Eu me lembro de ter uns 14 anos, quando fui a casa de um colega de escola junto com outro menino para fazermos um trabalho de língua portuguesa. Eu era um garoto envergonhado, filho único, não tinha muitos amigos e minha timidez me afastava de todas as atividades com outras pessoas que não fossem minha família.
Eu e Rogério nos encontramos na rua em frente ao prédio onde morava o Ricardo. Depois de nos anunciarmos no porteiro eletrônico subimos para o apartamento de nosso amigo. Lá nos esperava um lanche preparado pela irmã dele. Depois fomos fazer o tal trabalho que era um resumo de um livro que tínhamos lido em casa. Não demorou a terminarmos, porque tínhamos combinado de começarmos separados e depois juntarmos nossas conclusões em um único trabalho, imprimimos e estava pronto para entrega na segunda feira. Depois de um tempo a irmã do Ricardo veio até o quarto onde estávamos dizer que ia ao shopping com a filha e que demoraria um pouco. Ficamos os três sozinhos um tempo e depois o Rogério também foi embora porque ia se encontrar com o pai.
Ricardo e eu tomamos um refrigerante e depois fomos procurar alguma coisa pra ver no Netflix. Ele me falou de uma série que tinha acabado de ver e que tinha gostado muito e que tinhas umas cenas do caralho, como ele disse. Eu fiquei curioso claro, e ele me mostrou uma das cenas. Um cara pelado deitado em uma piscina tendo um tipo de sonho erótico. Em minha casa somos eu, minha mãe e uma tia. Só mulheres além de mim. Não tinha o costume de ver homens adultos sem roupa. Confesso que me chamou muito a atenção. Sim fiquei excitado. Acho que o Ricardo também. Em outra cena dois caras na cama com uma mulher transavam e em certo momento os dois homens se beijaram, isso era novo pra mim. Não sabia que podia.
-Ah Pedro, lógico que pode, deixa de ser bobo. Tem muitos caras que curtem outros caras. Você é bem inocente.
Me senti bobo mesmo. Era hora de voltar pra casa. Nos despedimos e Ricardo me pediu pra avisar quando tivesse chegado. Ele era um ano mais velho e se sentia meio responsável por mim. Quando cheguei em casa fiz uma chamada de vídeo. Ele atendeu rápido. Estava sem camisa e nem estava tão quente assim.
-Aí, chegou?
-Cheguei sim, tudo bem.
-Tá sozinho em casa?
-Estou.
-Eu também.
Ficamos jogando conversa fora um tempo só falando bobagens. Atrás dele estava a televisão desligada, e pra acabei percebendo um reflexo dele na tela. Vi que estava só de cueca. Eu fiquei excitado na mesma hora. Nunca tinha visto outro garoto que conhecesse desse jeito.
-Ricardo, eu tou vendo um reflexo de você na tela da sua televisão. Dá até pra ver que está meio sem roupa.
-Sério!? Bom não tem problema você me ver de cueca. A gente é amigo. Pode me ver até pelado que não ligo.
Eu fiquei sem resposta. Queria mesmo ver mais, mas não tinha coragem de falar e acho que ele percebeu porque ficou sem falar nada também. Depois ajeitou o telefone e escondeu o reflexo da televisão. Nos despedimos e ficou por isso mesmo durante um tempo.
Umas semanas depois ele me chamou pra ir na casa dele de novo pra jogar vídeo game. Ia ficar sozinho em casa e queria companhia. Tudo bem, eu fui. Ele abriu a porta de camiseta e cueca, disse que como eu já tinha visto ele de cueca não ia me incomodar. Meu olhar foi puxado imediatamente para aquele volume que me parecia querendo endurecer. Nessa idade a gente parece estar com tesão o tempo todo. Qualquer coisa o pau fica duro. O meu ficou e muito. Ricardo insistiu pra que eu ficasse a vontade e tirei meus tênis e meias no seu quarto e nos acomodamos na cama dele pra jogar. Ficamos meio encostados um no outro. Eu sentia o calor do corpo dele junto do meu. Olhava de vez em quando para o pau dele e percebi que estava bem duro dentro da cueca justa. Estava uma tarde bem quente e eu tremia de tesão.
