REDESOBERTA - PARTE FINAL



Pelo resto daquele dia, Guida e Célio orbitaram um ao redor do outro com uma nova gravidade. Já não eram apenas a mulher experiente e o menino tímido que se cruzavam pelos corredores da casa. Agora havia cumplicidade, naquela relação.

Guida seguiu fazendo o que sempre fez: cuidou da roupa, lavou a louça, deu jeito no quintal. Mas era diferente agora. Célio não se trancou no quarto com fone no ouvido, tampouco saiu pra encontrar os amigos. Ficou ali com ela. Os dois em silêncio às vezes, mas frequentemente dando sorrisos e fazendo brincadeiras sutiz, quando se cruzavam.

Entre uma tarefa e outra da empregada, a conversa fluía. Ela perguntava bastante, graças a sua natureza curiosa. Ele contou coisas da escola, dos amigos, das ansiedades com a faculdade de medicina no interior que começaria em breve.

Guida ouvia, com interesse sincero, vendo ali, de repente, um jovem homem, onde antes havia só um menino calado. Descobriu como a vida de Célio era atribulada e como as expectativas dos pais o pressionavam e o deixavam ansioso.

Muito diferente dela, aos 17, quando só reclamava das broncas e tudo que queria saber era de farra e putaria.

Célio pediu pra que ela contasse um pouco sobre ela também. De maneira bem rápida ela falou das loucuras da adolescência e juventude, deixando muitos detalhes de fora, por vergonha. Falou, com um sorriso amargo, do casamento que naufragou, e de como todos naquela família a tinham ajudado e significavam muito pra ela.

Célio escutava tudo como se enxergasse Guida por completo pela primeira vez.

Com o clima mais leve — e as lembranças da transa no box ainda vividos na pele — Guida assumiu seu tão querido papel de provocadora, mas de maneira suave: Perguntou sobre as raízes daquele desejo antigo, agora que efetivamente, o seu menino era o seu amante.

Célio, corado, mas inflamado pela intimidade recém conquistada, contou com a voz carregada de timidez, mas também um certo orgulho contido. Foi, como havia dito, aos doze anos.

— Foi na piscina, uma vez. Você tava com um maiô preto, brincando na água com a Priscíla.

Guida franziu a testa, numa curiosidade curiosa levemente lasciva, enquanto ele relatava sobre sua visão daquela Nega madura, carnuda, entrando e saindo da água... sua pele molhada, brilhando no sol... Parecendo aquelas propagandas de TV em câmera lenta.

O maiô, colado como uma segunda pele, moldando-se naquele corpo carnudo com indecência, marcando cada relevo, cada contorno generoso.

E aquela bunda, Meu Deus! A parte de baixo teimava em ficar enfiando-se entre as nádegas fartas a cada mínimo movimento, obrigando-a a toda hora puxar com os dedos pra tentar se recompor, num gesto sem nenhuma intenção, mas que aos olhos daquele adolescente recém chegado na puberdade era pura provocação. Aquilo só deixava o menino ainda mais de pau duro.

Ela riu, incrédula e lisonjeada, enquanto ele continuou, contando como fugiu dali e escondido se trancou no banheiro. Já tinha ouvido e conversado muito sobre masturbação com os amigos, mas nunca tinha tido vontade de fazer até o fim. Mas com aquela visão na mente, começou a se tocar e a sensação foi absurda de gostosa.

Não demorou pra que a primeira ejaculação da sua vida acontecesse ali. Célio ficou extasiado com aquilo. Naquele mesmo dia, fez mais três vezes.

— Credo, moleque... — disse, sem convicção na bronca, sentindo uma pontada quente de orgulho safado florescer por dentro.

E assim se seguiu por toda a adolescência de Célio. As olhadas a cada vez que ela se abaixava pra limpar algo. As espiadas na janela da edícula. E no ultimo ano, as fotos escondidas.

Guida se acabava de rir, impressionada com aquela devoção silenciosa, e um pouco indignada por nunca ter percebido. Justo ela que se achava tão perspicaz nesses assuntos.

— E olha só agora, né? Onde a gente foi parar... — provocou.

Era estranha e errada aquela cumplicidade, mas ao mesmo tempo deliciosamente agradável.

Na hora do almoço ela decidiu preparar um macarrão rápido e pediu pra Célio pegar um suco na geladeira e ir colocando a mesa. Enquanto distraída, cantarolando baixinho, mexendo nas panelas, ela sentiu as mãos.

