Ela se sentou no banco de trás. Nos primeiros minutos, a conversa foi normal: o trânsito, o calor. Mas a Bia é sutil. Ela "acidentalmente" deixou cair a bolsa e, ao se abaixar para pegar, fez questão de que Léo tivesse uma visão privilegiada.
"Ah, desculpe", ela murmurou, a voz um pouco ofegante, enquanto voltava à posição.
Léo olhou pelo retrovisor, e o sorriso tranquilo dele se transformou em algo mais predador. Ele entendeu o jogo.
Em vez de seguir a rota habitual, Léo pegou um desvio. "Vou cortar caminho por aqui, é mais rápido", ele disse, mas a voz estava tensa.
A Bia sorriu para o retrovisor. "Não se preocupe com a pressa. Eu gosto de passear."
O carro entrou em uma rua deserta e escura. Léo parou o carro e desligou o motor. O silêncio era interrompido apenas pela respiração dos dois.
"Acho que a senhora tem algo que me atrai muito. Eu não consigo me concentrar na direção", Léo confessou, virando-se para o banco de trás.
A Bia se inclinou sobre o assento, os olhos brilhando. "Eu sei, Léo. Eu sei."
O resto da "viagem" foi um borrão de desejo e ousadia no banco de trás do carro, longe dos olhares, mas sob a cumplicidade do nosso acordo. A Bia se entregou à aventura, ao cheiro de couro do carro, à sensação de ser dominada em um lugar tão público e, ao mesmo tempo, tão privado.
Quando a porta se abriu de novo, e a Bia entrou em casa, ela veio direto para mim.
"Amor, a viagem foi turbulenta", ela sussurrou no meu ouvido. "O Léo me cobrou um extra pela rota alternativa, mas valeu cada centavo... E eu te conto cada parada se você for um bom marido cuckold."
Aquele era o verdadeiro destino da viagem: a excitação de compartilhá-la comigo.





Que vontade de ser o próximo motorista dela!!