Retrospectiva e reflexões de uma vida Bi

Essa semana fui à praia depois de muito tempo e vivenciei novamente a "confusão mental" de um cara verdadeiramente bi. Olhei admirado as diversas gostosas e seus biquinis fio dental e desejei comer cada uma delas, ao mesmo tempo que não tive nenhuma atração por nenhum homem e suas sungas "bem recheadas”. É verdade que não só olhava as mulheres com desejo, mas também com certa inveja de não estar ali como elas em seus biquínis, de bunda pra cima pegando sol e sendo desejada pelos machos, mas naquela ocasião o João estava on e a Nathy adormecida (louca pra acordar é verdade! kkk).

Isso demonstra um pouco como pro cara bi é realmente difícil separar o sentimento, o desejo de ser ativo diante de uma mulher bonita e gostosa, da fantasia de ser aquela fêmea desejada pelos machos. Foram anos para eu entender que eu não precisava escolher um "lado", que o melhor seria curtir os dois. Por exemplo, quando na adolescência via uma revista de mulher pelada, eu queria comer aquela delícia, me masturbava muito em homenagem aquelas gostosas, e em outros momentos vestia uma lingerie e dedava o cuzinho enquanto sonhava em ser uma fêmea desejada pelos machos igual a elas.
Nos filmes pornô, instintivamente sempre preferia as mulheres pequenas, branquinhas, com características físicas próximas as minhas, que preferencialmente faziam anal, e não era coincidência, pois as desejava, mas também me imaginava no lugar delas, sendo devoradas por picas maravilhosas.

Tudo começa a "clarear" na primeira vez que se veste uma calcinha, mas com o tempo elas somente não satisfazem, experimenta-se sutiãs, meias finas, biquinis, espartilhos e toda os tipo de roupas íntimas até começar a gostar de vestir roupas de academia, vestidinhos, blusinhas, saias, etc...Depois experimenta passar um batom na boca pela primeira vez e a sensação é incrível e quando faz uma maquiagem mais completa e vê um rosto feminizado no espelho é muito revelador. E por último, vem as bijuterias e as perucas para lhe aproximar de uma fêmea completa.
A essa altura, você já experimentou uma gama de coisas no cuzinho, e o arsenal de brinquedos é o próximo passo com plugs e pênis de vários tamanhos. Já se tem ousadia pra sair na rua plugado, de calcinha e fazer algumas loucurinhas pra apimentar a experiência, como andar rebolando numa rua mais deserta, com uma calcinha atolada no rabo e plugado, uma delícia!
Ir além e deixar a calcinha marcando a roupa e até pagar calcinha "ingenuamente" em locais públicos esperando que algum homem perceba que a fêmea que se esconde em você, é delicioso. Não precisa nem ser cantada, basta os olhares maliciosos para satisfazer o desejo de ser vista como uma fêmea safada.
Aliás rebolar é revelador, pra minha geração rebolar era uma exclusividade das meninas e se vestir de fêmea e aprender dancinhas sensuais e rebolar muito é tudo de bom. Por último, quando você começa a pensar no que fazer pra ser mais feminina, tipo exercícios pra crescer a bunda, afinar a cintura e eliminar os pelos, seu lado fêmea está plenamente no domínio.

Nesse ponto alguém diria, faça a transição e seja feliz, mas não é sempre assim. Tem aqueles períodos em que só se pensa em foder as gostosas e suas bucetinhas molhadas e ardentes, seus seios deliciosos e que quando cabem na boca eu devoro!
E as novinhas: Nossa, a exuberância dos hormônios em seu auge, suas carnes firmes, seu tesão explosivo!
Não dá para abdicar delas.
Assim me sinto como um Bi convicto, e no meu caso as duas "personas" não se misturam, não se apresentam ao mesmo tempo, mais ou menos como diz a lei da física, onde dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço.
O que eu quero dizer com isso é que o João e a Nathy não ocupam a minha mente ao mesmo tempo, por exemplo, eu não conseguiria transar com um casal, sendo o João para a mulher e a Nathy para o Homem ao mesmo tempo, no mesmo encontro.
Outro exemplo foi quando eu transei com uma trans, e antes do encontro fantasiava dando para ela, mas quando me deparei com aquela "mulher" linda, eu só desejei fude-la ao máximo (João on, Nathy off). Da mesma forma que recebo diversas propostas de sair como homens gays versáteis (ativos e passivos), mas meu lado ativo (João on) não tem atração nenhuma por homens.
Enfim, pode parecer loucura, mas como é complexo o cérebro humano e ninguém é igual!