Ele se aproximou devagar, como quem reconhece uma oferenda.
— Amandinha… você me chamou.
A voz dele deslizou pela pele dela como um toque.
Ela ergueu o rosto, deixando-o ver que não havia medo — só vontade.
— Quero o pacto — disse, a respiração já curta. — Quero sentir você.
O sorriso dele foi quase um convite.
Ele tocou o queixo dela outra vez, mas dessa vez não foi leve: foi intencional, profundo, um calor que entrou pela pele e espalhou-se pelo corpo inteiro. Amandinha fechou os olhos por um segundo, sentindo o prazer quente que subia, perigoso, viciante.
— Então me ofereça seu desejo, — murmurou ele, roçando a boca perto da dela, sem tocar.
A proximidade era um feitiço.
O ar ficou pesado, denso, feito de pura tentação.
Amandinha segurou o peito dele, sentindo o calor pulsar como um coração de fogo.
— Eu ofereço.
Ele envolveu sua cintura, puxando-a contra si. O choque dos corpos, quente e elétrico, selou o pacto antes mesmo da marca surgir. O toque dele queimou… mas de um jeito que ela não queria interromper.
A marca acendeu no pulso dela — um brilho vermelho, vivo, quase pulsante.
Ele sorriu, satisfeito.
— Agora, Amandinha… tudo o que você desejar, eu realizo.
O quarto escureceu.
O pacto brilhou.
E o calor entre eles só começou.
Votado, continue.
Ansioso pela continuação.
Curtinho, envolvente e muito interessante. Gostei! Terá continuação?