O Cowboy e Suas Duas Esposas
O sol já tinha se escondido atrás das colinas, deixando o rancho mergulhado no brilho alaranjado da noite que chegava. O ar cheirava a feno fresco e couro, enquanto o som distante dos cavalos no curral se misturava ao ranger do vento passando pelas cercas de madeira.
No alpendre da casa principal, o cowboy largou o chapéu sobre a cadeira e enxugou o suor do pescoço com o lenço vermelho. O corpo forte, bronzeado pelo trabalho no campo, ainda pulsava de energia, mas era em casa que a verdadeira sede dele se revelava.
Dentro, suas duas esposas o esperavam. Clara, de cabelos longos e pretos como a noite, usava apenas uma camisa dele, aberta até o umbigo. Júlia, loira de olhos claros e sorriso travesso, estava deitada no sofá, nua, com as pernas abertas, acariciando-se lentamente enquanto observava Clara bebericar um copo de uísque.
Quando ele entrou, as duas levantaram o olhar ao mesmo tempo. O silêncio pesado foi quebrado por um riso baixo de Júlia.
— Olha só quem chegou suado e pronto pra ser montado — provocou, deslizando os dedos entre as coxas molhadas.
Clara se aproximou dele, puxou-o pela camisa e colou os lábios nos dele com uma fome acumulada. A língua dela invadiu sua boca, enquanto a mão desabotoava a calça do marido. Do outro lado, Júlia se ajoelhou, lambendo os lábios antes de libertar o membro duro do cowboy, já pulsando só de sentir as duas.
A cena incendiava o rancho. O homem gemeu baixo quando sentiu a língua quente de Júlia deslizar na glande, enquanto Clara mordia seu pescoço e arranhava o peito. As duas se revezavam, uma chupando fundo e a outra acariciando as bolas, trocando olhares cúmplices, excitadas tanto pelo prazer do marido quanto pela própria proximidade.
O cowboy agarrou os cabelos das duas, guiando os movimentos, gemendo rouco. Mas não demorou para Clara se levantar e puxar Júlia pelos braços, beijando-a com força, lambendo a boca da outra, dividindo o gosto dele entre as duas. O som de línguas molhadas e respirações pesadas enchia a sala.
— Quero sentir você por dentro agora — sussurrou Clara, deitando-se sobre a mesa de jantar, abrindo bem as pernas.
O cowboy não pensou duas vezes. Segurou firme nos quadris dela e penetrou fundo de uma vez, fazendo Clara arquear as costas e soltar um gemido alto que ecoou pelo rancho. Júlia, excitada, subiu sobre a mesa também, se posicionando sobre o rosto da amiga. Clara agarrou a bunda dela e começou a lamber com fome, gemendo ainda mais quando sentia as estocadas firmes do marido.
Era um círculo perfeito de prazer: ele enterrando-se com força em Clara, que gemia e chupava Júlia, que por sua vez puxava os cabelos dela e gemia ainda mais alto.
O ritmo foi ficando selvagem. O som das estocadas, os gemidos, os gritos abafados, tudo se misturava ao cheiro forte de sexo que dominava o ar. O cowboy trocou de posição, colocou Júlia de quatro sobre o tapete e a penetrou com violência, enquanto Clara, suada e trêmula, montava no rosto dele, esfregando-se sem pudor.
O orgasmo veio em ondas, primeiro arrancando gritos agudos de Júlia, que tremia de prazer, depois de Clara, que molhou a boca dele inteira. Por último, o cowboy gozou fundo dentro de Júlia, segurando firme sua cintura enquanto rugia como um animal satisfeito.
Os três caíram no chão, suados, rindo e ofegando, entrelaçados no tapete do rancho. Lá fora, os cavalos relinchavam e o vento seguia soprando pelas cercas, mas dentro daquela casa só existia calor, desejo e a cumplicidade selvagem de um cowboy e suas duas mulheres que se pertenciam de todas as formas possíveis.