Ela tinha 45 anos, corpo ainda firme, pele clara, cabelos sempre bem cuidados. Uma mulher que jamais havia olhado para outro homem que não fosse o marido. Cresceu sob rigidez religiosa, acreditando que sexo era apenas para a procriação. Seu marido, um contador pacato, igualmente conservador, nunca foi ousado entre quatro paredes. Faziam amor poucas vezes, sempre do mesmo jeito, sempre comedidos. Mas havia nele um segredo que corroía por dentro: o desejo ardente de ver a esposa entregue a outro homem. Um homem mais bruto, viril, oposto a ele. Durante meses, ele soltava insinuações, falava em fantasia, sugeria de forma sutil. Ela, chocada, recusava. Discutiam. Ela se sentia ofendida, até enojada. Mas o amor que tinha pelo marido era maior que tudo. E foi esse amor que, aos poucos, a fez ceder. No íntimo, não queria. Mas quando finalmente disse “sim”, não foi por vontade — foi por ele. Pela devoção que sempre teve. O marido então arranjou alguém: um conhecido do bairro, nada atraente. Um homem gordo, suado, grosseiro. Quando ela soube quem seria, tentou dissuadi-lo. Mas ele insistiu, e ela, resignada, baixou os olhos em silêncio. No dia marcado, entraram juntos no carro: ela no banco da frente, o marido ao volante, e o tal homem entrando logo depois, sem sequer disfarçar o olhar de cobiça ao encarar sua saia discreta. O silêncio era denso. Ela se sentia envergonhada, com o coração acelerado. O marido, ao lado, mal conseguia conter a excitação. O motel não ficava longe. O cheiro forte do estranho no carro já a incomodava. Percebia-se que nem banho havia toma. Quando estacionaram, o marido tocou a mão dela com carinho e sussurrou: — Faz isso por mim… por favor. Ela respirou fundo, os olhos marejados, e assentiu com a cabeça. Subiram juntos para o quarto. A porta se fechou atrás deles. O homem rude tirou a camisa sem cerimônia, revelando a barriga suada, os pelos desgrenhados. Ela desviou o olhar, mas o marido, sentado ao canto, observava tudo, já excitado com a cena. O estranho então ordenou com voz grave, sem nenhum rodeio: — Fica peladinha logo. Ela engoliu seco. Olhou para o marido. Ele fez que sim com a cabeça, o olhar implorando. Lentamente, com dedos trêmulos, ela desabotoou a blusa, retirou o sutiã, deixou a saia escorregar. Ficou nua em pelo, em pé, vulnerável, diante dos dois. A pele arrepiada, o rosto corado. O marido respirava pesado. O outro, com sorriso lascivo, se aproximava. Ele a forçou a se ajoelhar. Quando ela fez isso pela primeira vez em frente a um homem, entendeu o que viria a seguir. O marido a olhava em silêncio, como quem assistia a um sonho proibido ganhar vida. Sentia o coração disparado, o chão frio contra os joelhos e o olhar fixo do marido, já excitado no canto. O estranho abriu a braguilha sem cerimônia e o sexo grosso e pesado saltou para fora, meia bomba, com um cheiro forte que a fez engolir seco. — Vai… mostra que sabe usar essa boquinha — ele ordenou. Ela nunca havia feito aquilo. Nunca chupara um homem. Seu marido nunca havia mostrado vontade e ela sempre imaginou que isso era um prazer proibido e degradante. Sempre acreditara que sexo oral era indecente. Mas ali estava, por amor ao marido, abrindo a boca com hesitação. Tocou o membro com os lábios, tímida, e sentiu o gosto amargo e urina misturado ao sal do suor. Fechou os olhos e tentou ignorar o nojo. O marido, no canto, puxava o zíper da calça e se masturbava, ofegante, observando cada movimento dela. O estranho gemeu alto quando ela engoliu mais fundo. Ela sentindo o membro do estranho crescer na sua boca até na caber mais. Ele eegurou a cabeça