Quentes, firmes, atrevidas — deslizando pelas suas coxas, subindo com confiança até apertar suas nádegas fartas.

Guida se virou, assustada no primeiro segundo, mas a surpresa logo se dissolveu num riso abafado.

— Eita, moleque! Que atrevimento é esse? — vociferou, num tom pretensiosamente indagador, mas maliciosamente sacana.

Célio sacou e nem respondeu. Só colou o corpo no dela, a ereção pressionando firme a curva da bunda, como se fosse a própria resposta.

Ela até fingiu protestar — um resmungo manhoso, uma sobrancelha arqueada em falsa censura —, mas o corpo a desmentia por completo. A pele arrepiada onde os dedos dele roçavam, o quadril que já procurava encaixar a racha naquele volume duro, o suspiro que escapou entre os lábios, leve e traiçoeiro, como quem não quer se entregar, mas já se perdeu.

Guida sabia o que tinha feito. Abrira a jaula daquele jovem monstro tarado — e agora, com um sorriso interno cheio de lascívia satisfeita, aceitava que teria de alimentá-lo. E com muito gosto.

A foda aconteceu ali mesmo, na beira do fogão. Célio a pegou de pé, por trás, se abaixou pra ficar na altura e meteu naquela buceta. De maneira crua, urgente, animalesca. Com um ímpeto tão faminto quanto às investidas anteriores, talvez até mais feroz.

Guida se deliciava com aquilo. Era exatamente assim que gostava: com pegada, sem frescura, com vontade de macho faminto que não tem medo de suar. E Célio, aquele rapazinho tímido, educado até demais, se revelava cada vez mais um amante impetuoso, guiado por um fogo que vinha das entranhas. Gemia alto. Urrava. Cada vez que enterrava com força aquele pau quente e latejante dentro dela era como se estivesse lutando pela própria sobrevivência. A cada estocada, o fogão tremia com o impacto dos corpos em transe — e quando uma das panelas quase foi ao chão, Guida riu entre dentes e resolveu mudar o jogo.

Se virou com agilidade, puxando-o pela mão, e levou-o à pia. Com um gesto seco e decidido, empurrou os talheres e potes de lado, arrancou o próprio shorts com raiva e sentou-se ali mesmo, abrindo as pernas de frente. Célinho quase não deu tempo a ela de puxar a calcinha de lado. Já foi se encaixando e meteu com tudo. Uma porrada que arrancou de Guida um gemido rasgado, daqueles que só saem quando a carne é acertada no ponto exato da alma.

E quando ela mais uma vez sentiu que a gozada ia chegar, empurrou-o para trás, tirando-o de dentro, com a cabeça ainda grossa e úmida reluzindo. Agarrou com firmeza e punhetou, olhando nos olhos dele, sentindo o poder de tê-lo entregue, completamente rendido. A mão ritmada. A respiração quente e o sorriso malandro nos lábios entreabertos. Os olhares cravados um no outro

— É assim que eu gosto, cachorro! — murmurou, provocando com o olhar de dominadora.

O corpo dele tremeu. Os músculos endureceram, o quadril se moveu em resposta, instintivo, desesperado. E Guida continuou, com movimentos firmes e molhados, até sentir a explosão se formar na base. Ele gemeu alto, os olhos virando de prazer, e jorrou na mão dela com força, com raiva, com alívio.

Guida assistiu àquele gozo lavar o seu torso com jorradas fartas, como quem contempla uma oferenda. No final ela espalhou com o dedo e levou á boca, sentindo aquele gostinho salgado.

Um pouco depois do almoço — que por força dos acontecimentos foi só um lanche improvisado pra repor as calorias perdidas —, o sol da tarde descia quente sobre o quintal, aquecendo os azulejos da piscina como um convite ao mergulho.

Célio já estava ali fazia uns bons vinte minutos, imerso até o peito, mergulhando de vez em quando e esperando impacientemente.

Guida decidiu fazer uma pequena surpresinha. Saiu da edícula enrolada num roupão branco que ia até quase os tornozelos, andando devagar, como quem carrega um segredo. Parou a uma certa distância, virou-se de costas e, com um gesto teatral, deixou o roupão escorregar até o chão.

O queixo de Célio caiu como uma âncora no fundo da piscina.

