Vanessa: a mulher que me ensinou a ser um homem na cama (5ª parte)



Fiquei espantado ao ver que era Lair me chamando, ele usava um terno cinza do “tempo do onça” como dizia meu pai e óculos ray-ban provavelmente para parecer menos velho e esconder seus olhos estrábicos. Apesar do corpo frágil, sua arrogância se fez presente no modo de me abordar e no que viria a seguir. Ele se aproximou e disse:
-Você que é o moleque metido a galanteador que gosta de visitar a mulher dos outros? -Disse como se fosse um policial.
Tentei me fazer de bobo, cruzando os braços e inclinando a cabeça como se não fizesse ideia do que estava acontecendo.
-Como é que é, senhor? Que papo mais biruta é esse?
Ele deu um passo à frente e apontou o dedo ossudo na minha direção, a unha amarelada tremendo de raiva.
-Não vem com essa, fedelho! Tô sabendo que anda se metendo com a minha Vanessa. Olha aqui, isso vai ter que parar ou você vai se arrepender de ter nascido! Senti seu mau hálito e vi seus dentes amarelados. A ameaça veio num tom baixo, quase um rosnado.
Engoli seco e decidi disfarçar melhor, forçando um sorriso nervoso:
-Ah, sim, está falando da Vanessa que mora ali na frente, eu a ajudei a montar seu videocassete há alguns meses e depois a ensinei como usá-lo. Mas é claro que não tenho nada com ela, sou bem mais novo e ela me disse que é comprometida. Só não perguntei com quem porque não é da minha conta,"
Lair tirou os óculos, exibindo seu olhar “fatal’ de um olho no gato, outro no peixe e bufando como se minha resposta fosse uma piada ruim,:
-Não me tome por idiota, garoto! Me contaram que você não para de ir à casa dela, que sai de madrugada como se fosse dono do pedaço, já me deram a ficha completa. Vou te explicar uma coisa apenas dessa vez, a Vanessa é minha! Eu banco tudo pra ela, há anos, a casa, a comida, tudo! E nenhum homem vai tomá-la de mim, muito menos um moleque com cara de veadinho como você! Conte logo a verdade, seu covarde! Você anda comendo a Vanessa?
Procurei fingir que estava irritado:
-Alguém deve ter tentando tirar sarro da cara do senhor e inventou essa historinha! Agora, não vou deixar que venha na porta da minha casa, falar meio mundo de merda, me dá licença que tenho que ir trabalhar.
Lair ficou mais irritado e disse num tom baixo, como que não querendo que alguém que passasse não ouvisse:
-Toma cuidado, moleque, tenho contato com os 'homens', sabe de quem tô falando? Gente da pesada! Apesar de ter acabado a ditadura no Brasil, conheço uns brutamontes que foram do DOPS que me devem uns favores e iam adorar fazer um estrago nessa sua carinha delicada. Quem sabe não socam um cassetete no teu cu e você gama? Não tromba comigo, moleque, esse é o primeiro e último aviso. Quem tromba comigo se machuca!
Minha mente girou com aquelas ameaças nojentas. Meu tio, irmão do meu pai, tinha sido preso e apanhado pra cacete nos anos 70, apenas por ser professor. Ele nunca tinha feito nada, mas um dia foi parado na saída da escola por algum agente do DOPS que não gostou da cara dele e do nada, o prendeu. Meu tio ficou dois dias levando porrada e depois saiu sem nem saber por quê. Aquilo marcou nossa família e agora o velho aparecendo na porta da minha casa, me ameaçando, fez meu sangue subir e me tirou o prumo. Num impulso, sem pensar nas consequências, fiz bobagem e decidi jogar a verdade na cara dele e disse:
-Quer saber mesmo a verdade, velho bizarro? Eu tô transando com a Vanessa sim e ela goza muito, coisa que nunca conseguiu com você! Sabe o que é melhor você fazer? Se enxergar! Com 70 e caralhada de idade, acha mesmo que dá conta de uma mulata daquelas? E sobre bancá-la, é só você sumir que ela monta o salão de cabeleireiros dela e vai ganhar o suficiente pra se manter, porque é uma excelente profissional!
