Lobo — Acho que o seu cuzinho vai pra rolo... Quer dizer, pra rola, minha Ovelhinha.
Ouvi Cláudio sussurrar para Marina, com aquela voz rouca de tesão que ele usava quando estava no “cio”. Eu estava deitado na cama, o notebook apoiado na barriga nua, pelado e já com a pica latejando, melada de tanto punheta. Já tava no limite.
Na tela, Marina soltou uma risadinha abafada quando Cláudio encostou a cabeça do pau na entrada do cuzinho dela. Ele roçou, provocou, e então meteu de uma vez. O gemido que ela soltou me arrepiou inteiro.
Cláudio começou a bombar naquele cuzinho com força, fazendo seu pau entrar e sair com um ritmo hipnótico. Marina gemia alto, revirando os olhos sob a máscara de ovelha, enquanto o Lobo a dominava com vontade. O barulho de pele batendo, os gemidos, o som molhado da penetração, tudo era intensamente real.
No chat, a sacanagem rolava solta:
Juh: Isso! Arromba esse cuzão!
Robbie: Queria lamber esse cacetão e depois sentar nessa delícia.
guy99 enviou 20 fichas.
joãozinho: Mano, se precisar de ajuda, é só chamar.
Danw345: Engole o pau dele, gostosa!
Dotadão: Meu pau aí ia fazer um estrago nessa bucetinha.
Danw345 enviou 100 fichas.
Ted enviou 200 fichas.
guy99: Eu queria chupar teu pé enquanto ele te fode.
Juh enviou 69 fichas.
Cada ficha fazia Cláudio meter mais forte, como se a grana injetasse mais testosterona. Marina gritou quando gozou, e logo depois ele veio junto, gemendo grosso.
Ele levantou, pegou a câmera e focalizou o cuzinho arrombado de Marina, por onde escorria porra quente e espessa. Aquilo me enlouqueceu. Gozei forte, com a barriga melada e o peito arfando.
Tirei o notebook do colo, peguei o celular e mandei mensagem para ele. Na tela, Marina agradecia as fichas enquanto se acariciava, mas o Lobo já estava com o celular na mão e lido a mensagem.
Mesmo com a máscara, conhecia aquele rosto: a expressão de choque, depois tristeza. Eu imaginava a voz dele lendo:
"Vou sair à noite. Sem hora pra voltar.
Ps.: O Lobo fez uma ótima apresentação.
Ass.: OLeão."
Agora ele sabia que eu sabia. Que tinha descoberto tudo. E pior: que eu também tinha enviado fichas.
Mandei 550 fichas pro Cláudio meter gostoso. Mais 220 pra Marina chupar o pau dele. E mil fichas pra ver aquele cuzinho levando rola ao vivo.
Cláudio travou. Marina ainda falava, mas ele estava congelado. Fechei o notebook. Fui pro banheiro com a barriga grudenta. A porra já começava a secar.
Tomei um banho demorado, tenso. Depois me vesti, pronto pra sair. Quando abri a porta, ele apareceu.
— Celo...
— Tô indo — falei sem olhar. — Te mandei mensagem avisando.
— Por favor, vamos conversar?
— Já bateu a meta de hoje? — virei e encarei com sarcasmo. — Ou vai tentar um segundo turno?
Foi aí que ele se zangou. Partiu pra cima de mim e me empurrou com força. Bati as costas na parede. O olhar dele queimava.
— Vai se foder, filho da puta! — ele gritou com raiva. — Você quer me humilhar?
Empurrei de volta. Ele tropeçou no tapete e quase caiu. Assim era melhor, era mais fácil ver a sua cara de raiva do que de tristeza.
— E você queria o quê? Que eu descobrisse vendo você meter AO VIVO e fingisse que tava tudo certo?
Ele avançou de novo, mas dessa vez agarrei os ombros dele e o prendi contra a parede. Ficamos ali, ofegantes, corpo colado, respirando forte, olhos nos olhos.
A tensão era alta. Era raiva. Era dor. Era tudo misturado.
— Eu não aceito que ninguém me julgue. Nem você! — ele cuspiu, com os olhos marejados.
— Quando foi que eu te julguei, caralho? Eu te conheço desde sempre. Eu te defendi quando te chamavam de viadinho. Fui eu que te abracei quando teu pai te chutou de casa! Eu estive do teu lado sempre!
Ele desabou. Escorregou até o chão, sentando com a cabeça baixa.
- Sempre estive aqui, nunca te julguei. Se você queria se exibir na internet, ou ser garoto de programa eu não me importo.