Ela estava usando aquele maiô preto. O mesmo que ele tinha confessado ser o gatilho da sua primeira punheta. Só que agora – cinco anos e alguns quilos extras depois – o maiô estava muito mais justo e consequentemente bem mais provocante. O tecido esticado ao limite, marcando cada curva generosa, cada gordurinha deliciosa, cada dobra de carne madura.

A parte de baixo praticamente desaparecida entre as bandas fartas daquela bunda soberana, era engolida, enfiada como um fio dental. Na frente, os lábios da buceta pressionavam o tecido com tanto volume que formavam aqyela pata de camelo provocante. E a parte de cima mal continha os seios fartos, com os mamilos quase visíveis sob o pano molhado e justo.

Era indecente. Perfeito. Pornográfico.

— Que foi? — ela perguntou com aquele sorrisinho sacana, fingindo inocência, encarando a cara de bobo dele.

— Você tá... — ele travou, sem conseguir completar.

— Muito gostosa? – antecipou, rindo.

Célio riu sem graça. Guida fez questão de dar uma voltinha lenta, desfilando até a beira da piscina. Mergulhou com elegância, sem pressa, e ao emergir ajeitou os seios que quase haviam escapado do maiô, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Antes que pudesse respirar fundo, sentiu as mãos dele puxando-a com urgência. Os corpos se colaram debaixo d’água, e o pau já duro de Célio pressionava a barriga dela com uma firmeza que não deixava dúvidas sobre suas intenções.

— Ei! De novo?! — sussurrou Guida, surpresa, mas com aquele brilho no olhar de quem já esperava.

— Deixa, vai? — implorou ele, os lábios famintos já explorando seu pescoço, enquanto as mãos mergulhavam pela frente do maiô. Puxou o tecido pro lado e sentiu com os dedos o que já suspeitava: ela estava molhada demais — e não era só por causa da piscina.

Guida ofegou e mordeu os lábios.

— Dentro d’agua mesmo? — sussurrou no ouvido dele, os olhos fechados, os dedos deslizando pelas costas do rapaz.

— Hã-ram… — murmurou ele, guiando a mão dela até seu pau, duro como um mastro.

— Eita… Que novinho insaciável... — ela brincou, rindo entre dentes, enquanto agarrava aquela tora com firmeza e puxava para si.

Com um movimento quase instintivo, Célio segurou nas ancas dela, se posicionou, e penetrou ali mesmo. A entrada foi lenta, mas certa. Uma invasão úmida e deliciosa, abafada apenas pelo ruído da água se mexendo em volta. A água ajudava a esconder o ato, mas não aliviava a sensação: era um prazer diferente, escorregadio e intenso.

Guida arqueou o pescoço, os olhos fechados, os seios boiando na superfície como duas oferendas. A cada estocada, a água chapinhava, produzindo grandes ondas que dançavam em torno dos corpos em transe. Os gemidos eram abafados pelos beijos desesperados, mordidas, suspiros. Guida arranhava os ombros dele, rosnava baixinho no ouvido, se agarrava como se o mundo inteiro estivesse desmoronando ao redor e só aquele pau duro enfiado na buceta dela fosse capaz de mantê-la viva.

— Aiiii! Goza dentro... Goza dentro mesmo! Pra não... Ahhhh!!! Pra não sujar a água — sussurrou, num raro lampejo de consciência.

Sabia bem o trabalho que daria pra esvaziar aquela piscina enorme. E a conta d’água viria um absurdo de cara, no mês seguinte. Alé disso, com a quantidade de porra que Célio gozava, não dava pra deixar boiando na água limpa, cheia de cloro. Por isso abriu mão do seu ritual preferido e decidiu segurar tudo dentro mesmo.

Célio obedeceu prontamente. Urrando de novo, os olhos cerrados, jorrou ali mesmo, com força, com gratidão, com prazer de quem acabava de tocar o céu.

Depois ficaram em silêncio. Abraçados. Os corpos flutuando, os corações batendo descompassados. O sol aquecia o dorso molhado de Guida, e o mundo inteiro parecia ter parado ao redor deles.

Eles ficaram ali, se beijando como dois namoradinhos apaixonados até quase anoitecer.

