“Esse idiota pensa que vai me fazer de SUBMISSA, eu, uma mulher dominadora por natureza! Ridículo, idiota, patético!” Era o que Morena pensava enquanto ria de Fábio, tomando seu copo de vinho e conversando com ele pelo app de mensagens. Aquela conversa havia começado horas antes através de uma rede social de safadeza onde ela, uma médica bem casada e bem sucedida, secretamente expunha seu belo corpo. Havia sido atraída pela conversa mole dele, que a elogiava (com justiça), a instava a fazer loucuras que ela queria mas não podia fazer, a convidava para um café… nada disso ia acontecer, em sua vida não havia espaço para loucuras, tudo era muito bem pensado e muito bem organizado. A conversa dos dois jamais sairia daquele app, logo a apagaria e a vida seguiria leve. Mas nem tudo na vida ocorre da forma como pensamos ou planejamos… o mundo dá voltas e elas podem pôr as coisas em seus devidos lugares… Ela se afundou na rede com o copo pela metade no colo, e se pôs a pensar enquanto o vinho fazia efeito. (...) ------------------------------------------ Sentou-se à mesa da cafeteria e esperou por alguns minutos, havia chegado ligeiramente adiantada, estava nervosa. Jamais havia feito aquilo antes, sua vida era imaculada: família rica, um pai duro porém generoso, uma mãe forte e sempre satisfeita. Depois disso faculdade, algumas sacanagens leves nas festas da UEL, nada que desabonasse sua conduta impecável, a formatura, noivado e casamento… Uma lua de mel maravilhosa que havia criado expectativas de ser eterna, não foi mas houve momentos que… ai, aquela transa na praia do Caribe na madrugada, anos depois, tinha sido quase uma segunda lua de mel, mas nada é eterno. O quê estava fazendo ali, meu Deus? Pensou tudo isso em 10 segundos e ele chegou. Alto como já havia dito, educado, sorridente, os pensamentos dela estavam acelerados como se estivesse em um salto de para quedas e não conseguia se lembrar: como é que estava ali com aquele homem, de onde ele vinha? Da rede social, depois do app, a conversa inconsequente porém divertida, lembrou-se. Cumprimentaram-se com beijinhos no rosto, pediram chocolate e quiches para ambos, falaram do tempo para se acostumar com a voz um do outro. E tudo se desenvolveu bem, a conversa que inicialmente parecia uma anamnese mútua transformou-se em uma troca de inconfidências, de histórias que há muito não se lembrava, risos, umas poucas coisas que nunca havia contado a ninguém… o alívio de falar livremente, de por alguns momentos não ter que ser auto suficiente, de ter alguém a quem confiar seus pensamentos mais secretos mostrando não apenas o corpo na tela, mas o rosto e a alma ao vivo, lhe fizeram um bem que ela não esperava. E saiu dali leve, mas confusa… o que fazer agora? Seguir a vida, afinal é isso que se faz, não é mesmo? E as conversas pelo celular conversaram, sempre leves, trazendo leveza e algum perigo ao seu dia, mas sempre um perigo contido, sempre um risco calculado. Passou a correr mais, chegando aos 12 km em ritmo forte, outras vezes alternando tiros lentos e mais rápidos, tudo temperado por pensamentos do que poderia acontecer se ela assumisse alguns riscos… mas não podia fazer isso, não podia se arriscar a destruir tudo o que construíra para viver uma aventura. Nesses momentos o que vinha à sua cabeça era o que Fábio lhe dizia: há uma profunda diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma, e quero apenas lhe dar a mão para um passeio no parque, tal como o Coelho e Alice. Beijos não são contratos e abraços não são promessas, dizia ele, podem ser apenas beijos e abraços. 3 semanas depois daquele café, o inevitável aconteceu. Estava num Uber a caminho do motel. Trocou mensagens com ele: quarto 32. Chegou, a porta da garagem já aberta, entrou, abriu a porta, e ele estava lá, vestindo apenas um robe. Sorriu para ela, convidou-a a entrar e fechou a porta em suas costas. Perguntou a ela para que ela estava ali, e ela respondeu olhando para baixo: “Para servi-lo, meu Senhor”. Já estava acostumada a chamá-lo de Senhor pelo app, conforme havia sido conversado, e havia até gostado da sensação, mas ouvir a sua própria voz verbalizando aquilo pela primeira vez foi irritante. Ele sentiu isso, aproximou-se e a abraçou. Acarinhou seu rosto suavemente com sua mão enorme, falando em seu ouvido: Permita-se, Morena. Liberte-se, abaixe suas armas. Você não é obrigada a ser forte o tempo inteiro, não é obrigada a cuidar de tudo e todos o tempo inteiro. Obviamente não vou maltratar você e naturalmente você não vai ser humilhada. Ao contrário: você sendo submissa a mim, cumprindo minhas determinações, eu vou estar buscando o seu prazer e o meu prazer, sem que você tenha que se preocupar com absolutamente nada, sem que você tenha que se preocupar em me agradar. Apenas solte-se e se deixe levar. Ela sorriu relutante. Nunca havia pensado por