Estava em paz, pelo menos até o celular tocar pela milésima vez naquela noite, todas as ligações e mensagens de Tomás, meu ex-namorado, que pipocavam na tela. O maldito estava tendo todo esse trabalho de vir atras depois de me trair. Não tinha a mínima vontade de escutar suas desculpas, não depois de tudo que vi.
O Fabiano percebendo a insistência do meu ex, atendeu:
— Olha aqui irmão, tu para de ligar pro Gabriel que ele não te quer mais, filho da puta do caralho! Seu traíra, arrombado — xingou, verbalizando aquilo que não tinha forças para dizer. Ele ainda continuou: — O rabo dele agora é nosso. Se lembra do meu cacete, né? A gente vai comer ele do jeito que tu nunca conseguiu. O Gabi merece rola de macho de verdade. Filho da puta! — e assim que ele desligou, me joguei em cima dele.
— Fabiano…
O repreendi.
— Que merda foi essa?
— To te ajudando, assim ele para de ligar. Num gostou da ideia?
— Mentindo?
— Se quiser levar rola no rabo, a gente te dá igual antigamente — brincou, com um fundo de verdade no comentário.
— Não preciso — cortei seco.
O Fabiano saiu de perto com um sorriso malicioso, como se soubesse que estaria comendo meu rabo mais cedo ou mais tarde. O Thiago e o Wellington riram também. Sacanas. O trio terror, FTW. Eles eram os melhores amigos do meu irmão Juan, que após um acidente trágico de moto na rodovia, colidindo com uma carreta, morreu, deixando todos desolados. Na época não éramos íntimos, só fui ter afinidade após essa perda terrível. O Thiago foi quem me chamou para curtir com eles, estava ainda de luto, mas consegui me divertir. Ele era engraçado e charmoso, o que não demorou para que eu estivesse no meio das suas pernas sugando seu caralhão. Após saberem do favor sexual, Fabiano e o Wellington cobraram a mesma troca de carinho, o que atendi de imediato. Virei uma espécie de boqueteiro amigo, aquele que faz a felicidade do grupo.
Sempre nutri um afeto muito maior pelo Thiago, que sempre estava disposto a me ajudar. Era também a pessoa que podia contar tudo, me abrir de verdade, expor medos e fraquezas. Por causa disso, ele foi o primeiro a receber uma mamada e também ter a honra de tirar o meu cabaço. Foi o dia mais doloroso da minha vida. O safado era grande.
— Lavou bem o cuzinho? — me perguntou, sorridente, alisando minha bunda que estava nua.
Estávamos em um motel. Era a minha primeira vez fazendo sexo e também em um lugar tipo esse.
— Sim.
— Que bom. Vou deixar você sentar no meu cacete para ir no seu tempo — falou, se sentando na cama e me puxando.
— A camisinha, Thiago?
— Não vai me deixar leitar seu cu, Gabi? — fez bico.
— Tá bom.
Foi doloroso sentir seu caralho rasgando minhas pregas apertadas, e tudo piorava porque ele era imenso. A rola grossa e cheia de veias calibrosas, a cabeça cogumelo estufada, brilhosa e sinuosa. A sua verga era torta para esquerda e peluda na região da virilha.
— Ai, Thiago, ta doendo muito — choraminguei, passando os braços pelo seu pescoço em busca de contato.
— Porra, seu cu é apertado demais — ele enconstou a testa no meu ombro, arfando com a sensação de ter um rabo virgem para ele destruir. — Vai rebolando que vai entrar tudo. Confia no seu macho. Não precisa ficar em pânico, Gabizinho!
— Me fode, Thiago — pedi. — Mete com força em mim. Quero ser sua puta igual aquela garota horrorosa.
— A Raquel? Tu num curtia ela mesmo, né. — ele riu, sabendo que não gostava da sua antiga ficante. — Vai querer ser tratado assim, Gabizinho? Sou um monstro quando estou no modo ultra. O pretinho aqui não se segura.
— S-sim. Vai doer?
— Eu vou te arrombar, mano. Vai ficar destruído por dias — foi sincero. — Quenta?
— Sim.
Não precisou mais nada para Thiago me virar na cama e afundar seu pauzão no meu cu, a posição de frango assado foi o meu fim, o meu macho não se importou com nada mais, estocando meu cuzinho ferido sem parar. Não importava o quanto gania e tentava escapar, o Thiago surrou meu rabo. Tremia embaixo dele enquanto sentia o seu esperma inundando minhas entranhas.
