Quando o interfone tocou quase 16h, eu já tava meio desanimado, mas atendi.
— O técnico da internet está aqui — disse o porteiro. Liberei a entrada e fiquei aguardando a chegada do técnico no meu apt.
Fui até a porta para deixar já encostada enquanto colocava um short leve que costumo usar para dormir. O cara subiu e, quando ele apareceu no corredor, quase deixei escapar um “puta que pariu” em voz alta.
Alto, braços grossos, tatuagem no antebraço, barba por fazer, uniforme marcando o corpo. Sério. Do tipo que você olha e já imagina sendo empurrado contra a parede com a cara virada.
— Boa tarde — ele soltou, me encarando de leve.
— Boa tarde... pode entrar — respondi, tentando não entregar o olhar. Mas ele percebeu. Homens sabem.
Ele entrou. Dei passagem, e o cheiro dele me bateu na cara — um misto de suor, desodorante barato e um leve cheiro de cigarro. Macho mesmo. Sem filtro.
— O roteador fica no quarto — falei de imediato.
Ele seguiu atrás. Enquanto entrava, o olhar dele passou rápido pela sala, mas parou num detalhe que eu tinha esquecido completamente: uma calcinha vermelha, pequena, pendurada no encosto da cadeira da escrivaninha onde ficava o roteador.
Ele deu um risinho e comentou, sem maldade, mas com aquele tom curioso.
— Deveria guardar a calcinha da sua namorada né?
— E quem disse que é da minha namorada? — respondi, virando de leve e segurando o sorriso.
Ele me olhou de novo. Parado. Sem entender de primeira.
— Sua...? Ótima pegadinha ele complementou
— Está me chamando de mentiroso? Retruquei.
— Imagina, é porque não consigo, ou melhor, fiquei imaginando você vestindo.
— Me dá ela aqui que vou pendurar ali no banheiro.
Peguei a calcinha e fui vestir ela no banheiro, tirei o short e a cueca e coloquei a calcinha e vesti novamente o short, sendo que coloquei as alças da calcinha bem alta para ele ver que eu estava usando. Voltei até o quarto, encostei na porta e cruzei os braços. Ele baixou o olhar, encarando meu corpo por inteiro. A cueca apertada já começava a denunciar a situação. Ele segurou o riso, mas não disfarçou o olhar mais demorado entre as minhas pernas, um misto de admiração e incredulidade.
— Entendi... — disse por fim, e a voz dele saiu mais baixa. — Vai dar trabalho hoje.
— Isso é ruim? — perguntei ajeitando a calcinha puxando a alça deixando bater na minha pele.
Ele soltou um riso malicioso. Se agachou no canto do quarto pra mexer no roteador, mas eu vi — o cara tava com o pau super duro marcando a calça do uniforme.
Enquanto ele futucava os cabos, vez ou outra olhava por cima do ombro. A tensão encheu o quarto.
Eu sabia que a qualquer momento ele ia largar aquela caixa de merda e vir pra cima de mim.
E foi quando ele soltou:
— Tá tudo certo com o sinal. Só que tem outra coisa que eu posso arrumar aqui...
Me aproximei. Ele levantou. Ficamos frente a frente.
Eu encarei a boca dele, sentindo o ar quente bater na minha cara e falei para ele
— Vai encarar ou vai meter?
Para a segunda parte pedido nos comentários
Obs: Conto real
Esse é o tipo de prestação de serviço com qualidade assegurada... só não pode esquecer de deixar as lingeries a mostra... Gostoso conto!
Delícia, tô precisando melhorar o sinal da minha internet também, será que esse técnico está disponível pra cuidar do meu sinal ou deixar um sinal na minha internet ? E aí o que rolou ? O técnico conseguiu te futucar direitinho ? Preparou o cabo e conectou bem fundo pra ter certeza que ia dar contato ?
Pelo amor de Deus continua. Depois me adiciona, pq fiquei vontade de te ver nessa calcinha kkkkkkkk