Descobertas da Vida, parte III - Final

Depois daquela cena incrível que foi, eu estava desfalecida, totalmente realizada, Vitor caiu ao meu lado, estávamos suados, melecados, com cheiro de sexo por toda a suíte, demos um tempo para retomar o folego, tomar um gole de água. ele foi esperto, e trouxe uma garrafa de vinho e uma de vodca, e coisas para fazermos uns drinks (afinal, coisas de motel são caras e ng merece pagar 10 reais numa latinha de cerveja), preferi a vodca com refrigerante de gengibre e limão, fica uma meia caipira com bolhinhas é uma delicia.

após nos refrescarmos e tomarmos um folego resolvemos encher a banheira e relaxar. ficamos ali um tempo, bebendo, conversando, dando risadase contei à ele como foi minha trajetória ate chegar ali...

quando criança eu não sentia essa cosia de disforia, nunca teve um sentimento de que eu estava "com o corpo errado" ou algo do gênero... eu só me olhava no espelho, e achava aquela forma uma coisa estranha e disforme, mas sem pensar em como seria se fosse do gênero oposto e nem nada, minha infância foi normal, brincar com outras crianças, bicicleta carrinho, bonecos de ação, nada além do normal.

Havia sim provado roupas intimas de minha mae algumas vezes, as vezes ela saia e eu calçava um salto, mas mais tarde eu só pensei ser curiosidade normal, acredito que toda criança em algum momento tem esse tipo de curiosidade sobre sapatos ou uma saia (mesmo que reprimido, curiosidade não é ruim e nem quer dizer absolutamente nada)

Na adolescência eu tive contato com revistas pornográficas e um dia comprei uma de travestis sem saber, fiquei encantada com as trans, mas ainda não me via como elas, mas não minto que houve um fascínio, em uma delas tinha uma loira italiana, lembrava muito a Cicciolina, tinha um membro enorme, delicioso, sonhei com ela algumas vezes.

Em um dos meus relacionamentos uma namorada fez algumas vezes o fio terra, eu achei bem gostoso, mas ainda assim me neguei a ver o óbvio pq minha atração real sempre foi por mulheres, eu não era gay, mas a partir dai eu comecei a explorar meu botão de vez em quando, usando uma coisa ou outra tipo um cabo de escova e tal, mas essas coisas não são para isso, eram desconfortáveis e doíam, então eu não seguia na ideia.

Com o tempo e contato com contos e quadrinhos eróticos eu vi a questão de inversão de papéis, e aquilo deu muito, mas muito tesão, mas não tinha coragem de me abrir com minhas companheiras, quando o fiz, a gente cumpriu a fantasia, e ficou por isso mesmo, ela não gostou muito, e ta tudo certo, a gente respeita, mas ai o gatilho já tava dado, eu queria mais, eu queria usar lingerie, dormir de camisola, coisas pequenas e bobas, o relacionamento, que não foi longo, e não tava dando certo mesmo, com o tempo desandou por outros motivos e terminamos, ela seguiu o rumo dela e eu o meu, então usei esse tempo para me explorar um pouco mais, descobri comunidades de crossdressers, fiz amizades, saímos, nos montávamos, íamos a encontros em locais LGBT, aquela aventura toda, as vezes viajava para outras cidades onde ninguém nos conhecia para podermos nos sentir mais a vontade sem que isso fosse um risco para a identidade.

Então decidi que se estava ali, eu ia me provar, e decidir algo: iria transicionar, pesquisei remédios, comprei comprimidos, comecei a tomar, o corpo ainda não esta formado e vai tempo com isso, mas as sensações de toque e tato são muito mais interessantes sob efeito de hormônios, o tesão é outro, e mesmo tendo atração romântica por mulheres eu queria provar um homem, e então, é aí que estamos...

V - Você vai ficar uma mulher incrível, já é uma CDzinha incrível e gostosa, imagina uanto tiver um tempo de hormônios?