À noite, uma pipoquinha e um filminho — dessa vez um filme normal — fecharam o dia atribulado com a suavidade que ele pedia. Um respiro. Guida usava uma camiseta velha e confortável, dessas de dormir, com um shortinho surrado que, apesar do tecido frouxo, continuava realçando seu corpo maduro com um charme quase inconsciente. Célio já estava de pijama, ou pelo menos parecia. Assistiam, faziam comentarios, riam, enquanto dividiam o balde de pipoca como amiguinhos intimos. Guida estava no céu com tudo aquilo. Finalmente tinha parado de se sentir pra baixo.

Pouco depois das onze, ela se espreguiçou, o corpo pedindo um justo descanso, e anunciou que ia dormir. Prestes a se levantar do sofá, veio o pedido, meio tímido, mas carregado de tensão:

— Guida... posso ir dormir com você? No seu quarto?

A pergunta a pegou desprevenida. Piscou algumas vezes, antes de responder com a primeira desculpa que lhe veio à cabeça:

— No meu quarto? Tá uma bagunça danada, Celinho...

Ele insistiu:

— Então dorme comigo no meu?

Ela olhou praquele olhar manhoso, brilhando como os de um filhote pedindo abrigo. Mas por trás daquela carinha doce, ela bem sabia: tinha um tarado insaciável doida por mais uma foda.

Não soube dizer se cedeu ao primeiro ou ao segundo. Talvez aos dois.

No quarto dele, Célio já estava sob as cobertas, coração aos pulos, quase como se tudo o que tinham vivido durante o dia não tivesse acontecido. Como se estar com Guida ali, naquele momento íntimo, fosse a primeira vez.

Guida saiu do banheiro e ele viu que ela estava com a mesma camisola que usara na noite em que tudo começou. Mas dessa vez, também com o shortinho do conjunto. A luz principal estava apagada, e o único brilho vinha do gabinete do computador, emanando um tom roxo suave que deixava tudo com cara de refúgio adolescente. Ela se aproximou da cama com um sorriso matreiro.

“Nossa... ela tá linda demais nessa luz...” — pensou Célio, absolutamente devoto àquela mulher.

— Vai deixá eu deitar? — ela provocou, rindo.

Célio se recompôs e levantou a ponta do edredom para ela entrar. Guida percebeu ali, sem dúvidas, que ele estava sem camisa. E ao deitar-se, desconfiada, e ajeitar a coberta, confirmou a suspeita.

— Cê tá pelado, Celinho?! — fingiu indignação, arqueando a sobrancelha.

Ele tentou justificar, balbuciando qualquer coisa. Mas não havia defesa plausível. Guida então franziu a testa e decretou:

— Chega pra lá! Tô com sono e quero dormir.

Virou-se de costas com a cara emburrada, mas o sorriso se escondia no canto da boca. Ela estava trolando o coitado. Sabia que o fogo do menino era incontrolável, e por mais que estivesse se deliciando com aquele tesão inflamado que combinava tanto com o seu, fazia questão de manter o controle da situação. E também queria ver até onde ele iria aguentar se segurar.

Alguns minutos de silêncio. Ela fingia dormir, e ele tentava controlar a ansiedade. Mas o corpo falava mais alto. Célio, encostado atrás dela, começou a se roçar sutilmente. O pau duro pressionava a bunda de Guida, que, mesmo quieta, sentia cada centímetro daquele membro insistente cutucando como quem pede passagem.

— Esse pau não abaixa não, é? — murmurou, tentando manter o tom bravo. Mas a mão já procurava por ele ali debaixo.

— Difícil, com você do meu lado — respondeu ele, arfando ao sentir os dedos dela apertando sua ereção.

As máscaras caíram num instante. As bocas se encontraram num beijo quente, molhado, lento. As línguas se entrelaçavam como serpentes famintas, enquanto os corpos, já íntimos, se abraçavam de novo, com uma naturalidade de quem já não tinha mais que pedir licença.

Os beijos foram ganhando densidade, peso, febre. A boca de Guida se movia como quem já sabia o caminho, mas ainda assim queria redescobri-lo palmo a palmo. Quando se colocou por cima de Célio, sentiu as mãos dele subirem, ávidas, pelas coxas fartas, apertando a carne quente com um misto de reverência e tesão bruto. Os dedos já tateavam o cós do short, tentando empurrá-lo para baixo, faminto por arrancá-lo.

Guida soltou um riso breve, entre dentes, com os olhos semicerrados, excitada pela voracidade do seu menino. Mas segurou a mão dele e impediu.

Ela queria fazer uma coisa que ainda não tinha feito nele.

