Sou um cara gringo, vim morar em São Paulo com 22 anos, e hoje faz nove anos que moro aqui. Não tenho família nem muitos amigos, mas sou feliz nestas terras. Sou gordinho parrudinho, 174cm, versátil, abertamente gay, mas discreto, de entrada não aparento. Além de tudo, maconheiro. E isso foi que me fez acabar virando a putinha que sou hoje.
Uns dois anos atrás mudei pro meu bairro atual, e o contato que trazia maconha pra mim não atendia a região, tentei algumas vezes pelo aplicativo, cai em alguns golpes, encontrei um vizinho da rua que conseguiu me trazer um pouco de vez em quando, até que um dia descobri que o barreiro ao que tinha ido umas duas vezes era o meu vizinho de baixo e também era maconheiro.
Papo vai e papo vem, perguntei onde ele comprava, que eu não tinha contato. Ele explicou que pegava na biqueira numa favela perto do nosso condominio, eu fiquei com medo, pois gringo entrando na favela, sei lá… Mas ele insistiu em que era super de boas e que não precisava me preocupar, se ofereceu pra me acompanhar um dia e fomos lá.
E realmente era de boa, compramos cada um o nosso, e ele fez uma brincadeira tipo: “Oh gente, este aqui tem um sotaque estranho mas é gente boa, é amigo meu, eu indiquei aqui pra vir comprar”. Os caras que estavam vendendo me olharam e me cumprimentaram sem muita vontade, mas esse gesto me tranquilizou, se eu ia, não falava muito e só comprava sem causar problema achei que tudo daria certo.
Ao receber a mercadoria e virar de costas para ir embora percebi um cara mais ou menos da minha idade, por volta dos 30, bem mais alto do que eu, feio e com a pele cheia de espinhas mas ao mesmo tempo atrativo e com corpo definido, moreno claro e com olhos verdes e uns lábios que me chamaram muito a atenção. Estava encostado numa moto que parecia ser boa, com o celular na mão, mas olhando pra mim fixamente. Segurei o olhar uns segundo e segui caminho.
Poucos dias depois voltei pra comprar mais maconha, e desta vez o cara que tinha ficado me olhando fixamente estava sentado vendendo, junto a outro cara que não tinha visto da primeira vez.
- Fala aí, moço! - Falou o outro cara.
- Eu queria 50 de skank, por favor, vai ser no pix hoje. Pode ser?
- Pode sim. - Respondeu o cara enquanto me estendia um cartão com um QR code impresso, achei curioso.
Peguei o QR code e abri o aplicativo do banco, enquanto isso vi o cara que tinha ficado me olhando da outra vez separando o que eu tinha pedido e me olhando fixamente de novo. Fiquei um pouco inquieto, não entendia muito bem esse olhar, mas segui em frente.
Quando tinha feito a transferência devolvi o cartão ao primeiro cara:
- Pronto, feito. - Falei.
Enquanto ele pegava o cartão, fez um gesto me indicando que falasse com o outro. Aí eu olhei pra ele, que seguia me olhando fixamente.
- O seu nome? - Perguntou. Com um celular na mão e sem tirar o olhar de mim.
- Alberto Rodriguez - Respondi.
- Alberto Rodriguez. - Repetiu ele pausadamente e com um leve sorriso no rosto que me deixou estranhado.
Ele olhou no celular e fez o gesto de joinha ao encontrar o meu nome. Acredito que no aplicativo de banco. E me entregou o que tinha pedido.
Comecei a ir frequentemente na biqueira, e comecei a reconhecer todos os que trabalhavam lá, e a me sentir mais seguro, este cara estava muitas vezes lá, ou vendendo ou por perto olhando o celular encostado na moto. Os caras começaram a me conhecer e fazer perguntas: “E esse sotaque, de onde você é?”, “Ahh é? E torce pelo Barcelona ou pelo Real Madrid”... Sempre que me atendia este cara era especialmente simpático, não falava quase nada, mas olhava pra mim fixamente, sorria, e não conferia se o pagamento tinha caído, me entregava sempre a mercadoria na hora.