aquele ponto de vista: soltar-se e deixar que as coisas acontecessem. Tudo em sua vida era tão controlado, sem espaço para improvisação, peças que se encaixavam à perfeição… por que não? Uma vez na vida? Respondeu decidida: O Senhor faça o que quiser comigo… só peço humildemente que não me machuque. Ele não respondeu diretamente, apenas comunicou que dali para a frente ela seria chamada de Cadela, e ordenou que ela ficasse nua para que pudesse apreciar seu corpo, já tão seu conhecido da rede social. Ela obedeceu, a um só tempo envergonhada e excitada. Ao final, ficou de pé em frente dele, que a olhava e a comia com os olhos como um cão faminto. Ordenou: Cadela, tire meu robe. Por meio segundo se irritou: por que ele próprio não fazia isto? Era só desamarrar o cinto do robe e jogá-lo para trás! Em seguida, pensou melhor e obedeceu. Desamarrou o robe, abriu-o, visualizou rapidamente seu pau mas não fixou os olhos nele. Postou-se atrás dele para retirar a vestimenta do modo mais confortável possível para ele e o fez. Ele pegou uma venda que estava em cima da cama e pôs nos olhos dela. Mandou que ela ficasse ali, vendada, parada, em silêncio. Demorou alguns segundos a apreciando e começou a passar apenas as pontinhas dos dedos muito suavemente em seu corpo, começando pelas pernas e subindo até o pescoço. Os dedos quase não encostavam em seu corpo e ela sentia mais a eletricidade estática do que o toque propriamente dito. Gemeu e ele determinou silêncio, ou haveria consequências, e ela se esforçou para não gemer… ele soprou suavemente em seu ouvido, muito suavemente, e ela quase chorou de tesão, como não havia conhecido aquele prazer até hoje? Lambeu delicadamente o lóbulo da orelha, a parte de trás do pescoço, o tesão era enlouquecedor, e o pior: tudo isso era feito sem sequer se aproximar do triângulo no meio das pernas, que era onde ela o queria e não podia ter… Em seguida, mandou que ela se ajoelhasse em frente à cama e chupasse seu pau com força e vontade. Ela aproximou-se, pegou na mão, acariciou o saco recém depilado, sentiu o calor e gostou do que sentiu… ele já a incentivava fazendo carinhos em seu rosto e a chamando de “minha cadelinha”. Ela pôs na boca, primeiro só a cabeça e depois tudo o que pôde, e os carinhos se transformaram em leves tapinhas no rosto, as palavras se transformaram em “chupa, vagabunda”, “mama na rola sua rameira”, puxava seu cabelo para dar o ritmo que queria ao boquete… quando ela fechou os olhos se deliciando em sua tarefa ele imediatamente mandou que abrisse os olhos e olhasse para ele, queria aproveitar cada momento daqueles e isso incluía olhar nos olhos dela. Ela realmente sabia o que estava fazendo e o gozo se aproximou a galope, ordenou que tirasse da boca e gozou fartamente em seu peito. Deitaram na cama, descansaram por 2 minutos e ele disse a ela: “agora é a sua vez, cadelinha”. Aproximou-se do meio de suas pernas, começou beijando logo abaixo de seu umbigo, o prazer e a expectativa eram intensos… desceu um pouco e passou a lamber a parte interna de suas coxas, demorando-se ali, Morena tentava conduzi-lo para o meio mas ele negaceava, até que finalmente chegou… beijou os grandes lábios, um de cada vez, e depois chegou aos pequenos lábios, ao grelinho, ao sininho mágico, tudo o que ela queria, e ela chorava, e gritava, e ele sequer se lembrava de determinar silêncio como já havia feito… sugou com força o clitóris, como se quisesse arrancá-lo, causando a ela um prazer intenso e o gozo merecido, suado, babado, chorado, xingado... Descansaram, conversaram, contaram histórias, ele mandou que ela buscasse uma cerveja e abrisse para ele, que tomou a cerveja que ela segurava e lhe servia nos lábios quando lhe era assim ordenado, e os beijos eram misturados com cerveja, e os beijos eram misturados com carinhos por todo o corpo dela, com masturbação nela, primeiro com um, depois com dois e finalmente com três dedos, os quais se lambuzavam e se deliciavam…e depois o inevitável, veio a penetração, em várias posições, sempre que possível olhos nos olhos, e ali ela já estava entregue ao seu papel de submissa, sabendo que sendo submissa ela era servida de prazer como nenhuma rainha jamais havia sido. E finalmente a explosão simultânea para ambos estava chegand… (...) ------------------------------------------ Acordou molhada, não de prazer, mas de vinho, que havia derrubado enquanto sonhava tudo aquilo em poucos minutos, que loucura era aquilo, meu Deus? Como ela podia ter imaginado tudo aquilo deitada na rede de sua casa, e ainda manchado sua camisete da Mamô, a que ela mais gostava??? O que eram aqueles pensamentos obsessivos em sua cabeça? Aquilo tinha que se resolver AGORA! Pegou o celular, abriu o app, achou a conversa com Fábio e perguntou a ele: Qual o motel mais discreto aqui em Londrina?
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