dela com força, guiando, fazendo-a engasgar. O som obsceno enchia o quarto. Quando ele explodiu em sua boca, ela sentiu o jorro quente invadir a garganta. Quase cuspiu, mas engoliu tudo, olhando de lado para o marido, que a encarava fascinado. Ficou enojada com o sabor e cheiro do esperma daquele ogro. A inexperiência em engolir a fez tossir algumas vezes... — Boa menina… — disse o estranho, limpando-se na boca dela. — Agora fica de quatro. O rosto dela ardeu. Nunca havia se colocado de quatro, e aquilo por si só já parecia imoral demais. Lentamente, apoiou-se na cama, os joelhos afastados, a respiração presa na garganta. O estranho se aproximou por trás, segurando seu quadril firme. Ela esperava sentir a invasão pela frente, mas, sem aviso, ele passou a glande babada de saliva contra a entrada apertada de seu ânus. — Não… — ela murmurou, assustada, virando o rosto para o marido. Os olhos pediam clemência. O contador, ofegante, com a mão no sexo duro, apenas assentiu, quase suplicando: — Faz isso por mim, amor… O homem bruto pressionou. O anel se contraiu, fechando-se instintivamente. A dor fez o corpo dela tremer, os músculos tensos tentando repelir a invasão. Ele cuspiu novamente, espalhando saliva com a mão grossa, e voltou a forçar. — Relaxa, putinha… vai entrar. — a voz dele era grave, implacável. Ela mordeu os lábios, os olhos marejados. O marido assistia, fascinado, a cena que tanto desejara. O estranho empurrava devagar, abrindo caminho centímetro por centímetro. O tempo parecia arrastar-se — dez minutos de luta entre dor e resistência, até que, finalmente, a glande conseguiu ultrapassar o anel apertado. Ela gemeu alto, um som de dor abafado, o rosto enterrado no lençol. O homem avançava, lento, até que os quadris se encontraram e o peso dos testículos bateu contra a sua intimidade ainda seca. Estava completamente dentro dela. Um pedaço de carne que ela jamais imaginava poder aguentar. O desconforto era intenso. O ardor a fazia prender a respiração, o corpo lutando contra a invasão. Mas, à medida que ele começou a se mover, o atrito foi mudando. A dor permaneceu, mas veio misturada a um calor estranho, um arrepio que subia pela espinha. Algo que ela nunca havia sentido antes. Entre cada estocada pesada, a resistência começava a ceder. O corpo, traidor, respondia devagar. Seus gemidos, antes de puro incômodo, passaram a carregar uma nota diferente — tímida, quase imperceptível, mas real. O marido, punhetando no canto do quarto, notou a mudança no tom de voz da esposa. Seus olhos brilharam ao perceber que, mesmo envergonhada, ela começava a reagir ao que acontecia. O movimento era pesado, bruto, cada investida dele arrancava um arquejo da garganta dela. A cada avanço, o desconforto dava espaço a um calor crescente, um formigamento profundo que ela não queria admitir. O corpo traía a mente: os mamilos endureciam contra o lençol, a respiração acelerava, e um arrepio descia pela coluna a cada vez que o intruso a preenchia por trás. Ela tentou abafar um gemido, mas não conseguiu. Escapou-lhe um som suave, abafado, que imediatamente foi notado pelo marido no canto do quarto. Ele punha a mão no sexo duro, os olhos arregalados, respirando fundo ao ver a esposa reagindo. A imagem daquele pedaço de carne desaparecendo dentro de sua esposinha religiosa o levava ao êxtase. — Tá sentindo, né? — o estranho rosnou, segurando seus quadris e enterrando-se mais fundo. — Teu corpo já tá pedindo mais. Conheço bem o seu tipo, não precisa fingir mais.. Ela balançou a cabeça em negação, envergonhada, mas outro gemido escapou, mais alto. Os