Os meses foram se passando e cada dia tinha mais tesão naquele cara, já no primeiro dia tinha achado atrativo, mas o mistério que envolvia ele me deixava com mais tesão, quando tinha muita gente na biqueira e tinha que lutar por ser atendido tentava ficar perto dele para sentir o cheiro dele, se conseguia parava de tentar ser atendido, ficava só sentindo aquele cheiro de suor que vinha desse cara, me deixava louco. Infelizmente, assim que ele percebia que era eu que estava alí ele me atendia imediatamente, me fazia passar na frente de todo o mundo, e seguia com sua extrema gentileza e mistério.
Até que na véspera do natal de 2024, por volta do meio dia decidi ir até a biqueira, não sabia se abriria no dia seguinte, mas sim sabia que aquele dia eu ia fumar muito então peguei mais do que normalmente. A biqueira estava cheia, e foi ele quem me atendeu, peguei o que tinha comprado, desejei um bom natal e fui embora. Quando estava saindo da rua da biqueira para descer a avenida que sai da favela ouvi um barulho de moto atrás de mim, não me surpreendeu, o que mais tinha naquele ponto eram motos, mas do nada, essa moto que tinha ouvido passou na minha frente e me cortou o caminho. Eu quase morri do susto, o cara da moto coloca uma mão no meu ombro e com a outra tira o capacete, era ele. Fiquei muito intrigado, mas eu sorri pra ele, e ele me devolveu o sorriso.
- E aí “Albertito”? Comprou bastante hoje, né?
- Sim, não sabia se amanhã vocês estariam aqui e acho que vou fumar muito estes dias.
- Estamos sim, eu não, mas vai estar aberto.
- Legal, bom saber… - Nesse ponto ele ficou calado, eu também, não sabia o que dizer. Ele ficou calado um segundo e deu mais um sorriso, mas desta vez tinha alguma coisa de diferente no sorriso.
- Tá afim de vir F1 do bom mesmo? Desse você não vai achar nunca. - falou ele do nada.
Eu fiquei uns segundo pensando, milhares de coisas passaram na minha cabeça, podia acontecer qualquer coisa comigo, mas a curiosidade, e o tesão falaram mais alto. Se tivesse chance de eu pegar esse cara, era hoje, e eu não costumava perder essas chances.
- Bora, eu topo.
- Sobe aí então. - Falou enquanto com a cabeça apontava a garupa.
- Tem capacete?
Ele não respondeu, apenas deu uma risada irônica e moveu a moto pra eu subir. Obedeci, me segurei na parte de trás da moto, inclusive mantendo certa distância entre os nossos corpos, mesmo querendo pegar ele, ia esperar ter algum sinal mais evidente para “atacar”, pois não queria ser mais um na estatística de espancados ou mortos por homofobia.
Ele acelerou a moto subindo a avenida em direção a parte mais alta do morro. Ele ia realmente rápido, cada vez acelerava mais até que com medo acabei me agarrando a cintura dele, ele não reagiu.
Chegamos no alto do morro, no fim de uma rua estreita, tinha um prédio pequeno, de três andares, de tijolos, com uma escada de caracol na parte externa, ele deixou a moto do lado da escada e começou a subir, eu segui ele. Chegamos no segundo andar e ele parou, parei atrás dele. Ele se virou e falou:
- Sobe, eu vou abrir por dentro.
Eu subi o lance de escadas que faltava e ele entrou na porta do segunda andar, pouco depois abriu a porta do terceiro andar e me fez entrar com um gesto. O interior do espaço contrastava muito com o exterior, era um lugar amplo, com uma janela grande com vistas do alto do morro, os acabamentos eram bons, a esquerda tinha um sofá que parecia muito confortável e uma tv gigante na parede, embaixo da tv, num rack, tinha todos os videogames que eu conheço. Ao lado esquerdo tinha uma cozinha tipo americana, com uma ilha no meio, bem equipada e bonita.
