Arqueólogo profissional e estudioso. Hudson escolheu não sair de casa; precisava de descanso e respostas. Fechou o apartamento: cortinas fechadas, apenas a luz azulada do monitor iluminando seu rosto. Sobre a mesa e pelo chão de seu escritório, anotações espalhadas, livros de arqueologia, geologia, antropologia, e a aba do navegador cheia de buscas inconclusivas.
Um mistério assombrava Hudson. Nada. Absolutamente nada sobre qualquer mineral ou cristal que se assemelhasse à pedra rosada encontrada na caverna, meses antes, na longínqua Zâmbia.
Ele recostou-se na cadeira, esfregando os olhos cansados. A mente, no entanto, não parava de trabalhar. Porém, a lembrança da noite com Karla estava viva em sua memória. Vívida demais para ser ignorada. Ficou lembrando: o modo como ela se entregara, sem resistência, como uma marionete, e depois, o olhar vago dela ao retornar para junto das amigas, sem guardar nenhuma lembrança.
Tudo isso era prova de que a pedra, a Eterion, tinha um poder absoluto. Hudson se levantou. Caminhou até o canto do quarto, onde um cofre embutido na parede atrás de um painel, girou a combinação e abriu a porta metálica. Ali dentro, envolta em um pano escuro, a Eterion emitia um brilho forte, como se estivesse viva.
Ele segurou a pedra na mão esquerda, sentindo a energia que sempre o invadia quando tocava. Um arrepio percorreu a espinha.
Com toda a sua experiência como arqueólogo, havia encontrado artefatos milenares, peças valiosas, até mesmo fósseis raros. Mas nada, absolutamente nada, se comparava àquilo.
A mente dele começou a flertar com uma ideia inquietante.
E se a Eterion não fosse deste planeta?
Os registros geológicos não mencionavam nada semelhante. As antigas culturas africanas não possuíam lendas sobre cristais com esse tipo de poder. Não havia referência à língua morta, nem em tradição oral. Para Hudson, restava apenas a hipótese mais perturbadora: a de que a pedra tivesse vindo do espaço, trazida por algum impacto há milhões de anos, carregando consigo um mistério que a ciência jamais ousou decifrar.
Ele a devolveu ao cofre, fechando-o. Ficou parado por longos segundos, o olhar perdido. Aquela sensação de confusão mental absoluta queimava em seu cérebro.
Após um dia inteiro pesquisando, revirando livros e a internet, do lado de fora, o final de semana dava sinais de seu final, e a noite de domingo começava a surgir sobre a cidade.
Hudson abriu a janela e deixou que o ar entrasse. Observou as luzes se acendendo, os veículos passando lá embaixo, a vida comum seguindo seu curso normal, enquanto ele, sozinho, guardava um segredo capaz de mudar o destino da humanidade.
Então surge uma decisão em sua mente: “Preciso me distrair, antes que a madrugada chegue.”
Poucos minutos depois, o arqueólogo saiu do banho. Vestiu-se de preto da cabeça aos pés, a camisa colada ao corpo atlético, o cinto ajustado, os sapatos brilhando. O gesto final foi pegar a pedra e guardá-la no bolso da calça. Entrou no automóvel e, como fizera na noite anterior, saiu dirigindo a esmo.
As ruas estavam cheias de carros, os bares cheios de pessoas, músicas escapando pelas portas. Hudson buscava algo especial: a mulher, a presa perfeita.
Ele passou por avenidas movimentadas, depois entrou em ruas mais tranquilas, estacionou o carro, tirou a chave do contato, tirou o cinto de segurança, pôs a mão no bolso para sentir a energia da Eterion, e desceu do automóvel.
A cada passo, dava de cara com uma nova mulher. Ficou observando as que seus olhos conseguiam enxergar, como se reconhecesse nela o próximo alvo.
Mais à frente, uma bela mulher, de aproximadamente 1,70 de altura, caminhava sozinha pelo corredor iluminado, que servia de galerias e bares. Ela vestia um vestido curto azul, justo em suas curvas. Os saltos finos batiam de leve no piso de pedra. Um chapéu cobria parte do rosto, mas não a impedia de expor sua beleza.
— “Boa noite” — disse o arqueólogo, mostrando um sorriso tímido. — “Eu estava te olhando de longe. (Olhou para ela e continuou) — “Você parece alguém que guarda muitos segredos.”
