Estrelas.
Unicórnios.
Vi tudo isso ao ser empalado de vez por TH. Foi impossível não berrar com a estocada bruta que me deu. Minhas pernas tremeram ainda mais ao ser sodomizado daquela forma.
- Thiaaaguuu…. - gemi fino, quase miando que nem um gato. O meu cu estava estourado.
Como em uma partida de futebol, achei uma brecha pela lateral esquerda e escapei da sua rola faminta.
- Volta aqui… empina esse cu, caralho! - o moreno ordenou. Impaciente, puxou-me pelas pernas e arrastou-me até que minha bunda estivesse na direção do seu membro cavalar.
- Um tempo… só me dá um tempo, TH - pedi.
- O que foi dessa vez?
- Você é muito grande. Meu cu está dolorido e eu não estou conseguindo segurar mais. Sinto que vou cagar do seu pau - virei-me de barriga para cima, fitando-o com os olhinhos chorosos.
- AFS… - o moreno saiu da cama com sua terceira perna balançando no ar. A camisinha só cobria metade do pau. - Dá um jeito nesse cu que eu vou no banheiro dar um mijão. Faz um tempo que estou apertado. Vou aproveitar e ligar para os idiotas… segura essa merda! - jogou a camisinha toda esticada no meu rosto, o látex todo esticado e frouxo.
Após o moreno sair do meu campo de visão, andei até o espelho grudado na parede ao lado da porta de saída. Meu cuzinho estava um bagaço, TH tinha destruído as minhas pregas como nenhum homem um dia fez. Não fui capaz de segurar o sorriso que escapou dos meus lábios. Eu havia me tornado uma puta. Andei um pouco cambaleante até o banheiro do outro lado do quarto, colocando o rosto dentro do espaço semi aberto da porta. Thiago estava de costas, com a mão direita segurando o celular na orelha e a esquerda tentando mirar o caralhão duro no vaso — o que ele estava com bastante dificuldade de fazer.
- Pode falar, Samuel - o moreno quebrou o silêncio - estou no motel, porra… aquele no começo da rodovia. Não interessa com quem! - Falou zangado. Não sabia com quem estava conversando. Quem era esse tal Samuel? - Caralho, Samuel! Fico fora um dia e você deixa essa merda toda acontecer. Era só cuidar daquela cadela e dos…
TH parou de falar ao sentir minhas mãos em sua bunda deliciosa. Era extremamente durinha e com uns pelinhos ralos, dando um charme másculo a região. Apertei e escutei um rosnado do moreno, era um sinal de que tinha passado a barreira do aceitável.
- Nem pense nisso - olhou-me furioso. Apenas ri e voltei a tocá-lo. Estava com minhas mãos em seu abdômen dessa vez, sentindo a dureza dos seus músculos. - Não… não é com você, caralhiuuuuuu… - ele gemeu de dor ao sentir meus dedos puxando a mata amazônica que ele tinha acima do pau.
TH me olhou bravo, me segurando pelos cabelos que puxou para trás, deixando meu pomo de adão exposto. Seus olhos brilhavam de raiva, dor e uma loucura sexual, o safado havia gostado da experiência. Uma gota de lágrima escorreu do seu olho esquerdo devido à dor que sentiu nos pentelhos. Alguns fios estavam grudados na minha mão.
- Eu bati meu dedo na quina da porta. Pode voltar a falar, Samuel - o moreno falou no celular.
Minha cabeça doía por TH estar puxando os fios para trás. Em um ato de desespero, segurei seu pau com minha mão direita, e com a esquerda, o seu sacão peludo. O moreno arfou ao sentir a punheta que realizava nele.
- Dificuldade para mijar? - perguntei. O moreno apenas balançou a cabeça, confirmando. Em um ato louco e devasso, fechei a tampa do vaso e sentei na mesma, ficando na altura da sua pica.
- Eu estou querendo mijar, porra! - Esbravejou, mas não me tirou do vaso. Ainda mais maléfico e doido para deixá-lo sem chão, abocanhei a cabeça do seu pauzão com fome. - Não é com você, Samuel… é com a minha vadia - falou no celular de novo. Aquela conversa dos dois iria gerar muitas risadas no futuro.
Não conseguindo segurar a vontade de urinar, TH abriu a torneira, se derramando com vontade. O moreno encheu minha boca com sua urina quente e amarelada de cerveja. O mijo era tanto que transbordou, me molhando da cabeça aos pés. Thiago me deu um banho de urina.
- Caralho, vai ter que beber minha urina toda vez que eu mijar - TH me falou após a torneira secar. - Vou desligar, menor! Está na hora de enrabar uma putinha aqui - o moreno me olhou ao dizer. - Encontre a desgraçada, Samuel! Mas vai no sigilo, meu irmão não pode saber dessa merda. Me ouviu? Te vejo à noite, meu mano, fica ligado! - Encerrou a chamada e, sem dó do aparelho, o jogou na pia de mármore. - Vou te enrabar de uma vez por todas, Elias. Mas dessa vez não vou parar até encher seu cu de leite, sacou? - falou sério.
