Rejeitado pelos deuses por conta da sua libertinagem, Hímeros, irmão gêmeo de Eros, está intimamente ligado ao prazer pela vida e à liberdade sexual, por ter tido entre seus amantes tanto homens quanto mulheres. Mas, também, é reputado por ser o deus do amor não correspondido. Adorado em festas de fertilidade ao lado de Afrodite, sua mãe, Hímeros incitava as pessoas às paixões carnais e ao desejo. Mas, desprezado no Olimpo, acabou levando uma vida separado, mesmo dos irmãos, os deuses Erotes.
Àquela altura da minha vida, minha cama se tonara uma terra encantada, de sexo e prazer. Eu chupava e lambia a minha mulher, enquanto o Fabinho fodia o seu cu por baixo. E eu adorava foder a Beth, enquanto ela chupava algum dos garotos. Às vezes deixava que um deles assumisse o meu lugar, metendo na mãe. E ela, por sua vez, ainda queria chupar o Lipe, enquanto seu irmão gêmeo tinha o seu pau na minha boca, me fodendo gostoso.
Você acha que o que define um homem é se ele prefere uma buceta a um pau, e de repente se surpreende ao ver um garotão de corpo atlético não ter o menor problema em se deixar penetrar. E como eu adorava comer o cuzinho do Luca, ao mesmo tempo em que o masturbava e sentia o seu pau ir ficando novamente duro na minha mão. E eu não resistia e, depois de um rápido boquete, só pra deixar o seu pau durinho, eu subia em cima dele e tinha todo o prazer do mundo em deixá-lo me foder e senti-lo gozar dentro de mim.
É claro que eu adorava comer a minha mulher, da mesma forma como adorava chupar os meus garotos. Mas talvez fosse a minha libido que me fazia correr o risco de ser descoberto a qualquer momento.
E, se à noite a minha cama não tinha sossego, de dia não era muito diferente. Volta e meia, o Luca cismava de matar aula e, não por coincidência, a campainha tocava e lá estava o seu namorado. Aquele, aliás, foi o relacionamento mais longo que ele teve. Mas com o temperamento e o apetite insaciável que tinha o loirinho, não demorou muito e ele anunciou que os dois haviam terminado. Só que, pra minha surpresa, a coisa mais estranha que aconteceu foi que o Dudu continuou me procurando depois disso. Ele me ligava e, quando eu estava em casa sozinho, ele vinha me visitar.
Na maioria das vezes era pra conversar e pedir conselhos sobre garotos. Ele ficava confuso sobre ter um novo relacionamento, já que ainda sentia falta do Luca. Mas talvez aquilo não passasse de um pretexto pra vir me ver, porque ao final, ele acabava sempre nos meus braços, e no final eu o levava pra cama e comia o seu cuzinho. Depois, acabávamos no banheiro, pra relaxar um pouco sob a água morna. Eu gostava de deslizar pelo seu corpo o sabonete, e ficávamos ali abraçados. Até sentir meu pau novamente dar sinal de vida, enquanto roçava na sua bundinha.
Em seguida, voltávamos pro quarto pra uma segunda vez. E naquele dia não foi diferente. Depois de deitar na cama, ele veio sobre mim, pronto pra mais uma vez engolir o meu pau, e começamos a chupar um ao outro num belo meia-nove. A cada estocada, meu pau ia todinho na sua garganta, ao passo em que ele também começava a me penetrar.
De repente, estávamos os dois fodendo a boca um do outro. Eu abria bem a sua bundinha e metia dois dedos no seu cuzinho, deixando ele maluquinho de tesão. Até que ele não aguentou mais e logo eu senti minha boca ser invadida pelo seu gozo, que eu bebia com prazer. E foi só ouvir o seu gemido fininho pra também começar a gozar, enchendo ele de porra. No final, puxei o seu rosto pra mim e o beijei ternamente, sentindo na sua boca o gosto do meu gozo.