— CARALHO, QUE CU GOSTOSO! — Urrou, despencando sobre o meu corpo, suado e abatido. — O que achou de perder o cabaço?
— Acho que não quero mais foder na vida — o abracei, sentindo tudo dentro de mim rasgado e sensível.
— Um dia se acostuma. Vou lacear seu rabo até se tornar experiente — me disse, beijando minha testa e saindo de dentro.
— Nunca mais deixo você meter essa coisa em mim — resmunguei, juntando as pernas para não deixar nada escapar.
Thiago me comeu muitas outras vezes depois disso, me deixando arrombado em todas elas. Foi impossível para o Fabiano e o Wellington não ficarem sabendo, exigindo participação também. A sorte deles era que eu era um amante de rolas, pois os dois eram grandes que nem o Thiago, mas consegui resistir à vontade de fugir e me resguardar. Três rolas negras no rabo é surreal, nunca deixei que me comessem no mesmo dia ou juntos, pois iria ficar acamado.
Tudo mudou quando conheci o Tomás na faculdade, ficando apaixonado por ele, a sua lábia era tamanha, que me distanciei do Thiago, Fabiano e do Wellington. Fiquei dois anos negando sexo para eles, que tambem não insistiram mais. O tombo ao ver meu namorado dos sonhos sendo arrombado por dois quarentões em uma boate foi o meu fim. Não tive psicológico ao ver Tomás gemendo com um homem socando a pica no seu cu pela frente e o outro logo atrás, o mantendo no meio em um sanduíche. Era uma dupla penetração que devia estar rasgando seu rabo. O banheiro insalubre do lugar e a cena me deixou enojado. A simples lembrança era motivo de ódio.
Fui correr para a pessoa que mais confiava no mundo — O que foi, Gabriel? — ouvir meu nome na voz do Thiago acabou comigo, ele nunca usava essa forma. Tinha destruído uma amizade por causa de um macho traidor que jurou me amar.
— O Tomás me traiu — me joguei nos seus braços, sendo recebido carinhosamente. Ele ainda me amava.
— Vai passar, não chora Gabizinho — dormi nos seus braços aquele dia. Sentir aquele macho me dando carinho era muito bom.
Depois desse dia o Thiago voltou a fazer parte da minha vida, ele estava mais gostoso do que antes. Logo os outros dois estavam de volta também. O quarteto fantástico havia retornado.
A ideia de passar um final de semana em uma casa alugada partiu do Fabiano quando encerrou a ligação do Tomás. A ideia era foder, beber e fumar até nos cansarmos, o que topei e os outros também. Na sexta feira à noite estávamos na casa alugada, todos nus e eu sentindo a droga de um vibrador até o talo no anus.
— Que saudades desse cu — o Fabiano comentou, alisando minha bunda lisa. — Vamos maltratar você por esse tempão nos negando foda. Pega o canetão, Wellington.
— Tá na mão — o outro destampou o canetão e iniciou os desenhos e frases na minha pele. O Thiago e o Fabiano fizeram suas artes. Pirocas, bocetas e frases pejorativas estavam pichadas em todo lugar.
— Lindo! Lindo! Lindo! — o Thiago repetiu, apertando meus mamilos e brincando com o piercing no meu umbigo.
Devido ao meu corpo esguio, a minha cintura era fina e a bunda bem arrebitada e durinha. Era bonito.
Não era necessário um pedido formal quando eu me encontrava de quatro no chão, nu, com rabiscos pelo corpo todo feito por um canetão permanente 2.0, as frases sujas e desenhos fálicos espalhados pela minha pele negra, principalmente nas costas onde eles mais desenharam. Uma enorme seta descia do meio das minhas costas e terminava no início da curva da minha bunda, acompanhada de uma frase “DEPÓSITO DE LEITE”, em uma caligrafia horrenda, mas ainda sim legível. Um mini consolo vibratório estava enfiado no meu cu, sendo sugado pelos meus músculos, que imploravam por algo maior para aplacar minha fome por um pauzão grosso.
O cheiro de virilha, marola, pré gozo e suor empesteiam o minúsculo quarto daquela casa alugada em uma região rural de difícil acesso, isolada da sociedade.
