Adelaide (amor proibido )



Me chamo Adelaide. Nasci e me criei na roça, num tempo em que a vida era dura como a enxada quebrando terra seca. Minha infância foi de pés descalços no barro, de carregar lenha, de ajudar a mãe no fogão à lenha antes mesmo de saber ler direito. Sofri desde menina: pai beberrão, mãe doente, irmãos que foram embora ou morreram cedo. Quando casei, achava que ia melhorar. Casei com Arlindo, um homem bruto da roça, forte no braço mas fraco na alma. Ele já tinha um filho pequeno, Marcos, cuja mãe tinha partido no parto. Eu criei o menino como se fosse meu, mas a casa era um inferno.

Arlindo era alcoólatra. Bebia cachaça como água e, quando a bebida subia, virava bicho. Batia em mim, gritava, quebrava tudo. Marcos cresceu vendo aquilo tudo: os gritos, os tapas, os choros abafados no travesseiro. O menino era quieto, mas eu via nos olhos dele uma raiva que crescia devagar. Aos 16 anos ele não aguentou mais. Numa noite depois de uma surra feia do pai, fez a trouxa e fugiu. Arlindo nem ligou. Disse que “homem que não aguenta porrada não presta”. Eu chorei escondido, mas pouco podia fazer. Só rezava pra que o menino estivesse bem.

Às vezes chegavam notícias. Alguém da cidade vizinha dizia que viu Marcos trabalhando na construção, forte como um touro. Que ele tinha sido acolhido numa igreja evangélica, que dormia num quartinho nos fundos e recebia comida em troca de ajudar nos cultos. Eu guardava cada pedacinho de notícia no coração como quem guarda semente pra plantar.

Os anos passaram devagar. Arlindo morreu de cirrose, inchado, amarelo, gemendo de dor no hospital da cidade. Nas primeiras semanas de viuvez eu só chorava. Não de saudade dele — Deus me perdoe —, mas de medo. Como ia sobreviver? A roça era pesada: plantar, colher, cuidar dos bichos. Minha vida inteira eu tinha sido dona de casa: cozinhava, lavava, passava, criava. Mãos calejadas de tanto trabalho leve, mas não de enxada.

Numa tarde de choro, sentada na varanda com o rosto inchado, ouvi barulho de moto na estrada de terra. Levantei os olhos e não acreditei: era Marcos. Mais velho, mais alto, ombros largos, barba rala, mas aqueles olhos eu reconhecia de longe. Desceu da moto, tirou o capacete devagar e veio caminhando com um sorriso tímido.

— Oi, dona Adelaide… oi, mãe.

Eu corri pra ele e abracei como se nunca mais fosse soltar. Choramos os dois ali no meio do quintal. Conversamos por horas. Fiz as pazes com o passado, pedi perdão por não ter protegido mais. Ele disse que entendia, que a culpa não era minha. E então falou as palavras que mudaram tudo:

— Eu não vou deixar a senhora passar necessidade. Quero voltar pra casa. Pra cuidar da fazenda… e da senhora.

Prontamente aceitei. Naquele dia a esperança voltou pro meu peito.

Os primeiros meses foram de adaptação. Marcos acordava antes do sol, cuidava dos animais, consertava cercas, preparava a terra. Eu fazia o café da manhã e, quando saía pro quintal, ele já estava lá, suado, sorrindo:

— Deixa isso pra mim, mãe. A senhora já trabalhou demais na vida.

Ele me chamava de mãe, mesmo sem ser de sangue, e aquilo me aquecia por dentro. À tardinha a gente sentava na varanda. Eu descascava milho ou remendava roupa, ele contava da vida fora: os empregos duros, a igreja que o salvou, as pessoas boas que encontrou. Eu ouvia quieta, olhos marejados às vezes. Ele percebia na hora, punha a mão grande no meu ombro e dizia baixinho:

— Não chora mais, mãe. Agora eu tô aqui pra cuidar da senhora. Ninguém mais te faz sofrer.

Uma noite choveu forte. O telhado da cozinha vazava. Peguei o balde como sempre fiz. Marcos apareceu, tirou o balde da minha mão com cuidado, subiu no telhado debaixo da chuva e consertou tudo. Quando desceu, molhado até o osso, só sorriu:

— Pronto. Agora a senhora dorme tranquila.

