Oi, boa noite, tudo bem?
Quero falar, que descobri a existência desse site há pouco tempo, há 4 dias. Me chamo Felipa, tenho 33 anos e moro em São Paulo, capital.
Hoje, resolvi criar esse perfil, como um diário, e também para outras pessoas conhecerem um pouco da minha história pessoal, talvez até compreender melhor alguns desejos e escolhas na minha vida.
Sempre falo: escrever, para mim, é como me olhar no espelho, só que um espelho que devolve não apenas a minha imagem, mas também minhas lembranças e sentimentos.
Desde muito nova, dos tempos de colegial, percebi algo que me diferenciava das amigas: eu sempre me sentia atraída apenas por homens negros, nunca por homens brancos, sempre negros.
Não foi uma decisão consciente, tampouco uma “fase”, como alguns chegaram a me dizer. Foi natural, como se o meu corpo já soubesse o que queriam. Enquanto muitas coleguinhas; descreviam seus “príncipes loiros de olhos claros”.
Eu sonhava e me excitava com peles escuras, sorrisos largos e a intensidade que só encontrava neles, nos pretos.
Com o tempo, entendi que essa escolha não era apenas física, gosto da cor. Também havia uma questão de admiração: ver como enfrentavam preconceitos, barreiras e ainda assim mantinham a dignidade e a potência de seguir adiante, me inspirava profundamente.
Por que criei este perfil? Porque quero transformar essas experiências em palavras. Narrar e escrever minhas vivências, e também porque acredito que muitas mulheres aqui, podem se identificar comigo.
Não escrevo por modismo. Escrevo porque essa sou eu — Felipa, 33 anos, uma mulher independente, que vive com intensidade, que se entrega, que sempre encontrou, nos braços de homens negros, o lugar mais seguro e mais verdadeiro do seu desejo.
— Perdendo a Virgindade.
Como todo mundo fala por aí: ‘Ninguém se esquece como foi a primeira vez.’ — A minha foi com Mauro. Tínhamos a mesma idade, 15, e até hoje, com 33 anos, lembro de como ele me olhava no colégio. Ele tinha um sorriso tímido, bonito, que me fazia sentir a garota mais especial do mundo.
O Mauro foi especial para mim: era lindo, alto, meio magro, negro.
Demorou três meses até eu aceitar ir na casa dele, numa tarde de maio, outono. Inventamos a desculpa de estudar juntos, para a prova de biologia, que aconteceria na sexta-feira daquela semana.
Lembro de estar nervosa, meu corpo tremia todo, mas eu queria experimentar. Garota nova, virgem, curiosa. Já viu?
Ele foi super gentil comigo, paciente. Estávamos no quarto, na cama dele. Os pais de Mauro estavam no trabalho, e seus dois irmãos menores na escola. Quando me beijou, minha buceta molhou. O coração batia forte, só faltou escapar do peito.
Deitamos na cama dele, o seu toque era cuidadoso e nervoso também. Gradualmente, o medo deu lugar a muito tesão.
Foi a primeira vez que alguém tirou a minha roupa. Senti meu corpo todo se arrepiar. Não foi perfeito, nem podia ser. Ele era virgem, sem experiência como eu. Porém, foi verdadeiro, mágico e especial.
Sentir o corpo do Mauro em cima do meu foi como acender uma chama. Quando ele enfiou a boca na minha buceta, minhas pernas tremeram. Sentia a língua dele dentro, fora e ao redor. Minhas mãos começaram a andarilhar o corpo dele. Mauro tinha a pele quente, um cheiro forte, que me deixava mais idiota que o normal.
Ele me chupou toda naquele dia. Tirou a roupa toda, e quando vi seu pau escuro e duro, pela primeira vez, senti um arrepio percorrer o corpo. Decidida a perder a virgindade, abri minhas pernas, e foi delicioso, já me preparando para o que viria.
