O Cliente que me Comeu no Fim do Expediente



          Na empresa onde trabalho, temos um cliente que vem uma vez por mês e passa uma semana por aqui. Ele mora em outro estado. É um cara muito bonito, tem cerca de 1,80m de altura, é branco, careca, bombadão, aparenta ter uns 40 anos e costuma usar calça jeans justa, o que deixa evidente sua bela “mala”.

          Nunca falei com ele, porque ele não tem nenhuma relação com o setor em que trabalho. A empresa é grande, com um escritório de conceito aberto, onde todos trabalham juntos. Sempre que ele está aqui, fico reparando nele de longe. É um cara que chama atenção, e eu tinha a impressão de que ele me olhava com frequência — mas achava que era coisa da minha cabeça.

         Na semana passada, ele estava aqui novamente. Quando olhei na direção dele, tive a impressão de que estava olhando para mim. Então, ele começou a vir na minha direção. Achei que fosse falar com alguém que senta perto, então continuei trabalhando e fingindo que não o estava vendo.

          Mas, para minha surpresa, ele parou ao lado da minha mesa, estendeu a mão e, com um lindo sorriso, disse:

          — Bom dia! Tudo bem?

          Um pouco sem graça, apertei sua mão, que segurou firmemente a minha, e respondi que estava tudo bem. O toque foi rápido, mas intenso — sua mão quente, segura, deixou uma sensação que demorou a passar. Em seguida, ele virou as costas e voltou para o lugar dele, como se nada tivesse acontecido.

            Apesar de achar que ele estava olhando para mim, parte de mim ainda duvidava. Talvez estivesse olhando para outra pessoa. Ele tinha aquele jeitão de hétero top — confiante, seguro de si, o tipo que nunca me passou pela cabeça que pudesse curtir algo com outros caras. Mas, ainda assim, havia algo diferente no olhar dele… algo que me fazia questionar.

          Depois do almoço, fui escovar os dentes. Escolhi a última pia, aquela bem no canto, ao lado dos mictórios. Estava ali, concentrado, quando ele entrou. E, entre todas as opções, ele foi direto ao mictório ao meu lado — mesmo com vários outros livres.

         Na hora, senti um arrepio. Será que era coincidência? Ou intencional? Não consegui evitar de espiar pelo canto do olho. Ele estava ali, tão perto... o som do zíper, o leve barulho da urina, sua presença firme. Fingi naturalidade, continuei escovando os dentes, mas minha mente já estava longe, imaginando possibilidades.

         Ele terminou, deu uma leve ajeitada na calça — aquele movimento que faz qualquer um perder o foco — e saiu em silêncio. Mas o clima que ficou no ar... esse, com certeza, disse muita coisa.

         No dia seguinte, por volta das 9h, eu estava no meu intervalo de café, sentado no hall da empresa, quando ele entrou. Assim que o vi vindo em minha direção, senti um arrepio percorrer meu corpo. Seu jeito de andar era firme, confiante, e cada passo parecia carregar uma intenção.

         Ao se aproximar, ele sorriu e disse com aquela voz grave e suave:

         — Bom dia! Tudo bem?

       Enquanto ele se acomodava na poltrona ao lado da minha — bem próxima, por sinal — respondi, tentando disfarçar a tensão:

         — Bom dia! Tudo bem, e com você?

       Com um sorriso de canto de boca, ele respondeu, olhando diretamente nos meus olhos:

       — Tudo ótimo... mas sempre pode melhorar.

         Havia algo naquele olhar, na forma como ele disse aquilo, que me tirou o ar por um instante. Então, estendendo a mão, ele se apresentou:

          — Prazer, eu sou o Alexandre.

         Apertei sua mão, firme e quente, e me apresentei também. O toque demorou um segundo a mais do que o necessário. Intencional? Talvez.

         Ele puxou conversa com naturalidade. Perguntou em que setor eu trabalhava, o que eu fazia, e retribuí com as mesmas perguntas, curioso para saber mais. A cada resposta, a troca de olhares ficava mais densa, mais carregada de algo não dito.