- Eu não sou garoto de programa. - ele falou sem levantar a cabeça.
- To pouco me fodendo. Minha raiva é você não ter me contato. Minha raiva é ter descoberto por outra pessoa, é saber que você mentiu pra mim por mais de dois meses. Você não confiou em mim, CARALHO.
— Eu tava com medo de te decepcionar. Você se mata pra pagar as contas. Eu me sentia inútil. Aí conheci o site... Não queria esconder de você, eu ia contar, mas o tempo foi passando, o Lobo foi ganhando fãs, ganhando dinheiro.
Ajoelhei na frente dele. Peguei seu rosto com as mãos.
— Eu não me importo com o que você faz. De verdade. Mas você mentiu. Me escondeu isso tudo. E isso doeu. Eu só queria que você confiasse em mim, porra.
— Me perdoa, Celo.
Puxei ele pro meu peito. Apertado. Ele chorou ali, abafado contra meu pescoço. Depois de um tempo, eu disse:
— Eu te falei na mensagem que ia sair. Vai ficar aqui com essa cara de bunda ou vai comigo?
— Você espera eu tomar banho? — ele sorriu entre lágrimas, sabendo que já estava tudo bem ente a gente. — Saí correndo da casa da Marina. Tô com porra seca na barriga.
— Eca, seu nojento. E me deixou te abraçar assim?
***
— Que lugar é esse? — Cláudio perguntou, na porta do clube.
— Um clube novo. Depois de passar a tarde vendo você meter na sua ovelhinha... preciso gozar com alguém também.
— Olha o respeito, porra. Vamos logo. — Ele riu e me puxou. — Hoje vai ser igual aos velhos tempos. Nós dois comendo uma gostosa.
O bar era escuro, com luzes vermelhas e roxas, música baixa e pulsante. O ar cheirava a perfume, álcool e tesão. Havia gente sentada em sofás, casais trocando carícias moderadas, beijos molhados, mãos ousadas. A pista de dança estava movimentada.
- Pensei que aqui fosse tipo um puteiro.
- ta vendo ali? - perguntei e apontei para porta em que tinha um segurança - tem uma escada pro segundo andar. Ali que as coisas esquentam. Vamos primeiro no bar.
No centro, uma loira de vestido justo rebolava até o chão, colada a uma ruiva de cabelo preso e olhar safado. As duas se esfregavam como se estivessem numa cama. A loira apertava os seios da ruiva por baixo da blusa. A ruiva retribuía enfiando a mão por debaixo da saia. Os olhos delas estavam fixos uma na outra, como se fossem devorar-se ali mesmo.
Depois de um beijo quente e longo, a loira puxou a ruiva pela mão até o segurança na escada. Cochichou algo, beijou de novo — língua, saliva, gemido. E subiram.
Meu pau ficou duro. Cláudio percebeu e mordeu o lábio.
— Vamos subir? — ele perguntou, virando o copo.
Terminei minha bebida e levantei.
— Vão pra onde? — o segurança se plantou na frente.
— Subir, ué — respondeu Cláudio.
— Hoje lá em cima só pode os casais.
— Aquelas duas subiram.
— Elas são um casal.
Cláudio me encarou, e sem pensar, passou o braço pela minha cintura.
— Nós também.
O segurança cruzou os braços.
— Prova. Elas se beijaram. E vocês?
Ia virar pro bar, conformado. Mas Cláudio me agarrou pela camisa e me puxou com força.
O beijo começou num selinho, mas não parou aí. Ele meteu a língua na minha boca, faminto. Nossos corpos se encostaram. Minhas mãos seguraram sua nuca. Sua mão apertou minha cintura. A respiração dele vinha quente, ofegante. O segurança olhava, entre surpreso.
— Tá bom. Já chega — o segurança disse, meio sem ar, abrindo a porta. — Vão procurar um quarto e me deixem em paz.
Ainda surpreso pelo beijo, começamos a subir a escada de mãos dadas. Pela primeira vez em semanas, eu senti que a gente tava bem de verdade.
Então Claudio para no grau e olha para trás, e fala para o segurança:
— Eu até chamava você pra subir com a gente — Ele provoca, sorrindo safado — mas você tem que trabalhar.
CONTINUA...
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Coloquei o conto no Wattpad, de uma olhada
Wattpad: F_Liannn
Eita que essa história tá cada hora mais gostosa de ler. Não demora postar a continuação. Cabe mais um nessa brincadeira? Rs