Uma Senhora de Bem (1 Parte)



Tive conhecimento, através de um amigo e colega de profissão -- que aqui chamarei de José -- de uma história, que é a seguinte:

O meu amigo José, que vive num prédio situado numa zona residencial nos arredores de Lisboa, tem como vizinhos um respeitável casal classe média dos seus trinta e poucos anos cada um: o António e a Manuela, ambos funcionários públicos -- os dois no Ministério das Finanças, pensa o José --, vivem sem dificuldades financeiras, e ainda sem filhos. A Manuela, ou D. Manuela como eu lhe preferirei chamar, é dona de um belíssimo corpo, morena de cabelos longos e lisos, olhos escuros, cara bonita e lábios cheios: queimada do sol, com seios médios e pele lisa. Mas o que mais a distingue é o rabo: perfeito, redondo e abundante, e empinado.

O meu amigo José e sua mulher, fazem, aliás, parte do grupo de amigos do casal António e Manuela, tendo por isso o hábito de se juntarem, por vezes, para jantar e jogar às cartas, normalmente em casa destes últimos.


Aconteceu, no entanto, que há cerca de uns quatro meses atrás, estando o meu amigo José, num sábado de primavera à tarde, a beber um café na esplanada defronte do prédio onde vive, e passando no outro lado do passeio a tal sua vizinha D. Manuela usando um vestido curtíssimo e decotado, ele não resistiu -- apesar de todo o respeito que tinha pela senhora -- a fixar o olhar demoradamente no provocante rabo da vizinha.

É nesta altura de distração, que o José é abordado por um grupinho de três jovens dos seus vinte e poucos anos, apenas seus conhecidos de vista, que também ali vivem na zona, e que são vistos sempre juntos, sabendo-se que são toxicodependentes e correndo o rumor de terem participado nalguns assaltos a estabelecimentos comerciais ali da zona que ultimamente têm ocorrido: são eles um mais alto e forte que às vezes vende peixe no mercado e a quem chamam de Geninho; um muito baixo que tem a alcunha de "sapo" e que aparenta uma já muito avançada dependência de drogas; e um de estatura média média mas forte, de raça cigana, que, dizem, viver do pequeno trafico de droga, a quem chamam de Eusébio.

Pois, dizia eu, o referido Geninho abeira-se do meu amigo José, sem ele se aperceber, e diz-lhe assim: "Então pá, distraído a olhar para o tranca da gaja, hã? também gostavas de comer a mula, hã?". Ao que ele lhe respondeu rispidamente: "ò amigo que linguagem é essa?! primeiro não nos conhecemos de lado nenhum, e segundo eu conheço a senhora e o marido e não lhe admito essa conversa comigo!". Então com um sorriso sacana diz-lhe o Geninho: "és mas é um ganda nabo, pá..., conheces a gaja???? nós é que conhecemos a gaja, pá, que é uma grande puta, e se lhe quiseres dar uma foda, pagas aqui à malta o preço zinho, que o pessoal trata do resto. Mas caladinho, hã, é fuder e calar, otário!!!". "Mas que conversa é essa? é preciso não ter respeito! fala-se assim de uma senhora casada e bem casada! a vontade que tenho é chamar a polícia!!!". No meio dos risos altos dos três diz o Eusébio: "Este gajo é mesmo otário! chamas a polícia e nós partimos-te a tromba, pá! se não queres comer a mula, o problema é teu! olha quem anda a rebentar com ela toda, á nossa pala, é o Tonhão, sabes quem é, não sabes? ah,ah, ah, aquele anda-lhe mesmo a dar cabo do cabedal! foda-se, é cada foda qua gaja até se passa, ah, ah, ah!!!". E diz o Sapo: "Mas a malta é que a tem que preparar, senão a gaja não dava a balda ao gajo, aquele cabrão é mesmo um animal, e porra, cheira mal!!!". O Tonhão é um homem dos seus cinquenta anos, corpulento, vive sozinho num bairro de barracas, faz fretes de pedreiro, canalizador, etc, e é por isso ali conhecido de toda a vizinhança.

O José optou por virar costas a abanar a cabeça, e afastar-se daquele grupo de malandros da pior espécie, que ficaram a rir á gargalhada e ainda ouviu chamarem-lhe, em voz alta, "otário".

