O céu do interior estava tingido de tons alaranjados naquela tarde preguiçosa. Eu e Gigi, minha esposa, estávamos sentados na varanda do sítio, aproveitando o silêncio e a brisa suave que soprava entre os eucaliptos. Ela usava um vestidinho florido, leve, quase transparente contra a luz do sol. As alças finas deixavam os ombros à mostra, e o decote generoso fazia seus seios saltarem com naturalidade e desejo.
Desde a noite anterior, na festa da cidadezinha, algo havia mudado no ar. Gigi havia trocado olhares intensos com Ronaldo — um conhecido nosso, negro, forte, daqueles homens que impõem respeito só pela presença. Era famoso pela sua ousadia, seu jeito tranquilo, e sim, pelos boatos do tamanho surreal de seu pau. Boatos que só faziam aumentar a tensão desde que os vi se olhando como se estivessem se despindo com os olhos.
Naquela tarde, ele passou devagar com seu Golsinho vermelho, o motor roncando baixo, e sem hesitar, levantei o braço, fazendo sinal para que parasse. Gigi ficou visivelmente nervosa. Tentou esconder o rubor nas bochechas, mas seus olhos traíram seu desejo. Ronaldo parou, desceu, veio apertar minha mão, e os olhos dele foram direto para o corpo da minha mulher. E os dela… ficaram cravados ali, no volume evidente entre as pernas dele.
Conversa vai, conversa vem, e propus que ele voltasse mais tarde. Disse que seria por volta das 11 da noite, quando tudo estaria mais calmo. Inventei que Gigi sempre dormia cedo — mas a verdade era que eu já estava tramando o que seria, talvez, a noite mais excitante da nossa vida.
Antes do anoitecer, montei a barraca no gramado ao lado do pomar. Disse que queria dormir ao ar livre, sob as estrelas. Gigi adorou a ideia. O céu estava limpo, e a lua cheia dava um toque de magia à noite. Quando entramos na barraca, deixei meu plano fluir: a deixei muito excitada com carícias e palavras sujas, falando sobre suas fantasias mais íntimas, sobre o que a fazia gozar de verdade.
— Você gosta de pau preto, né? — sussurrei no ouvido dela, enquanto passava a língua em sua nuca e descia pelas costas.
— Amor… — ela disse, ofegante, como se estivesse lutando contra o próprio desejo.
— Eu sei que gosta… você treme quando falo nisso. Imagina se tivesse um… bem aqui agora?
Ela gemeu. O cheiro da excitação dela era forte, envolvente. Estava entregue. Acariciei sua buceta e senti: estava escorrendo. Beijei-a ali, me lambuzando com seu sabor enquanto ela se contorcia sob meu toque. Quando a deixei nas nuvens, disse:
— Tenho uma surpresa pra você… só fecha os olhos e confia em mim.
Ela relutou, mas sua respiração dizia mais que qualquer palavra. Se deitou de lado, nua, arrepiada. Foi nesse momento que o farol do Gol se apagou e ouvi o som dos passos na grama. A luz de um celular iluminava o caminho até a barraca. Ronaldo estava ali.
Pelo buraco que eu já havia deixado aberto, ele posicionou seu pau — e quando digo que era grande, não estou exagerando. Era uma visão brutal, hipnótica: negro, grosso, brilhando na luz fraca do celular. Eu liguei a lanterna por dentro da barraca e falei:
— Fecha os olhos, amor. Me dá a mão…
Ela esticou a mão. Estava tremendo. Quando os dedos envolveram aquele pau desconhecido, ela arregalou os olhos.
— Amor?! O que é isso?! — disse assustada, mas com o olhar fixo no volume monstruoso.
— É o que você sempre quis… É o presente que eu trouxe pra você. Confia em mim.
Ela olhou para mim, depois para o pau, depois para Ronaldo, que mantinha a respiração controlada do lado de fora, com o pau pulsando no buraco da lona.
— Amor… isso é loucura… — murmurou, mas não soltou o pau.
Segurei o rosto dela, beijei seus lábios com intensidade e disse:
— Vai, amor… pega o que é seu.
E ela foi.
