Olá. Me chamo Caio, tenho 33 anos, solteiro, branco, magro, cabelos ondulados pretos e 1.73cm.
Minhas histórias são baseadas em fatos reais, os relatos veem de amigos, colegas e conhecidos e experiências próprias, portanto sempre usarei meu nome pra facilitar a descrição. Bora lá !? ;)
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Fiquei trancado no meu quarto o dia e a noite inteira, lutando contra meus próprios desejos. Sabia que ceder seria um erro, mas Pedro era como um vício — quanto mais eu tentava resistir, mais ele me consumia.
Ele era uma chama ardente, devorando cada pedaço da minha razão. Cada olhar, cada toque, cada palavra sua alimentava um fogo que eu não conseguia controlar. E o pior? Eu sabia que ele sentia o mesmo.
*Onde foi que eu me meti?* Pensei, sentado na cama, os dedos enterrados nos cabelos.
Os dias se passaram, e eu estava um caos. As provas finais do terceiro ano me pressionavam, mas minha mente estava longe dos livros. Trancar-me no quarto era a única forma de manter distância, de tentar apagar aquela conexão perigosa que havíamos criado.
Até que, num momento de fraqueza, desci até a cozinha.
E lá estava ele.
Pedro, descontraído, conversando com minha mãe como se nada tivesse acontecido entre nós. Como se não tivesse me beijado naquela noite, como se suas mãos nunca tivessem me explorado com uma fome que me deixava sem ar.
— Você anda tão fechado, Caio — minha mãe reclamou, os olhos cheios de preocupação. — Não fala mais comigo, não sai do quarto…
Pedro, o traidor, deu um sorriso tranquilo e sugeriu:
— Ele logo se forma. Que tal uma viagem para relaxar antes da faculdade?
Meu estômago embrulhou. *Ele iria mesmo fingir que nada aconteceu?*
E então, como se fosse pouco, ele acrescentou:
— Vou conversar com ele. Ver o que está acontecendo.
Cínico.
Eu sempre fui racional, sempre mantive o controle. Mas agora? Estava encurralado. *O lobo cercou sua presa.
Voltei para o quarto e afundei na cama, exausto.
Acordei de madrugada, com um vazio no peito e fome. Mantive as luzes apagadas, peguei algo para comer e fui até a varanda. O ar fresco da noite deveria me acalmar, mas só me fez pensar em Marcelo. Há quanto tempo não o via? Será que ele ainda lembrava de mim?
Fechei os olhos, tentando me distrair, até que—
Uma mão tocou meu cabelo, os dedos se perdendo entre os fios grossos e ondulados.
Meu corpo travou.
— Pedro?— minha voz saiu mais áspera do que eu gostaria. — O que você quer?
Ele sorriu, como se eu não tivesse acabado de expulsá-lo da minha vida.
— Só quero conversar, Caio.
— Não temos mais nada pra conversar. Mantenha um pouco da sua sanidade.
— Sua mãe e eu estávamos planejando uma viagem. Você deveria vir.
Sua mão desceu para minha coxa, e eu a empurrei com força. Levantei, mas ele foi mais rápido — bloqueou meu caminho, seu corpo imponente me encurralando contra o sofá.
Respirei fundo e sentei novamente, derrotado. Ele se acomodou ao meu lado, o braço pesado envolvendo meus ombros como se ainda tivesse o direito de me tocar.
— Sabe, Caio… — sua voz era um murmúrio intoxicante. — Eu lutei por tudo nessa vida. Nunca tive nada de graça. Nunca quis filhos, nunca achei que amaria alguém de verdade.
Meu coração batia forte, mas eu mantive o rosto impassível.
— Até conhecer sua mãe. No começo, era só diversão. Mas aquele aperto de mão… algo dentro de mim pegou fogo.
*Pare.*
— E então, eu te conheci. — Seus dedos traçaram círculos na minha pele, e eu mal conseguia pensar. — E essa paixão só cresceu. Até que a gente ficou juntos.
Eu olhava para ele, enfeitiçado, mesmo sabendo que cada palavra era um veneno.
— Eu te amo, Caio. — Sua voz quebrou. — Se ao menos eu tivesse te conhecido antes…
Mas não terminou.
— Mas eu também me apaixonei por ela.
O silêncio caiu como uma faca.
Pedro me olhava, esperando uma reação. Mas eu não tinha mais palavras.
Ele era meu vício, minha ruína.
E eu?
Eu estava perdido.
Pedro... não podemos continuar assim. Minha voz saiu quebrada, as palavras se despedaçando no ar. Por favor. Eu não quero magoar ninguém.