Thiago, no estilo pretinho marrento que sempre me importunava e ao mesmo tempo me dava carinho, saiu da cama com um olhar lascivo, a rola dura balançou no ar, pesada e ameaçadora. As veias circundando o corpo do penis, acentuando o calibre daquela jeba preta. Thiago sempre foi muito alto, o maior de nós, um pouco esquisito na adolescencia, quando mais parecia uma vara verde ambulante e desengonçado. Foi somente quando completou seus 27 anos que começou a encorpar, se cuidando e alimentando para ganhar massa muscular. Não é musculoso que nem um fisiculturista, mas tinha um físico sarado e magro, uma estranha mistura de músculo e magreza, um tipo comum de cria. Seu passatempo favorito era fumar maconha, jogar bola à tarde com os amigos e descolar dinheiro fácil na quebrada, ainda não se enveredando no crime. Ainda.
Um suor frio escorreu pela espinha assim que encostou a cabeça roxa e esponjosa no meio dos meus lábios.
— Chupa o pauzão, vadia! Faz seu trampo — agarrou meus cachos, utilizando de uma brutalidade desnecessária para me dominar.
O sabor único da sua piroca inundou minha boca, com Thiago levando-a até o final da minha garganta, me sufocando com seu tamanho exorbitante.
— Mantém. Mantem, Porra! — mandou, me vendo desesperado ao empurrar suas coxas, o arranhando no processo, excitando ele ainda mais. Só quando ficou satisfeito, me soltou. Um fio de saliva manteve meus lábios e o seu pau conectados, só se desprendendo quando começou a bater o pau no meu rosto — gosta de apanhar de piroca, putinha? — perguntou, e eu assenti. — Fala com a boca. Ta mudo? — falou rudemente, puxando meus cachos para olhá-lo no rosto.
— S-sim. Amo!
— Assim que eu gosto, bem safada! Agora tira esse vibrador do cu que eu vou meter no seu rabo — sentenciou, me soltando para fazer o que pediu. Mal tive tempo de retirar o dispositivo e ele já estava agachado nas minhas costas, forçando minha cabeça contra o chão e mandando empinar bem o rabo, pois queria meter fundo. — Olha esse cuzinho… — ele admirou minha entrada lisa e piscante, batendo seu pau babado para espalhar a saliva e o pré gozo que minava do cacete. — Quer pica, safada? Fala pra mim que eu dou pra você — me provocou, mantendo a cabeça da pica colada na minha entrada, sem forçar ou recuar.
— S-sim, me dá piroca, Thiago — choraminguei, rebolando no cacetão preto dele que escorregou forçadamente na minha carne, desaparecendo no meu rabo. Berrei de dor ao sentir cada centímetro do seu pau dentro do meu cu. — Pera, calma…
Levei minha mão para trás a fim de empurrá-lo, mas ele interceptou meus braços e os prendeu nas minhas costas.
— Tu guenta, viadinho. Só relaxa o cu que entra tudo no seu rabo — senti o me cu se alargando com o intento daquela jeba.
— Ai, meu cu, cara… — o olhei de lado, com o rosto colado no chão. A arquibancada ficou eufórica com a cena se desenrolando, manipulando seus paus, inundando o quarto ainda mais em luxúria. Uma mulher ficaria gravida se entrasse naquele comodo com o cheiro forte de porra e pau.
Thiago, se sentindo realizado pela constatação do domínio sobre o meu corpo, se inclinou sobre mim, colando nossas peles suadas e pegajosas. Os seus movimentos começaram lentos, mas logo se intensificaram, com o seu pauzão me arregaçando sem piedade, se chocando contra minha bunda com força, as suas coxas e a minha bunda soltando sons obscenos de tapas molhados rítmicos a cada encontro.
Plof!
Plof!
Plof!
Em um instinto natural do corpo, dei um pulo ao sentir seu pau atingir algum lugar no fundo das minhas entranhas.
— Não foge não, putinho. A gente acabou de começar a foder — ele sorriu, trazendo-me para a mesma posição de antes, apertando meu quadril com força e atolando sua pica colossal no meu rabo. Me contorço embaixo dele, sentindo meu corpo sendo rasgado ao meio. Minhas pernas tremeram enquanto gemia dolorido — Ta doendo, putinha? É macho que você queria, agora tem um.
