Thiago. O homem que me fazia vibrar, o homem que me atormentava. Eu o amava, mas a sombra do passado, as feridas abertas, me impediam de me entregar por completo. Eu queria ser a mandatária daquele encontro, mostrar a ele que as coisas haviam mudado, que eu não era mais a amante submissa, mas a mulher que o dominaria.
Entrei na casa, meus passos decididos, o salto baixo marcando o ritmo da minha determinação. A calça jeans, justa, realçava minhas curvas, mas a calcinha pequena, azul escuro, era o meu segredo (mesmo que por coincidência rs), Não era exatamente uma fio dental, mas a sua delicadeza e o toque do tecido em minha pele me excitavam e com certeza excitariam e muito o homem que eu ainda amava, eu conhecia ele muito bem.
Thiago me esperava, a ansiedade estampada em seu rosto. Seus olhos, que antes me fitavam com desejo, agora pareciam carregar uma pontada de apreensão. Ele queria me ter, e eu, finalmente, teria a chance de tê-lo, de ser a dona daquele homem, sem as amarras do passado. Estávamos só nós dois e a casa inteira pra gente. Me passou pela cabeça um remorso por Patrícia, mas os dois não estavam mais juntos e eu infelizmente já fiz pior.
Nos beijamos, a princípio com ternura, mas logo a paixão tomou conta. Nossas bocas se fundiram em um beijo voraz, nossas línguas em um ritmo frenético. As mãos de Thiago percorriam meu corpo, despertando arrepio, amor e cada desejo que existia em mim. Eu me entreguei, sem reservas, àquele beijo, àquele toque, àquela promessa de prazer.
Aos poucos, fomos nos desligando da realidade, nos despojando das roupas, revelando nossos corpos famintos. Thiago foi o primeiro a se libertar, a se mostrar nu diante de mim, a beleza de seu corpo me enlouquecia. Eu, por outro lado, ainda usava minha calcinha azul, que me fazia sentir ainda mais poderosa, mais sensual. Aquele pedaço de tecido era a minha armadura, a minha declaração de guerra e de amor.
Abaixei-me, e abocanhei seu membro, sentindo a textura macia e quente em minha boca. Cada vez que vejo aquilo na minha frente me parece a primeira vez. O prazer me invadiu, e eu me entreguei àquele momento, àquele êxtase. Thiago gemeu, e eu soube que estava no caminho certo.
Coloquei novamente o salto, sentindo a confiança me invadir. Aquele salto, que me dava a altura e a postura de uma mulher que sabe o que quer, que sabe o que faz. Thiago me olhava, seus olhos fixos em mim, admirando cada detalhe, cada curva, cada movimento e eu olhava com olhar safado, eu me sentia muito bem sendo a safada dele e ele adorava isso.
Fomos para o quarto, o ninho da nossa paixão, o palco do amor que tanto fizemos ali. Naquele momento, a dinâmica mudaria. Eu não teria mais tanto controle, mas a entrega seria total. Thiago me jogou na cama, e começou a me beijar, a me tocar, a me fazer sentir a mulher mais desejada do mundo.
"Nunca vi uma mulher como você", ele sussurrou, a voz embargada pela emoção. "Ninguém transa como você."
Ele me possuía, me dominava, me dizia: "Te amo meu amor, você é minha, Larissa." Eu não dizia nada, apenas gemia, sentindo o prazer me consumir. A cada movimento, a cada toque, a cada palavra, eu me entregava mais, me perdia mais naquele homem. Mas não diria que o amava, não seria fácil assim.
Ficamos assim por longos minutos, em um vai e vem de sensações, de gemidos, de suspiros. Até que, em um momento de ousadia, eu pedi: "Me coma de quatro." Era como eu mais gostava de fazer com ele, na verdade gostava de tudo que ele fazia.
Thiago me olhou, obediente, e logo a chama da paixão reacendeu em seus olhos. Ele me queria, e eu o queria. Ele me amava, e eu o amava, mesmo sem eu dizer a ele.
"Você ainda me ama?", ele perguntou, a voz rouca.
Eu não respondi com palavras, apenas com gemidos, com a intensidade do meu prazer. Ele entendeu. Mas a dúvida que ele sentia ainda pairava no ar.
Então, ele tocou no assunto que me atormentava, a lembrança que me assombrava: "A transa com Henrique... Ele foi melhor do que eu?"
A provocação me veio à mente, e eu a usei como uma arma, como um desafio: "Talvez."
A resposta pareceu enlouquecê-lo. Confesso que o tesão que ele sente quando toca no nome do Henrique me assustou no começo mas aquilo o atiçava. Ele me possuía com mais intensidade, com mais fúria, com mais desejo. A cada movimento, a cada estocada, ele me mostrava o quanto me queria, o quanto me amava. Eu conseguia sentir.
Em menos de vinte minutos, ele gozou, dentro de mim, me preenchendo, me marcando. O nome de Henrique, a lembrança daquele corpo, daquele momento, mexia com ele, e eu adorava saber disso. Eu adorava provocá-lo, desafiá-lo, fazê-lo sentir a intensidade da minha paixão.
Depois, tomei um banho rápido, sozinha, tentando organizar meus pensamentos, minhas emoções. Aquele banho era uma tentativa de me livrar da confusão, de me purificar daquela noite.
Ao sair, tomei uma decisão. Contrariando Thiago, fui para casa. A dúvida me consumia, o medo me paralisava. Eu amava Thiago, mas o passado, as feridas, me impediam de me entregar por completo.
Agora, o dilema me atormentava: Viver o amor que sentia por Thiago, mesmo sabendo de tudo o que ele fizera, ou me afastar dele, para que a dúvida não me consumisse para sempre? A resposta, eu sabia, estava dentro de mim, mas encontrá-la seria a batalha mais difícil da minha vida.

Hum. Sexo selvagem com o amor da vida versus sexo casual delicioso com um gostosão que, a propósito, é amigo do amado. Eu decretaria empate, mesmo sabendo que você ganhou duas vezes. Danada!