A mulher o encarou de cima a baixo, desconfiada. Seus olhos o examinaram sob a aba do chapéu preto.
— “Quê, tá maluco? — “Quem é você, cara? — Ela respondeu secamente para Hudson. — “Não costumo conversar com homens na rua, ainda mais quando me abordam desse jeito.”
— “Qual é o seu nome, vagabunda?” — ele perguntou abusadamente, deixando escapar um tom agressivo.
Ela arregalou os olhos, espantada com a ofensa e a ousadia daquele homem. O tom dela ficou rude, carregado de indignação:
— “Vagabunda, é a sua mãe. Isso não é da sua conta! Quem você pensa que é pra falar isso comigo?”
Hudson provocou propositalmente, deu um riso debochado e não recuou. Ao contrário, deu mais um passo na direção da mulher, colocando a mão no bolso, agarrando a pedra, tirando-a do bolso, deixando o brilho intensificar-se diante dos olhos dela.
O reflexo rosado não só iluminou o rosto dela, refletiu-se num raio de cinco metros quadrados. Ela piscou e, em poucos segundos, a altivez desapareceu, substituída por uma expressão vazia.
A respiração da moça ficou lenta. O corpo, antes tenso, relaxou.
Hudson repetiu a pergunta: “Me diga, vagabunda. Qual é o seu nome? — Ele segurando a Eterion, perto do rosto dela.
— “É Bárbara” — revelou a mulher.
— “Muito bem, Bárbara… — murmurou ele, mirando o olhar no corpo dela. — “Agora você vai me obedecer.”
Ela nada respondeu. Apenas ficou parada, olhos fixos no brilho da pedra e profunda no transe. Outra vez, Hudson conquistou uma nova marionete. E a noite apenas começava.
— “Você tem namorado?” — perguntou o arqueólogo, em tom calmo e baixo.
— “Tenho” — respondeu ela, a voz mais lenta, as pálpebras pesadas.
— “Qual o nome dele?” — perguntou, curioso, querendo ouvir o nome do companheiro dela.
— “Lucas…” — disse ela, em voz baixa, as mãos colocadas no tecido do vestido.
Ele expressou um sorriso maldoso e aproximou mais a pedra para concluir o domínio.
— “Então, Bárbara… olhe para mim. Sou o Lucas. Você acredita nisso. Agora, você só vê o seu namorado diante de si.”
Os olhos dela se fixaram nele, e um brilho de reconhecimento surgiu, falso, induzido. O semblante endurecido da mulher agora se desmanchava em amor.
Hudson deu o comando de teste:
— “Agora, erga a saia.”
Bárbara não ficou indecisa, segurou a barra do tecido do vestido e o levantou o bastante para expor as coxas e a calcinha branca semitransparente. O gesto foi ousado, obediente e mecânico.
Hudson soltou um riso, segurando a pedra na mão esquerda. Então, deu o comando: “Venha comigo.”
A bela Bárbara acatou e foi seguindo até o veículo, sem vontade própria. Hudson, demonstrando lapsos de gentileza, abriu a porta, ela entrou e se sentou no assento. Após, contornou a frente do veículo e assumiu o volante. Ligou o motor do carro e foi embora.
Era (09:03). Dirigindo despreocupado, seguiu pelas avenidas da cidade. Bárbara, ao lado, agia como se estivesse em seu estado normal, pensando estar ao lado do namorado.
— “Vadia, venha aqui e chupe meu pau.” — Ele ordenou.
Bárbara executou, virou o rosto na direção e sorriu. Adiante, soltou o cinto de segurança e debruçou-se, abriu o zíper da calça, liberando o membro, já ereto. Em seguida, abarcou-o com os lábios úmidos, sugando devagar, enquanto ele guiava o carro com uma mão.
O som molhado da sucção, a língua dela percorria cada veia, cada pulsar, aumentando o padrão sob o comando do feitiço da pedra.
Hudson lamuriava, contudo, a cada vez que a boca dela descia mais fundo, o alento se acelerava. Não resistiu, segurou a cabeça da mulher intensificando os movimentos e, num gemido cavernoso, desfrutou em sua boca um gozo fundo.
Bárbara acolheu tudo, obediente, o deleite quente escorrendo por sua língua, na roupa dele, caindo no estofado do assento.
— “Engula tudo, puta”. — O mando soou baixo, entretanto, cheio de poder.