Passados dois ou três dias, estando o José sozinho na mesma esplanada, a tomar um uísque já depois de jantar, viu chegar à esplanada o tal grupo de três malandros, que com a ousadia que os caracteriza, se sentaram mesa à dele, sem pedir licença, dizendo-lhe: "Então pá, queres deitar a mula abaixo, ou não? o preço qua malta te faz a ti é ? 300,00, mas vale tudo, hã". "Mas que conversa é esta? mas a senhora é alguma puta, ou quê? vocês tão malucos?" -- diz-lhes o José. "É malucos é! e se não te despachas o Tonhão rebenta-a toda, aquilo à vezes é cada foda ca gaja sai de lá toda partida! a malta é que depois a deixa descansar uma semanita, que pelo Tonhão era quase todos os dias!". "Não estou a perceber nada disso! mas vocês são chulos da mulher, ou quê?" -- inquiriu-lhes o José. "Aquilo material é nosso, pá!" -- dizia o Sapo --" aquilo, agora, é a nossa fonte de rendimento! Até agora temo-la vendido só ao Tonhão! mas malta precisa de por aquilo a render mais e mais, pá! vais a ver, pá, vamos viver á grande só há conta da gaja!".

O José, de incrédulo, começou a ficar mas é muito curioso, e decidiu pagar uns umas boas doses de Whiskeys duplos aos três malandros, para que os tipos lhe dessem informação mais pormenorizada sobre o que se estava a passar entre eles e a senhora D. Manuela -- que apesar de ter um ar atrevido (um pouco arrogante) e um rabo que na verdade vira a cabeça dos homens na rua, não a imaginava, nunca por nunca, a dar confiança à quele género de gente. Mas depois de mais de uma hora a encharcá-los de álcool conseguiu apurar o seguinte:

Desde já alguns anos que qualquer dos do grupo conhecia bem -- de vista -- a D. Manuela e o marido, mas o Geninho conhecia-a melhor, uma vez que, por hábito, lhes vendia peixe no mercado e por vezes lho ia mesmo entregar ao domicilio, o que aliás deixou de acontecer depois de ocorrer um episódio muito aborrecido, e que foi o seguinte:

Numa qualquer manhã de sábado em Agosto, o marido da D. Manuela terá ido sozinho ao mercado comprar peixe, o que fez na banca do Geninho, tendo-lhe pedido, depois de lho pagar, para o entregar diretamente em sua casa uma vez que ele ia dali diretamente para uma patuscada com os colegas do Ministério e só regressaria alta noite. Quando o marido da D. Manuela virou costas o assunto de conversa entre o Geninho e os outros vendedores ao lado passou a ser sexo e a D. Manuela, que todos conheciam, e a quem -- diziam unanimemente -- dedicavam as suas punhetas, dizendo também todos ao Geninho que ele era um otário em não a comer, porque achavam que se ela, com "aquele ar de cabra boa" lhe comprava quase sempre o peixe a ele, era porque lhe queria dar umas "baldas" etc etc....

Talvez derivado a essa conversa, o certo é que quando o Geninho tocou à campainha para entregar a fruta á D. Manuela, e esta o vai atender apenas vestida com um biquíni de praia, pois estava a apanhar sol no terraço da casa, o tipo lhe diz que está cheio de sede e lhe pede um copo de água. A D. Manuela diz que não tem problema e entra para o ir buscar. O sacana atrevido, entra atrás dela, e num movimento rápido tira-lhe a parte de trás do biquíni que lhe cobria o belíssimo traseiro, expondo-lho, tenta enfiar-lhe um dedo dentro do rabo. Ela gritou de susto. Depois discutiu asperamente com ele. Mas o Geninho interpretou mal as palavras e o ar zangado de D. Manuela, e continuou a brincadeira, abraçando-a com força, apalpando-a, tendo num movimento brusco a virado de costas e lhe aberto bem o rabo para lhe observar o cuzinho, esfregando-lhe um dedo e conseguindo enfiar-lhe parte dele dentro dela. Ela começou a gritar por socorro, e ele a chamá-la de puta. Ela correu para o telefone e ligou para a polícia dizendo que lhe tinham invadido a casa e a estavam a tentar violar. Quando a polícia chegou o Geninho, claro, já tinha desaparecido dali. No entanto a D. Manuela identificou-o bem, e a polícia foi procurá-lo e deteve-o. Mas depois a D. Manuela e o marido preferiram abafar o caso e retirar a queixa, de forma a que nem na vizinhança se ficasse a saber de nada. Mas depois daquele dia o Geninho passou a nutrir pela D. Manuela um verdadeiro ódio.

