Foi então que o notamos. Sentado em uma cadeira rústica, um senhor elegantemente vestido, com cabelos grisalhos bem cuidados e um sorriso acolhedor, nos observava. Ele parecia saído de um filme clássico.
Ele se levantou e nos cumprimentou com uma cortesia incomum. Seu nome era Arthur. A conversa fluiu fácil; ele era o proprietário de uma casa magnífica, escondida no alto da colina, com vista total para o mar.
"Vocês parecem um casal com uma linda cumplicidade," ele comentou, olhando diretamente para mim, e depois para meu marido. Meu marido cuckold sorriu, um sorriso de quem entende o jogo.
Arthur fez o convite: "Minha casa está vazia. Gostaria que passassem o fim de semana lá. Seria um prazer ter companhia."
Houve um momento de silêncio carregado, onde a proposta real pairava no ar. Meu marido apertou minha mão, um sinal.
"É uma gentileza enorme, Arthur. Mas não queremos abusar da sua hospitalidade. Como podemos retribuir?", perguntei, sustentando o olhar dele, sentindo o pulso acelerado.
Arthur sorriu, e o brilho em seus olhos enrugados se intensificou. Ele se inclinou, a voz baixa, quase um segredo:
"O pagamento... será a sua companhia, querida Bia. Minha casa tem um alto preço, mas eu aceito essa moeda de troca. Você será a dona da casa neste fim de semana."
Meu marido cuckold me olhou, e eu sabia que ele estava vibrando. Era a mistura perfeita: a elegância da situação, a troca ousada, e o prazer de me ver aceitando esse papel.
"Arthur," eu disse, com um sorriso lento e confiante, "nós aceitamos a sua oferta. Mas é bom que a sua casa seja realmente muito bonita. Porque o pagamento será exclusivo."
Subimos a colina naquela noite. A casa de Arthur era, de fato, esplêndida, mas a verdadeira beleza estava no quarto principal. O quarto em que, sob o olhar cúmplice e excitado do meu marido, eu comecei a cumprir a minha parte do acordo, sabendo que ele apreciaria cada detalhe da transação. Era o fim de semana mais caro, e mais prazeroso, das nossas vidas.