Abracei ele forte, pela primeira vez. Ele hesitou um segundo, depois me envolveu com aqueles braços fortes. Senti o coração dele batendo acelerado. “Eu te protejo agora, mãe. Pra sempre”, sussurrou. E eu acreditei.

Os meses viraram rotina boa. O rancho prosperou. Marcos vendia na feira, trazia dinheiro, contratava peão quando precisava. Eu já não me preocupava com nada. Ele decidia tudo, como homem da casa deve fazer. E eu gostava. Gostava de ter alguém forte tomando as rédeas.

À noite as conversas na varanda foram mudando. Ele sentava mais perto. A perna encostava na minha. A mão às vezes pousava no meu joelho, como quem não quer nada. Eu sentia um calor que há muito tinha esquecido. Arlindo nunca foi delicado — era só bruteza. Já Marcos me olhava como mulher, não como velha cansada.

Uma noite de calor insuportável eu não conseguia dormir. Levantei pra tomar água e encontrei ele na cozinha, só de calça, sem camisa, tomando café frio. A luz do luar batia no peito largo, marcado de trabalho. Ele me viu e sorriu meigo:

— Não consegue dormir, mãe?

— Tá quente demais.

Ele se aproximou devagar, passou a mão no meu braço suado.

— A senhora merece descansar direito.

Me puxou pra perto, me abraçou demorado. Beijou minha testa, a face, e quando chegou na boca eu deixei. Foi doce, lento, cheio de respeito e desejo guardado.

— Eu te quero bem demais, Adelaide — sussurrou. — Quero cuidar da senhora em tudo. Me deixa te fazer feliz?

Naquela noite ele me carregou pro quarto que um dia foi do pai. Me deitou com cuidado, tirou minha camisola devagar, beijou cada pedaço de pele que aparecia. Foi carinhoso, paciente, perguntando se eu estava bem a cada toque. Quando entrou em mim, foi devagar, olhando nos olhos.

— Eu te amo tanto, mãe… minha mulher.

Gozei tremendo, depois de anos sem saber o que era prazer de verdade. Ele gozou dentro, me enchendo, abraçado forte.

— Agora sou eu o homem da casa. Em tudo.

E eu, com a cabeça no peito dele: “Eu sei, meu filho… meu homem.”

Depois daquela noite, tudo mudou de vez. A cama grande virou nossa. De dia ele mandava no rancho. De noite… de noite ele mandava em mim, e eu adorava.

Num sábado de tarde, acabamos o serviço cedo. Eu preparava bolo de fubá quando senti os braços dele por trás. Beijou meu pescoço, sussurrou rouco:

— Tá cheirando bom… mas é você que tá me deixando louco o dia todo.

Ri baixinho, sentindo arrepio.

— Para, Marcos… ainda é dia claro.

Ele me virou, encostou na pia, olhos brilhando.

— Dia ou noite, eu te quero sempre. Me deixa te mostrar?

Beijei ele com fome. As mãos dele subiram pela saia, encontraram que eu já estava molhada.

— Meu Deus, mulher… assim por mim?

— Sempre que você me olha desse jeito.

Me pegou no colo e levou pro quarto. Me jogou na cama com cuidado, tirou a camisa. Eu olhei aquele corpo forte e senti desejo puro.

Ele subiu em cima, beijou pescoço, decote, abriu minha blusa botão por botão. Chupou meus seios até eu gemer alto, desceu a boca pela barriga, abriu minhas pernas e me provou com a língua.

— Que delícia você é… tão gostosa, tão molhada pra mim.

Gozei na boca dele tremendo, gritando o nome. Quando subiu, pau duro encostando, eu disse:

— Entra agora, meu homem. Enche tua mãe de porra.

Entrou devagar, gemendo meu nome.

— Caralho, Adelaide… tão apertada, tão quente.

Aumentou o ritmo, forte mas carinhoso, batendo fundo. Eu pedia mais, cravava unhas nas costas dele.

— Goza pra mim de novo, amor… goza no pau do teu homem.

Gozei mais forte, apertando ele, sentindo ele pulsar e se derramar quente lá no fundo.

— Toma tudo, minha mulher… eu sou teu pra sempre.

Ficamos abraçados, ofegantes. A partir dali o fogo só aumentou.

Uma manhã cedo, eu estendia roupa no quintal, vestido leve, nada por baixo. Ele chegou por trás, levantou a saia.

