Eu estava no último ano da faculdade de direito. Naturalmente, minha vida estava uma loucura: eu tinha de conciliar OAB, TCC, estágio, provas, academia, família e namorado. Como vocês podem imaginar, não foi fácil, mas, graças a deus, tirei de letra. Consegui um bom emprego, tirei minha OAB e virei advogado. Durante esse período eu pegava sempre, sempre, o mesmo ônibus (para quem é de Curitiba: o Tingui, no terminal do Cabral, no horário das 21:49). Quase todas as noites, ele ia praticamente vazio. Era eu e, no máximo, outras quatro ou cinco pessoas. Isso fazia com que, querendo ou não, eu conhecesse quem era regular e quem era passageiro apenas eventual.
Em uma noite do mês de maio, apareceu um menino lindo. Ele era mais baixo do que eu, bem branquinho e tinha um rosto angelical (quase feminino). Seus cabelos eram bem pretos e seus olhos eram grandes e castanhos. Meu pau subiu instantaneamente. Até hoje tenho fraco por menininhos assim. Nós trocamos olhares durante toda a viagem. Me esforcei muito para descobrir algo sobre ele que me permitisse, eventualmente, puxar assunto. Depois de uns bons minutos, reparei que sua mochila era do curso psicologia da Federal. Essa seria a minha deixa. Minha melhor amiga cursava psico na Federal e a faculdade de direito dividia o Prédio Histórico justamente com a de psicologia. Fiquei esperando o melhor momento para falar com ele, mas amarelei. Fiquei um pouco intimidado.
Por sorte, o universo foi gentil comigo. Quando ia me levantar para apertar o botão de parada, ele fez o mesmo. Ia descer justamente no meu ponto. Apeamos do ônibus juntos e acabamos tomando o mesmo rumo. Enfim tomei coragem e puxei assunto. Ele era muito querido. Tinha uma voz suave, bem mansa e serena. Sem contar que parecia estar muito afim de conversar. Puxava assunto o tempo inteiro, não deixava a conversa morrer. Descobrimos que tínhamos bastante coisa em comum. Inclusive que éramos quase vizinhos. Como eu estava destinado a pelo menos beijar a boca dele naquela noite, fiz uma proposta um tanto indecente. Perguntei se ele não queria dar uma volta no parque, para podermos continuar conversando (novamente, para quem é de Curitiba: o Parque Atuba). Ele concordou.
Acabamos nos sentando em um banquinho perto da guarita da Guarda Municipal. Nessa hora, o tesão ainda não estava maior que o medo. Continuamos nossa conversa como se fôssemos amigos de longa data. Fazia tempo que eu não “clicava” com alguém como cliquei com ele. Parecia que tudo sobre nós dois convergia. Era bizarro. E aquilo ia me deixando com mais e mais tesão. Cada palavra que ele falava parecia que me enfeitiçava. Tudo que saia da boca dele era exatamente o que eu queria ouvir. Era como se eu estivesse drogado, entorpecido. Não aguentei por muito tempo. Convidei ele para caminhar na trilha de corrida. Esperei cinco passos. Quando demos o sexto, grudei minha mão na dele.
A partir daí, ficamos calados. Nossas respirações estavam pesadas. A tensão no ar era quase palpável. Quando nos afastamos o suficiente da guarita, puxei ele para perto das árvores e o beijei. Foi um beijo grande, demorado. Um beijo que parecia ser dado por dois adolescentes ansiosos um pelo outro. Não demorou para nossas mãos começarem a percorrer os nossos corpos. As minhas agarravam a sua bunda como se fosse uma massa de pão; as suas arranhavam as minhas costas como se quisessem me sangrar. Começamos a ficar mais violentos. Eu queria mais e ele também. Ele sabia que eu o queria submisso a mim, e ele sabia que era assim que ele queria estar. Com a voz manhosa, ele falou para acharmos uma trilha mais afastada. Nesse momento eu soube seria só um detalhe até ele estar ajoelhado sem roupa na minha frente com a cara vermelha de tanto apanhar.