Por mais estranho que pareça, eu adorava, depois de encher o seu rabinho de porra, pegar o seu pau e masturbá-lo até que ele gozasse na minha boca. Eu sei que no final das contas, ele preferia sentar no meu colo e ser fodido gostoso, mas eu tinha um prazer genuíno em ver aflorar e, num arrepio súbito, sorver dele seu último resquício de masculinidade, aquele seu leitinho que ele gozava, enquanto eu o chupava. Mas no final, nós tínhamos nossas conversas mais divertidas depois de gozarmos, deitados na cama, enquanto ele me acariciava os pêlos do peito.
“Seu velho tarado!”, ele dizia sorrindo pra mim. E eu o lembrava que só tinha idade de ser seu pai, não seu avô, e isso o fazia rir de novo. No fundo, a nossa relação, de tão aberta, parecia muito natural. E ele, mesmo em sua libido mais transloucada, não deixava de me provocar, dizendo que nunca imaginou que um velho tarado podia, além de tudo, ter um pauzão. Ele parecia ter um prazer meio infantil em usar aquelas palavras, me chamando de “velho tarado”.
E meio que aceitando a provocação, eu perguntava se ele conhecia algum outro velho tarado, e ele acabava rindo a valer. Mas, é claro que se ele fosse meu filho, meu primeiro conselho seria pra ele nunca pedir a um velho tarado pra ver o seu pau, só pra saber o tamanho. “Lembre-se, o primeiro pau de um homem você nunca esquece”, eu beijava o seu cabelo, enquanto ele se aninhava com a cabeça recostada no meu peito.
“Me diz uma coisa. Se você tem mulher e filho, como foi que acabou virando um velho tarado?”, e eu tinha que rir mais uma vez, achando graça da sua insistência com aquela história.
Ainda achava que havia mais coisas na sua história familiar que ele não contava. E aquele dia consegui que ele me contasse ela toda.
Ele olhava pro teto, com a cabeça no meu peito. E aos poucos foi se deixando levar pela súbita intimidade que partilhávamos naquele momento, e me contou como foi a sua descoberta e a posterior decisão de assumir sua opção sexual. Mas, quando o pai soube que o filho tinha virado um “viadinho” — pelo menos era assim que o pai o chamava —, depois de uma série de brigas, e muitas surras, ele acabou sendo expulso de casa, e foi morar com a avó.
Só que, apesar de todo o drama e os conflitos que acabaram com a sua relação com o pai, no fundo ele ainda o amava, e nunca lidou bem com a separação. “Não tenho raiva dele. É só por causa da religião; eles não aceitam”, me explicou. Ele disse que no começo até aceitou que o levassem numa tal “cura gay”, o que só piorou as coisas.
Nessas religiões evangélicas, eles acreditam que podem fazer um garoto deixar de ser homossexual. E isso pode envolver longos períodos de isolamento, em que são trancados e maltratados, e por quem deveria apenas amar e compreender. “O Luca tem sorte de ter você como pai”, disse, beijando o meu peito, enquanto o acariciava.
Daquele dia em diante, eu parei de me referir a ele como “viadinho”. Aquilo era uma coisa quase que impensada, e a expressão era a primeira que me vinha na cabeça, como fui ensinado, feito qualquer homem. Logo eu que me considerava um cara de mente aberta e sem preconceitos. Mas eu devia saber que garotos como o Dudu, que no começo da adolescência de repente revelam sua orientação sexual, mais cedo ou mais tarde acabam tendo o mesmo destino que ele, sendo expulsos de casa ou coisa pior.
Apesar do prazer inicial e da inusitada relação que eu desenvolvi com ele, no fundo eu sabia que estava abusando da sorte, e talvez devesse ser um pouco mais cuidadoso. Afinal de contas estava recebendo um adolescente em casa sem que minha mulher soubesse, muito menos o Luca. Conhecendo bem o loirinho, ele provavelmente ficaria furioso comigo, sem falar que os vizinhos já poderiam estar estranhando aquelas visitas.
O primeiro sinal de que as coisas estavam indo além da conta foi quando ele apareceu lá em casa aquele dia. E, pra minha surpresa, dessa vez ele não estava sozinho. “Esse é o Rafa, a gente tá saindo e eu queria que ele te conhecesse”, e, virando-se pro seu amigo, nos apresentou: “Esse é o Beto, meu amigo de quem eu falei”. O rapaz, de presumíveis dezoito anos, apertou a minha mão e os dois se sentaram do meu lado no sofá. E mesmo sem saber o que dizer, puxando assunto, bastou aqueles instantes iniciais da nossa conversa pra eu perceber que o garoto parecia me conhecer mais do que eu a ele.