Meus sentimentos estavam em frangalhos. E então, como se um dique tivesse se rompido, as lágrimas vieram — não apenas um choro silencioso, mas soluços profundos, roucos, que sacudiam meu corpo inteiro.
Pedro não hesitou. Seus braços fortes me envolveram, puxando-me contra seu peito. Por um instante, eu me senti protegido, seguro... até lembrar que aquilo era exatamente o problema.
Não consigo mais ficar perto de você, sussurrei, a boca pressionada contra seu ombro. Você invade meus sonhos, meus pensamentos... É como se eu não conseguisse respirar direito quando você está por perto.
Ele afastou-se o suficiente para levantar meu rosto com as mãos. Seus olhos, escuros e intensos, queimavam os meus.
Caio...
E então, seus lábios encontraram os meus.
Foi um beijo delicado no início, quase um pedido de perdão. Mas a fome logo tomou conta — era como se estivéssemos tentando compensar meses de desejo reprimido em um único toque.
Pedro me puxou para seu colo, minhas pernas se abrindo quase por instinto. Suas mãos percorreram minhas costas, meus ombros, minha bunda, como se quisesse memorizar cada curva do meu corpo.
O frio da noite mal existia para mim. Quando nossas roupas desapareceram, não houve cerimônia — apenas necessidade.
Ele me deitou no chão, seu corpo quente cobrindo o meu. Não houve preparação, apenas um olhar silencioso, um entendimento mútuo: isso era um adeus.
A dor foi aguda quando ele me penetrou, mas eu engoli os gemidos, transformando-os em respirações ofegantes contra sua boca. Seu pau grande e grosso preencheu cada espaço dentro de mim, como se quisesse marcar minha carne com sua ausência futura.
Seus movimentos começaram lentos, quase hesitantes, mas logo se tornaram mais profundos, mais desesperados. Eu me agarrei a ele, meus dedos cavando sulcos em suas costas, como se pudesse mantê-lo ali para sempre.
O som escapava de seus lábios como um sussurro preso entre o desejo e a respiração ofegante — baixo, rouco, e entrecortado, com um ritmo que oscilava entre o controle e a entrega. A cada gemido, havia um tremor contido, uma vibração íntima que preenchia o silêncio com algo mais profundo que palavras.
Quando o orgasmo me atingiu, foi com uma intensidade quase dolorosa. Pedro segurou-me firme, seus próprios gemidos abafados contra meu pescoço, até que seu corpo também estremeceu.
Ficamos assim por um tempo indeterminado, nossos corpos ainda unidos, nossos corações batendo em ritmos diferentes.
Finalmente, ele se afastou o suficiente para olhar em meus olhos. Ambos sabíamos a verdade antes mesmo de ser dita.
Aquilo tinha sido um fim.
E, no entanto, quando ele me beijou pela última vez, seus lábios ainda sabiam a promessas que nunca seriam cumpridas.
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**O Encontro Inesperado**
O tempo passou desde aquela “conversa”difícil com Pedro, quando decidimos que era melhor seguir caminhos separados. Aos poucos, a vida retomou seu curso, e eu me acostumei com a ideia de que ele sempre estaria ali, mesmo que à distância.
Até que chegou o dia do meu alistamento militar.
O quartel era um mundo à parte—jovens de todos os tipos, alguns nervosos, outros fingindo despreocupação. Eu me encaixava no primeiro grupo. Histórias de humilhações e "pegadinhas" dos soldados ecoavam na minha mente, mas não tinha como fugir.
Recebi um crachá com um número e aguardei, até que um soldado me chamou para o exame médico.
O médico era um homem jovem, alto, pele morena clara, cabelo curtíssimo e um olhar que parecia ler tudo em mim antes mesmo de eu abrir a boca.
—Tudo bem? Sou o Dr. Thiago. Pode tirar a roupa para o exame.
Engoli seco. Pelo menos minha cueca estava nova. Tirei a camisa e a calça, deixando as mãos cobrindo meu pau sem querer—instinto de autopreservação, talvez.
Ele nem olhou de imediato, ocupado com anotações. Quando levantou os olhos, percorreu meu corpo com um olhar clínico.
—Vamos começar.
Auscultou meu peito, examinou garganta e abdômen. Depois, veio a parte que eu mais temia.
—Agora vou apalpar seus genitais. Relaxe.
Relaxar? Como?
Seu toque foi firme, profissional, mas eu sentia cada movimento daquela mão quente envolvendo meu saco.
—Tosse.