Fiquei um tempo sendo arregaçado naquele chão duro e desconfortável, Thiago metia com força e velocidade, parecia não se cansar com aqueles movimentos de vai e vem, arfando que nem um touro enfurecido. Meu cuzinho apertava a sua jeba, o fazendo perder as estribeiras e gozar fartamente nas minhas entranhas, seu pau pareceu triplicar de tamanho assim que começou a pulsar e inchar no meu rabo. O calor do seu leite pegajoso parecia acalentar as minhas pregas que pareciam pegar fogo. Sentir aquele macho me apertar em seus braços e esvaziar suas bolas me arrancou um sorriso cansado, mas ainda sim vitorioso.
— Porra, que saudades desse cuzinho gostoso, Gabi — disse proximo a minha nuca, ainda respirando pesado e descompassado. — Nunca gozei desse jeito na vida. Tu guenta rola demais, moleque.
— Libera o rabo logo, Thiago, a gente quer comer ele também — Wellington, nosso amigo capoeirista, se levantou do sofá com a pica dura, grosso e comprido.
Após o toque do amigo, Thiago tirou seu pauzão de dentro do meu rabo, sendo acompanhado do seu gozo recém derramado. Um vazio esquisito ficou no meu traseiro, mas que logo foi preenchido pela rola do Wellington, se alargando novamente e assumindo a responsabilidade de atender a necessidade de outro macho intrepido. A plateia foi a loucura assim que ele enterrou todo o cacetão na minha carne, dominando meu corpo com seu corpanzil forte. A dor era grande, mas me segurei nas pernas do Fabiano, primo do Wellington, outro negão de tirar o folego. Amparado pelo outro macho, senti o meu cuzinho sendo macetado e recebendo a jeba do Wellington até o talo, o som molhado e osceno me lembrava o de uma amoeba sendo imprensada no pote. Devido ao movimento certeiro e vigoroso do seu pau, o esperma do Thiago era espalhado e socado como se fosse um creme, espumando.
— Vem, putinho — Fabiano me puxou para ficar com o rosto na altura do seu cacete, o manuseando e batendo nas minhas bochechas. — Mama minha piroca enquanto seu cu é macetado sem dó.
As sensações intensas de ter o rabo fodido por um pauzão acima da média e a boca cheia me fizeram ir às estrelas. Havia virado um objeto de prazer para aqueles machos, sendo estocado em dois buracos ao mesmo tempo, usado e manipulado a cada novo desejo dos meus machos.
— Boquinha de veludo — Fabiano sorriu assim que me afastei para respirar, ainda sentindo o meu cuzinho sendo arregaçado pelo Wellington.
Aquela orgia ainda tinha chão, mas já estava no meu limite. Fabiano ainda esperava sua vez, ansioso para ter o prazer de socar sua rola no meu cuzinho que mesmo dolorido conseguia aguentar aqueles machos. Aqueles três eram assustadores sozinhos, mas juntos eram quase uma formação dos vingadores, pois eram dotados e com pegadas fortes, sem pena de usar a piroca majestosa que a natureza lhes deu. O meu maior alento era saber que aguentava muita pica no cuzinho, adorando os bem dotados, daqueles catadores de manga mesmo, que nem os de filmes porno. Era uma habilidade, um super poder da elasticidade das minhas pregas, mesmo que sofresse para receber seus cacetões até o fundo, mas ainda sim conseguindo sentir tesão com aquela brutalidade crua e desnecessária da parte deles.
— Deita com as pernas para cima, putinho — Wellington sacou o pauzão de dentro do meu traseiro, me fazendo soltar um gemido assim que a cabeça da sua rola saiu. Não acredito que tudo aquilo estava dentro de mim. Não é atoa que meu rabo estava ardido e clamando por uma boa pomada.
Quando o Wellington segurou meus tornozelos e voltou a enfiar seu pau no meu cu, foi impossivel não gemer alto, a posição de frango assado era o meu maior desafio no sexo, pois parecia que estava mais aberto e vulneravel para ser arrombado. Não ajudava que os meus parceiros disputassem o título de quem seria o kid bengala do bairro.
— Vixi, achei um último aqui. Vou acender — o Thiago acendeu o baseado no quarto, o cheiro de maconha aumentou a libido e o desejo daqueles machos.
— Deixa eu dar um pega — o Fabiano esticou os braços, pegando o baseado e o levando aos lábios.
Vendo a minha boca aberta ao gemer com o Wellington me comendo, Fabiano puxou a fumaça e se aproximou, soprando no meu rosto, repetindo umas duas vezes.