Durante os minutos que se seguiram, já havia notado que aquela não seria uma visita casual. E a essa altura, o Dudu já estava bem colado em mim, ao meu lado no sofá, e não demorou pra começar a acariciar o meu pau por sobre o shorts. Aquilo na verdade me lembrava do mesmo episódio de quando nos conhecemos, quando o Luca o trouxe pra me apresentar. E agora, a história toda parecia se repetir.
No momento em que ele finalmente conseguiu colocar o meu pau pra fora, já completamente duro, os dois riram um pro outro e, feito dois garotinhos, se ajoelharam à minha frente e, de repente, os dois começaram a me masturbar. Até que, primeiro o Dudu, depois o Rafa, os dois se revezavam engolindo o meu pau e me chupando com toda naturalidade, por vezes os dois ao mesmo tempo. O Dudu então se levanta e me beija detidamente, e chega até o meu ouvido e diz que tinha me trazido um presente, mas que primeiro tinha que ser ele a ter o meu pau.
Dito isso, ele então me puxa pro quarto e começa a tirar a minha roupa. Nisso, o Rafa tira a camisa e, não fosse pelos trejeitos, não dava pra dizer se era ou não gay. O peito bem definido e os braços fortes podiam muito bem enganar algum desavisado. E, sobretudo, quando ele finalmente tirou a calça e seu pau saltou pra fora, confesso que me surpreendi; quero dizer, você ouve dizer que um gay não passa de um magrela afetado. Mas acho que esse estereótipo definitivamente não se aplicava ao amigo do Dudu.
Fora o fato de não ser tão alto quanto o Fabinho, seu físico não deixava nada a desejar, especialmente pelo pauzão, que ele logo ofereceu ao namorado. Enquanto eu penetrava o cuzinho do Dudu, não conseguia tirar os olhos do pau que ele chupava, até que o garoto começou a foder pra valer a sua boquinha. Olhando aquilo, não resisti e fui devagar querendo tomar parte, primeiro acariciando a bunda durinha do garoto, depois a sua coxa grossa até chegar ao seu saco, que eu consegui me esticar o bastante pra lamber, engolindo um ovo e depois o outro.
De repente, estávamos os dois dividindo o seu pau, que ele ora enfiava na boca de um e do outro. A sensação de ter aquele pau enorme me fodendo até a garganta me enchia ainda mais de tesão pra meter no cuzinho do outro. E, pra dar uma boa lição nele, coloquei o Dudu de quatro na cama e voltei a meter sem dó, enquanto o Rafa continuava a foder a sua boca.
Já estava sem forças, sentindo que talvez a idade já começava a me pesar. Acabei então deitando na cama e enquanto os dois se beijavam eu fodia o Dudu. Nós rolávamos de um lado pro outro, meio que uns sobre os outros. Foi quando senti o pau do Rafa como que roçando atrás de mim, e, pra dizer a verdade, nem sei como, mas foi o bastante pra eu puxá-lo até a entradinha do meu cu. E o garoto foi logo enfiando, quase que numa brincadeira, enquanto eu beijava o seu namorado. Até que, de repente, ele começou a me penetrar, ao mesmo tempo em que eu puxava mais e mais, deixando ele meter tudinho, ao mesmo tempo em que eu fodia o Dudu.
Eu sei que pode parecer estranho, mas acho que com o tempo acabei me tornando um amante melhor pra minha mulher. Primeiro, depois de experimentar o pau do meu filho e deixar ele se divertir atrás de mim. Confesso que no começo ainda me custava relaxar, enquanto o Fabinho me fodia. É algo que você sempre ouve falar que é coisa de viado, mas acho que todo homem devia experimentar o pau do seu filho e senti-lo dentro de você.
A partir dessa experiência, com o tempo percebi que muitas das ideias erradas que eu tinha sobre os gays não passavam de estigmas de outros homens, passados através do tempo como forma de proteção, para esconderem suas próprias inseguranças. Se aprendi alguma coisa com o Luca e seus namorados é que estava errado sobre quase tudo o que eu sabia sobre o seu mundo, especialmente na cama.
