Deu tudo errado - ele gozou antes mesmo de tirar a roupa

Deu tudo errado - ele gozou antes mesmo de tirar a roupa.
Depois de uma decepção amorosa, de várias tentativas de encontrar minha alma gêmea, sossegar e chamar de meu... Vocês já sabem o final, né? Percebi que isso até pode existir, mas acho que pra mim não rola. Decidi então viver pelo prazer, voltar à ativa, conhecer vários amores em uma noite e no fim não ser de ninguém.
Não precisei ir muito longe para encontrar meu alvo, o moreno gostoso mora a duas quadras da minha casa. Daqui a pouco conto mais sobre ele. Vamos ao dia do encontro:
Era uma terça-feira, o clima estava agradável, aquela chuvinha gostosa, boa para assistir um bom filme deitada, e foi assim que começou nossa conversa. Postei um status só para ele ver dizendo que esse era o plano e ele respondeu em seguida. Como fazia um tempo que não conversávamos, fomos atualizando um ao outro sobre esse tempo sem comunicação. A conversa foi ficando tão boa que resolvemos nos encontrar, fumar um e também conhecer a casa nova dele. Tudo fluindo... Alvo atingido com sucesso.
Huum... Que roupa eu vou?
Bom, esse conjunto de moletom vinho não é ruim, e esse preto também... será? Sim! Esse preto com o tênis casual fica ótimo e por baixo aquele conjunto de calcinha e sutiã de renda vermelha.
Tomo meu banho, faço a higiene, creminho no corpo, desodorante, perfume. Perfeito!
Nada mau para quem se arrumou em 20 minutos.
• Estou indo.
Envio para ele.
Estou aqui
Respondeu ele.
Sigo caminhando e cantando igual a Chapeuzinho pela floresta, ou melhor dizendo, o lobo mau, faceiro, doido para comer a Chapeuzinho kkkkk. O Céu já estava limpo, que bom, pois esqueci de pegar o guarda chuva.
Ah, Romeu, hoje te pego... A boca até encheu de água e o corpo arrepiou.
Romeu, tem 35 anos de idade física, 22 de idade mental, educado, gentil, atencioso, tem um TOC com organização... Bom, ele é bonito, tem o corpo gostoso, pele lisinha e é careca. Nunca peguei um careca. Ele tem uma feição meio emburrada, as sobrancelhas são bem pretas e desenhadas, tem um olhar branquinho, saudável e bem lubrificado, parece que acabou de pingar colírio ou está o tempo todo emocionado, que fica lindo quando ele sorri (raramente, mas acontece). Tem um estilo muito louco de roupa, não dá para definir, uma hora está de sobretudo preto e bota, já vi também de calça xadrez vinho e All Star e, acreditem, fica lindo em todos. E aquela boca, huuun, que gosto será que tem? Esses beiços rosas e esse sorriso branquinho, notável que a consulta com o dentista está em dia... Aii, aii.
Chego em frente à casa dele, respiro fundo e toco a campainha. Ele abre a porta com um sorriso tímido e me convida para entrar. A casa, como eu imaginava, impecavelmente organizada com cheiro de amaciante. Oferece-me algo para beber, aceito uma água. Conversamos um pouco sobre coisas do passado, seus planos futuros, me apresentou a casa... a tensão palpável no ar. Ainda na cozinha fumando o primeiro baseado, começou   rolar um clima, fui entregar o isqueiro para a ele e nosso toque foi mais
demorado que o normal. Senti um arrepio percorrer meu corpo, nossos olhares se encontraram e num impulso, ele me beijou. Um beijo calmo, suave, com gosto de menta. Nos olhamos novamente e ele disse: "Você está linda". Retribuí o elogio e o beijei novamente, dessa vez com mais intensidade. O beijo foi esquentando, as mãos bobas começaram a passear… Apaguei a luz da cozinha, deixando apenas a iluminação da sala, que criava um clima perfeito. O conduzi até o sofá, onde continuamos a nos beijar com fervor. A cada toque, a cada suspiro, a vontade aumentava. Comecei a desabotoar minha blusa, sentindo a pele quente sob meus dedos.