       Em determinado momento, ele sorriu de novo —       aquele sorriso cheio de segredos — e disse:

         — Finalmente nos apresentamos. Sempre que venho pra cá, vejo você. Tinha interesse em te conhecer, mas você me parecia um pouco... fechado.

         Dei um sorriso discreto, tentando manter o controle da situação, e respondi:

          — É só aparência...

         De repente, ele me lança um convite inesperado, com aquele mesmo tom envolvente:

          — O que acha de almoçarmos juntos hoje? Geralmente almoço com a diretoria... mas, sinceramente, estou cansado deles. Hoje queria uma companhia diferente.

         Como recusar um convite desses, vindo dele, com aquele olhar firme e direto? Apenas sorri e respondi:

         — Claro... eu topo.

         Quando chegou o horário do almoço, fomos no meu carro até o shopping. O clima dentro do carro já era diferente — silencioso, mas cheio de tensão. Os olhares entre um semáforo e outro diziam mais do que as palavras.

         Durante o almoço, enquanto saboreávamos a comida e a companhia, ele se inclinou levemente na mesa e disse, em tom baixo, firme, olhando nos meus olhos:

          — Preciso ser sincero com você... faz um tempo que venho te observando. Você tem um perfil que eu curto muito. E eu precisava te falar isso.

          Fiquei em silêncio, atento. Ele continuou:

       — Eu sou casado com uma mulher. Amo ela. Mas... de vez em quando, curto uma escapada com outros caras. Não sei se você também curte — e já peço desculpas se não for o caso —, mas eu precisava te contar. Mesmo que não role nada, quero continuar sendo seu amigo.

       Naquele momento, senti meu corpo inteiro esquentar. A boca secou, o coração acelerou, e provavelmente fiquei visivelmente vermelho. Dei um sorriso nervoso, mas cheio de algo mais — como se um peso saísse das costas — e respondi, num tom quase cúmplice:

       — Ninguém sabe... mas eu também curto.

         Depois dessa confissão, o clima entre nós mudou completamente. Parecia que um peso havia sido tirado dos nossos ombros. A conversa fluiu com uma leveza nova — agora sem máscaras, sem receios. Começamos a trocar experiências, confidências... falamos sobre nossos encontros, descobertas, vontades escondidas.

          Ele me contou que fazia pouco mais de um ano que não se envolvia com outro homem. Enquanto dizia isso, havia um brilho nos olhos dele, uma mistura de desejo e curiosidade que me deixava cada vez mais inquieto.

         Com um sorrisinho safado e cheio de intenção, inclinei o rosto levemente em sua direção e soltei, com a voz baixa, carregada de malícia:

          — Espero poder te ajudar com isso...

          Ele deu uma risada curta, fechada, com um olhar que falava mais do que qualquer palavra. Era um sim, um convite silencioso.

          Terminamos o almoço quase sem tocar nos últimos pratos — o apetite agora era outro. Fomos para o carro, e no caminho de volta o silêncio era denso... mas não desconfortável. Era um silêncio carregado de tensão, de pensamentos indecentes, de possibilidades sendo formuladas nas entrelinhas.

       Dentro do carro, ele tocava levemente o apoio de braço, o olhar ia do painel até mim, como se buscasse a deixa perfeita. E eu, por dentro, só pensava: *se ele encostar, eu não vou recuar.*

         O frio que fazia naquele dia, parecia inútil... o calor vinha de outro lugar.

         Enquanto eu dirigia de volta do almoço, o clima dentro do carro estava cada vez mais carregado. Ele mexia no cinto, ajeitava a camisa, lançava olhares de lado que ardiam mais do que qualquer toque.

          Até que, quebrando o silêncio com aquela voz baixa e firme, ele perguntou:

          — Você conhece algum lugar... mais reservado? Só pra gente conversar com mais liberdade.

         A pergunta veio cheia de intenção. Eu olhei rápido pra ele, com um sorriso malicioso no canto da boca, e respondi:

         — Até conheço... mas agora a gente precisa voltar. Só que, mais tarde... depois do expediente, eu tenho um tempo livre.