Ele ficou paralisado por um segundo, os olhos arregalados, a boca entreaberta, como se não acreditasse no que ouvia. Ele era branquelo, cheio de manchas e ficou mais branco com a revelação, precisando de uns segundos para se recuperar, mas logo a empáfia voltou:
-Pois bem, então vou mandar expulsar a Vanessa daquela bela casinha e vamos ver como ela se vira sem um teto, a minha grana e as coisas boas que eu dou!
Senti um baque no peito. Sempre achei que ele tinha dado a casa pra ela de papel passado, um presente de quem a sustentava, e sem esconder minha surpresa, perguntei,
-Mas a casa não é dela?
Ele riu de maneira cruel exibindo seus dentes amarelos e retrucou com desdém:
-Dela o caralho! Comprei e tá no meu nome. Mas já que a puta quer dormir com um moleque cheirando a leite, vou botá-la pra fora só com a roupa do corpo!
Naquele instante, percebi que tinha feito uma merda. Confirmar o caso tinha colocado a Vanessa numa cilada, e ela perderia tudo por minha causa. Senti o golpe, e captando minha expressão, Lair prosseguiu
Tá percebendo a burrice que fez, né? Agora sem mim, a Vanessa tá fodida e olha lá se você ainda não vai levar umas baitas porradas. É só eu querer.
Fiquei em silêncio por um momento, o coração disparado, a mente girando em busca de uma saída. Então, uma ideia surgiu, e, sabendo que o Lair era completamente louco por Vanessa, decidi blefar:
-Se o senhor fizer isso, no fundo estará nos ajudando. Convenço a Vanessa a irmos pro Rio e começarmos uma vida lá. Ela monta o salão dela, eu tenho um pouco de grana e a ajudo com um trabalho qualquer. Vamos ser felizes, e o senhor não poderá fazer nada, a não ser chorar se lembrando dela.
Lair sentiu a pancada e ficou pálido, com a boca entreaberta enquanto me encarava espantado, como se eu tivesse arrancado o chão debaixo dele.
Antes que ele pudesse formular uma nova ameaça, eu prossegui, apertando o ponto fraco:
-Será que o senhor aguenta ficar sem ela depois de tantos anos?
Ele ficou chocado, os olhos tortos perdidos no vazio, a voz saindo incrédula:
-Ela não teria coragem de fazer isso comigo...
Aproveitei a brecha e rebati, cravando as palavras:
-Sem a casa e sua ajuda, acha mesmo que Vanessa ainda iria te querer?
O velho Lair ficou arrasado, o rosto branco cheio de pintas, desmoronando. Se eu não soubesse do safado e contador de lorotas que ele era, talvez até sentisse pena, mas eu conhecia a verdade: usava sua grana pra prender a Vanessa, nunca a deixava trabalhar, sufocando-a com controle, sem contar as muitas bravatas que soltava por aí. E agora ainda vinha me ameaçar? Vi o desespero nos olhos dele, o brilho de quem sabia que estava perdendo o jogo, e decidi aproveitar. Com um tom fingido de desdém, como se não me importasse muito, falei:
-Acho que tem um jeito das coisas não tomarem esse rumo radical e o senhor ficar com a Vanessa.
Ele arregalou os olhos, a esperança voltando num piscar, e disparou: "
-Qual? Você vai se afastar dela? Quer dinheiro pra isso? Pode dizer, não sou um milionário, mas tenho uma coisinha aqui, outra ali...
Olhei pra ele com raiva ouvindo aquela oferta suja:
-Não quero sua grana nem vou me afastar da Vanessa! Mas podemos chegar a um acordo. Fica tudo como está, prometo que meu lance com ela será só sexo. O senhor continua visitando-a, mas com uma condição: passe a casa pro nome dela.
