Entre o Fogo e as Cinzas



Roberto já estava desperto naquela manhã, e como sempre, pairava no ar resquícios de um segredo que havia prometido proteger. Mas a cada novo dia, ele não hesitava.

      Os primeiros raios de sol eram filtrados pelas frestas da janela. Acordou muito bem disposto e no clima; queria satisfazer a urgência de seu corpo ao lado da mulher.

Foi direto ao banheiro para a rotina matinal, aproveitou o momento e passou o creme de barbear pelo rosto, a navalha escorregava com precisão e no final apenas uma aparada no bigode escuro e robusto.

Olhou para seu reflexo no espelho, 40 anos e em pleno vigor. Subitamente veio à sua mente resquícios de outros momentos vividos ao lado dela…, metade da sua idade. Sentia-se inteiro.

Quando saiu do banheiro, atravessou o corredor, abriu a porta do quarto com cuidado. A luz ainda era fraca, mas o suficiente para permitir que ele a visse, perfeita sobre a cama. O lençol amarrotado da noite fazia uma moldura que exaltava a beleza daquela mulher.

Suas curvas fizeram com que seu corpo respondesse com avidez Um minuto depois ele estava completamente aceso, não só por dentro, estava rijo e pronto para fodê-la..

Ele a admirou por alguns momentos como um lobo à espreita de sua presa. Em silêncio fantasiava. Tocou-se por não mais de um minuto, para que o tato pudesse constatar o que seu corpo já sabia.

Ele parou diante da cama, e sem esperar mais tirou a cueca. Seu membro saltou imponente ao se libertar do tecido. Deitou-se atrás dela, aproximou-se com seu corpo magro e musculoso. Os fartos pêlos do peito roçavam a tez da mulher. Seu toque era firme, cheio de desejo.

A mulher, ao sentir-se abraçada, despertou, e antes mesmo que pudesse entender que um novo dia havia começado, se mexeu para ajustar o encaixe entre os corpos.O pau dele latejava de excitação.

Ele beijou-a no pescoço enquanto seu pau fazia pressão atrás dela e já buscando caminho instintivamente.

Ela escorregou a mão com delicadeza à procura do membro em riste de seu homem.

A mão pequena e com dedos delicados era incapaz de pegá-lo todo.

_ Achei que você não me procuraria esta manhã, disse ela com cumplicidade.

_ E algum dia eu falhei, respondeu ele com uma pergunta.

_ Não, nunca, disse ela massageando-o.

Ele acariciava os seios grandes e firmes dela. Alisava suas curvas sem qualquer receio. Cada centímetro da pele dela já lhe era conhecido há bastante tempo. Ele sabia onde e como tocá-la.

Ele a virou com suavidade, beijou seus lábios como se há tempos não fizesse.

Suas línguas se encontravam. Não era disputa, tesão.

Enquanto se entregavam às carícias, ele a tocava com desejo.

_ Vem, faz do jeito que você sabe que eu gosto, disse ela cheia de dengos.

Ele lambeu e chupou seus mamilos eriçados de tesão. Ela gemia ao seu toque.

Experiente, ele ganhava espaço, explorando os limites dela. Quando finalmente tocou o grelinho com a ponta da língua, a mulher já estava arfando e gemendo.

Ela se entregava às mãos hábeis dele. A língua movendo-se no compasso ideal transportava-a para além dos limites.

Os fios do bigode volumoso dele ajudavam no processo, massageando-a delicadamente.

Não muito tempo depois sua respiração ficou mais ofegante e rápida. Ela ergueu o quadril de encontro a ele. Gozou furiosamente.

Ele investiu sobre ela; enorme e imponente. Ela estava acostumada, mas sempre precisava se ajustar sob ele na hora de ser fodida.

Ela sentiu aquela rola imensa apontar na entrada de seu sexo. Esperou apenas um segundo. Ele a beijou e deslizou para dentro dela de uma só vez.   

A pressão fazia com que suas carnes se separassem para suportá-lo. O impacto sempre era profundo demais para parecer verdade.

Ele conhecia suas próprias dimensões e sabia o quanto ela gostava das suas metidas.

Ele iniciou os movimentos, primeiramente devagar.

_ Isso, mete mais, mete gostoso, dizia ela com olhar de desejo e furor.
        
Enquanto ele metia, ela se deleitava em saber que causava nele todo aquele tesão. Ela acariciava o tórax forte e peludo enquanto sentia as estocadas dele.


Os movimentos ritmados e firmes dele a deixavam em êxtase.

Em dado momento, quase sem fôlego de tanto gemer conseguiu dizer:

_ Vou gozar seu safado, disse ela.

Gozou pela segunda vez arqueando o corpo e jogando a cabeça para trás, a respiração descompassada. Só ele conseguia fazê-la gozar com a penetração.

Minutos depois eles estavam numa sincronia perfeita. Os corpos estavam suados. Os seios dela balançavam no ritmo que ele impunha. Era hipnotizante.