Se inclinou sobre Célio, os seios fartos na camisola roçando o peito nu dele, num contato que causava pequenos choques de arrepio. Mordeu-lhe o queixo com aquela malícia que só mulheres vividas sabem dosar.

— E se eu chupasse esse pau agora, hein, Célinho? — sussurrou, a voz grave, rouca, escorrendo desejo.

Ele não respondeu. Só arregalou os olhos, abismado, como se estivesse diante de um milagre carnal.

Guida desceu pelo corpo dele com a elegância de uma fera domesticada — fluida como felino, precisa como sacerdotisa. A camisola subiu roçando as dobras do tecido no torso dele, enquanto ela se posicionava entre as pernas, onde o pau permanecia imponente, rijo, brilhando sob a penumbra do quarto, com a glande vermelha e úmida, escorrendo um fio de lubrificação.

Ela o segurou com as duas mãos, uma de cada lado do tronco pulsante, sentindo o calor que irradiava, a veia que saltava viva, o peso denso daquela carne. Admirou aquilo como quem contempla uma oferenda.

— Meu Deus... Que pica linda você tem, menino... — sussurrou com um sorriso sacana, e sem mais delongas passou a língua, lenta, pela base até a glande, como quem saboreia um pecado antigo.

Célio gemeu alto, quase em lamento, o corpo inteiro arqueando como se estivesse sendo atravessado por um raio. As mãos se crisparam nos lençóis. Não acreditava que aquilo estava mesmo acontecendo.

O boquete começou devagar, com ritmo quase cerimonial. Guida alternava entre lambidas provocantes e sugadas fundas, cada vez mais ousadas.

Logo, a coisa foi acelerando. Ela abocanhava tudo e afundava a garganta naquele mastro, quase se sufocando por 2 ou 3 segundos, e soltava aquilo de uma vez, com um estalo úmido, os lábios brilhando de saliva e a respiração entrecortada.

Um filete de baba escorria do queixo até os dedos, que seguravam o membro com firmeza. Então dava uma cuspida servida na glande, punhetava espalhando a saliva e voltava a chupar com volúpia, fazendo aquele som molhado e explícito que deixava Célio à beira da implosão.

Ela o olhou de baixo, com os olhos faiscando entre os cabelos bagunçados, os lábios ainda colados à base do pau, e murmurou:

— Tá gostoso?

Ele até tentou responder, mas só conseguiu balançar a cabeça, ofegante, como quem está prestes a ser sugado por um redemoinho.

— Não goza não, tá? Vamo brincar mais. — sussurrou, voltando ao ataque com aquela fúria quase animal , como se quisesse atestar que aquele era o único jeito ppossivel deles se relacionarem: sexo intenso, furioso, quase violento.

Aquela boca era uma condenação deliciosa. E ele não queria escapar.

Mas então ela parou. Um estalo úmido selou a pausa. Subiu pelo corpo dele como uma onda morna e se debruçou sobre o rosto suado, colando os lábios aos dele, num beijo profundo e lento, quase emocionado, partilhando com ele o gosto da própria pica.

Ainda por cima, comandando as rédeas, Guida puxou o short e a calcinha com uma pressa desajeitada, atirando as peças pra qualquer canto, como se queimassem. Os dois se encararam, respirando ofegantes, os olhos vidrados um no outro, quase em transe. E foi ela, de novo, quem tomou a iniciativa. Puxou Célio pelo braço, fazendo ficar de joelhos. Em seguida, se posicionou de quatro, empinando aquela bunda hipnotizante, madura, redonda como lua cheia. Abaixou o tronco, virou o rosto para trás e o encarou.

— Vem! Vamo assim! — mandou, olhando pra trás, com os olhos em chamas.

Célio, sem pestanejar, aproximou-se, segurando firme nas ancas. Tentou encaixar o pau na entrada usual, aquela buceta quente e conhecida, mas Guida arqueou o corpo e, com um movimento firme, o impediu.

— Aí não! — ordenou. — Atrás!

Ele congelou. Por um segundo, não soube se tinha escutado certo.

— Onde?!?

Ela riu do espanto dele e lançou um olhar por sobre o ombro, curiosa pela expressão que fazia. Já havia se decidido: aquela seria a noite em que seu menino teria experiências novas. Coisas que só uma mulher feita, rodada e ciente do próprio corpo podia oferecer. Experiências que só se aprendem de verdade na carne.

