Depois daquela noite, Nanda fez questão de se aproximar ainda mais do marido, pois já havia decidido conversar com ele e expor a sua decisão sobre a vontade de abrir a relação e a inserção de um outro homem na relação deles.
De dia, enquanto Thiago trabalhava, Nanda ia para a cama com o sogro e à noite dava pro marido quase como se nada estivesse acontecendo de diferente dentro de casa. Digo quase, porque a culpa sempre batia nela com muita força.
Eles estavam na cama. Thiago a possuía com voracidade. O marido, devido a sua juventude, era muito vigoroso e metia por quase uma hora. Nanda aproveitava, é claro, mas Thiago não tinha a experiência de seu pai.
Nanda o sentia deslizar dentro dela. As sensações a atingiam de forma alternada, ora uma forte tensão, enquanto ele pulsava dentro dela, ora um relaxamento, criando ondas de prazer intenso.
Ela gostava deste ato de entrega carnal; fazia questão disso. Eventualmente pedia para mudarem de posição. Ela sentava nele de frente e cavalgava a pica do cara, com os olhos fixos nele. Depois pedia para ele a foder a xotinha por trás, aumentando a sensação de profundidade.
Eles acompanhavam o ritmo um do outro em perfeita harmonia. Até que Thiago, sem conseguir se segurar mais, cravou-se nela e a encharcou com seu leite.
Ele a convidou para irem tomar um banho juntos depois da foda, mas ela disse que ficaria na cama um pouco mais.
Quando ele saiu do banho e retornou para o quarto, puxou a toalha e começou a enxugar os cabelos.
Nanda o observava, seu pau ainda inchado devido ao sexo. Como eles eram parecidos, pensou ela. Thiago herdara fisicamente tudo do pai.
Quando ele se sentou na cama, ela se aproximou e muito claramente disse que precisavam conversar.
— Claro, Nanda. O que foi?, perguntou ele.
— Eu estive pensando e…, hesitou por um segundo, entendi que meus horizontes se expandiram. Meu amor não cabe mais apenas em nós dois.
Ele a olhou com espanto e certa dor.
— Você está dizendo que tem outro homem, é isso?
— Estou dizendo que as coisas mudaram para mim. Eu te amo muito e não quero perdê-lo, mas preciso que entenda que sinto a necessidade de mais. Preciso que você entenda e aceite isso. Caso contrário não poderemos mais ficar juntos. Precisamos abrir a relação.
— Você quer que eu aceite que você tenha outro homem, é isso?
— Não um outro qualquer. Alguém que você escolher, alguém em quem você confie totalmente Alguém que te antecede, disse ela esperando que ele entendesse nas entrelinhas.
Ele não disse mais nada. Tudo estava mais claro do que água. Ela já o havia escolhido e isso o deixou atônito.
A noite dele não foi comum. Quando as luzes se apagaram, ele sentia a presença dela ao seu lado, muitas coisas vieram-lhe à mente. Lembrou-se de tê-los visto trocar olhares, alguns toques sutis que antes lhe pareciam banais, mas que agora ganharam novo significado.
No dia seguinte, trabalhou distraído e seu chefe chamou a sua atenção por mais de uma vez. Estava disperso e os pensamentos conflitavam. Analisou tudo o mais que pôde e entendeu que embora eles tivessem tido algo, ela não o afastou e por outro lado, seu pai nunca foi indiscreto ou dominador.
Talvez isso era o que mais doía. Logo o pai em quem sempre confiou, quem o havia ensinado a ser forte, a ser um homem na forma mais plena que existia. Pelo menos o coroa não o havia humilhado e respeitado o seu papel até aquele momento.
Depois de remoer a questão inúmeras vezes, dois dias depois conversou com Nanda e disse a ela que ele mesmo conversaria com o pai. Ela entendia o limiar no qual o marido se encontrava e, embora tenha ficado feliz com o resultado, não demonstrou nada.
Roberto não estava em casa naquele momento e Thiago ligou para ele pedindo que se encontrassem em algum lugar para conversarem. Roberto percebeu que o filho estava nervoso e antecipava o motivo da conversa.
O pai sugeriu que o filho o encontrasse num bar conhecido no centro da cidade em uma hora, assim teria tempo para terminar uns relatórios de seus investimentos no escritório e seguir para o encontro.
Quando Thiago entrou no bar, Roberto já o estava esperando.
Assim que o filho se sentou, Roberto perguntou se queria beber algo. — Algo forte, por favor -- disse ele.
Roberto fez sinal para o garçom e pediu dois uísques com gelo e alguns minutos depois o atendente veio trazer as bebidas e Thiago só começou a falar depois de ter terminado a bebida.