Obedeci, e ele apertou levemente. Meu corpo traiu-me—um leve inchaço começou a se formar.
—Agora tire a cueca.
*Merda.*
Ele notou minha hesitação e, com um movimento rápido, afastou minhas mãos.
—Hmm. Bom vigor. Um sorriso quase imperceptível. Vire de costas.
Quando suas mãos deslizaram pelas minhas nádegas, seu corpo pressionou o meu de leve. E então, senti—ele também estava excitado?!.
—Você está muito saudável… Quer servir?
—Não, senhor. Quero faze Faculdade.
Ele anotou algo e olhou para mim.
—Inapto. Mas me espere lá fora. Você é meu último exame hoje.Quero meu pagamento por te ajudar hoje.
***
No pátio, jurei a bandeira entre os reprovados, mas minha mente estava longe. Quando —Thiago—apareceu, já sem o jaleco, seu porte militar era ainda mais impressionante.
—Então, Caio… Ele se aproximou, voz baixa. Vamos almoçar? Estou faminto.
—A propósito pode me chamar de Tigo. Só os especiais podem chamar assim.
Antes que eu respondesse, estava na garupa de sua moto, braços envolvendo sua cintura. Ele puxou meus pulsos para mais perto, até meu peito colar em suas costas.
—Assim é melhor.
O restaurante era simples, mas aconchegante. A garçonete o cumprimentou pelo nome, e ele pediu o de sempre" para mim também.
—Nunca saí com alguém que me viu pelado antes de saber meu nome, soltei, tentando aliviar o clima.
Ele riu, dentes brancos e perfeitos.
—No exército, aprendi a ser direto. E você… chamou minha atenção
—Porque eu tava com meia bomba no exame?
—Porque você tentou esconder, mas seus olhos disseram tudo. Ele respondeu .
O almoço passou entre risadas e histórias. Ele era médico, mas odiava a rigidez militar. Eu, um futuro arquiteto
O sol começava a se despedir quando saímos do restaurante, o ar ainda carregado do cheiro de alho e alecrim que impregnava o lugar. Tigo esticou os braços, fazendo a camisa do uniforme militar puxar sobre seus ombros largos, e lançou-me um daqueles olhares calculistas que já começava a reconhecer.
— Vou te levar pra casa, declarou, tirando o capacete reserva da moto. Uber é desperdício de dinheiro.
— Nem sempre, retruquei, cruzando os braços. Às vezes é questão de sobrevivência. Sua moto parece um cavalo desembestado.
Ele riu, baixo e rouco, enquanto me estendia o capacete. Só porque você se agarrou em mim como um filhote de lontra assustado na ida. Dessa vez prometo andar devagar.
O comentário arrancou-me um sorriso. Montei atrás dele, e, como antes, suas mãos firmes puxaram meus braços até que meu peito colasse em suas costas.
— Apertado o suficiente pra você, arquiteto?
— Quase, menti, tentando ignorar como seu cheiro — limpo, com um traço de algo quente e terroso — já me era familiar.
***
A moto parou em frente ao minha casa. Desci, devolvendo o capacete, mas Tito não ligou o motor para ir embora. Em vez disso, tirou o celular do bolso.
— Vou precisar do seu WhatsApp, disse, como se fosse óbvio. Pra marcar a próxima consulta.
— Consulta?
— Claro. Você acha que uma dose de vitamina T (Thiago) é suficiente? Seus olhos escuros brilharam sob a luz do poste. Isso aqui é tratamento prolongado.
Ri, mas passei meu número. Ele salvou como Paciente Prioritário e, antes que eu pudesse reclamar, inclinou-se para frente.
O beijo não chegou à boca — foi um toque quente e rápido no canto dos meus lábios, tão leve que poderia ter sido acidente. Mas o modo como seus dedos apertaram minha cintura por um segundo me disse o contrário.
— Até logo, murmurou, afastando-se.
Subiu na moto e acelerou, mas não antes de eu ver o sorriso satisfeito em seu rosto.
Fiquei parado no portão, os dedos tocando o lugar onde seus lábios tinham estado. O coração batia forte, e, pela primeira vez em meses, não me preocupei em esconder meu sorriso.
Ate logo.
A palavra ecoou na minha mente como uma promessa — e eu mal podia esperar.
**Fim do Terceiro capítulo**
(Continua com TIGO e Caio.)
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*AVISO LEGAL E DIREITOS AUTORAIS**
Este texto é uma obra de ficção baseada em relatos reais, com nomes, locais e situações alterados para preservar a privacidade e o anonimato dos envolvidos.
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Delícia