— Assim, ó... No cuzinho. — disse com a voz em chamas, puxando-o pelo pau e guiando a glande direto até a portinha apertada e proibida.

Célio engoliu seco. Estava louco de tesão, mas hesitava. Sabia — pelos filmes, pelos sussurros maliciosos dos amigos — que podia doer, que era diferente. Mas Guida, faminta, segurou no pau dele com firmeza, posicionou, e ela mesma começou a encaixar. Mostrando de novo que ali era ela quem mandava, afinal.

Mas dessa vez, começando suave.

— Devagarzinho, tá? — sussurrou, com a voz embargada, os joelhos afastados, o quadril trêmulo, oferecendo aquele rabo redondo, maduro, luxurioso.

O aperto era indescritível. Célio sentiu o calor daquele buraco envolver seu pau num abraço úmido e feroz. A resistência era real. A entrada era tensa.

Guida arqueou o corpo ainda mais, abrindo ao máximo as pernas. As nádegas arreganharam totalmernte e o pau escorregou mais pra dentro. Célio não se mexia, mas ia sentindo o calor apertado do reto, aquele anel firme que resistia como se não quisesse ceder, mas que aos poucos ia se abrindo num abraço quase doloroso.

A cabeça entrou toda, num misto de pressão, ardência e êxtase inédito. Guida soltava sons roucos, arfava com dificuldade, controlando o ritmo da respiração. Cerrava os dentes, mordendo o travesseiro. A dor extrema trazia junto uma espécie de êxtase subterrâneo. Ela não praticava aquilo há muito tempo, e o pau do garoto era muito grosso. Poderoso. Mesmo tendo uma lubrificação naturalmente abundante e ainda estar melado depois daquele boquete insano, aquela penetração machucava. Mas como se estivesse possuída por uma vontade inquebrável — entre a dor e o prazer, entre o suplício e o gozo — Empurrou o quadril pra trás, encaixando todo o pau, centímetro a centímetro, até que Célio estivesse enterrado até a base naquela carne apertada e proibida.

O prazer era espesso. Cru. Selvagem. Seu menino estava inteiro dentro dela.

— Vai... Mete, cachorro! — vociferou, os olhos marejados de prazer bruto.

E ele obedeceu. Com as mãos agarradas à cintura dela, começou a bombar, naquele mesmo ritmo insano que se acostumaram.

Um ritmo violento, compassado, profundo. Guida berrava. Gritava sem pudor. A bunda batia contra o baixo ventre dele, a cada estocada um som de tapa molhado e sujo, como chicote sobre carne viva.

— Aiiii, Caralho!!!! — berrava, completamente fora de si.

Célio também soltava os seus grunhidos, cada vez mais selvagem. O corpo suado, os músculos tensionados, o prazer latejando nos rins. Ele também era um animal em cio, um guerreiro do prazer.

Os dois já haviam se perdido. Não havia mais lucidez, só instinto. E quando Guida levou a mão ao próprio clitóris e começou a se masturbar junto, o mundo ao redor simplesmente deixou de existir.

— AIIIIII, CÉLINHO! CARAAALHO!!! — gritou. O corpo todo tremendo, a cara espremida no colchão, as pernas quase não aguentando, uma tremedeira surreal rasgando a espinha em mil pedaços.

As estocadas viraram marteladas. A bunda dela tremia com os impactos. O som do sexo ecoava pelo quarto como música de guerra. A siririca totalmente errática por causa da brutalidade das estocadas era deseperada.

— FILHO DA PUUUUUUTAAAA!!! — berrou com a voz falhada, como se explodisse de dentro. A alma quase saindo do corpo, num orgasmo anal que a fez vibrar inteira.

O cheiro do sexo dominava tudo. Guida se jogou de costas, desencaixando com um gemido longo, os olhos revirando. A cama rangeu, parecendo que ia desmoronar, quando ela se jogou de costas no colchão e se abriu toda, completamente alucinada, continuando com a siririca enérgica.

E então veio o clímax.

Ela ejaculou. Um jato forte, claro, quente. Um squirt violento, como um chafariz saindo daquela buceta. Espirrou no lençol, em Célio, nela mesma, em tudo.

O menino olhava atônito, sem saber se ela estava se mijando ou sei lá o que. Só muito tempo depois aprenderia o que foi na verdade aquele jorro abençoado.