…revelando o conjunto de renda vermelha que eu havia escolhido especialmente para ele. Seus olhos brilharam ao ver a lingerie, e ele retribuiu o gesto, tirando a camisa e exibindo seu peitoral definido. Voltamos a nos beijar, com ainda mais desejo. Suas mãos percorriam minhas costas, descendo até a cintura, enquanto as minhas exploravam seu corpo. O calor do momento era intenso, a respiração ofegante, os gemidos contidos. Levantei-me do sofá, puxando-o pela mão em direção ao quarto. A cada passo, a ansiedade aumentava, a expectativa de finalmente nos entregarmos um ao outro. Ao entrarmos no quarto, a luz suave do abajur criava uma atmosfera romântica e sensual. Fechei a porta e nos encaramos por um instante, com sorrisos cúmplices. Ele me puxou para perto, colando nossos corpos, e sussurrou em meu ouvido: "Estou louco por você". Aquelas palavras foram o suficiente para incendiar ainda mais o desejo que nos consumia. Continuamos a nos beijar, com paixão e entrega, ele ainda estava de bermuda, então resolvi descer e tirar. Enquanto passava a mão percebi que estava ereto, duro feito rocha, passei a mão pela bermuda e avaliei o tamanho e espessura, curiosa puxei para fora, e que coisa linda branquinho com a cabeça rosadinha , estava todo melado de tesão, fiz uma massagem com a mão espalhando todo aquele melado, parecia ser tão macio e delicioso. Quero chupar, sussurrei em gemido
...e sem demora abocanhei aquele pedaço de céu. Comecei devagar, com movimentos suaves da língua, sentindo o gosto e a textura. Aos poucos, fui aumentando a intensidade, chupando com mais força e rapidez. Ele gemia baixinho, demonstrando seu prazer. Subi e desci por toda sua extensão, lambendo e chupando até que ele estivesse prestes a explodir. Ele segurou meus cabelos, guiando meus movimentos, e sussurrou: "Isso, assim... continua" "como é bom". A sensação era incrível, o calor do seu corpo, o gosto do seu prazer, a excitação que emanava dele. Continuei chupando com voracidade, sentindo-o pulsar em minha boca. Ele estava quase lá... e então, com um gemido alto e rouco, ele gozou. Enquanto gozava no meu rosto e segurava seu pênis ele gemia de prazer dizendo: "ahh, que delíciaa" ao mesmo tempo reclamava e xingava "que merda, muito rápido" parecia sentir raiva dele mesmo e apertava seu pênis com força. Eu sem saber o que fazer, peguei minha blusa e fui ao banheiro, quando voltei ele já estava terminando de esticar o lençol da cama( dentro de mim uma voz dizia, vai pra casa)
…limpei meu rosto e minhas mãos. Ele se desculpou, visivelmente envergonhado, dizendo que estava muito nervoso e que não costumava acontecer. Eu tentei disfarçar o meu desconforto com um sorriso amarelo e disse que não tinha problema, mas por dentro me sentia frustrada. O clima tinha ido embora completamente. Sentamos na cama, em silêncio por alguns instantes. Ele então começou a falar sobre o trabalho, sobre o futebol, qualquer coisa para quebrar o silêncio constrangedor. Eu apenas assentia, pensando em como seria melhor ir embora logo. Depois de mais alguns minutos de conversa superficial, levantei-me e disse que precisava ir. Ele me acompanhou até a porta, ainda se desculpando. Nos despedimos com um abraço sem graça e eu saí, caminhando de volta para casa, sentindo o gosto amargo da decepção na boca. A chuva, que antes parecia convidativa, agora só reforçava a minha melancolia. Cheguei em casa, tirei a roupa e me joguei na cama, pensando que talvez a minha alma gêmea não existisse mesmo, ou talvez eu estivesse procurando nos lugares errados. Mas uma coisa era certa: a minha busca pelo prazer tinha acabado de sofrer um grande revés. Pelo menos por hoje, a Chapeuzinho Vermelho tinha escapado das garras do lobo.
Beijinhos. Logo volto com mais.
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