Camisinha? Nem pensamos nisso! Quando Mauro me penetrou, doeu e sangrou um pouco, era minha primeira vez. Logo a dorzinha parou e o prazer tomou conta de mim. O pau dele se movendo dentro, não sei explicar. Ah, foi diferente. A cabeça do pênis dele ia tão fundo e rápido. O corpo dele se movendo contra o meu, a respiração palpitando no meu ouvido, o suor na pele… foi tudo intenso demais para caber só naquela tarde.
Lembro-me de me agarrar forte nele, gemendo, aprendendo ali, no corpo de Mauro, o que era realmente ser mulher.
Foi uma rapidinha, menos de dez minutos. No final, ele ejaculou fora, na minha barriga. Fiquei exausta, com o coração disparado e uma sensação estranha de felicidade e descoberta.
Maurotambém estava feliz em perder a virgindade comigo. Ele sorriu, me beijou na boca e disse: 'Que havia sido incrível.'
Desde então, nunca mais me esqueci de como foi perder a virgindade nos braços de um homem negro — e como aquilo despertou em mim um desejo que nunca mais adormeceu.
Depois da primeira transa com o Mauro. Continuamos nos encontrando por meses, sempre escondidos, na casa dele ou em lugares onde sabíamos que ninguém nos descobriria.
Meu primeiro anal foi com o Mauro. Lembro que doeu pra caralho, foi uma sensação estranha: o risco, a novidade, o prazer de estar nos braços dele. A gente era uma dupla e tanto, vivemos muitos momentos bons.
Porém, Mauro foi meu primeiro, mas não foi o único naquele ano letivo. Acabei me envolvendo com outros garotos negros que não só conheci na escola, mas em festas ou até pela vizinhança.
Não sei explicar. Me sentia atraída por negros. E a cada experiência, reforçava em mim que era essa a minha preferência. Só me sentia atraída por homens negros. Não era apenas físico ou aparência, era uma fusão diferente, uma mistura de raças, que eu não encontrava em mais ninguém.
Durante muito tempo, essa foi uma parte da minha vida que precisei esconder. Minha família sempre foi escrota, cheia de preconceitos, opiniões sobre como uma “boa moça” deveria se comportar.
Tenho dois irmãos mais velhos adultos, que hoje são casados e têm filhos. Cresci em um ambiente familiar, onde tudo era motivo de julgamento, e eu sabia que se falasse abertamente da minha preferência, seria malvista, criticada ou até mesmo castigada.
Então, aprendi a guardar para mim. Enquanto vivia intensamente essas descobertas, em casa, eu usava máscaras. Fingindo desinteresse, inventando desculpas, mantendo meu segredo.
Por anos e anos, carreguei essa duplicidade: a Felipa da família, a filha e irmã comportada; e a Felipa que se entregava inteira a homens negros, vivendo relacionamentos escondidos.
Eu tinha 18 anos e estava numa festa escondida dos meus pais. Foi uma daquelas festonas, de música alta, gente dançando, bebida à vontade, passando de mão em mão… e lá estava eu, com um rapaz negro da minha idade, bonito, simpático, com quem eu já trocava olhares fazia tempo.
Quando finalmente nos beijamos, só sentia o calor da boca dele, as mãos escuras dele me puxando forte, e aquela sensação de que, pela primeira vez, eu estava exatamente onde deveria estar. Eu estava feliz, toda safada e entregue.
Mas ao abrir os olhos, vi algo que me gelou toda por dentro: meu irmão mais velho estava parado ali, com a galera dele, a poucos metros, me observando. Foi muito azar. Fiquei pensando: o que esse filho da puta está fazendo aqui? O flagra fez meu coração disparar.
Meu irmão não disse nada na hora, apenas ficou me olhando, com um olhar de julgamento. Saí às pressas da festa, e o caminho de volta para casa foi de preocupação.
Em casa, mais tarde, quando nos encontramos na sala, ele não segurou as palavras:
— Felipa, você enlouqueceu? Você tem noção do que estava fazendo? Beijando aquele cara, no meio de todo mundo? E se a mãe ou o pai ver? E se todo mundo descobrisse?