Primeiro passou a língua devagar, saboreando o gosto do proibido. Depois o engoliu o quanto pôde, se engasgando, mas sem parar. Gigi estava em transe, masturbando-se com a outra mão, enquanto chupava aquele mastro como se fosse tudo o que sempre quis. Eu assistia tudo ao lado, duro, ofegante, com o coração batendo forte e o pau latejando.
Puxei-a para trás, e disse:
— Agora deixa ele entrar… deixa ele te tomar.
Ela mordeu os lábios. Ajoelhou-se, levantando a bunda. Eu abri o zíper da barraca de leve, só o suficiente para Ronaldo ter acesso. Ele se aproximou e começou a passar a cabeça do pau por entre os lábios molhados da minha esposa.
O primeiro gemido foi de dor e prazer. Gigi arqueou o corpo, sentindo aquele membro imenso abrindo caminho dentro dela. Lentamente, centímetro por centímetro, ele entrou. Ela gemia alto, agarrada ao colchão inflável da barraca. Eu a acariciava, beijava suas costas, dizendo:
— Isso, amor… deixa ele te preencher… deixa ele gozar dentro de você.
E Ronaldo metia fundo, ritmado, com força. Os sons eram selvagens: a pele se chocando, os gemidos roucos, o barulho molhado da penetração profunda. A barraca balançava. Eu me punhetava assistindo aquilo, hipnotizado pela cena.
Ela gritava de prazer. Estava fora de si.
— Meu Deus… que pau é esse… amor, isso é loucura… eu tô… gozaaaando…
E gozou. Forte. Molhou tudo.
Ronaldo não parava. Pegou-a pelos quadris e enfiava com gosto, cada estocada mais fundo que a anterior. Gigi chorava de prazer, urrava de tesão, enquanto eu dizia coisas sujas no ouvido dela, excitado com a entrega total da mulher que eu amava.
Quando Ronaldo gozou, foi um jato quente e grosso dentro dela. Gigi desabou sobre o colchão, exausta, tremendo, suada. A respiração dela parecia a de quem tinha cruzado uma linha e não queria mais voltar.
Ela se virou de lado, com um sorriso sacana no canto da boca. Passou a mão devagar entre as pernas, sentiu a bagunça que aquele pau enorme tinha deixado ali, e olhou pra mim com os olhos cheios de malícia.
— Vem aqui… limpa pra mim.
Me aproximei imediatamente, como um cão obediente. Ela abriu as pernas, expondo a boceta latejando, inchada e completamente aberta. O cheiro do sexo preenchia a barraca. Sem pensar, levei a boca até ali e comecei a lamber tudo, devagar, saboreando o gosto dela misturado ao gozo quente de outro homem. Ela gemeu baixinho, passando os dedos no meu cabelo, pressionando minha cabeça contra sua intimidade.
— Isso… limpa tudinho, amor… limpa a porra dele de mim com a língua.
E eu obedeci. Lambei, suguei, beijei cada canto. A cada passada da minha língua, ela gemia de novo. E quando terminei, ela me puxou pelos cabelos, me fez deitar de costas e montou sobre mim, ainda com a boceta escorrendo e aberta, agora limpa.
— Agora enfia — ordenou, esfregando a buceta na cabeça do meu pau —. Quero sentir como ficou depois dele me arrombar todinha.
Ela desceu devagar, sentando-se no meu pau por completo. Eu gemi alto. A sensação era indescritível — quente, escorregadia, larga, pulsando. Gigi cavalgava devagar, me olhando nos olhos, sorrindo, sentindo cada centímetro.
— Tá sentindo, amor? É assim que fica uma boceta depois de um pau de verdade… depois de um negão daquele… — e rebolava, provocando.
Eu só sabia gemer, olhar para ela, e me entregar completamente. Gigi cavalgava como se tivesse tomado posse de mim. E eu… já não era mais o mesmo.
Naquela noite, eu não só vi minha esposa ser tomada por outro homem — eu participei. Eu provei. Eu gozei dentro dela, logo depois dele.
E quando acabamos, ela deitou sobre meu peito e sussurrou, com um sorriso preguiçoso e sacana:
— Amanhã… a gente convida ele pra tomar café com a gente?