Era mais uma consulta de rotina. Eu já conhecia o doutor. Profissional, calmo, atencioso… e bonito. Mas até então, nunca o tinha olhado daquele jeito.
Deitei, como sempre. Tirei a roupa de baixo, como de costume. Tudo parecia normal, até que ele explicou que precisava fazer um procedimento mais detalhado. Algo novo. Uma estimulação para avaliar minha sensibilidade.
Soou estranho. Mas sua voz segura me acalmava. Eu consenti.
Ele aproximou-se devagar. Abriu minhas pernas com firmeza e aplicou uma substância fria entre elas. Lubrificante, disse. Seus dedos tocaram devagar a região mais sensível do meu corpo.
A cada movimento dele, meu corpo respondia. O prazer crescia disfarçado, misturado com vergonha e tensão. Eu tentava manter o controle — mas não conseguia evitar os arrepios.
Foi então que ele parou.
Se afastou. E perguntou:
— Está tudo bem? Está te incomodando?
Eu respirei fundo. E respondi:
— Pode continuar, doutor. Está tudo… certo.
Ele voltou. Mas dessa vez, com algo nas mãos. Um pequeno vibrador.
Explicou o que faria. E começou. O efeito foi imediato. Meus olhos se fecharam. O mundo desapareceu.
— Geme pra mim — ele disse, olhando direto nos meus olhos. — Eu quero te dar prazer.
Eu gemi. Baixo no início. Depois alto, entregue. Ele continuava. Agora com os dedos, depois com a boca, e com uma intensidade que me desmontava por dentro.
Gozei segurando seus cabelos, trêmula, sem conseguir pensar em mais nada.
Beijei sua boca. Senti o gosto de mim mesma. Levei a mão até seu membro, rígido, quente. Acariciei. Ele me guiou até o chão. Minha boca o envolveu devagar.
Ele segurava minha cabeça, gemia rouco, me chamando de safada, e eu vibrava com cada palavra. Meu prazer crescia de novo. Quando o senti explodir. Bebi cada gota.
Foi intenso. Avassalador. Mas quando nos vestimos, tudo voltou ao silêncio profissional.
Só nós dois sabíamos o que aconteceu ali.
Só nós dois sabíamos que aquela…
…não seria a última consulta.
renatxassis