Ele me indicou que sentasse no sofá, sentei e ele pegou uma caixa de madeira de um mesa auxiliar do lado, ficou na minha frente com a caixa numa mão e com a outra deu uma patolada no pau, neste momento reparei. Estava de shorts, sem cueca, e uma boa pica marcava por baixo, eu não me resisti, olhei claramente enquanto ele dava várias patoladas. Fiquei doido de tesão, ao voltar o olhar pra ele ele estava olhando pra mim fixamente, e sorrindo, misterioso, mas nesse ponto já sabia que alguma coisa ia rolar, só não imaginava o que.
Ele abriu a caixa e tirou um beck já pronto. Pegou um isqueiro e acendeu. Deu uns dois pegas e passou pra mim.
- Fuma. - Falou, desta vez com um tom levemente mais sério.
Eu não falei nada, apenas fumei, dei pois pegas e devolvi, mas ele recusou com um gesto, dei mais dois pegas enquanto ele voltou a mexer no próprio pau, eu voltei a olhar descaradamente enquanto fumava. Ele ficou uns segundos calado e de nada perguntou:
- Você curte uma boa rola, né?
Eu fiquei em silêncio uns instantes, e assenti com a cabeça, sem dizer nada. Nesse exato momento o beck bateu, realmente era muito bom, o mais forte que tinha experimentado na vida, senti minha pressão cair e vontade de cair de costas, nesse momento ele pegou o beck da minha mão e colocou num pote com água que tinha o furo exato do beck, e uma ponta pra aspirar. Ele me ofereceu, eu recusei, estava bem por enquanto. Mas do nada ele soltou um tapa bem forte na minha cara que me deixou tonto, e colocou o instrumento na minha frente. Desta vez só obedeci, fiquei fumando até que ele tirou de mim aquele tipo de bong, fiquei bem tonto. Consegui perceber que ele cheirava alguma coisa antes de fechar os olhos, não conseguia mantê-los abertos. Nesse momento ganhei outro tapa e então vi, esse cara tinha uma jeba enorme, que estava meia bomba, tinha também um sacão pentelhudo. Imediatamente colocou a rola na minha boca, vindo pra cima de mim, eu só consegui abrir a boca e aceitar, me fez engasgar bastante por algum tempo, até que lutando levemente com ele consegui ajustar a posição pra abrir a minha garganta o máximo e o deixei fuder. Enfiou a rola goela abaixo, me impedindo de respirar por um bom tempo, e o pouco que podia respirar era aquele cheiro fedido vindo da rola dele. Ficou um bom tempo me fundendo assim até que tirou a rola da minha boca, enquanto eu tentava recuperar o ar, ele soltou outro tapa na minha cara, e me jogou no chão. Eu fiquei de cabeça pra baixo, e ouvi ele falar.
- Vem aqui. - Não falou nada mais.
Eu fiz um gesto com a cabeça afirmativa, indicando que iria obedecer. Me movimentei muito lentamente, não conseguia ir mais rápido, estava bem aturdido. Mas fui em direção a ele, que estava sentado no sofá, com as pernas abertas e mostrando pra mim essa jeba enorme e o saco cheio de pentelhos. Cai de boca no saco dele, por vontade própria, nesse momento já tinha me entregado. Já tinha assumido que ia ser putinha dele e que ia apanhar muito naquele dia. Trabalhei dedicadamente no sacão dele, com toda a agilidade que a droga me permitia, fui até a rola e mamei com vontade, ele empurrava minha cabeça pra me fazer engasgar uma vez ou outra.
Numa dessas vezes que foi me engasgar, me agarrou pelos cabelos, puxou deles pra trás e soltou um tapa com a outra mão, imediatamente depois me fez ir até o saco dele novamente e ele ajustou a postura pra me mostrar o cú. Eu caí de língua nesse cú diretamente, sem olhar, com a língua percebi os restos de merda secos e o mau cheiro, que tive que limpar durante um bom tempo.