Lair se irritou:
-Mas é muita cara de pau desse malandro! Quer dizer que preciso agora da sua permissão pra visitar a Vanessa? Ah, moleque de merda, acho que não vou encomendar só uma surra não! Que porra você tem na cabeça de achar que vou aceitar uma besteira dessas? Passar a casa pro nome dela e ainda aceitar que você fique comendo-a? Sem contar que é só passar a casa pro nome dela e você vai se enfiar lá e não me deixar nem entrar!
O velho tinha um ponto, e eu sabia que talvez tivesse forçado demais. Mas decidi jogar minhas cartas com cuidado.
-Se fosse verdade a tese que o senhor está dizendo, ela teria a casa, mas não teria mais sua grana. Tenho certeza de que se seguir oferecendo um bom dinheiro pra mantê-la, a Vanessa não te largaria. Já são o quê, 4, 5 anos juntos? Ela tem afeição ao senhor, e um dinheiro pra pagar tudo sempre cai bem. Posso te garantir que ela aceitaria. A Vanessa é tão ingênua que sempre pensou que a casa estava no nome dela e, até hoje, não quis te largar.
Lair ficou pensativo, os olhos semicerrados, processando as palavras:
-Isso é verdade, ela já acha que a casa está no nome dela, eu inventei... Mas ainda teria você, seu merdinha, no caminho! – murmurou desconfiado.
Aproveitei a abertura e respondi com calma:
Entenda uma coisa, seu Lair. Se não for eu, será outro. A Vanessa precisa de sexo com mais pegada, firmeza e não se ofenda, mas nas suas condições não dá mais. Eu a visito discretamente e sigo sem interferir na vida de vocês. O senhor pode vir se encontrar com ela, e tudo segue como está.
O velho Lair se irritou de novo:
-Não vou aceitar porra nenhuma! – E foi se afastando.
Mas então, de repente, ele parou e após um longo silêncio tenso, murmurou quase pra si mesmo:
-Vou pensar...
Sem dizer mais nada, virou as costas e desceu para a rua debaixo onde havia um ponto de táxi. Estava tão desnorteado que nem quis visitar a Vanessa, mas eu, por outro lado, precisava correr pra contar a ela o que tinha acontecido.
Cheguei à casa dela ofegante, e quando expliquei tudo, Vanessa ficou nervosa, os olhos arregalados e as mãos tremendo enquanto ouvia. Mas logo tratou de desmentir o tal poder do velho de mandar caras do DOPS ou de sei lá mais o que me pegar.
-Ele inventa isso nas mais diversas ocasiões. No fundo, é só pra se safar de entrar numa briga e ainda sair como poderoso.
Entretanto o assunto da casa era o mais grave. Vanessa ficou arrasada ao saber que tinha sido enganada por Lair esse tempo todo. Impressionante como ela era ingênua pra certas coisas. Tentei acalmá-la, e expliquei que o velho acabaria aceitando, mas enquanto não passasse o imóvel para o nome dela, a mesma tinha que ser dura e não aceita-lo.
-Relaxa, acho que ele vai aceitar. Blefei bem, e ele tá desesperado pra não te perder.
Soube depois que, no dia seguinte, Lair procurou Vanessa, tentando bancar o machão e ameaçando expulsá-la com aquela voz arrogante de sempre. Mas, já preparada por mim, ela não se deixou intimidar. Bateu boca com o velho, levantando a voz com firmeza, e declarou que iria embora naquele dia mesmo para o Rio de Janeiro e ele nunca mais a veria. O velho se desesperou na hora, caiu de joelhos na sala, chorando como criança, implorando enquanto dizia que faria tudo o que ela pedisse. Vanessa, com a calma de quem tinha o controle, ditou as condições:
-Quero a escritura no meu nome, que continue pagando tudo aqui e faça de conta que não saiba nada sobre o Ricardo. Não o incomode mais nem me faça perguntas sobre ele. Prometo que em troca terá tudo o que sempre teve nesses anos todos, mas vamos acertar que agora os encontros serão dois por semana.
