O estranho chamado Marcus



O fim da sessão naquela sauna não foi o suficiente para transpirar todas as emoções e vontades daqueles dois.
Andando calmamente, Marcus quebrou aquele silêncio:

"— Você tem uns lábios… — Marcus começou, a voz rouca, observando o rosto ainda úmido de Elara enquanto caminhavam lado a lado pelo corredor gelado — …que me dariam um puta trabalho pra esquecer."

Elara sentiu um arrepio percorrer sua espinha, um choque térmico que ia além da mudança de temperatura.
Ela sorriu de canto, um brilho travesso nos olhos.

"Ah é? E que tipo de trabalho seria esse, seu... velho safado?", ela respondeu, a voz carregada de um tom provocador que surpreendeu até ela mesma.

Marcus parou, virando-se para ela completamente. Seus olhos, antes calmos, agora tinham uma intensidade faiscante. Certamente, não foi por ser chamado de velho.

"Do tipo que me faria passar noites em claro, imaginando eles na minha…", ele fez uma pausa, deixando a frase pairar no ar antes de completar com um sorriso malicioso, "…na minha boca, sua garota atrevida."

O coração de Elara acelerou. Aquele homem, com a serenidade de um monge e a língua de um demônio, estava mexendo com ela de uma forma que nenhum garotinho de vinte e poucos anos jamais conseguiu. Nenhum de nós sabe o que fez soar dentro de Elara, de tal modo que Marcus, e somente ele, tinha algo que ela queria, e ele era o único que poderia dar.

"Humph, pra sua idade, até que você tem imaginação fértil", ela retrucou, cruzando os braços, tentando disfarçar o rubor que sentia nas bochechas.

"A idade só aguça a imaginação, meu bem. A gente já viu tanta coisa que aprende a focar no que realmente importa", ele se aproximou um passo, o cheiro de pinho e suor da sauna ainda pairava entre eles. "E agora, o que me importa é sentir o gosto dessa sua boca que tanto me chamou a atenção."

Elara engoliu em seco. Aquele cinquentão estava jogando um jogo perigoso, um jogo que ela, para sua surpresa, estava adorando jogar.

"E o que te impede de sentir?", ela sussurrou, o desafio estampado no rosto.

Marcus sorriu, um sorriso que mostrava as marcas do tempo ao redor dos olhos, mas que também irradiava uma lascívia surpreendente.

"Só de a gente estar nesse corredor frio e sem graça... Uma mulher jovem como você merece um tratamento melhor, um lugar quente, macio… onde eu possa explorar cada pedacinho dessa sua pele molhada com a minha boca."

As palavras dele eram como um toque que queimava em sua pele, acendendo um fogo que a sauna só havia iniciado. Ela se aproximou mais, a diferença de altura entre eles quase desaparecendo.

"E quem disse que eu não gosto de ser explorada num lugar frio e sem graça? Talvez o contraste me excite… me faça sentir ainda mais o calor do seu toque", ela respondeu, a voz rouca e carregada de desejo. De pronto, jogou seus braços ao redor dos ombros de Marcus. A toalha que antes cobria seu corpo delineado, carnudo, macio, estava agora aos pés dos dois, restando Elara totalmente exposta, com seus seios fartos para uma mulher jovem, e sua boceta com finos fios pubianos, cobrindo a parte superior. Uma visão do erotismo, somado à beleza natural feminina, não de uma criança, mas de uma mulher, totalmente convidativa.

Marcus viu sua menina vulnerável sem aquela toalha e riu baixo, um som gutural que vibrou no ar.

"Você é uma perdição, garota. Uma puta perdição deliciosa."

Os olhos de Elara desceram, e ela não pôde evitar notar o volume que a toalha de Marcus, antes inocente, ganhava entre as pernas dele. Um sorriso malicioso se formou em seus lábios, sabendo que ela era a causa daquela reação. O silêncio entre eles foi preenchido pelo eco mudo daquela ereção.