Como por exemplo, o papel deles. Como a maioria dos héteros — e comigo não era diferente —, imaginamos que eles só têm prazer em ter um pau no cu. Da mesma forma como adoram ser fodidos, eles podem ser também mais afeitos à penetração. E devo dizer que não só fiquei surpreso com o tamanho do pau do namorado do Dudu, mas ele metia gostoso também. Não poderia imaginar que um dia viraria o recheio de um sanduíche de dois namorados, comendo um deles e sendo fodido pelo outro.
Ao mesmo tempo em que o Dudu gemia fininho, sentia o pau do Rafa todinho dentro de mim, quase tão bom quanto o Fabinho. E quando chegou a sua vez de sentar no meu colo e receber o meu pau no seu cuzinho, ainda consegui fazer uma coisa que fazia com o meu filho: ao mesmo tempo em fodia ele, conseguia também lamber a cabeça do seu pau. Ao mesmo tempo em que ele chupava o Dudu, a cada estocada que eu dava no seu cuzinho, ele subia e descia sobre mim, me fazendo engolir ainda mais do seu pau. Até que ele gozou e eu senti a sua porra me encher a boca.
Eu continuava a fodê-lo, enquanto bebia o seu leitinho, e nesse instante, o Dudu também começa a gozar. No final, enquanto os dois se beijavam, eu coloquei meu pau bem no meio deles e os enchi de porra, que eles lambiam do rosto um do outro. Depois, fomos os três tomar uma ducha e, debaixo do chuveiro ainda comi mais uma vez o cuzinho do Dudu.
Na cozinha, enquanto comíamos sanduíches, descobri que o Rafa tinha acabado de entrar na faculdade, numa outra cidade, o que significava que aquele talvez fosse o nosso primeiro e último encontro. Não sei por que, mas talvez saber disso tenha me dado uma súbita vontade de fodê-lo de novo. E, mais uma vez, estávamos os três na cama nos comendo. Enquanto eu metia no cuzinho do Rafa, ele chupava o Dudu e gemia gostoso pra mim cada vez que eu colocava tudinho dentro dele. E, dessa vez, não resisti e gozei no seu cuzinho, ao mesmo tempo em que masturbava ele e o fazia gozar também. No final, quando foi a vez do Dudu gozar, nós dois bebemos o seu leitinho juntos.
Ainda fiquei lá deitado, me recompondo, enquanto o Rafa tomava outra ducha e o Dudu vinha recostar a cabeça no meu peito. “Viu como eu posso te surpreender?”, ele brincava com os pêlos do meu peito. “Se quiser, eu posso trazer mais... até mesmo o que você gosta. Eu sei que você gosta de garotinhos mais novinhos. Se quiser, eu trago pra você”. E foi ali que todos os meus instintos começaram a soar nos meus ouvidos, e me dei conta de que as coisas de repente pareciam ter ido longe demais.
É claro que soava tentador a proposta de um garoto que me trouxesse meninos, feito um cafetão. Mas algo me dizia que o melhor a fazer era dar um passo atrás, e não deixar que o meu desejo me dominasse. Comer o cuzinho de um garoto era uma coisa, ter dois deles na minha cama foi gostoso, e confesso que sentiria saudade da experiência. Mas acho que estava na hora de pôr um fim naquela aventura inconsequente.
Depois de me despedir dos dois, fui pro banheiro e tomei uma ducha, pensando bem num jeito de dizer ao Dudu a coisa certa, sem magoá-lo e também sem correr o risco de tê-lo como uma ameaça, uma vez que ele sabia de boa parte da minha vida, que eu preferia que continuasse em segredo.
Marquei então de me encontrar com ele num barzinho aquela semana e, depois de algum assunto sem importância, finalmente fui direto ao ponto e disse que não poderia mais continuar a vê-lo. Tentei explicar a ele que se o Luca descobrisse, ele não me perdoaria por enganá-lo. Além disso, eu sabia que no fundo ele ainda gostava do meu filho, e não iria querer magoá-lo também. Confesso que aquela foi a única desculpa que me ocorreu, mas acho que de alguma forma, acabei chegando no seu ponto fraco. Afinal, um coração partido é sempre onde somos mais vulneráveis, sejam homens ou mulheres, ou mesmo um garoto apaixonado por outro.