O velho enxugou as lágrimas com as mãos trêmulas e concordou. Menos de um mês depois, Vanessa tinha se tornado finalmente a proprietária da casa, o documento assinado e registrado, uma vitória que selamos com uma noite de muita celebração — e, claro, muito sexo.
O contador de lorotas aceitou sua sina e não se meteu mais comigo, mas logo recomeçou com suas bravatas de grande escritor de radionovelas, amigo de poderosos, que tinha transado com muitas estrelas do rádio e do começo da TV. Vanessa tinha uma paciência incrível para ouvir. Sem contar o pior, o velho ainda tinha um grande preconceito contra nordestinos, chamava a todos de baianos sem modos e dizia que estavam acabando com o charme de São Paulo.
Aquele segundo semestre de 1986 foi o melhor período da minha vida até então. Vanessa e eu transávamos, 4, 5 vezes na semana. O sexo era variado, mas eu fiquei viciado em comer o cu dela. No começo, era algo novo, uma sensação apertada e quente que me deixava louco, mas com o tempo virou obsessão. Praticamente toda vez que a fodia, pedia pra uma das fodas ser por trás, e ela, sentindo prazer no sexo anal, topava na hora
Vanessa me ensinou que, para o sexo anal ser limpo e não doer, tinha que fazer a tal da chuca antes e usar lubrificante que era melhor que vaselina ou manteiga, que a gente usou na primeira vez e deixou tudo grudento.
Eu adorava beijar, morder e lamber a bunda morena dela, mesmo no meio da transa, quando já estávamos suados e ofegantes. Começava virando ela de bruços, as mãos abrindo as nádegas firmes, a pele lisa e quente sob os dedos. Lambia o vale entre as nádegas, descendo até o cuzinho, o gosto salgado do suor misturado ao cheiro almiscarado que me enlouquecia. Era um fetiche que crescia a cada vez — os cheiros de Vanessa me levavam à loucura.
-Você é viciado nisso, hein, Play? - ela ria, empinando a bunda pra facilitar.
Além do sexo frequente, ficávamos juntos vendo nossos filmes, ela gargalhava com as comédias tolas e se emocionava com os dramas. Foram meses incríveis.
Sem perceber, me tornei mais confiante no dia a dia. Caminhava pela rua animado, o sorriso fácil, cumprimentando todo mundo. As pessoas notavam — amigos comentavam que eu tava "diferente", mais seguro, como se tivesse crescido de repente. Duas mulheres casadas na faixa dos 30 e poucos, vizinhas que eu conhecia desde moleque, passaram a me olhar de um jeito diferente. Uma delas, a Tamara, que tinha cabelos castanhos bem claros e um corpão, me parou uma vez pra perguntar sobre o trabalho, mas o sorriso dela era malicioso, como quem tem certeza de que por trás do meu jeito educado, tinha um jovem feroz na cama, pois só isso justificaria estar sempre com uma mulata maravilhosa como Vanessa. A outra, era Clara, mais tímida, tinha o corpo esguio, branca de cabelos negros, ficava tensa quando eu chegava perto dela, talvez tivesse desejos, sei lá. Mas eu só tinha olhos pra Vanessa;
Porém, ela insistia em dizer que eu deveria transar com outras sempre que tivesse vontade.
-Ninguém é de ninguém nesse mundo, Play. Isso é caretice. Aproveita que agora você virou uma máquina de fazer sexo e saí detonando por aí, tem um monte de garotas e até mulheres por aí querendo um cara lindo e gostoso como você.
Aquilo me deixava preocupado, com ciúme, achando que ela estava me empurrando para outras para que pudesse também começar a sair com outros. Temia que muito em breve, ele enjoasse de mim, mas tentava focar no que vivia naquele momento.