Ela obedeceu docilmente, bebendo cada pingo, esfregando a língua nos lábios. Logo depois, acomodou-se no assento, como se nada tivesse ocorrido, fitando-o com um olhar devoto.
Hudson recostou-se no banco do carro, arfante. O calor subia pelo corpo, o gozo o deixou relaxado, enquanto a ela. Bárbara ajeitava os cabelos, o vestido ficou amarrotado, e o fitava como se fosse o namorado Lucas, olhos cheios de devoção.
— “Você chupa que é uma beleza, benzinho?” — relatou Hudson, em voz baixa e cansada. — “Agora, vou levá-la para o mesmo lugar onde estive com Karla na noite passada. Quero ver você se entregar da mesma forma.”
Sem controlar a mente. Bárbara, submissa, concordou. Hudson pisou no acelerador, atravessando ruas mais afastadas, o cenário perfeito para seguir com seu plano.
Alguns quilômetros adiante, luzes vermelhas e o brilho de lanternas surgiram na estrada. Policiais haviam montado uma blitz, barrando todos os veículos. Ele ficou preocupado, apertou o volante, o coração acelerou, estando preso em um problema.
Se guardasse a Eterion no bolso, perderia o controle sobre Bárbara, ela despertaria e perceberia estar em um carro estranho, com um desconhecido, podendo gritar, chamar a atenção, arruinar tudo.
Por outro lado, se mantivesse a pedra na mão, o brilho chamaria imediatamente a atenção dos policiais. Ninguém deixaria de notar aquela luz rosada em sua palma.
O carro à frente passou, e chegou a vez de Hudson. As lanternas da polícia iluminaram o interior do veículo. O brilho luzindo da pedra, parcialmente escondida, tremia em sua mão esquerda, porém ainda viva. Hudson teve que pensar rápido e decidir.
Ele pôs a pedra nas calças, deixou-a em contato com sua pele, bem próxima da coxa direita. O cristal ficou em contato com sua pele, ainda irradiava, encoberto pelo tecido escuro da calça preta, o mínimo para manter Bárbara sob controle.
Hudson ainda colocou sua blusa preta em seu colo, para cobrir o reflexo do brilho. Os policiais se aproximaram, lanternas em punho.
Um deles pediu:
— Documentos, por favor.
Hudson encarou o policial, sem esboçar nenhum sinal de submissão. O agente repetiu, falando mais alto, o pedido de forma mais agressiva: “Não ouviu? Os documentos, senhor.”
Hudson arriscou tudo, curvou-se para frente, apoiou o braço no volante e soltou um comentário de desprezo:
— “Documento nenhum. E você… não passa de um vagabundo fardado.”
Outro policial aproximou-se, pronto para intervir. Foi nesse momento que a Eterion, na calça do arqueólogo, pressionada contra a coxa direita de Hudson, irradiou seu poder. Os dois agentes pararam, olhos piscando em lentidão, como se estivessem confusos.
As lanternas que seguravam levemente tremeram, e logo os olhares perderam o foco, ficando vazios, subjugados pela influência da pedra. Hudson sorriu, não precisava nem exibir a Eterion; o contato direto era suficiente para expandir o domínio.
— “Abram caminho.” — Sua voz soou como uma ordem.
Sem protestar, os policiais se afastaram, erguendo a faixa da blitz para o carro passar. Outros agentes ao redor, igualmente tocados pela energia, simplesmente desviaram o olhar, como se Hudson e o veículo sequer existissem.
Ele acelerou bruscamente, depois pisou no freio, deixando o bloqueio para trás e acelerou de novo, o motor rugiu pela estrada.
O coração de Hudson batia forte, não de medo, e sim de excitação.
Pela primeira vez, percebia que não havia barreiras capazes de detê-lo. A pedra o tornava intocável, acima da lei, acima da própria condição humana. Ao lado dele, Bárbara permanecia em transe, corpo relaxado, mãos pousadas sobre as coxas, a cabeça inclinada levemente em direção a Hudson, como uma amante fiel.
Ele riu, passou a mão no seio e na coxa dela. Deu uma risada, dizendo: “Viu só, vadia? “Nem mesmo a polícia pode me deter.”
Ela esboçou um sorriso, os olhos perdidos no feitiço, acreditando ser apenas mais uma noite ao lado de seu namorado Lucas.
Hudson apertou o volante e acelerou mais pela estrada à sua frente. O destino de Barbara seria o mesmo onde havia levado Karla.