- Tá bom - confirmei e me levantei do vaso. Estava fedendo a urina. TH pouco se importou com isso, apenas me empurrou apressado para o quarto e me deitou na beirada da cama de casal. Minhas pernas ficaram fora do colchão.
O cômodo era repleto de espelhos para que os casais tivessem a visão de suas fodas em ângulos variados.
- Quem dera a puta da Fernanda fosse que nem você - o moreno pensou alto. Até onde sabia da vida particular do TH, essa tal Fernanda que mencionou, era sua ex-namorada — a mãe dos seus dois filhos. Melissa e Paulo.
TH não fazia questão de me contar nada da sua família, e até gostava assim, um trabalho apenas. Nossos encontros eram sempre afastados e escondidos da vista de todos. Era literalmente apenas para foder. Geralmente, a grana era paga no final do sexo. O valor nunca era fixo. TH era instável, tudo dependia da sua generosidade e humor no dia. E, o mais importante, o quanto me empenhava em dar prazer a ele. A maior quantia em dinheiro que o moreno me pagou foi de 5 mil reais, mas também depois de aguentar um final de semana inteiro da sua rola no meu cu.
Fica extremamente feliz a cada sexo, pois sabia que estava mais próximo de comprar minha casa e sumir das garras do meu pai homofóbico. Aquele velho nunca mais me humilharia como se fosse um doente leproso, e também não me culparia pela morte da minha mãe. Como se eu tivesse culpa pela doença que a levou deste mundo.
- Hum! - me contorci e gemi ao sentir seu pau deslizar pelo meu cu. O moreno pouco se importou, apenas tapou minha boca com uma das mãos e a outra usou para guiar o seu pau no meu cuzinho.
Estava deitado de bruços na cama, novamente. O pau comprido do moreno estourava minhas pregas como um touro embebido de tesão. Seu sacão peludo roçava na minha bunda pálida.
- Quietinho! Dessa vez não vou ter dó - o moreno resmungou. Ainda estava com a boca tampada quando ele começou a bombar meu cuzinho. Ele entrava e saía como uma faca no meu íntimo. Eu gritaria e fugiria se pudesse, mas o TH era bem mais forte e maquiavélico, era impossível escapar dos seus braços. Tentei empurrá-lo para longe em muitos momentos, mas em vão. - Veio dar o cu e fica de frescura? Tu foi feito para atender macho, Elias - o moreno me disse, estocando meu rabo sem parar.
A sua brutalidade certamente me deixaria com o rabo dolorido e sensível por alguns dias. O pós-sexo seria regado de muita pomada, remédio para dor muscular e um bom tempo de repouso.
- Que cu gostoso da porra! - o moreno balbuciava altivo. - Você é uma delícia, Elias! Te comeria todo dia se pudesse - falava gemendo e metendo em mim. - Seu cu foi feito para receber pica.
Thiago me usou por longos minutos de pura luxúria. O moreno dizia obscenidades a cada onda de tesão. A cada encontro que tínhamos, ficava ainda mais clara a minha função — eu era um buraco. Minha única função era ser submisso a qualquer pedido louco da sua mente doentia.
A camisinha havia ficado para trás, TH metia no pelo, não se importando com nada além da foda intensa que se desenrolava.
- Filho da puta! - me xingava no ápice do prazer. - Toma rola, sua putinha! Vai ganhar leitinho do seu macho…
Ambos estávamos encharcados de suor. Nossos músculos brilhavam como se estivéssemos banhados em óleo. O cheiro da urina em meu corpo era um adicional da loucura que acontecia no pequeno quarto de motel — uma das muitas que aquelas quatro paredes presenciaram.
- Puta que pariu… - TH grunhiu antes do seu pau inchar e esporrar meu cuzinho com sua gala quente e pegajosa.
Thiago ainda continuou metendo seu pau no meu rabo por um longo tempo depois de gozar. O seu esperma já começava a espumar dentro de mim devido à pressão. Um som molhado e vexatório era ecoado cada vez que sua pica ia e voltava. Eram quase como peidinhos, mas emitidos por um processo diferente.
Quando se deu por satisfeito, TH destampou a minha boca, me deixando livre para soluçar e resmungar da dor no traseiro. Havia uma pitada de prazer de saber que estava sendo dominado por um macho como ele, mesmo sabendo da sua índole. O cretino também parecia se divertir com a condição da qual me deixava depois de uma foda intensa.
- Silêncio! - O moreno pediu ao atender o celular que vibrava ao lado da cama, no criado mudo. - Fala, Samuel. O que foi dessa vez? - perguntou, bravo. Ainda estava engatado no meu rabo.
