Chamo-me Júlio, tenho 57 anos, e essa é a história de como perdi minha virgindade. Eu tinha 22 anos na época, bobo e inseguro, aparentando ser ainda mais novo do que era e muito tímido.
Era uma sexta-feira e, como estava de folga, resolvi assistir um filme no cinema do então Shopping Iguatemi aqui em Salvador. Cheguei cedo, queria pegar a primeira sessão, comprei o ingresso, entrei e fiquei, na antessala, esperando que abrissem as portas de acesso à sala de projeção.
Havia uma quantidade razoável de pessoas naquele ambiente. Não havia mais lugar para sentar, então parei próximo a uma das portas e fiquei esperando. Foi quando notei que um homem, vez em quando, me olhava discretamente.
Era um homem negro, alto, bonito, elegante. A princípio, achei que era impressão minha, mas nossos olhares se cruzaram mais algumas vezes. Fiquei sem graça e baixei o olhar. O tempo demorava a passar e eu tinha receio de olhar novamente em sua direção.
De repente, senti a necessidade de ir ao banheiro e me apressei, pois já haviam liberado a entrada para a sala de projeção. Enquanto caminhava para o banheiro no outro lado do saguão, tinha a sensação de ser observado.
Demorei-me mais do que pretendia no banheiro, então, quando saí, a antessala estava vazia e todos já estavam em seus assentos. Na sala de projeção, a única iluminação era a claridade dos trailers exibidos na grande tela. Precisei aguardar um pouco até que minhas vistas se acostumassem com a penumbra.
De repente, sou surpreendido por uma mão tocando meu ombro e uma voz grave, mas suave, que dizia “As vistas demoram mesmo pra se acostumar, mas há assentos vagos algumas fileiras à frente. Eu te mostro.”
Um pouco assustado e desconsertado, eu disse “que susto!” e ri de nervoso. Ele se desculpou e pediu-me para segui-lo. Então, me levou até uma fileira na qual havia vários assentos vazios. Sentei próximo ao corredor e ele uns três assentos mais distantes. Agradeci a gentileza e me acomodei na poltrona.
Continuamos a trocar olhares e, depois de alguns minutos, ele fez sinal para que eu sentasse junto a ele. Apesar do receio, decidi ir. O filme já estava começando. Passamos boa parte do tempo de exibição, tecendo comentários sobre o filme, com direito até a algumas risadas. É claro que houve aquele encostar de pernas e braços e, em um dado momento, ele acariciou e segurou minha mão.
Minha timidez e nervosismo deviam estar estampados no meu rosto, pois, quando olhei para ele, ele sorriu e disse: “fique tranqüilo. Não faremos nada que você não queira.” Apenas balancei a cabeça, assentindo.
Discretamente, olhei de canto de olho para sua calça e notei um volume considerável que não estava antes ali. Apesar da minha tentativa de disfarçar a olhada, ele percebeu e, em um movimento lento, mas sensual, levou a mão ao volume, o apertou, enquanto olha nos meus olhos com um sorriso maroto no rosto.
Eu fiquei sem graça, mas, no fundo, me arrepiei de tesão. Ele pegou minha mão, com carinho, e a colocou sobre aquele volume e apertou minha mão em volta daquele cilindro de carne embaixo da calça jeans. Era de tamanho considerável e quente, gostoso de pegar. Preenchia minha mão.
Eu olhava em volta, assustado, para ver se alguém nos observava, ao mesmo tempo em que ficava extremamente excitado com tudo aquilo. Não queria deixar de apertar aquele pau gostoso nem de ver a expressão de prazer no rosto daquele homem. Aquilo me dava cada vez mais tesão.
Minha vontade, naquele momento, era de beijar a boca que me sorria, abraçá-lo forte, sentir o calor daquele corpo de ombros largos e de prováveis 1,80 m de altura. O calor de sua perna, grudada na minha, percorria cada centímetro do meu corpo, provocando um frisson louco. Eu queria abrir sua calça e libertar seu pau, cair de boca, mas era impossível ali.
Ao final da sessão, tivemos que nos recompor, antes de levantar e sair do cinema, para não chamar atenção de que estávamos excitados. Esperamos um pouco, ainda sentados na poltrona, enquanto as pessoas saiam, vagarosamente, da sala de projeção, aguardando que o volume em nossas calças diminuísse.
Ele, então, perguntou se eu estava com pressa de ir embora e me convidou para fazermos um lanche e continuarmos o papo. Aceitei de pronto. Estava encantado por aquele homem charmoso e gostoso.
Após algumas horas de papo e muito flerte, era chegada a hora de ir embora, mas, antes, trocamos números de telefone e marcamos um encontro no fim de semana seguinte. A espera foi uma tortura para mim. Eu ansiava por estar na companhia de Cláudio novamente. Desejava tocá-lo ardentemente.
Durante esse tempo, nos falamos algumas vezes por telefone e ele me disse que, no sábado, teria que ir ao apartamento, onde viveu com a esposa, enquanto foi casado, em um bairro mais afastado que aquele no qual residia então, para fazer uma faxina. Perguntou, então, se eu não gostaria de encontrar com ele lá para ficarmos mais à vontade.
Ele, sempre, muito cortês comigo, me deixando à vontade para aceitar ou não o convite, caso não me sentisse confortável. Eu, na verdade, me sentia acolhido pela forma carinhosa com que ele me tratava e aceitei o convite de pronto. Ele me passou o endereço e sugeriu que eu chegasse por volta das 10:30h, 11 h.
Leia a conclusão (parte 2) desse conto na próxima publicação.
Aguardando a segunda parte.
Votado! Aguardando a continuação, o tesão deve ter ficado latente muito tempo!
Cadê a parte 2?
Publique logo, tá ok? Bjs