Meio pensativo, ele suspirou fundo e disse que entendia, soltando uma nuvem de fumaça do seu cigarro que subiu à nossa volta. “Mas tem que fazer uma última coisa pra mim”, ele ainda me olhava segurando o cigarro. “Uma despedida... Eu quero o seu pau uma última vez”, e finalmente apagou o cigarro no cinzeiro e me puxou em direção ao banheiro nos fundos do bar, onde abriu a porta e fomos pra um cubículo, onde ele rapidamente me tirou o pau pra fora e depois de uma sessão de punheta, começou a me chupar.
Ao mesmo tempo em que tentava me manter atento pra ver se mais alguém entrava no banheiro, a visão daquele garoto de joelhos com meu pau todinho na boca me enchia de um enorme tesão. Eu o segurava pelos cabelos e o fodia do jeito que ele queria, uma recordação que com certeza ficaria pro resto da vida. Até que ele se levanta e, colando a boca na minha, sussurra no meu ouvido que queria tudinho dentro dele. E mal terminou de dizer e já tinha baixado a calça e virado o cu pra mim, pegando no meu pau e metendo ele mesmo, enquanto gemia com a cara na parede de azulejos.
Eu sei que estava abusando da sorte, mas se era o que ele queria, tratei de meter meu pau no seu rabinho, fodendo ele pra valer. Ao mesmo tempo em que o penetrava, eu chupava o seu pescoço e o masturbava, dando umas estocadas nele e tapando a sua boca pra ele não fazer muito barulho.
Foi a primeira vez que eu fiz uma coisa dessas em um lugar público, e nem imagino o perigo que foi. Já ouvi dizer que há homens que fazem isso, marcar um encontro num lugar público e em seguida logo estão se chupando e se comendo no banheiro. Mas esse tipo de aventura não era pra mim. Só que o perigo de ser flagrado, ao mesmo tempo em que me apavorava, era uma dose extra de tesão e me fazia meter ainda mais nele.
Então, me deixando levar por aquela sensação nova, comecei a gozar e a encher o seu cuzinho de porra, lambendo a sua orelha. Quase que no mesmo instante, ele também gozou e soltou seu último gemido que eu ainda guardaria comigo assim que deixássemos o banheiro. Até que ele se vira pra mim e de repente estamos nos beijando feito dois namorados. E apesar do gosto de cigarro, eu chupava a sua língua tomado de um desejo de levá-lo pra casa e foder muito o seu cuzinho.
E é claro que pouco depois, quando o acompanharia até a entrada do seu prédio e nos despediríamos, uma ponta de arrependimento me consumiria por algum tempo. Aquela foi a última vez que o vi. Engraçado, não me lembro de ter perguntado o seu nome. Só ficou comigo o seu apelido.
Tantos garotos haviam passado na minha vida, alguns eu tive a sorte de levar pra minha cama, outros ficaram apenas na vontade, como tantos daqueles garotos da escolinha de futebol da infância dos meninos. Muitas vezes, enquanto os observava correrem atrás da bola, ou se enroscarem uns sobre os outros no gramado sintético verde, imaginava me meter no meio deles e ali mesmo tirar seus uniformes coloridos.
Mas, dentre todos, o que mais me marcou foi aquele garoto de unhas pintadas, que adorava cavalgar o meu pau e me fazer gozar no seu cuzinho. E depois vinha recostar a cabeça no meu peito. Mesmo tendo se passado algum tempo, minha vida seguindo o seu curso, e tendo nos meus braços o Luca, e no seu cuzinho o meu pau, enquanto chupava o seu pescoço, algo em mim parecia guardar o cheiro do seu ex-namorado.
Não sei qual foi o seu destino, ou se um dia ele teve coragem de procurar o pai e tentar se reaproximar, como tantas vezes o aconselhei. Talvez apenas tenha continuado a seguir o seu destino de um pequeno deus-menino, vivendo entre os homens e despertando paixões e desejos de pobres mortais, como o pequeno Hímeros da mitologia grega.
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