Do nada, fechou as pernas na minha cabeça e apertou com força, essas coxas grandes e fortes me impediam de respirar, quase desmaiei, mas ele me soltou no momento exato. Depois disso estendeu a mão e tirou da caixinha de madeira um pó branco que me fez cheirar, eu simplesmente obedeci. Ele cheirou de um pó diferente ao meu e me deu um chute com o pé, eu cai no chão, de cabeça pra cima, nesse momento ele começou a enfiar os pés chulezentos dele na minha boca, alternando com algum chute na barriga, bem dolorido. O pó branco que tinha cheirado tinha tirado de mim qualquer rastro de oposição que existisse antes. Simplesmente deixei ele fazer.
Depois de um dos chutes ele falou:
- Fica de quatro.
Antes de eu processar a informação já estava obedecendo, lentamente mas firme, com certeza esse pó branco tinha que ver com isso. Eu fiquei de 4, sabendo o que viria pela frente, mas aceitando. Eu era versátil na época, mas quando era pra dar, preferia paus pequenos, era mais confortável. Mas nesse caso não tinha outra opção, e esse era com certeza o pau mais grande que ia me comer na vida.
Ele deu um cuspe no meu cú e soltou dois tapas bem doloridos bem no furico. Depois de mais um cuspe enfiou um dedo de forma muito brusca, doeu muito. Eu gritei de dor. Nesse momento ele saiu de perto de mim, e voltou pouco tempo depois, eu não tinha me movido do lugar. Ele colocou uma cueca suja toda dentro da minha boca, isso me permitia respirar mas não me permitia gritar nem fechar a boca. Pegou fita adesiva da grossa e deu algumas voltas na minha cabeça, segurando a cueca dentro da minha boca. Nesse momento começou a enfiar dois dedos no meu cu, muito fortemente, enquanto curtia ouvir os meus gritos abafados pela cueca. Sem demorar muito deu mais um cuspe e enfiou a rola no meu cu, inteirinha de uma vez só, eu vi as estrelas, mas não reagi. Naquele dia apaguei várias vezes e voltava a acordar, toda hora estava dando pra ele, com a cueca na boca, perdi a noção do tempo, apenas deixei o meu corpo ser usado. Uma das vezes em que acordei estava no quarto, na cama. O meu cú ardia muito, colocquei a mão e estava completamente melecado, ao olhar minha mão estava cheia de sangue e porra. Não sabia o que tinha acontecido.
A porta do quarto estava fechada, mas tinha a porta de um banheiro aberta, numa das mesas de noite tinha o meu celular, a minha carteira e uma pomada para as fissuras. No móvel do lado tinha uma toalha limpa e minhas roupas dobradas. Estava tentando entender o que tinha acontecido mas não deu tempo, ele abriu a porta e falou:
- Toma um banho e se arruma, vou achar alguém pra te levar pra casa.
Ele tinha recuperado o tom amável ao que estava acostumado. Obedeci sem falar nada, tomei banho, usei o creme que tinha me deixado na mesa da cama, me arrumei, peguei minhas coisas e saí do quarto.
Ele estava na cozinha, na mesa tinha pão na chapa e ovos, um suco de laranja e um pouco de presunto. Ele fez um gesto para que eu comesse, segui as ordens, não falei nada nem ele tampouco. Quando acabei ele me entregou um saquinho com a mesma maconha que eu costumava comprar, e me fez um gesto pra descer na rua.
Eu desci as escadas de caracol, e embaixo, tinha um cara de moto me aguardando.
- Fala o endereço aí moço.
Falei apenas o endereço, subi na garupa da moto e me levou até minha casa. A cada buraco que a gente passava na rua eu sentia o meu cu muito dolorido.
Chegando em casa decidi olhar o celular pela primeira vez, saber que horas eram, até achei que pudesse ser o dia seguinte, pela posição do sol. Efetivamente eram 12:06, mas do dia 26 de dezembro.
Querem uma segunda parte?
Parte 2 já disponivel
Adorei o conto queria ter coragem de sair com esses caras pena que não posso
Por favor, não deixe de escrever a continuação… quero saber se virou de vez a putinha dele
gringoputinha