Márcia e Flávia o começo


Flávia é uma mulher lindíssima, com 1,60 m, olhos negros profundos e magnéticos, cabelos encaracolados que caem até os ombros, corpo de bailarina, magra, flexível, curvas suaves e extremamente definidas. Hoje tem 25 anos, pele dourada pelo sol, rosto angelical e doce. Seus seios são em forma de pera, firmes e elegantes, com auréolas grandes e escuras que se destacam na pele queimada, sempre sensíveis ao menor toque. Das minhas primas, é com quem mais me identifico; desde sempre tínhamos uma cumplicidade especial, desde sempre unidas por uma ligação profunda, mas sem maldade alguma, uma proximidade pura e afetuosa, quase irmãs. Eu sou loira, olhos azuis claros, cabelos lisos que chegam até a cintura, com 1,56 m e 58 kg, corpo voluptuoso: seios fartos e redondos que transbordam nas mãos, quadris largos e cintura marcada, formando uma silhueta em ampulheta que contrasta deliciosamente com a linha esguia e delicada de Flávia. Minha pele é clara, mas bem bronzeada pelo sol carioca, deixando faixas pálidas nos seios e nos locais do biquíni, aquelas mariquinhas deliciosas que desenhavam linhas sensuais mais claras ao redor dos biquinhos rosados e delicados, fazendo-os se destacarem ainda mais contra o tom dourado ao redor. Ambas fazíamos psicologia na PUC-Rio. Nossos olhares não tinham maldade alguma, eram puros, doces, quase ingênuos, mas atraíam por onde passávamos, como se carregassem uma luz serena que fazia as pessoas virarem a cabeça sem saber exatamente por quê.

Era final de verão, começo de março, sábado, nós duas com 19 anos, quase dez da manhã, e o calor já era insuportável, mais de 35 graus, o asfalto parecia derreter, o ar pesado e úmido grudando na pele como uma segunda camada, o suor escorrendo em filetes quentes pelas costas e entre os seios. Eu, Flávia e minha tia íamos à praia do Leblon para tentar refrescar. Paramos no McDonald’s da Praça Cazuza para tomar o café da manhã, porque dentro do ar-condicionado era o único lugar suportável, o frio artificial contrastava deliciosamente com o suor que escorria pelas costas, o cheiro de fritura e café preenchendo o ambiente. Minha tia tomou só um suco e logo seguiu com uma amiga. Flávia e eu ficamos ali, dividindo cappuccino gelado que desceu frio pela garganta seca, deixando um gosto cremoso e amargo na língua, e medialunas quentinhas que soltavam vapor ao partir, o cheiro de manteiga derretida e massa doce nos envolvendo enquanto ríamos de bobagens como sempre, o riso ecoando leve no ar gelado.

Brincávamos de encarar sem piscar quando percebi Flávia fixando seus olhos negros num homem sentado algumas mesas adiante. Ele tinha uns 35 anos, belo e forte, corpo sarado e definido, ombros largos, braços musculosos, abdômen marcado sob a camisa, traços marcantes que lembravam muito o Cauã Reymond: olhos intensos, sorriso fácil, cabelo castanho levemente bagunçado. Vestia camisa azul-escura, gravata preta solta, paletó pendurado na cadeira. Um homem impressionante, másculo e ao mesmo tempo elegante. O aroma sutil de seu perfume chegou até nós quando ele se levantou, madeira e citrus, quente e convidativo, fazendo o coração acelerar só de sentir. Ela piscou primeiro, rimos alto, e logo ele nos convidou para sentar com ele.