Aconteceu que, tempos depois já deste episódio, o Geninho e o resto do grupinho (Sapo e Eusébio), foram-se divertir, por altura da passagem de ano, para a festa organizada pela Câmara ao ar livre na Praça do Comércio. Lá pelas duas da manhã, o grupo, apesar de estarem todos bêbados, avistou no meio da multidão alcoolizada e em euforia, a D. Manuela e o marido, entre um grupo de casais amigos uns dos outros. Estavam todos a beber bastante alcool, a dançar frenéticamente e a trocar constantemente de parceiros, tudo no meio de grande algazarra e gritaria. O grupo de malandros deixou-se entao ficar por ali a observar a D. Manuela e a comentar os dotes físicos desta. O Geninho defendia obstinadamente a ideia de que "ainda havia de lhe rebentar com aquele rabo todo" ou de que "vocês ainda não me conhecem, se eu meto na cabeça, faço da gaja a minha puta! ponha-a a render pra mim e tudo!", enquanto os outros riam e lhe diziam "comes a gaja mas é o caralho!" "só tens é garganta". Nisto o Geninho apercebe-se que a D. Manuela está de tal forma alcoolizada que já dança alternadamente com qualquer pessoa da multidão e pelo olhar desorientado já está perdida do marido e restantes casais amigos. É nesta altura que o Geninho pede ao Eusébio: "olha prá gaja pá, tá toda maluca! epá a gaja tá bêbada que nem se lembra da tua cara pá, dança um bocado com ela e enche-a de copos, e rodopia-a bastante prá gaja ficar tonta doidona, e vai-a trazendo pra longe do marido, ali pró pé do paredão, vá-la pá, que eu hoje vou-lho enterrar todo!". A D. Manuela vestia uma blusa justa e uma minisaia de cabedal preto. O Eusébio enquanto dançava com a D. Manuela estava-lhe sempre a dar mais e mais bebida. O Geninho entretanto aparece por trás da senhora segura-a pela cintura, roça-se no rabo dela e puxa-a para dançar. Ela notou, chamou-lhe abusador, mas a rir e num estado alcoólico que não lhe permitia naquela altura reconhece-lo, e continuaram a dançar em frenéticos rodopios trocando-a o Eusébio e o Geninho constantemente entre si. Ao passarem por um canto meio escuro que dava para um vão de escada que estava deserto, o Geninho puxou-a para o seu interior, colocou-a de costas para a parede, prendeu-lhe os braços, apertou o corpo dele contra o dela e encostou-se a ela, para que ela lho sentisse "bem duro"-- dizia ele no café ao José --, a seguir pediu ao Eusébio para a prender ali , arrancou-lhe a lingerie, ajoelhou-se e abocanhou-a enfiando-lhe a lingua e chupando-a com vontade. Ela estava fraca da bebida e começou a gemer baixinho. Ele chupou tanto até ela gozar. E fê-la gozar três vezes. Mas quando a chupava pela terceira vez, o Sapo que andava à procura deles, descobre-os, entra pelo vão de escada de rompante, grita pró Eusébio inclinar "a puta um bocado", enfia-lhe a cara no rabo, enterra-lhe a lingua toda "por ele acima várias vezes" (para utilizar as expressões do próprio Sapo) e aqui a D. Manuela começa a gemer bem alto até se vir pela terceira vez, desta feita com uma lingua enfiada pela frente e outra por trás, completamente descontrolada, levando o Eusébio a dar-lhe fortes estalos na cara para ela se calar-- que no entanto tinham o efeito contrário -- enquanto lhe dizia ao ouvido: "Toma juízo cabrona! então ainda não conheces a malta, ganda vaca! estás-te a passar ou quê! puta do caralho ainda aparece a bófia!!". Ela no final acabou por os reconhecer sem no entanto dizer nada e saiu dali a tremer de cima abaixo que quase não se tinha de pé de tanto prazer que teve

Continua.


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Ficha do conto

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tuga069

Nome do conto:
Uma Senhora de Bem (1 Parte)

Codigo do conto:
239086

Categoria:
Confissão

Data da Publicação:
28/07/2025

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