— Pai, a Nanda me pediu para abrir a relação, disse ele de uma vez. Ela me colocou nesta situação e primeiro achei que ela quisesse terminar comigo, mas depois vi que não é nada disso, caso contrário teria pedido para terminarmos. Eu pensei bastante e entendi que só confio em você para isto.
Roberto ouvia o filho em silêncio. Seu semblante era o mais neutro que podia. Então ela já sabe, pensou.
— Eu entendo o que está propondo, mas não estou certo que você tenha pensado razoavelmente sobre tudo isso.
— Sim, eu pensei, esta é a única forma. O único jeito para que tudo fique dentro de casa. Não quero que tudo seja exposto, disse Thiago.
Roberto viu o quanto o filho estava sendo maduro ao decidir-se daquela maneira. Que entendia cada detalhe com espantosa dor, mas também com uma lucidez enorme. O filho, a quem ensinou, demonstrava agora ter se tornado um homem forte.
— Se eu aceitar isso, quero que saiba que nunca haverá disputa entre nós, entende isso?
— É isso o que mais quero.
Uma hora depois, quando chegaram em casa. Roberto se sentou na poltrona e Thiago chamou a mulher para conversar. Ela vestia uma roupa neutra, a mais apropriada possível.
Thiago se levantou e andou pela sala sem olhar para eles.
— Eu pensei bastante e sei que não quero viver desconfiado ou enganado. Não quero suposições ou silêncios desagradáveis. Quero que tudo seja o mais discreto possível e sei que tudo deve permanecer aqui, dentro de casa.
O pai não disse nada, apenas absorveu o que o filho dissera. Nanda ficou imóvel e apenas conseguiu dizer:
— Eu entendo.
Roberto se levantou da poltrona e ligou o som. Colocou uma música para tocar e antes de qualquer outro movimento, viu Thiago puxar nanda para dançarem. Primeiro um, depois o outro se revezaram na dança com ela.
Quando Nanda beijou Thiago, Roberto ficou os observando por longo tempo. Quando ela finalmente pegou Thiago pela mão e o puxou para o quarto, Roberto, que havia acabado de se servir de uma outra bebida, ergueu o copo brindando ao filho. Um gesto de reconhecimento entre eles.
Quando eles passaram pela porta do quarto, deixaram a porta entreaberta. Roberto se sentou de volta na poltrona, a bebida na mão e o que ouviu o deixou satisfeito. O som dos dois se amando era inequivoco.
Roberto repousou o copo sobre a mesinha e tirou a camisa. Sentado com as pernas afastadas, sentiu seu corpo dar sinal de vida. Sabia que daquele momento em diante estariam os três envolvidos para valer.
Ainda estava envolto na névoa de pensamentos quando Nanda apareceu nua na porta.
— Você não vem?, perguntou ela.
Roberto, levantou-se, o corpo ereto de orgulho assim como seu membro. Quando ia passando pela porta encontrou o filho nu deitado na cama. Viu o quanto pai e filho eram semelhantes. Não só no tamanho, mas no trato das coisas como todo homem deve ser.
Thiago percebeu que o pai estava excitado e fez menção de se levantar da cama para desocupar o leito, quando o pai o impediu dizendo:
— Ela lhe pediu para que aceitasse isso. Então a partir de agora ela terá que arcar com o peso de ter dois homens em sua cama ao mesmo tempo.
Roberto terminou de tirar a roupa. O membro enorme pulsando entre as pernas.
Se aproximou da cama e ofereceu o membro à mulher que o engolfou com os lábios. Thiago, pela primeira vez, viu a própria esposa chupando o pau do seu pai. Ela estava satisfeita.
Thiago os observava até que ficou duro novamente. Quando ele se aproximou mais, ela passou a chupá-lo também e os dois curtiram o momento em sincronia com ela.
Roberto a beijou sem pudores e em seguida se deitou sobre ela. Cravou-lhe a pica com vontade, sentiu a umidade que o filho deixara dentro da mulher e isso ao contrário do que podia acreditar, o excitou ainda mais, meteu nela de forma ensandecida.
Thiago o observava e podia perceber o tamanho da masculinidade do próprio pai, a sua presença e a aptidão que tinha. Quando o pai se retirou por alguns momentos, Thiago a penetrou novamente em seguida e assim permaneceram até que todos chegaram ao clímax.
Nanda teve orgasmos múltiplos quase convulsivamente enquanto os dois inundaram-na com seus sêmens.
No dia seguinte, Roberto comprou uma cama tamanho King Size para o quarto e meses depois decidiram dar uma festa para amigos mais chegados. Mas nenhum deles poderia imaginar o que eles viviam sob aquele teto.
