Na manhã seguinte, abri o guarda-roupa como quem escolhe armas.
A calcinha fio dental, calça jeans justa que realçava minha bunda, a blusinha branca colada, simples, mas justa o suficiente pra marcar meu corpo. Nada explícito. Nada vulgar. Mas… impossível de ignorar.
Fui trabalhar daquele jeito. Sabia o efeito que causava, sempre soube. Mas nunca usei isso pra chamar atenção de verdade. Até agora.
Cruzei o pátio andando devagar. Sentia os olhares, mas só procurava por um. E quando encontrei Adriano, ao lado da van com as mãos sujas de óleo e a testa suada, meu corpo inteiro reagiu.
Ele me viu. E ficou imóvel por um segundo.
Os olhos dele desceram por mim com uma lentidão que queimou cada centímetro da minha pele, minha bucetinha pegando fogo. E então, o maxilar dele travou. Não disse nada. Só voltou a trabalhar, mais rápido. Mais duro.
Mas eu sabia: tinha mexido com ele.
Começou a se repetir. Todos os dias, um pouco mais. Uma saia justa, uma regata, um vestido leve que marcava as curvas. Nunca exagerado. Só o suficiente pra acender a tensão entre nós como um fósforo riscando perto da gasolina.
Adriano começou a evitar olhar diretamente. Mas quando olhava… era como se me tocasse sem usar as mãos.
E então, numa tarde abafada, ele perdeu a paciência.
Me chamou com um gesto seco da mão. Fui até ele. A van estava ligada, vazia, estacionada perto da cerca dos fundos, longe dos outros.
— Entra. Agora.
Eu hesitei, o coração disparado, buceta piscando, um fogo dentro de mim. Mas entrei.
Ele fechou a porta com força. O som do mundo lá fora sumiu. Ficamos só nós dois no calor do interior da van. O motor vibrando, o ar carregado de óleo e pele suada.
Ele se virou devagar.
— Tá querendo o quê, Vitória? (Disse ele ajeitando o pauzão preto com a mão por cima da calça)
— Nada (mas querendo que ele me agarrasse e me possui-se ali mesmo — respondi, tentando manter a voz firme. — Tô só trabalhando.
Ele deu um passo. Só um. Mas aquele espaço entre nós desapareceu.
— Você acha que isso aqui é brincadeira? — a voz dele era grave, baixa, com raiva contida.
— Você que tá imaginando coisa — desafiei. Mas minha respiração já estava curta.
Ele me encarou por um longo momento. O peito subia e descia com força.
— Você não tem ideia do que tá cutucando, menina rica.
E naquele momento, tudo dentro de mim queria que ele deixasse de segurar.
Mas ele virou de costas. Abriu a porta. E disse, antes de sair:
— Vai embora. Antes que eu pare de me controlar.
E ficou claro que, da próxima vez… talvez ele não pare
Passado alguns dias, um final de tarde abafado, o sol se escondendo lentamente atrás das nuvens pesadas que prometiam chuva. O expediente estava quase no fim, e a movimentação no pátio da empresa diminuía aos poucos.
Eu terminava de fechar alguns papéis quando ouvi a voz firme de Adriano me chamar de longe:
— Vitória, fica aqui um minuto.
Ele estava encostado na van, as mãos sujas de graxa, o rosto marcado pelo cansaço de um dia longo de trabalho. Algo no tom dele não deixou espaço para dúvidas.
— Preciso que você assine umas entregas — disse, já com as chaves na mão.
Fui até ele, tentando disfarçar o nervosismo que começava a apertar meu peito.
Enquanto eu conferia os documentos, ouvi o primeiro trovão ao longe, e a chuva começou a cair, forte e rápida.
— Melhor esperar a chuva passar — ele falou, fechando a porta da van logo em seguida.
O interior era pequeno, abafado, com o cheiro de couro do banco e do óleo que impregnava o ambiente.
Ficamos ali, sem muito o que dizer. O som da chuva batendo no teto metálico da van criava uma espécie de clausura, como se o mundo inteiro tivesse parado lá fora, deixando só a gente.
Ele me olhou de um jeito que fez minhas pernas ficarem bambas, e minha bucetinha melada por baixo daquela calcinha minúscula. Aquelas mãos grandes, ainda um pouco sujas, repousavam no volante.
— Você sabe que isso aqui é perigoso, né? — ele disse, a voz baixa, quase um aviso.
— Perigoso? — brinquei, tentando parecer mais confiante do que estava.
Ele deu um sorriso torto, que não chegava aos olhos.
— Você vai descobrir.
E então, o espaço entre nós diminuiu. O silêncio se tornou um convite, e antes que eu pudesse pensar duas vezes, ele estava ali, tão perto que eu sentia o calor do corpo dele me envolver.
Comentem para parte 3 meus amores
Bjs
Excelente...vc é muito linda...
Além de não conseguir escapar, me entreguei todinha amiga
Parece que agora não tem mais volta, ele vai te atacar e te envolver, e vc não terá como escapar das garras dele, e nem vai querer! Esse negão pauzudo vai te pegar de jeito!
Os olhos dele desceram por mim com uma lentidão que queimou cada centímetro da minha pele, minha bucetinha pegando fogo. Sua literatura erótica é sensacional. Você escreve com tesão. Parabéns ! Votadíssimo. Bjos Marcelo Thadeu
Tesão demais!
Gozei longe e farto, imaginando eu e essa delicinha de Mulher 💦🤤😈
delicia de conto e foto
Já querendo vc toda e que tesao vx nossa
LINDA
Usllll... como não ficar excitado com tanta beleza assim?... meu bem vc é tudo que um negão deseja!!!
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