Ele levantou a mão e deslizou os dedos suavemente pela bochecha de Elara, o toque causando um arrepio ainda mais intenso do que o frio do corredor.

"Sabe, Elara…", ele continuou, a voz agora um sussurro rouco em seu ouvido, "eu passei muitos anos da minha vida achando que já tinha visto de tudo. Mas você… você me mostra aqui e agora que sempre tem algo novo, algo mais intenso, algo mais… selvagem pra gente descobrir."

Ela inclinou a cabeça, roçando o rosto na palma áspera dele.

"E o que você quer descobrir em mim, Marcus?", ela perguntou, o tom de voz quase inaudível.

"Você é uma desgraça," Marcus sussurrou, a voz rouca. "A toalha não tá segurando a vontade de te devorar, e meu pau está gritando seu nome."

"Eu quero descobrir…", ele começou, descendo os dedos para o pescoço dela, sentindo o pulso acelerado sob a pele, "…até onde essa garota aparentemente calma consegue ser vadia quando a gente apaga as luzes e deixa só o tesão falar mais alto."

Um gemido baixo escapou dos lábios de Elara. Aquele homem sabia exatamente como provocar e incitar seus desejos mais obscuros.

"E você…", ela sussurrou de volta, aproximando os lábios do ouvido dele, "até onde você consegue aguentar uma garota como eu te levando à loucura?"

O sorriso de Marcus se alargou, revelando um brilho de puro prazer nos olhos.

"Só tem um jeito de descobrir, não é?", ele disse.

Ele a empurrou de leve contra a parede, a toalha já completamente amassada entre os corpos. Não havia mais espaço para conversa, apenas para a urgência que os consumia. As mãos de Marcus subiram pelas costas de Elara, os dedos grossos explorando a pele lisa e ainda úmida. Ela gemeu baixinho, a boca dele encontrando a dela num beijo selvagem, faminto. Era um beijo que contava a história daquele encontro, o silêncio que se transformou em fogo, a admiração que virou uma necessidade física.

Elara se agarrou a ele, as unhas cravando de leve na pele das costas de Marcus. Ela sentiu o volume da ereção dele pressionando-se contra sua barriga, uma promessa de prazer que a fez ofegar. "Tira essa porra de toalha," ela sussurrou, a voz ofegante.

Marcus se afastou um pouco, o olhar pesado de luxúria descendo por ela. Sem hesitar, ele desfez o nó da toalha e a deixou cair no chão com um baque abafado. A visão de seu corpo, maduro e forte, fez Elara sorrir. "Que delícia," ela murmurou, a mão descendo para tocar a ereção dele já exposta, molhada e pegajosa, o sinal de que Marcus também ansiava por ela assim como Elara pulsava por dentro em querer tê-lo.

Ele rosnou, o som ecoando no corredor. "Você é uma vagabunda gostosa. E eu vou te foder aqui mesmo, nesse chão, nesse corredor, só pra mostrar o quanto você me enlouqueceu, e como vai ser gostoso isso daqui."

Elara riu, um som que era puro gozo. "Vem", entre os beijos e saliva molhada ela pedia " me mostra o que você tem de melhor." Cada pausa era uma necessidade para recuperar o fôlego. Ela puxou Marcus mais para perto de si, com uma mão estava guiando seu pau para a entrada de sua boceta já quente e molhada de tesão. Com a outra, se segurava nos ombros de Marcus para não cair por culpa das pernas trêmulas.

O corredor gelado era o cenário perfeito para a loucura que eles estavam prestes a cometer, ou melhor... cometendo.

Foto 1 do Conto erotico: O estranho chamado Marcus


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Comentários


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jmgaucho Comentou em 21/08/2025

Que delícia de conto votado

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homemparana Comentou em 21/08/2025

conto tesão

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lozo Comentou em 21/08/2025

Que maravilha de conto, imagino se não fosse estranho hein? Eita delicia de conto. Votado e aprovado




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O estranho chamado Marcus

Codigo do conto:
240624

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
20/08/2025

Quant.de Votos:
11

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