         Ele ergueu uma sobrancelha, curioso, e se aproximou um pouco mais no banco, como quem quer mais detalhes.

         — Tempo livre? Que tipo de tempo? — perguntou, com um meio sorriso provocante.

       Mantive o olhar na estrada, mas respondi com a voz um pouco mais baixa, carregada de intenção:

       — Minha esposa vai pra faculdade à noite. Fico sozinho. Se você quiser passar lá... a gente pode conversar com toda a liberdade do mundo.

       Ele soltou um riso baixo, quase rouco. Passou a mão devagar pela coxa, olhando pela janela e depois voltando o olhar pra mim.

       — Gosto de como você fala... direto, mas cheio de segundas intenções.

       Dei um leve sorriso.

         — Não são segundas... são intenções bem claras.

          Chegamos de volta à empresa, mas a tensão não ficou do lado de fora. No elevador, ficamos em silêncio, lado a lado, sem nos encostar — mas a proximidade queimava. Cada olhar trocado carregava uma promessa.

         Antes de se afastar para o setor dele, ele disse, bem perto do meu ouvido:

         — Me manda o endereço. Eu passo lá depois.

       Assenti discretamente. Ele se virou e saiu, mas deixou no ar um rastro de desejo. O resto do dia passou devagar, com a mente presa no que estava por vir... e no que eu estava prestes a deixar acontecer.

          Cheguei em casa antes do fim do dia, ansioso. Tomei um banho longo, daqueles que limpam o corpo, mas também atiçam a mente. Cada toque da água quente parecia um prelúdio do que estava por vir. Escolhi uma roupa leve — bermuda de moletom e camiseta — algo simples, mas que deixasse o corpo à mostra sem parecer forçado.

            Fiquei no sofá, checando o celular a cada minuto. Até que chegou a mensagem:

          "Estou a caminho. Me passa o número do apartamento."

          Mandei. Minutos depois, o interfone tocou. O coração disparou. Atendi e liberei a entrada. A cada segundo, a tensão aumentava. Me levantei, fui até a porta e a deixei entreaberta. Pouco depois, ouvi os passos pesados vindo pelo corredor. Então, ele apareceu.

          Alexandre estava ali, parado na porta, com uma camisa polo preta justa, que realçava os braços fortes e tatuados, e uma calça jeans que parecia gritar por alívio.

         — E aí... — disse ele, com aquele sorriso indecente.

         — Entra. Fica à vontade. — respondi, tentando manter o tom casual, mas a voz já saía mais grave, tomada pela expectativa.

         Ele entrou devagar, fechou a porta com a mão firme e me encarou por alguns segundos em silêncio. O clima estava pesado. Denso. Sexual. Ele deu um passo à frente, então outro. Parou bem perto de mim. A respiração dele era quente, o cheiro do perfume misturado ao suor do dia me fez perder o fôlego.

          — Posso tomar um banho? — perguntou, com a voz baixa, quase um sussurro. — Só pra relaxar.

          Assenti com a cabeça e apontei a direção do banheiro.

          — Segunda porta à esquerda. Toalha limpa em cima da máquina.

          Ele agradeceu e foi tirando a camisa enquanto caminhava. Joguei o olhar sem pudor: as costas largas, os músculos definidos, o corpo de homem vivido. Quando ele entrou e fechou a porta, soltei o ar que estava preso nos pulmões.

          Sentei no sofá, mas não conseguia ficar parado. A água começou a correr, e só o som já me deixava duro. Imaginava cada gota escorrendo por aquele peito, pelas costas, pelas coxas grossas. Imaginei suas mãos ensaboando o próprio corpo... e desejei estar ali, ajudando.

         Minutos depois, ele saiu apenas com a toalha na cintura. Molhado. A pele brilhando. Os músculos ainda mais evidentes. Aquilo não era mais um encontro casual. Era o início de algo que nenhum de nós podia conter.

          — Precisa de roupa? — perguntei, a voz falhando.

          Ele deu de ombros, se aproximando.