-Tá tudo bem Pedro, você tá tremendo?
-Tudo bem, mas acho que vou embora agora.
-Ah não, fica mais. Gosto da tua companhia. Que tomar uma coca comigo?
Ele saiu do quarto e voltou com duas latinhas de coca. Eu continuava trêmulo.
-Olha, se você não tá bem, me fala que eu vou contigo pra sua casa e te deixo lá,
-Não, estou bem. Não sei o que me deu, está bem quente na verdade.
Ricardo conversava comigo e cada vez mais próximo de mim. Minha tremedeira me fez transpirar e ele sugeriu que eu ficasse sem camisa o que acabei fazendo.
-Você tem um peito bonito. Te acho todo bonito na verdade.
-Você também é. Eu disse isso quase desmaiando. Ricardo se aproximou ainda mais e passou a mão no meu peito. Depois tirou a camiseta pra me mostrar o peito dele. Quando olhei de novo para a cueca tinha um pedacinho do pau dele aparecendo do lado. Eu retribui a atenção e passei mão no seu peito. Ele segurou minha mão e então seus lábios tocaram os meus pela primeira vez. Ficamos com as bocas coladas um tempo que me parecia interminável. Ele colocou minha mão sobre o pau dele. Foi uma sensação inacreditável aquele membro duro ficando úmido dentro da cueca.
-Olha, não conta pra ninguém que eu fiz isso, valeu? Você gostou? Posso sentir você também?
-Gostei. Pode.
Ricardo então se levantou e trancou a porta do quarto. Disse que não ia chegar ninguém mas era pra garantir.
-Tira a bermuda pra mim, vai, quero te olhar também.
Tirei com muita vergonha mas um tesão ainda maior. Meu pau melou e molhou muito minha cueca. Ricardo acariciou meu cacete e depois levou o dedo a boca dele.
-Quero ver mais, tira tudo vai! Eu também tiro.
Ficamos os dois nus na cama nos tocando e sentindo o corpo um do outro. Os braços dele, suas coxas, suas costas… Depois de uns minutos eu peguei no pau dele e ele no meu. Quase desfaleci naquele momento vendo seu corpo todo ao meu lado, sua bunda redondinha, o cheiro da pele dele. De repente não consegui me conter e gozei na mão do meu amigo. Ficou encharcado de porra. Abriu um lindo sorriso no rosto e em seguida bateu uma punheta pra mim. Eu o beijei da melhor forma que eu imaginava ser um beijo de amor, e ele se derramou melando meu peito e gemendo de um jeito delicioso.
-Já sentiu seu gosto alguma vez?
Respondi que não. Ele então lambeu seus dedos molhados do meu mel e do dele junto e me beijou. Senti o gosto estranho do nosso gozo e novamente fiquei excitado.
-Vem, vamos tomar um banho!
-Juntos?
-Não quer?
-Com você eu quero sim.
Entramos sob o chuveiro e Ricardo me abraçou passando a mão em minha bunda. Levou um dedo até o meu cu e eu estremeci sem saber como reagir.
-Passa o dedo no meu rabo também. Quero saber como é.
Eu passei e não me contive nisso, virei ele de costas e passei meu pau no seu reguinho quente. Ele gemeu. Percebi que se masturbava e substitui a mão dele pela minha. Beijei sua nuca e ele rebolava lentamente sentindo minha rola. Ele logo gozou gemendo alto e eu o segui. Foi um gozo muito intenso e quase caímos os dois no chão.
Terminamos o banho e nos vestimos. Ricardo destravou a porta.
-Eu vou embora, melhor não estar aqui quando chegar alguém.
Nos despedimos com um longo beijo. Quando cheguei em casa fiz uma chamada de vídeo com ele. Depois daquela tarde tivemos inúmeras outras juntos. Foi uma descoberta cheia de carinho e que resultou em uma amizade que já dura muito anos.