— Estou com saudades de você — escreveu Jorge, as palavras aparecendo na tela de Cláudia com um som suave.
Ela sorriu, os dedos hesitando por um momento antes de responder. — Eu também, mas... — pausou, pensando em como expressar o que sentia. — Estou menstruada. Não acho que seja uma boa ideia irmos ao motel hoje.
Do outro lado, Jorge franziu a testa, mas rapidamente relaxou. Ele não queria pressioná-la, mas a ideia de ficar sem vê-la era dolorosa. — Não precisa ser nada demais — digitou ele, com cuidado. — Podemos apenas nos ver, curtir a presença um do outro. Trocar carícias, sem pressão.
Cláudia leu a mensagem, o coração acelerando. Ela sabia que Jorge era atencioso, mas a sugestão dele a pegou de surpresa. — Você tem certeza? — perguntou, os dedos tremendo levemente.
— Absoluta — respondeu ele, quase imediatamente. — Só quero estar com você.
Após alguns minutos de silêncio, Cláudia decidiu. — Tudo bem. Vamos.
O motel, como sempre, era um refúgio de luxúria e privacidade. O quarto, com suas luzes suaves e a cama grande, parecia convidá-los a se perderem um no outro. Quando se encontraram, o abraço foi longo e apertado, como se ambos precisassem confirmar que o outro estava realmente ali.
— Senti sua falta — sussurrou Jorge, o rosto enterrado no cabelo de Cláudia.
— Eu também — respondeu ela, a voz baixa e rouca.
Os beijos começaram devagar, como se testassem as águas, mas logo se tornaram mais intensos, mais urgentes. As mãos de Jorge deslizaram pelas costas de Cláudia, puxando-a mais perto, enquanto ela enroscava os braços em volta do pescoço dele. Os lábios se moviam em sincronia, as línguas se encontrando em um ritmo que só eles entendiam.
Jorge a deitou na cama com cuidado, como se ela fosse feita de cristal. Os olhos dele brilhavam com desejo, mas também com uma ternura que Cláudia não esperava. Ele beijou o pescoço dela, descendo lentamente pelo colo, enquanto as mãos acariciavam os seios por cima da blusa. Cláudia arfou, os dedos se enterrando no cabelo dele, guiando-o para onde mais queria.
— Você é tão linda — murmurou ele, antes de puxar a blusa dela por cima da cabeça.
Cláudia usava um sutiã preto de renda, que contrastava perfeitamente com a pele clara. Jorge sorriu, os olhos fixos nos seios dela, antes de se inclinar e beijar o vale entre eles. As mãos dele deslizaram pelas costas, desabotoando o sutiã com habilidade, revelando os seios cheios e os mamilos endurecidos.
Ele não perdeu tempo, capturando um mamilo entre os lábios e sugando-o com paixão. Cláudia gemieu, as costas se arqueando levemente, enquanto a outra mão de Jorge acariciava o seio oposto. Ele alternava entre os dois, beijando, lambendo e mordiscando, enquanto Cláudia se contorcia sob ele, os gemidos cada vez mais altos.
— Jorge... — ela sussurrou, a voz falha.
Ele olhou para ela, os olhos cheios de desejo. — Você está gostando?
— Sim... — respondeu ela, ofegante. — Não para.
Ele sorriu, voltando a beijar os seios dela, enquanto uma mão descia lentamente pelo corpo de Cláudia. Passou pela barriga, pela cintura, até chegar à beira da calcinha. Cláudia prendeu a respiração quando os dedos dele deslizaram por cima do tecido, sentindo a umidade que já se formava.
— Você está molhada — murmurou ele, a voz rouca.
— Por sua culpa — respondeu ela, com um sorriso tímido.
Jorge não disse nada, apenas puxou a calcinha dela para o lado, revelando a buceta carnuda e suculenta. Ele passou os dedos pela abertura, sentindo a umidade, antes de levar um dedo à boca e lamber lentamente. Cláudia gemieu, as pernas se abrindo mais, convidando-o a continuar.
Ele não precisou de mais incentivo. Posicionando-se entre as pernas dela, Jorge beijou a parte interna das coxas, aproximando-se lentamente do centro do prazer de Cláudia. Quando sua boca finalmente encontrou o clitóris inchado, ela arfou, as mãos se apertando nos lençóis.
Ele não parou, voltou a chupar seus peitos enquanto sua mão dedilhava sua buceta, sabendo que ela estava perto. O clímax de Cláudia chegou como uma onda, fazendo seu corpo se arqueaar e os gemidos se transformarem em um grito abafado. Jorge continuou, até que antes de finalmente parar e beijar a barriga dela, olhando para o rosto dela com um sorriso satisfeito.
— Você é incrível — sussurrou ele, beijando-a suavemente.
Cláudia sorriu, ofegante, as mãos acariciando o rosto dele. — Você também.
Após alguns minutos de descanso, os dois se vestiram e se despediram, prometendo se ver em breve. De volta em casa, Cláudia deitou na cama, o corpo ainda vibrando com as lembranças do que haviam compartilhado. O celular vibrou na mesa de cabeceira, e ela o pegou, vendo a mensagem de Jorge.
"Já estou com saudades. Quando nos vemos de novo?"
Cláudia sorriu, os dedos deslizando pela tela enquanto digitava a resposta. "Em breve. Tenho certeza."
A tela escureceu, deixando o futuro da relação em aberto, mas cheio de possibilidades.