Quando enfim dobrou em uma estrada de terra, os faróis iluminaram as árvores secas e o mato alto que cercava o caminho.
O carro parou diante de uma casa abandonada, perdida no meio do nada. O lugar dava medo. Para Hudson, era perfeito: ninguém por perto, silêncio e escuridão. Ele desligou o motor e ficou alguns segundos observando Bárbara. A mulher respirava devagar, olhar distante, presa à ilusão de estar ao lado de Lucas.
Hudson sorriu maliciosamentee disse: “Chegamos, meu doce” — A voz dele era calma, cheia de intensões.
Ela aquiesceu-se. Hudson pegou a Eterion, abriu a porta do motorista, foi até o lado dela e abriu a porta do passageiro, e ordenou: “Desça e me siga.”
Bárbara acatou, saindo lentamente do veículo. O arqueólogo fechou a porta e caminhou na frente. Ela o seguiu, como uma sombra.
Ao entrar na casa, o cheiro de abandono e o pó tomaram o imóvel.
Hudson usou o brilho da pedra como lanterna, jogando a luz sobre as paredes pinchadas. Ele encostou a porta, deixando a quase escuridão dominar tudo, exceto o feixe de luz do cristal.
Aproximou-se de Bárbara, tocou-lhe o queixo e ergueu seu rosto.
— “Erga a saia.” — Ordenou, para testar mais uma vez o poder mágico da pedra.
Sem pensar, Bárbara cumpriu, puxando o tecido fino para cima, revelando lentamente sua calcinha e coxas. Hudson sentiu o sangue ferver. O poder de controlar completamente o corpo e a mente dela era mais excitante do que qualquer coisa que já experimentara.
Ele a encaminhou até uma mesa velha de madeira empoeirada e a fez apoiar as mãos sobre ela. O arqueólogo ficou atrás dela, observando o corpo ofertado, cada curva à sua mercê.
Aproximou-se mais, roçando o peitoral, barriga e o pênis, nas calças, no corpo da mulher, e murmurou ao ouvido:
— “Hoje, você vai me pertencer de todas as formas.”
Hudson foi direto ao ponto, puxou forte a calcinha da mulher, rasgando o tecido, jogando-o ao chão. O corpo de Bárbara, instintivamente, se curvou, no entanto, os olhos mantinham-se em transe. Ele encostou a cabeça da rola na entrada do ânus, sem cerimônia, penetrou de uma vez, fundo, arrancando um gemido rouco de sua garganta.
— “Sentiu, né, vadia?” — disse em voz alta, preso à cintura dela, com uma mão, enquanto a outra segura a Eterion.
O arqueólogo progrediu com golpes lentos no início, apenas para sentir o buraco quente e apertado engolindo seu pau. Bárbara, crendo estar com Lucas, seguia rebolando de leve, obediente, querendo agradar ao suposto “namorado”.
O tinido de suas respirações estrugia pela casa, misturado ao ranger da mesa velha sob o impacto do corpo dela. Hudson aumentou os movimentos, batendo contra ela com violência, cada estocada mais profunda que a anterior. Seus dedos cravaram na pele da cintura da mulher, marcando-a, enquanto o som de pele contra pele enchia o casebre abandonado.
Hudson puxou seus lindos cabelos, forçando-a a erguer o rosto.
— “Diga quem está te fodendo, piranha?”
— “Lu… Lucas…” — Ele respondeu em gemidos de dores, com a voz embargada, no completo domínio do feitiço da Eterion.
O sorriso perverso de Hudson se alargou por toda a boca, o prazer que sentia não era apenas físico, mas por roubar até a identidade do namorado dela, tornando-se o dominador absoluto de seu corpo e mente. Ele a penetrou com mais potência, num ritmo brutal, até sentir o corpo tiritar de prazer, ejaculando em Bárbara junto a um rosnado profundo.
Bárbara, esbaforida, ficou parada, sem refutar, apenas aguardando a próxima ordem dele.
Hudson respirava rapidamente, impregnado da sensação de ter ejaculado dentro dela. Porém, não estava saciado. Ele segurou Bárbara pelos ombros e a fez se ajoelhar no chão empoeirado do casebre. Os olhos dela, vidrados, o encaravam sem interrogar.
Hudson apoiou as duas mãos na mesa, baixou as calças até os sapatos, afastou os pés e ordenou, a voz repleta de desejo:
— “Agora, chupe meu cu… bem aqui.”
