Segredo no expediente - A primeira traição

O expediente corria como qualquer outro. A correria da manhã já tinha passado, e eu aguardava no camarim, que era o único caminho para o banheiro (por sorte, o único local sem câmeras na empresa). Foi quando ela entrou, como quem não queria nada, caminhando com aquele ar confiante que sempre me deixava inquieto.

O corredor estreito a obrigou a passar rente a mim. No impulso, minha mão pesou sobre a curva perfeita da bunda dela, num tapa firme, rápido, quase como se eu quisesse testar os limites daquela ousadia.

Ela parou, virou o rosto com um meio sorriso malicioso e, sem dizer nada, deixou a mão deslizar devagar pelo meu peito até chegar à cintura. Meu corpo reagiu de imediato. Quando senti os dedos dela pressionando por cima da calça, percorrendo o volume já rígido, minha respiração falhou.

— Vai brincar assim no meio do expediente? — murmurei, a voz rouca, tentando manter o controle.

Ela mordeu o lábio, sem parar o movimento. A palma da mão agora alisava meu pau com firmeza, lenta, como se soubesse exatamente o quanto me enlouquecia aquela provocação. O risco de sermos pegos ali mesmo só deixava tudo ainda mais excitante.

O cheiro do perfume dela misturado ao calor do ambiente me envolvia. Minha mão voltou a segurar sua cintura, puxando-a para mais perto, sentindo o corpo quente colado ao meu. Ela não recuou. Pelo contrário, apertou mais forte, arrancando de mim um gemido contido que ecoou baixo no camarim.

Ela me encarava de perto, os olhos brilhando de desejo e desafio. Já não havia espaço para recuo. Empurrei-a contra a bancada do camarim, e ela apoiou as mãos, arqueando o corpo de forma que sua bunda ficasse à minha mercê.

Abri o zíper com pressa, o pau latejando em minhas mãos. Coloquei-a de joelhos, segurando com firmeza seus longos cabelos castanho. O domínio estava estabelecido. Com o pau em minha mão, apenas o mirei e coloquei dentro de sua boca, que já estava aberta e com muita vontade para me chupar.

— Você vai me deixar louca aqui dentro… — ela sussurrou, após me fazer um boquete gostoso e se levantar de forma sensual e satisfeita, já despindo suas roupas.

Não aguentei. Segurei firme sua cintura e a penetrei de uma vez, profundo, fazendo-a soltar um gemido abafado contra o braço. O aperto dela em volta do meu pau era viciante, cada investida me puxava para mais fundo.

O ritmo começou intenso, meus quadris batendo contra sua bunda, o som ecoando pelo camarim. Ela se apoiava na bancada, rebolando contra mim, pedindo mais a cada movimento.

— Continua… assim… não para… — ela arfava, a voz falhando de prazer.

Eu sentia o suor escorrer pela minha testa, o coração disparado. A adrenalina de estarmos transando no meio do expediente, a qualquer momento podendo ser surpreendidos, me fazia bombear dentro dela ainda mais forte. Cada estocada fazia o corpo dela tremer, e os gemidos abafados se misturavam com minha respiração pesada.

Quando senti o corpo dela estremecer, os músculos se contraindo ao redor do meu pau, segurei firme e gozei fundo, enterrando até a última gota. Ficamos alguns segundos imóveis, ofegantes, os corpos colados, até que ela se recompôs, ajeitou a roupa e me lançou aquele olhar cúmplice, malicioso.

— Isso foi só o começo… — sussurrou, antes de sair do camarim, deixando-me ali, ainda tremendo de prazer e adrenalina.