- Thiago… tira seu pau de dentro… - recebi um tapa na bunda. Era um sinal de desaprovação por ter descumprido sua ordem.
- Pedi silêncio, caralho! - Resmungou. - Tem que aprender a respeitar as ordens do seu macho. Está querendo voltar para casa sem grana no bolso? - Perguntou. Apavorado, apenas balancei a cabeça em negativa. - Então, quietinho.
Me calei, mesmo incomodado com sua rola engatada no meu cu. A sensação era estranha e um pouco desconfortável.
- Pode falar, Samuel. A minha puta estava reclamando de dor - falou para o seu comparsa.
Os dois conversaram por alguns segundos. A conversa era toda em códigos para dificultar o meu entendimento, mas podia ver a raiva em sua fisionomia, seja o que for, aquele papo não estava sendo do seu agrado. Em pouco tempo, TH parecia outra pessoa, um assassino cruel.
- Escuta… ESCUTA, SAMUEL! - Berrou. - Vou colar na sua casa daqui duas horas. Aquela vadia não pode ter ido longe, me ouviu? A gente só precisa sumir de vez com essa mina - cuspiu as palavras com raiva.
- Está tudo bem, TH? - Tentei tocar seu peito com a minha mão, mas ele me impediu antes agarrando o meu pulso.
- Não te interessa se sim ou não. Faz seu trampo que é - falou ríspido - fica esperto, menor, seu cu é uma delícia, mas se mancar comigo… - soltou o meu braço -, se me trair que nem ela. No outro dia, vai estar em uma cova, ouviu bem?
- S..sim.
- Que bom! Agora arruma a postura, quero te comer mais uma vez - disse-me.
A ligação já havia sido encerrada. TH continuava duro dentro de mim como uma barra maciça de ferro. Meu cuzinho estava destroçado.
- Eu não sei se aguento mais uma… - ia dizendo, mas o moreno me calou, colocando dois dedos na minha boca.
- Puta que pariu, Elias. Eu que decido quando a gente para de transar, não você. Seu cu é minha propriedade e de mais ninguém - falou um pouco alterado.
Lágrimas ameaçavam cair pelos meus olhos. Estava apavorado e cansado. Mas o que poderia fazer? TH era um sádico.
TOC!
TOC!
TOC!
Ouvimos alguém batendo na porta. O TH me olhou como se perguntasse “chamou alguém?”, mas viu que eu estava perdido e confuso também.
- Eu vou atender - saiu da cama, retirando a rola no processo de uma só vez. Meu rabo voltou a ficar mais aliviado. - Não sai dessa cama, caralho! - Resmungou.
Rebolei meu rabo, mantendo-o empinado para ele. TH deu um tapa como resposta. Um grunhido escapou da minha boca devido à sua ação.
- Quem está me atrapalhando uma hora dessas… - TH não conseguiu formular sua frase. A armadilha estava montada. Foram apenas 3 tiros à queima-roupa e o moreno tombou de barriga para cima. O vermelho manchou o chão do quarto.
A pessoa que atirou não pareceu se importar ao puxar a máscara de pano do rosto e me revelar sua face.
- Quem diria que esse pau no cu curtia cuzinho de macho? - O homem careca zombou, dando um chute nas pernas do agora morto, TH.
- Você vai me matar? - perguntei com a voz fraca e um pouco chorosa. Naquela altura do campeonato, me mijei de medo. A urina desceu pelas minhas pernas e molhou o tecido suado do lençol.
- Relaxa, viadinho! Meu assunto era só com esse merda aqui. Não me importo com quem ele come às escondidas - o homem me respondeu sem rodeios. A arma ainda estava na sua mão.
- O…obrigado.
- A festa parecia ter sido boa. Esse quarto tá fedendo a cu arrombado - me olhou com estranheza. - O babaca parece ter dado um belo trato no seu rabo, né. Até sangue o cuzão tirou de você - riu.
Me tremia de medo. Não conseguia sentir vergonha e nem pena do meu estado físico naquela hora. Apenas queria sair sem nenhum buraco de bala e, de preferência, vivo daquele lugar.
Após muito observar o corpo de TH, o careca se deu por satisfeito e voltou a colocar o capuz. As pessoas amontoadas no corredor se assustaram ao ver que o atirador ainda estava no quarto. O homem desapareceu pelo corredor, pulando o muro dos fundos do motel. As poucas câmeras não gravaram o seu rosto, mas eu sim, a sua feição me assombrado nos meus pesadelos.
Continua…
ESTOU COM UM LIVRO NO WATTPAD - UMA NOITE DE AMOR. QUEM QUISER ME DAR APOIO POR LÁ, FICO AGRADECIDO, OBRIGADO!
Nossa, muito bom, esperando a continuação. Você sabe como escrever uma história.
Que narrativa poderosa, densa, excitante, realista. Se diferencia de uma forma cabal. Excelente conto!!