— Vai ficar soltinho e pedir mais rola no cu — sorriu, dando um tapa no meu rosto que se virou com a força. — Abre a boquinha. — Mandou, e eu obedeci, recebendo uma cusparada no meio da língua esticada.
Thiago ficou excitado com aquilo e se aproximou, cuspindo na minha boca também. O Wellington se animou e começou meter sem parar, abrindo minhas pernas como se fosse um compasso e castigando minhas pregas no processo. Jatos fortes de porra voaram no meu abdomen, meu corpo em extase e tremendo de tesão. Havia gozado sem tocar no meu pau.
— AH, CARALHO! — o Wellington, em um urro bestial, começou a gozar como se fosse uma torneira de esperma, enfiando seu pau no fundo das minhas entranhas para me inseminar.
Após sair de dentro do meu cu e me largar na cama de pernas bambas e trêmulas, Wellington foi se sentar em um puff no canto do quarto, manuseando o pauzão ainda duro e brilhante, tentando regular a respiração. Tive alguns minutos de descanso, o corpo mole e marcado com a selvageria deles.
— Não acabou ainda, putinho — Fabiano me olhou e manuseou o pauzão, me mostrando o seu calibre.
— Cara, tô acabado, na moral — sorri, pousando a mão no meu abdômen, sentindo como se tivesse levado um soco no rabo.
— Quem mandou ser guloso — ele brincou, levando suas mãos para o meu traseiro, enfiando dois dedos na minha entrada inchada. — Vai ficar prenha desse jeito. Toda molhada aqui dentro.
— Essa era a intenção — devolvi, rebolando nos seus dedos, o deixando animado para me comer.
— Já levou um mijão na cara? — me perguntou sério, chamando a atenção dos outros dois que o olharam interessados.
— Nunca.
— Ta afim de experimentar?
— Não é muito nojento? — Torci o nariz.
— A gente acabou de chegar de uma caminhada, a pica suja e fedorenta — me analisou, mostrando o seu ponto. — Tu vai gostar de levar um banho de mijo. Fiz isso com uma vagabunda uma vez e ela gostou.
— Pode ser, então. Não vai me comer antes?
— Sim.
Diferente dos outros dois, Fabiano era um explorador de posições, me deitando com o peito no batente da janela e vindo por trás, socando o pauzão de uma só vez no meu cu, metendo com força. Se alguém aparecesse naquela região, com certeza iria ouvir os meus ganidos.
— Geme puta, geme na minha pica — ele tirou a jeba até o limite e voltou com tudo, quase me empurrando para fora da janela. Ele testava os meus limites.
— Ai, Fabiano — o olhei de lado, a carinha de puta chorona pedindo piedade ao seu macho bruto.
Aquele dia iria ficar para a história, nunca me senti tão usado e abusado na vida. Era um boneco sexual de altíssima qualidade nas suas mãos. Estava suado e acabado. Estava tão entretido no vai e vem, que nem senti o momento que ele despejou sua gala no meu cu, terminando de me engravidar. A puta perfeita dos negões.
— Tu sujou o lençol com porra — ele alisou minhas costas, puxando meu cabelo e dando um tapa no meu traseiro. — Gostou de levar três rolas grossas nesse rabinho?
— Sim.
— Vem, vamos te dar um banho de mijo quente lá no banheiro — ele me carregou nos braços, era muito mais forte que eu. Na verdade todos eles eram maiores.
Após dar um chute na porta do banheiro e me levar para dentro do box, Fabiano chamou os outros dois que me cercaram em um semicírculo no pequeno cubículo do lugar.
— Abre a boca — o Thiago mandou, apontando o pauzão na direção da minha goela e realizando o fetiche que eles tanto queriam fazer.
Submisso ao prazer deles, engoli um pouco do mijo e o resto molhou minha face escorrendo pelo meu corpo nu. O Fabiano e o Wellington mijaram logo em seguida, me dando um banho quente de urina amarela translúcida. Estava sendo marcado como deles, qualquer outro macho iria correr de mim. Uma puta treinada e disciplinada para satisfazer os desejos de um macho.
— Vou fazer um copo pra mim — o Thiago comentou, saindo após balançar sua jeba. Os outros dois saíram logo em seguida.
Fiquei sentado no chão do banheiro com o corpo me cobrando pelas coisas que deixei que eles fizessem comigo.