          — Sinceramente? Não vou precisar de roupa pra isso aqui.

          Sem mais palavras, ele chegou perto, colocou uma mão na minha nuca e a outra na minha cintura. O beijo veio forte, com fome. Nossas bocas finalmente se encontraram, e não havia mais espaço pra dúvida, pra timidez, pra hesitação. Era quente, molhado, cheio de língua e desejo acumulado.

          Minhas mãos exploraram seu corpo sem pressa, mas sem cerimônia. Sentia o calor da pele, a firmeza dos músculos, o peso da sua presença. Ele soltou a toalha sem aviso — e ali estava ele, nu, ereto, impressionante. A "mala" que me chamava atenção no escritório agora estava ao meu alcance... e era ainda mais do que eu imaginava. Era uma rola grossa, cheia de veias, com uma cabeça rosa que reluzia, deveria ter uns 18cm de pura delícia.

          Sem pensar, me ajoelhei na frente dele, olhando pra cima, com a boca entreaberta. Ele segurou meu rosto com as duas mãos, guiando com calma e firmeza. Quando o toque finalmente aconteceu, tudo parou. A tensão explodiu em tesão. A textura, o sabor, o cheiro... tudo era real, cru, masculino.

       Gemidos baixos escapavam da garganta dele enquanto eu o chupava com vontade, com fome, sentindo cada veia pulsar. Ele revezava entre olhar pra mim e jogar a cabeça pra trás, os dedos se enterrando nos meus cabelos. A respiração acelerava, e ele murmurava:
   
          — Porra... que boca gostosa... sabia que você tinha algo diferente... sempre soube...

          Levantei e ele me empurrou no sofá com firmeza. Me despiu como se soubesse exatamente o que estava fazendo, e quando ficou por cima de mim, o corpo quente e pesado pressionando o meu, eu entendi que aquela noite não teria espaço pra pudores.

          Ele ficou sobre mim, apoiando o peso do corpo com um braço, enquanto com a outra mão explorava meu peito, minha barriga, como se memorizasse cada centímetro. Seus olhos escuros me devoravam com intensidade. Ele roçava os lábios pelo meu pescoço, me provocando, respirando pesado — e aquilo, mais do que um toque, era um aviso do que viria.

          Senti sua coxa entre as minhas, pressionando, firme. O calor dos nossos corpos se misturava, a pele colava, escorregava, e a excitação era quase palpável. Alexandre sabia usar o próprio corpo. Sabia quando tocar devagar, quando apertar, quando morder de leve.

          — Eu sabia... — ele murmurou rouco, arrastando a boca até o meu ouvido. — Sabia que você escondia isso aqui embaixo dessa carinha de bom moço.

          Ele desceu devagar, beijando meu peito, mordiscando o caminho, arranhando de leve com a barba cerrada. Quando chegou à linha da minha cintura, olhou pra cima com aquele sorriso de canto que me desmontava.

         — Agora é minha vez de provar...

         Os beijos dele continuaram, lentos, carregados de intenção. Ele explorava como se estivesse descobrindo um novo vício, com fome e curiosidade. Cada toque era fundo, preciso. Seu domínio era evidente — ele sabia provocar com calma, e isso era enlouquecedor.

          Eu gemia baixo, segurando o sofá com força, sentindo a respiração dele quente, os lábios firmes e a língua... maliciosa. Ele subia e descia lentamente, os olhos fixos nos meus, como se quisesse ver cada reação, cada arrepio que causava.

         — Você tem um gosto... diferente — disse entre uma provocação e outra. — Forte. Marcante. Do jeito que eu gosto.

          Puxei-o pra cima, nossos corpos voltaram a se colar. Nos beijamos com urgência agora, sem mais segredos. Nossas mãos estavam em todos os lugares — costas, nuca, cintura, coxas — e o desejo já tinha transbordado há muito tempo.

         Fomos pro quarto cambaleando entre beijos e toques, rindo baixinho, tropeçando no desejo.

