Preta, um pedaço de mau caminho

Caros leitores, esse conto marca a primeira vez que apresento a vocês a mulher mais linda e desejável que faz parte da minha vida — Uma baixinha chamada "Preta", um verdadeiro pedaço de mau caminho.
Era segundo turno da eleição. Eu estava no interior de uma cidadezinha pacata, com não mais que 10 mil almas. Precisava justificar meu voto, e combinei com uma amiga de buscá-la para irmos juntos pela manhã.
No carro, além dela, estava sua irmã... e ela. A "Preta". A mesma que eu tinha conhecido algumas semanas antes — e desde então, não me saía da cabeça.
Na volta, deixamos a irmã em casa e resolvemos aproveitar o resto do domingo na minha casa. Só que o destino quis colocar um contratempo no caminho. No cruzamento, um senhor e sua esposa, em uma moto, colidiram com o nosso carro. Ele não parou de imediato, mas logo depois percebemos que a mulher havia machucado o pé. Hospital, raio-X, pontos... um caos digno de cidade pequena em pleno domingo eleitoral.
Quando tudo finalmente se acalmou, já passava das duas da tarde. Eu, V — a namorada de um amigo que morava comigo — e a Preta, finalmente chegamos em casa.
Nunca fui o tipo de homem de tomar a dianteira logo de cara. Ainda mais com V por perto, sem o namorado e fadada a passar o dia encarando as paredes. Mas a verdade é que eu já estava completamente entregue àquele mulherão. Quatro pneus arriados e o step furado. A Preta... morena, cabelos cacheados, um par de coxas que pareciam esculpidas, cintura marcada, seios pequenos mas com mamilos empinados e provocantes... uma boca linda, sensual, com um perfume doce que se escondia por entre os fios dos cachos. Um mulherão de atitude, decidida e com aquele olhar que te despia inteiro.
Fizemos um churrasco simples no fundo de casa, conversa vai, conversa vem... nada de beijo, nada de toque. Até que Jota — namorado de V — chegou, e sem perder tempo, já foi puxando a namorada para o quarto. Entraram e dormiram. Literalmente.
Ali, finalmente, estávamos só nós dois.
Foi quando ela se aproximou... sem aviso, sem hesitação. Me roubou um beijo quente, profundo, cheio de vontade. Levantou-se como se nada fosse, e foi até o banheiro ao lado do meu quarto. Eu ainda atordoado, sentindo o gosto dela nos meus lábios, fui até meu quarto. E foi nessa hora que o destino mostrou que estava do meu lado.
Assim que saí do quarto, ela abriu a porta do banheiro. Num movimento rápido, me puxou com firmeza e trancou a porta atrás de nós.
A partir daí, tudo pegou fogo.
Ela me encostou na parede, os olhos famintos, o corpo colado ao meu. Nossos beijos eram urgentes, quentes, cheios de tesão famintos. A Preta arrancava minha roupa com sede, como quem esperou tempo demais por aquele momento. A pele dela era quente, cheirosa, macia. Ela subiu em mim, encaixando-se com facilidade, me deixando completamente dentro dela.
Que delícia de mulher. Aquela bunda era uma visão do paraíso. O corpo todo pedia por mais. E eu dei. Dei como ela queria. Soquei gostoso, firme, sentindo cada gemido abafado contra meu pescoço. Ela gemia baixinho, mas cada som era carregado de tesão, me deixando ainda mais selvagem.
Mudamos de posição, como dois corpos que se conheciam há anos. Agora ela estava contra a parede, e eu metia por trás, segurando firme sua cintura, pressionando o corpo dela contra o azulejo frio. A temperatura subiu ainda mais. A cada estocada, um gemido rouco saía de sua garganta. E eu não parava.
A virei, coloquei de quatro. Aquela bunda arrebitada implorando por mais. Segurei firme, metendo fundo, forte, sem pressa de acabar. Os sons molhados, os gemidos, o cheiro do sexo invadindo o banheiro... foi intenso, quente, selvagem.
Gozei sentindo o corpo dela estremecer. A Preta era fogo puro. Era selvagem, deliciosa, ousada, intensa. Uma mulher que não se esquece. Um pedaço de mau caminho... que eu atravessaria de novo sem pensar duas vezes.