Ele começou a aumentar a velocidade e ela sabia o que viria a seguir. Aproveitou e pediu à ele - Goza bem no fundo, me enche com seu leite.

Ela sentiu o pau dele ficar ainda mais grosso dentro dela. A rola dele pulsava. Um gemido gutural e grave saiu dele. Um, dois…, cinco jatos de esperma encheram-na por completo.

Ela o abraçou. Sorriu satisfeita.

Se abraçaram, mas continuaram unidos até que o pau de Roberto escorregou para fora dela.

Ela gostava da sensação. Mas principalmente porque aquele era o sinal inequívoco do prazer dele em estar com ela.

Ela o convidou para tomarem um banho rápido.

_Tenho que fazer um café para a gente, disse ela pegando-o pela mão e apressando-o.

Depois do banho e do café da manhã. Ela disse a ele que fosse dar uma volta pelo bairro e que só voltasse por volta da hora do almoço.

Ele ficou por pouco mais de três horas fora de casa, conversou com amigos e quando em casa havia um almoço pronto para eles dois. Almoçaram juntos entre olhares e risos, revivendo a aventura matinal.

Depois do almoço, Roberto deitou-se no sofá e ficou observando-a terminar a limpeza da cozinha. Ela não se incomodou e quando terminou tudo uma hora depois. Olhou para ele deitado ali, à sua disposição.

Um forte sentimento de desejo a acometeu novamente e ao se aproximar dele, passou a mão pelo seu torso nu e parou sobre seu membro.

_ Você sabe como atiçar uma mulher. Eu quero mais, disse ela próximo do ouvido dele e já abrindo o botão de sua bermuda.

Ele abriu um sorriso safado e disse - Você é insaciável mesmo, sempre foi.

_ Então faz e mim o que você quiser, disse ela ousadamente.

_ Só se for agora, disse ele, puxando a bermuda e a cueca pelas pernas com a rola dura novamente.

Ela sem perder tempo começou a chupá-lo. Deu um trato federal naquela pica.

        _ Vem, senta no meu colo, eu sei que você gosta de sentar..

Ela se levantou e ele aproveitou para tirar a calcinha dela. Levou a peça até o nariz e cheirou Assim que ela se aproximou, já foi pegando no membro dele e direcionando para dentro dela.

Sentou forte na rola. Subia e descia rebolando, tirando o cara do sério. Ela quicava, e ele segurava seus seios, lambia e deixava a mulher no ponto. Quando ela cansava se cravava inteira na rola do macho e ele em seguida metia fundo nela, de baixo para cima. Gozaram juntos mais uma vez.

Ela estava corada e satisfeita. Ele, ligeiramente ofegante.

_ Você não nega fogo mesmo, não é?

_ Para você, nunca, respondeu.

_ Agora vá, está ficando tarde. Tome um banho rápido e fique pronto para a janta. Eu vou fazer algo leve para nós.

Roberto fez como ela sugeriu. Quando voltou à cozinha, estava usando apenas cueca e calção. A comida estava quase pronta. Se sentou e ficou observando.

Não muito tempo depois, ouviram um barulho na fechadura da porta, em seguida um jovem entrou na casa. Colocou sua mochila na cadeira e correu para abraçar a mulher.

_ Oi, Nanda, meu amor, estava morrendo de saudade de você.

Ela sorriu para o marido com afeição, mas por dentro sentiu algo que já vinha a acometendo há algum tempo, a culpa.

_ Eu também estava com saudade de você meu querido, disse ela disfarçando o melhor que podia. Estava comentando isso com seu pai agora mesmo.

O jovem olhou na direção de Roberto e cumprimentou o pai com deferência.

_ Bom, a janta está pronta, disse Nanda. Vou tomar um banho rapidinho para jantarmos todos juntos. Saiu em seguida.

_ Vem, filho, vamos para a sala tomar uma cerveja enquanto conversamos, e sua mulher não vem para jantarmos, disse o pai, alto o suficiente para parecer casual.
         Depois do jantar, Nanda disse ao marido que fosse tomar seu banho e quando ele fechou a porta do banheiro, ela tomou coragem, se aproximou do sogro e disse:

_ Roberto, você sabe o quanto vocês são diferentes. Você é como o fogo que me consome e ele aquele que me reergue das cinzas. Não sou capaz de escolher um de vocês dois, pois os amo com todas as minhas forças. Por outro lado, não consigo mais viver esta mentira.

Roberto olhou profundamente em seus olhos e constatou que havia ali amor verdadeiro, mas que algo mudaria em breve.

Espero que tenham gostado. Gostaria muito de poder contar com seu voto e comentário. Isso me inspira a escrever mais.

Em breve trago a continuação.


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


247977 - A tentação estava ali, dentro de casa. - Categoria: Heterosexual - Votos: 7

Ficha do conto

Foto Perfil ricardo71
ricardo71

Nome do conto:
Entre o Fogo e as Cinzas

Codigo do conto:
249932

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
22/12/2025

Quant.de Votos:
1

Quant.de Fotos:
0