Quando terminei de me lavar, fui para cozinha, os três ainda estavam pelados e com suas picas balançando livres. Estavam tão plenos, quase como se não tivessem detonado minhas pregas a minutos atras, eu por outro lado estava caminhando todo estroncho e com o rabo ardido e inchado. A minha sorte foi que não caguei no cacete de nenhum deles, só fiquei machucado, com um filete de sangue misturado no esperma dentro do meu cu. A jeba deles eram destruidoras.
— Aí está o nosso guerreiro — Wellington brincou, vendo o meu desconforto para andar e sentar na banqueta próximo ao tampo de mármore.
— Achei que ia desmaiar depois de tanta pirocada — o Thiago deu um gole na mistura de bebidas do seu copo.
— Ou cagar — o Fabiano lembrou, pois uma vez teve seu cacete cagado por um garoto que comeu em uma festa.
— Quase não consegui me lavar, meu cu tá todo vermelho e sensível — olhei para eles, vendo a felicidade explícita em saber que eram os responsáveis pelo estado do meu corpo. — Acho que estou de boa em dar por um tempo.
— Só porque eu queria meter de novo — o Thiago sorriu.
— Nem morto.
— Faz assim comigo não, bebê — ele sorriu, me lançando um beijo no ar.
Após enchermos a cara, fui para o sofá da sala para me deitar, o meu rabo estava me incomodando sentado na banqueta dura da cozinha. Fabiano e o Wellington vieram para o cômodo também, ligando o PS4 e iniciando uma partida no Fifa, agindo normalmente.
Após um tempinho, vendo que estávamos somente nós três, perguntei: — Cade o Thiago?
— Foi tomar banho. Disque vai buscar dois amigos pra virem também — o Wellington respondeu, não desgrudando os olhos da TV.
— Pra que?
— Vai saber? Devem estar vindo pra comer seu cu também — disse, sorrindo.
— Não duvido nada.
O Fabiano riu.
— Babacas!
— Conseguiu esquecer seu ex? — O Fabiano me olhou, havia realmente curiosidade no seu olhar.
— Um pouco.
— Um pouco? — O Wellington riu. — A gente quase virou seu cu do avesso de tanto meter nele, a última coisa que tu pensou foi no merda do Tomás.
— Que gentil.
— Tudo pra ajudar meu amigo de coração partido — zombou. — Mais vale um rabo ardido que a dor de uma traição.
O Thiago apareceu na sala, estava bem gostoso com uma regata branca realçando seu tom de pele e os bíceps. A roupa era simples, mas muito bonita e estilosa.
— Vou buscar o Rubinho e o Giga — ele comentou, pegando a chave do carro na mesinha e o celular.
— Não vou dar pra eles — comentei.
— Relaxa, os caras não curtem e nem sabem que a gente tora seu rabo. Eles só vão vir pra pegar umas paradas e só — o Thiago comentou, me acalmando. — Você é nosso! Só nosso, bebe — piscou, sorrindo, me deixando mole com seu jeito safado e carinhoso.
— Não demora, Thiago! Quero dormir abraçado com você — o olhei todo fofo, desmanchando a marra daquele pretinho metido a bandido. — Dormir! — enfatizei.
— De conchinha, bebe.
Aquele final de semana foi intenso, Thiago, Fabiano e o Wellington eram o que eu precisava para esquecer o traste do Tomás, o meu ex. Não era a maneira mais correta para lhe dar com um termino, pois colar os caquinhos de um coração partido com porra é um pouco surreal, mas foi o que eu fiz, e deu certo. Nos meses seguintes fui fodido pelos três sempre que me lembrava do meu ex, voltando a ficar alegre e menos cabisbaixo. Nesse meio tempo conheci um cara na faculdade que me chamou a atenção, era bom de cama e bonito, o papo também era legal. Me encontrei algumas vezes com o Thiago que me comeu após muito insistir. Ainda não tinha nada com o cara da faculdade, então não contava como traição.
Dessa vez não deixei que nenhum macho me distanciasse de Thiago e nem dos outros dois, sendo as pessoas mais importantes na minha vida, mesmo com o estranho hábito de querer me foder sempre que estávamos sozinhos.
Fim.
Se não aguenta a dor, não comece a dar. Quem dá tem que aguentar qualquer coisa sem reclamar e pedir mais, não importa o que seja nem quantos forem. Começou, aguenta e engole o choro.