Bárbara cumpriu, debruçou-se e começou a lamber entre suas nádegas, o odor não era dos melhores, a língua alombou devagar, até se enfiar em seu ânus. Hudson acorcovou o corpo para trás, uivando alto, tomado por uma onda de prazer.
— “Isso… vadia… mais rápido… mais forte!” — ele ordenava, rebolando contra a boca dela, sentindo cada golpe úmido da língua.
Enquanto murmurava, o arqueólogo estimulava-se com força, o prazer crescendo em espasmos contínuos. O contraste entre o chão imundo e a devoção cega dela o excitava ainda mais.
De repente, ele virou de frente, puxando-a pelos cabelos. O pau duro latejava diante do rosto de Bárbara.
— “Agora me chupe aqui… como se fosse o seu Lucas.”
Ela não demorou, abriu a boca e o engoliu com sede, sugando, como se fosse um ato de amor. Hudson a observava, o sorriso torto estampado no rosto, sentindo-se dono da mulher.
Não aguentou por muito tempo. Um grunhido grave, alto, escapou de sua garganta quando gozou na boca dela, os jatos quentes aterrando contra sua língua.
Ele segurou a cabeça de Bárbara e ordenou, com a voz rouca:
— “Piranha, agora engula tudo.” Bárbara executou, engolindo cada gota do sêmen dele, erguendo os olhos submissos, acreditando que era Lucas ali.
Satisfeito, o arqueólogo colocou a roupa no corpo. A pedra rosada, agora na sua mão esquerda, parecia adormecida, após ter drenado toda a força de Bárbara. Vestido, ele a olhou pela última vez. A moça encontrava-se caída sobre o chão empoeirado, o corpo nu, sujo, mas calma.
Paulatinamente, recolheu a roupa dela, a bolsa, o celular e qualquer objeto que pudesse dar pistas de sua identidade. Saiu do casebre escuro, fechando a porta. Segundos depois, no carro, dirigindo, jogava pela estrada de terra cada pertence de Bárbara, espalhando-os no caminho.
Voltando ao casebre, o silêncio era cortado pelo “cri-cri-cri” de grilos e pelo vento entrando pelas frestas. Bárbara permaneceu sem se mover por algum tempo, até que, como se despertasse de um sono profundo, abriu os olhos com uma expressão confusa.
Ela gritou assustada, se levantou devagar, abraçando o próprio corpo nu, tremendo. O primeiro instinto foi procurar suas roupas, mas a falta dela só aumentava o pânico. Tocou o chão empoeirado, os joelhos arranhados, e nada fazia sentido.
— Meu Deus, onde… onde eu estou? — sussurrou, a voz falha, amedrontada.
Nenhuma lembrança veio do que acontecera. A última coisa que recordava com clareza era: o de se encontrar com amigas no bar.
Forçou a porta de madeira, que cedeu com um rangido. A noite lá fora era escura, sem qualquer sinal de luz próxima.
Bárbara, desesperada, começou a caminhar nua pela estrada de terra, descalça, protegendo os seios com as mãos. Cada passo, sentia o frio da madrugada na pele e a angústia crescendo no peito.
Após alguns minutos, encontrou algo caído na beira da estrada: sua bolsa. Vasculhou rapidamente, mas o celular estava destruído, a tela em cacos, como se tivesse sido arremessado. Mais adiante, achou o vestido sujo, empoeirado. Ela chorou desesperada, quase um quilômetro depois, encontrou o chapéu rasgado. Vestiu-se às pressas, tentando ao menos recuperar alguma dignidade.
Caminhou durante minutos até avistar uma luz fraca: um posto de gasolina. Correu até lá, aos prantos, e implorou por ajuda. O frentista a cobriu com um casaco e chamou a polícia.
Quando os policiais chegaram ao local. Bárbara não conseguiu explicar o que havia acontecido. Cada tentativa de lembrar trazia apenas dor de cabeça e vazio. Sabia apenas de uma coisa: algo apagou sua memória. Horas inteiras de sua vida, que jamais seriam recuperadas.
E, em algum lugar, Hudson sorria sozinho ao volante, já pensando em quem seria sua próxima presa.
— O conto é fictício.
— Os personagens foram gerados por IA.
— Continua, no décimo capítulo.
esta saga tá saindo melhor q muitos conto$ q se diz verdadeiros p0r aí
Esse cristal vendo a onde? PRECISO DE UMA PRA MIM? ÓTIMA ESTÓRIA MIGO.