— Bom dia, minha gostosa. Acordei querendo te comer aqui mesmo.

— E se aparecer alguém?

— Que vejam como eu cuido da minha Adelaide.

Me virou de frente pro varal, se ajoelhou e me chupou com vontade até eu gozar agarrada no varal. Depois me ergueu no colo, pernas na cintura dele, e entrou fundo, socando ritmado contra a pilastra.

— Toma pau de pé, mãe… sente teu homem te arrombando.

Gozei rápido, ele continuou até gozar dentro, pernas tremendo.

Outra noite ele mandou:

— Hoje você manda. Senta no meu pau e cavalga do jeito que quiser.

Deitei ele na cama, subi em cima, guiei ele pra dentro. Rebolei devagar, depois rápido.

— Assim, amor?

— Rebola mais rápido… engole tudo… você é a melhor cavalgada.

Virei de costas, cavalguei ao contrário, empinando pra ele ver.

— Olha como eu engulo teu pau… como sou tua puta.

Ele deu tapas leves na bunda, eu gozei olhando por cima do ombro, ele gozou me puxando pra trás.

Teve vez de quatro, como animais. Me colocou de joelhos, empinou a bunda, entrou com força, puxando cabelo de leve, esfregando o grelo.

— Toma de cachorrinho… toma pau fundo.

— Me fode como cadela, Marcos… me arromba.

Gozei duas vezes, babando no travesseiro. Ele gozou puxando cabelo, enchendo tudo.

Teve noite lenta, de conchinha safada. De lado na cama, perna erguida, entrou fundo, metendo devagar, beijando pescoço.

— Assim sinto você inteira… cada gemido.

— Me ama a noite toda… não para.

Gozamos juntos devagarinho, onda após onda.

Às vezes de bruços, ele em cima esmagando, metendo possessivo. Outras eu sentava na cara dele até gozar, depois missionário clássico, pernas nos ombros, olhos nos olhos.

Teve no sofá depois do jantar: me puxou pro colo, calcinha de lado, cavalguei devagar olhando nos olhos.

— Rebola gostoso pra mim… mostra como sabe sentar.

Rebolei até gozarmos sujos de suor.

Teve no celeiro, lua cheia, cobertor no feno. Tirou roupa devagar, beijou cada pedaço.

— Hoje te amo devagar… quero te sentir inteira.

Entrou centímetro por centímetro, meteu horas, gozamos abraçados sob a lua.

Não tinha posição que não experimentássemos. Marcos era criativo, forte, sempre carinhoso. Perguntava se eu gostava, se queria mais forte ou devagar. Eu vivia praquilo. Era desejada, amada, fodida com gosto e alma.

O rancho prosperava, mas o verdadeiro milagre era dentro de casa. Eu, que sofri a vida inteira, agora vivia com tudo que mulher merece: proteção, carinho, prazer sem fim.

Marcos era o filho que voltou. E era o homem que nunca saiu do meu coração.

Às vezes, deitados depois do amor, ele acariciava meu cabelo e dizia:

— Eu voltei pra te salvar, mãe. Mas foi você que me salvou.

Eu sorria, beijava o peito dele.

— A gente se salvou junto, meu amor. E agora ninguém nos separa.

E assim seguimos: trabalho de dia, prazer onde desse vontade — quintal, cozinha, curral, celeiro, quarto. Um amor que o mundo talvez não entenda, mas que pra mim era o mais certo e verdadeiro da vida inteira.

Foto 1 do Conto erotico: Adelaide (amor proibido )

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Comentários


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lobo56 Comentou em 14/12/2025

Mais uma vez gostei muito e está bem escrito e faz tesão Desenhas muito bem Beijos

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olavandre53 Comentou em 14/12/2025

Meu amor, entendo perfeitamente tudo isso. Bjs

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gatabisolteira Comentou em 14/12/2025

Votei e amei! Sensacional!

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mamaegordelicia Comentou em 14/12/2025

Sigam meu instagran mamaegordelicia2025

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donizete- Comentou em 14/12/2025

Esses contos me deixa muiiiiiito excitado, são histórias que penetra lá no fundo, arrancando algo que estava adormecido, adorei Votadissimo 👏👏👏




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Ficha do conto

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mamaegordelicia

Nome do conto:
Adelaide (amor proibido )

Codigo do conto:
249234

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
14/12/2025

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8

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