Apresentou-se como Fernando, paulista de Ribeirão Preto, que estava de passagem pelo Rio a trabalho numa grande empresa de aviação. A conversa fluiu tão naturalmente que esquecemos completamente da praia, a voz dele grave e calma vibrando no peito, o riso fácil que fazia o ar parecer mais leve apesar do calor lá fora. Quando saímos, o calor nos acertou como uma parede sólida, o sol queimando a pele, o cheiro de asfalto quente misturado ao sal do mar próximo, suor brotando imediatamente. Caminhamos pela Avenida Ataulfo de Paiva em direção ao mar, viramos na Delfim Moreira, passamos pela Praça Bartolomeu Mitre e chegamos à beira-mar do Leblon, o barulho das ondas quebrando ao fundo, o vento salgado bagunçando nossos cabelos, o gosto de sal nos lábios. Flávia o convidou para a praia; ele, de terno, achou impraticável. Sugeri então ir ao hotel dele, de frente para a praia do Leblon, com vista direta para o mar e o Morro Dois Irmãos. Subimos, apartamento nos andares altos, varanda panorâmica onde o som do mar entrava suave pelas janelas abertas, o cheiro de maresia preenchendo o quarto.

Ele ofereceu refrigerante gelado que desceu frio pela garganta seca, bolhas estourando na língua, ligou a TV, trocou-se para bermuda e camiseta, o tecido leve colando levemente ao corpo ainda quente do terno, o cheiro de colônia fresca se espalhando. Nesse momento, o canal anunciou que passaria A Lagoa Azul. Decidimos ficar. Ele no meio da cama king, Flávia de um lado, eu do outro. Mal prestamos atenção no filme no início: comíamos castanhas crocantes que estalavam na boca, salgadinhos que deixavam os dedos oleosos e salgados, e conversávamos sem parar, olhando o mar lá embaixo, o sol refletindo na água como milhares de diamantes brilhando.

Mas quando chegou a cena em que o jovem casal, perdido na ilha, descobre o sexo pela primeira vez, corpos nus se tocando com curiosidade, mãos explorando, beijos inocentes virando paixão, algo mudou no ar do quarto, o ambiente ficou mais pesado, o cheiro de excitação sutil começando a se misturar ao aroma de sal e loção solar que ainda carregávamos da praia, o coração acelerando em uníssono. Eu senti um calor subir, uma umidade gostosa se formando entre minhas pernas, o tecido do maiô ficando úmido e colando contra a pele sensível; comecei a ficar molhadinha lá embaixo, o corpo todo arrepiado com um formigamento elétrico que subia pelas coxas, pelos seios, até a nuca. Olhei de lado para Flávia e vi suas bochechas coradas, pernas se apertando discretamente, respiração mais pesada, o peito subindo e descendo rápido, os bicos endurecendo sob o biquíni. Ela estava na mesma situação, excitada pela cena, olhos vidrados na tela, o lábio inferior preso entre os dentes, o cheiro de sua excitação começando a se espalhar. Troquei um olhar cúmplice com ela, e sorrimos envergonhadas, mas o desejo já estava ali, pulsando forte, o ar carregado de eletricidade estática, o corpo inteiro formigando.

Flávia tirou a canga, o tecido caindo com um som suave no chão; eu também. Ele disse que ficássemos à vontade, que poderíamos tomar banho. Tomamos, a água fria do chuveiro escorrendo pela pele quente, lavando o suor e o sal, deixando o corpo fresco e ultra-sensível, cada gota fria causando arrepios intensos. Saí do banheiro só de maiô, cabelos loiros molhados pingando nas costas, gotas frias rolando pela pele arrepiada, o cheiro de sabonete fresco misturado ao de desejo.

Depois de tirar a canga e decidir ficar só de maiô, a brincadeira de desfilar nuas ganhou vida própria. Fernando, sentado na beira da cama, observava com olhos calmos mas cheios de desejo, o cheiro de seu perfume mais forte agora no quarto fechado, o coração dele batendo visivelmente no peito, enquanto eu e Flávia nos posicionávamos de pé no meio do quarto, iluminadas pela luz suave que entrava pela varanda com vista para o mar, o som distante das ondas como uma trilha sonora hipnótica.

