava para cortar com uma faca, o assunto do que rolou na noite da festa pairando no ar, a lembrança daquela noite, o banheiro, o beijo interrompido, tudo aquilo que ficou pela metade.
Eu senti no jeito que ele me olhava. Ele sentiu no jeito que eu me mexia no banco.
Yan passou a mão pelo o cabelo e interrompeu o silêncio
Yan: Caraca, meu celular já tá pedindo socorro, 3% de bateria
Yan abriu sua mochila e procurou por um carregador, mas sem sucesso.
Yan: Tem um aí para me emprestar?
Felipe: Tenho, é Android
Yan: Puts não, o meu é Iphone
Yan fez um olhar como de quem lembra de algo
Yan: Cara…eu esqueci o carregador no carro, bora lá comigo pegar.
Olhei pra ele. Ele olhou de volta. Não precisava de legenda.
Felipe: Tá onde o carro?
Yan: No estacionamento do Subsolo
Felipe: Fechou, bora lá
Levantei primeiro. Ele veio logo atrás.
No elevador o ar parecia mais pesado a cada andar. Quando as portas se abriram, tinha um funcionário para subir que nos cumprimentou com um aceno de cabeça, o estacionamento estava quase vazio, luz fraca refletindo nos carros, eco de passos no concreto.
A gente andou lado a lado, mãos encostando de leve, ombros se esbarrando como se fosse acidente. Andamos até próximo ao muro dos fundos, Yan puxou a chave do bolso e apertou o botão.
A Touareg preta piscou os faróis rapidamente, impecável, quase brilhando no escuro. Encarei o carro, depois encarei ele e pensei, ou eu sou muito pobre… ou esse garoto é muito rico.
Yan percebeu meu olhar e riu, abrindo a porta do motorista
Yan: Entra aí, pelo outro lado
Dei a volta no carro e entrei pelo lado do passageiro.
O carro cheirava a novo, a gente começou a procurar o tal carregador, abrindo o porta-luva, mexendo no banco, até que os dois se inclinaram pro console central ao mesmo tempo. Ficamos perto do rosto um do outro...Perto demais...
Felipe: Engraçado…quanto mais a gente procura, menos acha
Yan: Tem coisa que só aparece quando a gente para de procurar
Foi o suficiente, o puxei para beijá-lo e Yan respondeu. O beijo veio rápido, quente e com vontade. Yan estava empolgado, com uma mão ele segurou a minha nuca e com a outra estava segurando meu pau por cima da calça.
Felipe: Tá me atiçando demais boyzinho
Yan: E você vai fazer o que sobre isso hein
Nessa hora meu olho brilhou, eu amo uma provocação no meio da sacanagem. Grudei o cabelo de Yan e o vi gemer.
Felipe: Hoje você vai ser minha putinha isso sim
Yan só respondeu com um sorriso safado. Desabotei a calça e tirei meu pau pra fora, que já estava babando. Puxei Yan para mais um beijo e o coloquei na direção do meu pau.
Ele começou devagar, chupando apenas a cabeça e passando a língua em volta enquanto punhetava meu pau.
Eu olhava em volta para ver se não tinha ninguém se aproximando.
Yan foi aumentando o ritmo e eu estava delirando naquela boca, ele fazia bem babado o que só melhorava tudo, aquele barulho dele chupando e o cheiro de sexo, estava indo a loucura. Yan foi tentando chupar cada vez mais fundo e acabou engasgando.
Felipe: Vai com calma boyzinho, não sei se aguenta isso tudo
Yan: Cala a boca que eu consigo sim
Ele continuou a chupar e eu coloquei a minha mão em seu cabelo e comecei a ditar o ritmo da coisa, Yan pareceu gostar e chupava com mais vontade. Fui forçando ele cada vez mais fundo no meu pau enquanto metia mexendo a cintura, o barulho dele engasgando estava um tesão.
Engo meu olhar para o pára-brisa, um carro chegando, o farol ligado e vindo em nossa direção. Afundei a cabeça de Yan para que não o vissem, ele engasgou e forçou para sair, mas eu segurei.
O carro passou e eu soltei Yan, ele se ergueu ofegante.
Yan: Mas que porra foi essa
Felipe: Passou um carro aqui, era isso ou a gente ia parar na Coordenação
Yan riu e eu o puxei para beija-lo, a boca dele com gosto do meu pau, o carro com cheio de suor e sexo, estava delirante.
Felipe: Vai terminar o que começou boyzinho?
Yan chegou bem perto de mim e baixou o meu banco, agora eu estava totalmente deitado no banco e ele chupando cada vez com mais vontade. Chupando e lambendo da cabeça até as bolas. Eu enfiei a mão por dentro da calça dele e apertava a sua bunda e passava o dedo pela entrada do seu cuzinho.
Ele deu uma chupada que foi quase inteiro em sua boca quando senti que ia gozar, segurei sua cabeça e bombei com força, ele chupando bem babado e passando a mão pelo meu peito.
Segurei forte a cabeça dele e gozei muito, umas 6 jatadas de muito gozo, continuei a segurar enquanto ainda sentia uns espasmos e senti a garganta do Yan contraindo para engolir.
Soltei ele e fiquei deitado no banco com a respiração pesada, ele veio até mim e me beijou, o gosto de pau e gozo se misturando, foi inebriante.
Yan: Parece que eu dei conta do trabalho
Felipe: Sim boyzinho, você deu conta
Levantei o banco ainda ofegante, Yan se sentou endireitou no banco do motorista, ainda ofegante, ele se esticou pro lado da porta do motorista, puxou algo com naturalidade absurda e levantou o carregador. Estava ali do lado o tempo todo.
Olhei pra ele, incrédulo.
Felipe: Tu tá de sacanagem comigo.
Yan saiu do carro limpando a boca, rindo de um jeito safado e tranquilo.
Yan: Sim, isso foi totalmente de caso pensado.
Balancei a cabeça indignado que aquele garoto me enganou, saí atrás dele rindo dessa situação.
Conta se transram
To adorando até aqui, espero que vocês tenham conseguido transar...