Conexões Paralelas (Parte 1)



O escritório da empresa ocupava o último andar de um prédio moderno no centro da cidade. Vidros espelhados, móveis de alto padrão, reuniões com clientes importantes. Do lado de fora, tudo era controle. Parceria. Sucesso. Um casal empreendedor, admirado.

Mas por dentro, Clara carregava uma fome que o casamento — e os contratos — não saciavam mais.

Sócia do marido, ela era o cérebro estratégico por trás das campanhas e negociações. Mas o que mais gostava era do jogo silencioso que conduzia entre um call e outro, enquanto ele estava na sala ao lado, concentrado em planilhas e projeções.

Ela descobriu os fóruns primeiro. Depois os chats privados. E por fim, as mensagens diretas com estranhos que a deixavam molhada no meio do expediente.

— Me mostra onde você tá agora — dizia um deles.

Clara então, discreta, pegava o celular por debaixo da mesa, mirava a câmera para as pernas abertas sob a saia e mandava. O risco de alguém entrar, o som das notificações no computador ao lado, a respiração do marido em reuniões na parede seguinte — tudo aquilo era combustível.

Ela se tocava em silêncio, com os dedos por baixo da calcinha de renda, fingindo estar digitando e-mails urgentes. Às vezes saía para o banheiro com o celular na mão e ficava lá, encostada na porta, com fones de ouvido, ouvindo comandos sussurrados de um homem que nunca viu pessoalmente.

— Goza pra mim agora. E volta pra sala como se nada tivesse acontecido.

Ela obedecia. E voltava.

Naquele dia, porém, ela foi além.

Mandou uma foto nua, sentada na mesa de reuniões, pernas abertas, os saltos ainda nos pés. Tirou com o cronômetro ativado, em dez segundos, tempo suficiente pra se recompor antes que qualquer um entrasse. Era o jogo do controle, do risco, do prazer escondido.

O marido? Nunca suspeitava. Ele a achava ocupada, focada, leal. E ela era tudo isso — mas também era uma adúltera digital, uma amante de sombras que vivia duas vidas no mesmo lugar.

À noite, ainda no elevador com ele, recebia uma mensagem:

“Amanhã, 14h, banheiro do 15º. Sem calcinha.”

Ela apagava o aviso com um sorriso, encostava no ombro do marido e comentava sobre a reunião do dia seguinte.

Do lado de fora, ela era uma mulher de negócios.

Do lado de dentro, era só desejo com estratégia.

Foto 1 do Conto erotico: Conexões Paralelas (Parte 1)

Foto 2 do Conto erotico: Conexões Paralelas (Parte 1)

Foto 3 do Conto erotico: Conexões Paralelas (Parte 1)


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


235166 - Conexões Paralelas (Parte 2) - Categoria: Cuckold - Votos: 4
235069 - Entre Negócios e Sexo com Força - parte 2 - Categoria: Cuckold - Votos: 6
235065 - Entre Negócios e Sexo com Força - Categoria: Traição/Corno - Votos: 4
234964 - Reunião Extraordinária - Categoria: Cuckold - Votos: 8
233330 - "Sem mapa" - Categoria: Fantasias - Votos: 1
231086 - Passados Compartilhados (Na Cama) - Categoria: Confissão - Votos: 4
230701 - Fantasia no Trabalho - Categoria: Fantasias - Votos: 1
230549 - Confissões Ardentes - Categoria: Confissão - Votos: 2
230421 - A Visita Surpresa - Categoria: Traição/Corno - Votos: 4
230265 - Negócios e Prazer - Categoria: Fetiches - Votos: 1
230020 - Dez Anos Casada, Dez Anos de Traição - Categoria: Traição/Corno - Votos: 5
230019 - No Trânsito... - Categoria: Fantasias - Votos: 1
230018 - Ela adorava ir na Tia Carmen, antes de foder... - Categoria: Fantasias - Votos: 5

Ficha do conto

Foto Perfil contosdecasal2025jun
contosdecasal2025jun

Nome do conto:
Conexões Paralelas (Parte 1)

Codigo do conto:
235164

Categoria:
Cuckold

Data da Publicação:
08/05/2025

Quant.de Votos:
7

Quant.de Fotos:
3