          Quando caímos na cama, ele ficou por cima mais uma vez. E ali, no escuro do quarto, com as janelas fechadas e o silêncio da noite como cúmplice, não havia mais freios. Só intenção. Só entrega.

         Alexandre sabia exatamente como me deixar no limite — e fazia isso com gosto.

       E naquela noite, ele não me poupou.

       Ele me virou com firmeza, como quem já sabe exatamente o que quer. Fiquei de joelhos, apoiada nos cotovelos, sentindo meu corpo reagir só com o toque de suas mãos. Ele afastou minhas pernas com calma, deixando o ar entre nós ainda mais carregado de tensão. Suas mãos tocaram minha bunda, afastando as, seguido de uma linguada quente e molhada no meu cuzinho. Fechei os olhos e cheio de tesão só sentia sua língua acariciar meu cú.
      
         De repente, sua boca começa a subir, deslizando pelas minhas costas em um ritmo lento e provocante. Suas mãos alcançam meu peito, puxando meu corpo suavemente contra o dele. Sinto seu calor, sua respiração acelerada. Enquanto seus lábios tocam minha nuca, depois descem pelo meu pescoço, ao mesmo tempo que seu pau roça entre minhas pernas, um arrepio percorre minha pele, e tudo em mim se rende ao desejo que cresce entre nós.

          De repente, sinto quando ele posiciona a cabeça do seu pau, já protegido, tocando delicadamente a entrada do meu cuzinho, despertando em mim um misto de expectativa e desejo. Sua mão direita sobe até inha nuca, envolvendo-a com leve domínio, enquanto sua respiração quente roça minha pele. O momento se alonga, carregado de tensão, como se o tempo parasse só para nós dois.

          Com a mão firme em minha nuca, ele inclina meu corpo um pouco mais, fazendo com que eu me entregue completamente. A pressão em meu cuzinho aumenta, lenta e provocante, até que ele começa a me preencher aos poucos, centímetro por centímetro, enquanto solta um gemido grave, rouco, que arrepia minha pele. Meu corpo reage, se ajusta, se abre ao movimento. Ele segura meu quadril com força e começa um ritmo profundo, firme, envolvente. A cada investida, seus gemidos se misturam aos meus, e o som abafado da pele contra pele toma o ambiente, enquanto ele se afunda em mim como se quisesse se perder ali.

          Ele se inclina sobre mim, seu corpo quente colado ao meu, e sussurra com a voz baixa, rouca e carregada de desejo:

          — Você sente isso? O jeito que seu corpo me chama...
            — S-sim... — respondo, ofegante, entregue. — Não para...

          Ele sorri contra minha pele, morde de leve minha orelha e acelera o ritmo, firme, possessivo. Seus dedos se entrelaçam nos meus cabelos, puxando com intensidade no momento certo.

          — Gosto de te ver assim... toda minha.
          — Eu sou... agora sou toda sua... — digo entre gemidos, sentindo o prazer crescer como uma onda.

             Ele me vira de lado, sem sair de mim, e segura meu rosto, me fazendo encará-lo. Os olhos dele queimam de tesão. Beija minha boca com força, como se quisesse me devorar.

          — Olha pra mim enquanto eu te levo ao limite... quero ver seu prazer nos seus olhos.
          — Então me leva... até onde você quiser...

            E ele leva. Sem pressa. Sem piedade. Apenas nós, perdidos no ritmo, no calor, na entrega.

            Ele segura minha perna, a levanta devagar e me posiciona de um jeito que me faz estremecer. O corpo dele encaixa no meu com precisão, como se fôssemos feitos pra isso. O ritmo se intensifica — mais profundo, mais firme, mais urgente. A cada estocada, meu corpo vibra, e os sons que escapam de nós são puros instinto.

            — Tá sentindo como você me deixa louco? — ele murmura, com os dentes quase cravando na minha pele.
             — Tô... e eu quero mais... — respondo, ofegante, me arqueando contra ele, implorando por cada segundo.

            Ele segura meu queixo, me vira para que eu veja seu rosto. Seus olhos ardem com desejo e domínio.