olhos encontraram os do marido — olhar de pedido de perdão, de culpa, ao mesmo tempo que o corpo já não podia esconder a reação. A cada estocada mais profunda, o prazer crescia. O atrito no ânus já não era apenas dor; agora vinha acompanhado de ondas de excitação que a faziam tremer. Ela fechava os olhos, mordendo os lábios, tentando se calar, mas a cada soco de quadril dele, um som novo nascia em sua garganta. — Isso, geme… — ordenou o homem, puxando seus cabelos, arqueando-a toda. — Mostra pro corno como você gosta. Ela gemeu mais alto, involuntária, e então o choque: a sensação crescendo, o corpo inteiro pedindo liberação. Os quadris dela já se moviam sozinhos, buscando o ritmo, entregando-se ao que tanto negara a vida inteira. — Eu… eu vou… — ela arfava, quase em choro, olhando para o marido. O contador, com a mão trêmula se masturbando, apenas balançou a cabeça, incentivando, os olhos marejados de excitação e amor doentio. Então veio: uma onda intensa, avassaladora. O primeiro orgasmo de sua vida, inesperado, vergonhoso, arrebatador...nunca imaginara que seu único orgasmo de vida viria de um estranho e por trás. Ela gritou, os músculos se contraindo em torno do intruso, o corpo inteiro sacudido pelo prazer proibido. O estranho gargalhou, intensificando os golpes, prolongando o gozo dela, enquanto o marido gozava no canto, ofegante, fascinado pela cena. Ela caiu de bruços na cama, ofegante, o rosto em lágrimas, sem acreditar no que havia acabado de acontecer. Vergonha, prazer, culpa e entrega misturavam-se num turbilhão impossível de conter. O homem não parava. Cada investida parecia ainda mais brutal, os quadris batendo contra a bunda dela, o som dos corpos enchendo o quarto abafado. A cada puxão de cabelo, ela arqueava mais, abrindo-se completamente, entregue ao que antes jurava ser impossível. — Tá adorando dar o cu, né? — ele provocava, a voz suada, ofegante. — Olha a tua esposa, corno… toda apertadinha e gozando no meu pau! Ela chorava e gemia ao mesmo tempo. Vergonha e prazer misturavam-se em cada grito. O marido, já na terceira punheta, balançava a cabeça, completamente hipnotizado pela cena da mulher que sempre fora pura agora se contorcendo em prazer proibido. O orgasmo dele veio de repente. Um rugido grave acompanhou a explosão dentro dela, jatos quentes enchendo seu ânus já latejado. Ela gemeu mais uma vez, sentindo o calor interno, o peso dele caindo sobre suas costas. Sem dar tempo para que respirasse, o estranho se afastou, puxando o sexo ainda duro e brilhante de esperma e sujeira. Segurou a cabeça dela com as mãos grossas e aproximou o membro da boca. — Chupa. Agora. Ela arregalou os olhos, olhando para o marido numa súplica muda. Aquilo havia saído direto de seu ânus...Ele, ofegante, apenas murmurou: — Por favor, amor… E ela obedeceu. Abriu os lábios e recebeu o sexo sujo. O gosto forte a fez estremecer, mas ela engoliu cada movimento, enquanto ele a usava sem piedade. Poucos segundos depois, outro jorro quente explodiu, sujando sua boca, seu queixo, escorrendo pelo rosto. O marido gozou ao mesmo tempo, sentado no canto, com lágrimas e suor misturados, o peito arfando. Ela, ainda de joelhos, ergueu o olhar para ele. O rosto sujo, os olhos marejados, o corpo exausto. E perguntou, quase que num sussurro: — Está satisfeito agora, meu amor? O silêncio que se seguiu foi mais pesado que qualquer gemido. Ele apenas assentiu, o coração disparado, enquanto gravava para sempre na memória a cena da mulher que mais amava — e que, por amor a ele, havia ido até o limite.
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