Guida, ainda ofegante, com o corpo tremendo de gozo e exaustão, ergueu o olhar. Célio estava ali, ajoelhado aos pés da cama, com o pau ainda ereto — vivo, pulsante, triunfante. Um totem da luxúria erguido em sua homenagem.

Ela avançou com o resto de energia que tinha. Empurrou o peito dele com força, fazendo-o tombar de costas. Montou sem cerimônia, sem doçura, e agarrou aquela pica com a mão direita, apertando com vontade, os dedos deslizando com raiva e precisão. Os olhos dela, selvagens, cravaram nos dele. Um olhar de fêmea alfa em pleno transe. Com a esquerda pegou firme em seu pescoço, segurando com domínio absoluto — não para sufocar, mas para que ele não desviasse, para que não perdesse nenhum segundo daquela entrega. E começou a punhetar como quem exige adoração, como uma deusa possessa exigindo oferenda. O ritmo era insano, molhado, ritmado pelo som da respiração dos dois e pelo estalo da carne viva sob sua mão.

Célio arfava, submisso, rendido.

— GOZA OLHANDO PRA MIM, FILHO DA PUTA! — ordenou na fúria do tesão.

A explosão era inevitável. E ela sabia. E queria. E não aliviaria até ver aquele gozo inteiro pintando seu altar de prazer.

Ele tremeu, grunhiu, com os olhos submissos encarando a sua senhora. E não demorou nadinha pra vir. O corpo tremeu como numa descarga elétrica. Os olhos arregalam. A alma saiu pela ponta do pau.

E ele gozou como nunca. Os jatos densos, longos, violentos. Uma... Duas... Três... Sete esguichadas, quentes e espessas salpicando tudo. Rosto, peitos, cama. Batizando a cara de Guida, lavando-a com o prazer mais sujo e mais puro que existe.

Quando enfim acabou, Guida desabou sobre ele — rindo baixinho, arfando alto, toda lambuzada de porra, suor e prazer. Os corpos colapsaram juntos, vencidos, trêmulos, saciados. A respiração dos dois era o único som vivo no quarto — um compasso ofegante que preenchia o silêncio com a música suada do prazer.

O lençol estava encharcado. A pele deles colava uma na outra com viscosidade sagrada.

— Célinho... — murmurou ela, sem forças até pra sorrir direito. — Que foda foi essa, menino?!?

Ele nem respondeu. Só se apertou contra ela, enlaçando o corpo pesado e ainda pulsante de Guida, dividindo o calor, respirando no mesmo ciclo, se melecando com o próprio esperma que cobria ela.

E a noite inteira parecia se condensar ali, naquele exato momento: suor, gozo, cansaço, êxtase. Um abraço de exaustos. De cúmplices. De viciados um no corpo do outro.

E então finalmente veio o apagão. Apagão que pareceu ter sido ser rapido demais. Guida despertou assustada de novo com o telefone tocando. O dia já brilhava lá fora.

Demorou alguns segundos para entender por que estava nua na cama de Célio, só com a parte de cima da camisola, toda manchada de porra seca, o rosto grudento, a boca amarga, e o cú ardendo como se tivesse sentado numa bacia de álcool.

Se levantou num pulo, procurando o celular, ainda meio zonza. Encontrou o aparelho esgoelando de tocar, em cima da pia do banheiro. Era a irmã de Dona Lívia — que, ao desistir de falar, deixou um recado:

“Oi, Guida! A gente já tá voltando. Esqueci que tínhamos um compromisso hoje no fim da tarde. Daqui meia hora eu chego aí com a Patrícinha.”

Guida congelou por um instante. Sentiu o baque do mundo real voltando com tudo. Quando saiu do banheiro, Célio já estava em pé, de cuecas, com o cabelo bagunçado e uma expressão meio abatida.

— Eu achei que eles só iam voltar à noite… — disse, quase como quem implorava por mais tempo.

— É... Eu também. — respondeu Guida, com um sorrisinho amarelo, tentando consolar. Mas ambos sabiam. O pacto tinha prazo. E ele acabava ali.

Quando Priscila finalmente chegou do sítio, a casa se encheu de vozes. Guida e Célio já estavam limpos, penteados, vestidos como se nada houvesse acontecido. Receberam a menina na porta. Priscila correu para os braços de Guida, abraçando-a com força. Guida sentiu a saudade apertada no peito, o carinho real por aquela pequena que via como uma filha emprestada. Célio também a acolheu com o jeito leve de irmão mais velho.