            — Você gosta assim, não é?
            — Gosto quando você toma conta de mim... quando me faz esquecer do mundo...

             E ele faz. Com força e precisão, como se conhecesse todos os meus pontos mais sensíveis. Me faz perder o fôlego, me faz esquecer de tudo — menos dele. O prazer se acumula em ondas, e cada movimento é mais intenso que o anterior. A respiração dele se mistura à minha, ofegante, quente, animalesca.

             — Quero te ver gozar pra mim. Agora.
             — Então não para... assim... desse jeito...

         Ele me aperta contra o corpo, o som da pele se chocando ecoando no quarto, até que tudo explode em nós dois, como um incêndio que consome tudo — sem culpa, sem freio, só desejo.

             Os movimentos dele ficam mais firmes, mais intensos, como se cada investida fosse a última. Meu corpo inteiro está em chamas, implorando por alívio, mas ao mesmo tempo querendo que esse momento dure para sempre.

          — Não para… — imploro em um sussurro rouco, os olhos semicerrados, a pele úmida de calor e desejo.

          — Você vai sentir tudo o que eu tenho pra te dar — ele responde, apertando minha cintura com força, como se quisesse me marcar só dele.

          Ele me vira de frente, os olhos cravados nos meus, dominantes e famintos. Me beija com intensidade, como se precisasse daquele contato para respirar. As mãos dele percorrem minhas curvas com mais urgência, como se já não bastasse estar dentro de mim — ele queria me possuir por inteiro.

          — Olha pra mim… quero ver sua cara quando você gozar.

            — Eu tô tão perto… não aguento mais…

            Os corpos se movem em total sintonia, como se o tempo lá fora tivesse deixado de existir. A pressão cresce, o prazer lateja nas veias, e ele percebe. Ele sente. E então acelera o ritmo, seus gemidos graves se misturando aos meus, numa sinfonia crua, intensa e íntima.

          — Isso… agora… deixa vir.

          — Vem comigo... vem... agora...

          E a explosão acontece. Primeiro eu gozo, olhando a cara dele cheio de tesão, prestes a gozar. Não consigo me controlar, gemo alto, sem me preocupar com os vizinhos. Depois ele, com um gemido rouco preso na garganta, os músculos tensos, o corpo colado ao meu. Ficamos ali, ofegantes, suados, completamente entregues. O mundo parecia ter parado. Só restava o silêncio entrecortado pela nossa respiração e o toque ainda quente da pele sobre a pele.

            Ainda deitado ao meu lado, ele desliza os dedos pela minha pele como se não quisesse sair dali tão cedo. Seu corpo quente, ainda colado ao meu, exala desejo. O silêncio do quarto está pesado, não de constrangimento — mas de algo que a gente não queria que acabasse.

          Eu respiro fundo, fecho os olhos por um instante... e então digo, relutante, com a voz baixa:

          — Você precisa ir… minha mulher chega em breve. Não podemos ser pegos.

          Ele suspira, ainda com aquele olhar faminto, e se senta à beira da cama, devagar, como se cada movimento fosse uma despedida lenta. Vira o rosto por cima do ombro e lança um sorriso torto.

          — Pena... porque eu ainda não terminei com você.

          Me sento também, sentindo o corpo ainda latejando, e encaro ele com um meio sorriso:

          — Então guarda o resto. Vai precisar me devolver tudo... na próxima vez.

          Ele ri, caminha nu até o banheiro para se limpar, pega as roupas no chão, mas antes de se vestir, volta até mim, beija minha boca com força — como um ponto final sem aviso. Depois sai, sem olhar pra trás.

          E eu fico ali, ainda quente, ainda pulsando, já contando os minutos para o próximo erro perfeitamente calculado.

Foto 1 do Conto erotico: O Cliente que me Comeu no Fim do Expediente

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Foto 3 do Conto erotico: O Cliente que me Comeu no Fim do Expediente


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Comentários


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beto60 Comentou em 08/07/2025

Conto maravilhoso ! Aprovado




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O Cliente que me Comeu no Fim do Expediente

Codigo do conto:
237856

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/07/2025

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5

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