Em outubro daquele ano, Gisele, a super patricinha do bairro, apareceu no mercado, toda dengosa, com um sorriso sedutor, contrastando com o jeito frio que me tratava desde o nosso único encontro meses antes, quando depois me deu um baita gelo e sumiu. Ela me disse que seu pai, o dentista Petrúcio, estava gastando os tubos na campanha para deputado estadual, e ela o ajudava indo de bairro em bairro, mas que estava com saudades de mim e me chamou para pegarmos um cinema. Com jeito, respondi que não dava porque estava com outra pessoa. Ela fechou a cara na hora e retrucou com um tom ácido:
-Tô sabendo, aliás, não só eu, todo mundo tá sabendo....
-Sabendo?
-Do seu caso com aquela mulher. A vila toda sabe, até meu pai comentou outro dia: “Quem diria aquele Ricardo, filho do dono do mercado, com cara de santinho, pegando um avião daqueles! Moleque de sorte!” Só não sabia que era tão sério, mas tudo bem.
Não neguei, não tinha mais sentido esconder, já que o segredo tinha virado fofoca pública. Em vez disso, confirmei com um aceno e decidi que Vanessa e eu deveríamos sair mais, deixar que todos vissem o que já estavam cansados de saber.
Falei com meu pai sobre me emprestar seu Santana 84, um carro que ele adorava e mantinha brilhando. Até então, sempre que pedia, ele dizia para eu pegar a Kombi do mercado que eu e outro funcionário fazíamos entregas, mas é claro que eu não pegava, seria a maior queimação de filmes sair com qualquer mulher naquele tipo de veículo, ainda mais com Vanessa.
Entretanto, para a minha surpresa, ele aceitou, talvez percebendo minha mudança ou querendo me apoiar, e passei a usá-lo para levá-la a cinemas, parques, e outros lugares que nos davam liberdade. Mas eu também focava no vestibular, que se aproximava, equilibrando os estudos de Direito com as saídas, as noites virando madrugada com livros abertos.
Um dia, resolvi levar Vanessa à minha casa para apresentá-la à família. Não rotulei nossa relação como namorados ou amantes, mas todos sabiam o que rolava, e o clima foi discreto — minha mãe ofereceu café com bolo, meu pai fez piadas leves sobre o futebol, e minha irmã ficou curiosa, perguntando sobre os penteados que Vanessa fazia. Eles a trataram bem, com respeito, e eu saí dali com o peito cheio de orgulho. Estava numa alegria sem fim, a vida fluindo como nunca, cada dia trazendo uma sensação de conquista.
Para completar, mesmo tendo me aplicado menos do que deveria, por causa das distrações com Vanessa, passei para a segunda fase da Fuvest no curso de Direito. Foi uma festa em casa — minha mãe chorou, meu pai abriu um vinho e se embebedou.
Vanessa passou o Natal na minha casa, ajudando na ceia, rindo com minha família ao redor da mesa, e na virada de ano fomos para a praia. Meu pai não emprestou o Santana, achando que eu ainda era inexperiente na estrada, então pegamos um ônibus até Ubatuba. Alugamos uma casinha legal perto da praia e passamos cinco dias curtindo a praia e transando loucamente.
O ano de 1987 começou bem e passei na 2ª fase da Fuvest, rasparam minha cabeça (na rua, perguntaram se era promessa ou se eu tinha passado uns tempos preso na Febem (Febem era onde menores ficavam detidos nos anos 80 e tinham suas cabeças raspadas). Houve mais comemorações, porém num futuro próximo, eu me depararia com grandes e devastadores problemas.



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Ficha do conto

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Nome do conto:
Vanessa: a mulher que me ensinou a ser um homem na cama (5ª parte)

Codigo do conto:
241387

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
01/09/2025

Quant.de Votos:
2

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