Eu comecei. Minhas mãos foram às costas de Flávia, dedos tremendo levemente ao desfazer devagar o nó do sutiã do biquíni dela, sentindo a pele quente e macia sob as pontas, o suor leve brotando onde tocava. O tecido caiu com um sussurro, revelando aqueles seios firmes, o ar fresco do quarto fazendo os bicos enrijecerem imediatamente, um arrepio visível percorrendo o corpo dela. Flávia corou, o rubor subindo pelo pescoço até as orelhas, mas sustentou meu olhar, um sorriso tímido e excitado nos lábios, o cheiro suave de seu perfume floral misturado ao sal do mar e ao aroma doce de excitação que começava a emanar dela, uma onda de ternura me invadiu ao ver aquela confiança absoluta nela.

Em seguida foi a vez dela. Suas mãos delicadas subiram pelas minhas costelas, dedos frios do banho recente causando arrepios intensos que subiam pela espinha, deslizando até as alças do meu maiô. Ela abaixou uma de cada vez, devagar, quase torturando, até que o tecido desceu pelos meus seios fartos, que saltaram livres, pesados, o ar fresco endurecendo os biquinhos rosados imediatamente, um gemido baixo escapando da minha garganta. O maiô continuou descendo pelos meus quadris largos, o tecido roçando a pele sensível, causando ondas de arrepios, e eu o ajudei a deslizar até os pés, ficando completamente nua diante dela e de Fernando, o chão frio sob os pés descalços, o corpo inteiro vibrando de desejo, o desejo ardente se misturando à sensação de segurança que só ela me dava.

Ficamos frente a frente, nuas pela primeira vez uma para a outra, o ar do quarto carregado de eletricidade, o cheiro de excitação já perceptível e inebriante, misturado ao aroma de loção e mar. Nossos corpos contrastavam lindamente: o dela esguio, elegante; o meu mais curvilíneo. Demos um passo ao mesmo tempo, como se uma força invisível nos puxasse, o coração batendo forte no peito, o sangue pulsando nas veias.

Quando nos abraçamos, os seios se uniram pela primeira vez, pele quente contra pele quente, o contato imediato enviando um choque elétrico que fez os bicos endurecerem ainda mais, um arrepio violento percorrendo cada poro. Senti o calor do corpo dela contra o meu, o suor leve começando a brotar onde nos tocávamos, o cheiro da pele dela doce, salgado, inebriante, misturado ao meu próprio aroma de desejo. Flávia soltou um suspiro trêmulo contra meu pescoço, o hálito quente na minha orelha causando novos arrepios, e percebi que ela sentia exatamente o mesmo, uma onda de afeto profundo misturada a uma paixão crescente, a confiança de sempre se transformando em algo novo, íntimo e irresistível.

Olhamo-nos nos olhos timidamente, sentindo o calor subir pelo corpo, bochechas coradas, respirações sincronizadas, o som do mar ao fundo como um murmúrio hipnótico. O momento era tão intenso que hesitamos por um segundo, mas o desejo venceu. Quando colamos os lábios, o beijo começou suave, quase inocente, lábios apenas se roçando, testando, explorando com ternura, o gosto de cappuccino ainda na boca dela, doce e amargo, delicioso, o hálito quente se misturando. Aos poucos, porém, foi ficando mais quente: bocas se abrindo devagar, línguas se encontrando pela primeira vez com curiosidade, depois com fome, se entrelaçando, se devorando com volúpia crescente, o sabor salgado da pele misturado à doçura do beijo, um gosto único e viciante que nos fazia gemer baixinho, o som úmido das bocas ecoando no quarto silencioso, arrepios percorrendo a espinha a cada toque da língua. O beijo se aprofundava, tornava-se ardente, urgente, como se anos de cumplicidade reprimida explodissem de uma vez, uma entrega completa, cheia de afeto profundo e fogo que nos consumia, apesar dos medos escondidos sobre o julgamento da sociedade, aquela entrega submissa ao amor e ao prazer nos libertava completamente.


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250253 - Márcia e Flávia - Capítulo 2 - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 1

Ficha do conto

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Nome do conto:
Márcia e Flávia o começo

Codigo do conto:
250250

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
26/12/2025

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