M - Ah, não sei, eu comecei tarde, ei que para sexo a gente consegue a hora que quer, basta saber procurar, mas tenho certo receio na verdade, todo um circulo social atual, trabalho, vida, to indo devagar, mas tenho medo das ruas e acabar na sarjeta por haverem oportunidades fechadas, a gente sabe como a sociedade é, muita gente vem aqui, conversa, come, é legal, mas la fora nem olha na cara pq o preconceito social fala mais alto.

V - Isso é verdade, mas veja ate onde se sente bem, e va até lá.

Nisso que estávamos em lados opostos da banheira, ele vem pro meu lado e me acolhe nos braços, eu fico brincando com a espuma em seu peito, acariciando, até que noto uma pequena movimentação na agua mais abaixo...

M - hmm, olha só, acho que tem alguém ficando empolgado de volta

desço a mao pela barriga dele, passo a virilha, e acaricio aquele pau, não está em ponto de bala, mas ta dando sinais de vida, fico acariciando devagar, sem pressa... ele suspira em meu ouvido...

Desço meu corpo entre as pernas dele, vou acariciando, subindo e descendo minha mao devagarinho, com a outra mão e massageio os testículos, escorrego para sua bunda gostosa, e massageio a entrada do cuzinho, ele pisca, o pau da uma pulsada, ele gosta, safado, olhei com cara de puta para ele...

M - Gosta de um dedinho no rabinho também?
V - Amo! é um tesão!!

Então coloquei um dedinho, devagar, acariciei, coloquei outro, com uma mao fazia massagem em sua próstata, com a outra, batia uma punheta... abaixei a cabeça, fiquei chupando a cabecinha enquanto massageava ele, aquele homem se contorcia todo, segurei a base do pau e chupei mais fundo, ele me segurou pelos cabelos, fazendo movimentos de me foder, quase me afoquei com a água da banheira, acabamos nos cortando o que foi uma pena, ele tava prestes a gozar novamente.

saímos da banheira, voltamos para a cama, o pau do vitor tava de pé, e eu, já tava babando, por ambas as cabeças...

voltei a acariciar o seu pau, e seu botãozinho, queria chupar ate ele gozar em minha boca, e nada mais delicioso que um orgasmo pela próstata, continuei acariciando ele, ele me puxou, fizemos um 69, ele também me enfiou dois dedos, e colocou meu pau em sua boca, ficamos nisso, gemidos, tremiliques, ele colocou um terceiro dedo, eu fui à loucura, seu pau pulsava em minha boca, meu cu piscava em sua mão, meu corpo perdeu o controle, eu comecei a tremer, uma ssensação incrivelmente forte vinha de dentro, gemi, gemi alto, berrei de prazer, ele começou a gemer mais e mais também, gozou, espirrou em meu rosco enquanto eu segurava a base de seu pau forte, e não conseguia controlar meu corpo, o extase foi quase sobrenatural.

limpei o pau dele com a língua, tomei toda a porra que estava em meu rosto, desabei para o lado. estava exausta, estava satisfeita, estava alucinadamente realizada.

dormimos por algumas horas ate acabar nosso período...

V - Você é incrível, eu adorei
M (Corada, descabelada, sem saber como repor peruca e a essas alturas, demaquilada) - que nada, incrível foi você, mais uma dessas e me apaixono kkkk, mas não posso, embora vc seja uma delicia hahaha, se não se importar, eu não vou me montar novamente para ir embora, tem problema eu sair vestida de menino mesmo? Pq nem que eu queira, não consigo agora virar a Mel de volta...

Ele ri da situação

V - Claro, eu já disse, não tenho problemas e pudores, fique a vontade.

E então, a princesa se torna um sapo novamente, ele me deixa perto de casa, um beijo de despedida, desmontada (sentindo estranha por isso), e vida que segue, com o cuzinho ardido e saciado, e uma sensação de que eu fui pra chuva, e me molhei horrores, e da agua que nunca bebi, agora eu mergulhei até na fonte.