Por sorte, eu conhecia um lugar. Nunca tinha usado para esse fim, mas já o tinha visto quando fazia minhas caminhadas. Quando chegamos, demos uma averiguada. Não tinha ninguém, então entramos. Devemos ter ido uns trinta metros mata à dentro, até perto de uma clareira. Estava escuro, mas ainda conseguíamos nos ver minimamente. A partir daí, não trocamos mais uma palavra sequer. Nos comunicávamos apenas com o nosso corpo. Ele me empurrou contra uma árvore e se ajoelhou. Arrancou minha calça e minha cueca e enfiou meu pau inteiro na sua boca, de uma só vez. Não fez sequer ânsia. Claramente era uma puta já treinada. Tive que me segurar para não gozar em segundos. O boquete dele era de profissional. Ele explorava todos os centímetros da minha rola, sugava como se fosse um picolé. Tudo isso enquanto gemia fino e suave, como uma ninfetinha.
Depois de alguns minutos, puxei ele pelo seu queixo em direção ao meu rosto. Queria sentir o gosto da minha rola na sua língua. Nos demos outro beijo demorado, quente. Quando me saciei da sua boca, desci em direção ao seu cu. Um cuzinho delicioso, apertadinho, lisinho. O legítimo cuzinho de menininha afeminada, daquelas que nasceram para levar rola. Eu estava nos céus. Não respondia mais por mim. Não conseguia. Só conseguia pensar nele, em como iria fodê-lo, arrombá-lo. Não demorei muito para sacar a minha rola e enfiar dentro daquela femeazinha vadia. Sem camisinha, sem lubrificante. Só no pelo e no cuspe. Eu sei que é errado, mas eu não conseguia pensar direito.
Meti tudo de uma vez, também. Não tinha tempo para ser cuidadoso, e nem acho que ele queria que eu fosse. Ele parecia gostar de uma coisa mais hardcore. Segurei ele pela sua cintura e meti como um animal. O barulho da minha virilha batendo na sua bunda era hipnotizante. Enquanto metia, eu enfiava meus dedos na sua boca. Fazia ele se engasgar. Parecia que quando mais fundo eu colocava meus dedos na sua garganta, mais ele empinava seu rabo para receber minha rola. Era uma coisa de maluco. Tanto que, depois de uns dois minutos (três, no máximo), ele acabou gozando. E gozou como toda passiva obediente deveria gozar: sem encostar na própria rola.
Logo após, foi a minha. Disse para ele ficar de joelhos na minha frente e, enquanto ele me chupava e eu enchia a cara dele de tapa, gozei fartamente na sua boca.
Ficamos uns minutos parados, quietos, cansados, nos recompondo. Vestimos nossas roupas e fomos em direção às nossas casas. Ele pediu meu insta, falou que queria marcar mais vezes. Acabei desconversando e dando só o meu whats. Na época eu namorava e tinha fotos com meu namorado no insta. Inclusive, espero que não me crucifiquem por ter traído meu namorado. Não foi a primeira vez, nem foi a última. Sei que é estranho, mas teve uma época em que minha relação estava indo de mal a pior. Eu estava prestes a terminar, estava decidido. E não porque não amava meu namorado ou algo do tipo. Muito pelo contrário. Eu só estava muito insatisfeito sexualmente. Por mais que quisesse, que fizesse terapia e o escambau, eu não conseguia sentir tesão nele. O remédio que descobri foi pegar outros caras. Sei que isso é tosco e ridículo, mas isso fez minha relação ir da água para o vinho. Eu até acho que meu namorado sabia que eu pegava outros caras, mas fazia vista grossa porque sabia que nós estávamos melhores do que nunca.
Enfim, se quiserem, posso contar sobre a primeira vez que traí o meu namorado. Essa foi definitivamente a melhor foda da minha vida.
Ps.: essas são algumas fotos que tenho do parque, perto de onde tudo aconteceu.