A menina, toda animada, começou a tagarelar sobre as peripécias no sítio, rindo alto, falando da prima, dos cachorros, da comida. Guida lhe deu um beijo na testa e pediu que subisse para guardar as coisas e se trocar. Priscila disparou escada acima, espalhando alegria pela casa.Então, silêncio.

Guida olhou para Célio. E ali, naquele olhar, sem palavras, ficou claro: Era o fim daqueles dois dias suspensos no tempo.

O fim do proibido. Do avassalador. Do inesquecível.

O retorno à vida comum.

Ela se aproximou dele, devagar. E, sem dizer nada, ficou na ponta dos pés para lhe dar um beijo demorado na bochecha. Célio fechou os olhos. Sentiu os lábios dela, o cheiro do seu pescoço, o toque macio. Quando abriu os olhos, Guida ainda estava ali, olhando para ele. Um olhar de gratidão, de cumplicidade silenciosa. Ela agradecia por ter sido redescoberta. E ele, por ter sido forjado homem em seu fogo.

— Vou fazer um café, tá? — disse ela com um sorriso sereno, antes de se virar e seguir para a cozinha.

Célio a observou ir, calado. Depois subiu para seu quarto.

E a vida seguiu. Dona Lívia e Dr. Gustavo voltaram felizes da segunda lua de mel, bronzeados e sorridentes. A velha rotina se reinstalou e os dias voltaram ao passo de sempre.

Nunca mais Guida e Célio se tocaram daquele jeito. Foi o acordo e os dois entenderam que devia ser assim.

Mas havia gestos. Pequenos olhares. Silêncios alongados. Espiadas disfarçadas pela janela da edícula.

Guida, que fingia não perceber, às vezes dava um showzinho discreto, sem nunca entregar demais — só o suficiente pra alimentar aquele segredo mútuo.

Um ano depois, Célinho se mudou pro interior, onde ingressou na faculdade. Foi amadurecendo mais. Começou a namorar com uma menina linda, educada e inteligente, assim como ele.

Guida nunca mais pensou no ex-marido. Deixou a depressão pra trás. Continuou abraçando sua sexualidade sem culpa, sem pedir licença. Às vezes saía com homens. Sem apego. Sem promessas. Eram bons, até. Mas nenhum chegava perto da performance, da potência, do prazer brutal que viveu com o seu menino.

Ela trabalhou e morou com Dona Lívia e sua família por mais três anos. Depois resolveu se aposentar. Voltou pra sua cidade natal, mais perto dos irmãos, buscando uma paz que não fosse ausência, mas sossego.

Acabou conhecendo um senhor simpático, chefe do seu irmão mais novo. A conexão foi rápida — riram, se entenderam, saíram algumas vezes, e logo decidiram juntar os trapos. Ele era um homem atencioso, apenas seis anos mais velho, e tratava Guida como uma verdadeira rainha.

Mas tinha um porém: o pobre coitado não consegui, de jeito nenhum, acompanhar o ritmo da Nega mais Gostosa do Capão Redondo. Bastava duas voltinhas e o óleo já derramava, sem chance pra uma segunda volta.

Mas o destino, ah... O destino às vezes é mais companheiro do que parece. Ela descobriu um certo segredo do companheiro — um tara antiga, que costumava praticar com a falecida esposa. Ela se satisfazia enquanto espiava outro fazer o serviço.

Gostava de observar.

E Guida... Bom, Guida adorava fazer. De frente, de costas, de lado. Com força. Com gosto. Com barulho.

E dali pra frente, ninguém mais ficou insatisfeito naquela casa.

FIM

Foto 1 do Conto erotico: REDESOBERTA - PARTE FINAL


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Comentários


foto perfil usuario codigo 6

codigo 6 Comentou em 28/06/2025

Conto belíssimo e sensível.

foto perfil usuario lucasemarcia

lucasemarcia Comentou em 27/06/2025

Normalmente a gente não lê contos tão grandes, mas esse é um daqueles que a gente começou e não conseguiu parar de ler. Sensacional! Bjos, Ma & Lu




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Ficha do conto

Foto Perfil deopaiva
deopaiva

Nome do conto:
REDESOBERTA - PARTE FINAL

Codigo do conto:
237202

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
27/06/2025

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
1