Fiquei muda. Meu corpo tremia de medo da reação dele. Meu irmão não estava preocupado comigo, com meus sentimentos, e sim com a vergonha, com a “imagem da família”. Aquilo me feriu profundamente.
Meu irmão me disse ainda:
— Você pode ter as suas fases, mas não ouse envergonhar nossa família desse jeito. Se eu te pegar de novo fazendo isso, eu mesmo vou contar para o pai e para a mãe.
Depois, eu chorei no quarto, pela bronca e pelo preconceito idiota do meu irmão mais velho. E também por perceber que aquilo que me fazia feliz, aquilo que era parte de mim, tinha que ser escondido.
Foi ali que entendi que o preconceito não estava só nas ruas ou na sociedade. Ele estava dentro da minha própria casa, da minha própria família, com o sobrenome igual ao meu.
Foi foda, pessoal…
Nos meses seguintes, passei a viver em forte vigilância. Cada vez que saía de casa, inventava desculpas: dizia que ia dormir na casa de uma amiga, que estava ocupada com trabalhos da escola. E, muitas vezes, esses álibis eram apenas a cortina para eu poder viver o que realmente queria.
Em festas, sejam elas: boates e shows de pagodes. Continuei conhecendo homens de peles escuras. Minhas amigas da época quase sempre iam comigo.
Meu irmão nunca contou nada aos meus pais. Mas, sempre que cruzávamos no corredor ou ficávamos a sós, ele deixava escapar frases cortantes:
— Se cuida, hein, Felipa?
— Não se esqueça do que eu te falei.
— Estou de olho em você.
Essas palavras sempre me incomodaram, parecia que eu estava cometendo um crime. Eu sabia que não estava errada em desejar o que desejava, em amar quem eu queria amar. O errado era ele, e sabia que não precisava esconder.
Com o tempo, fiz faculdade de administração e concluí a faculdade com 22 anos. Comecei a trabalhar numa multinacional. Fiz minha pós-graduação com 24 anos. Com 25 anos, financiei um pequeno apartamento e saí da casa dos meus pais, onde pude respirar melhor.
Nesses anos, continuei me relacionando com homens negros, mas sempre surgia a velha pergunta: “E se chegar com um namorado negro na casa dos meus pais? E se eu for julgada de novo?”
Tive namoros curtos, encontros rápidos, sempre com homens negros. Foi com eles que aprendi a amar de verdade, que descobri os limites do meu corpo, que sempre gostei e gozei.
Só que, mesmo adulta, continuei mantendo minha vida amorosa distante da família. Meus dois irmãos se casaram, tiveram filhos e sempre me perguntaram sobre meus namoros. Cobrando, porque eu nunca aparecia com um namorado. Meu irmão mais velho, acho que, no fundo, sabia. Era mais fácil fingir que a irmã caçula “não dava trabalho”, do que encarar a verdade que ele não tinha coragem de aceitar.
Hoje, percebo: se eu tivesse cedido ao medo, talvez tivesse me anulado. Mas escolhi o contrário. Escolhi viver, mesmo que fosse em segredo. E é por isso que agora escrevo aqui, para não deixar que minha história se perca entre silêncios e máscaras.
Tinha 26 anos quando tomei coragem para fazer algo que sempre temi: apresentar um namorado para a minha família. E não, era qualquer namorado. Era o João Carlos. Ele já fazia parte da minha vida havia alguns meses. Estava apaixonada de uma forma que nunca estive antes.
Então, escolhi o aniversário de 55 anos do papai como o dia de apresentá-lo oficialmente à família.
Lembro como se fosse hoje: cheguei de mãos dadas com ele, o coração disparado, o suor escorrendo pelo rosto, pelas costas. João era negro, alto, bonito, trabalhador. Eu sabia que aquilo seria um choque. E foi pra caralho!
Disse a todos: Esse é o João Carlos. Meu namorado.
Minha mãe foi muito educada, mas seus olhos diziam mais do que as palavras. Meus irmãos se entreolharam, trocando aquele tipo de olhar: ‘que porra a Felipa tá fazendo?’ — Meu pai foi quem menos disfarçou: apenas cumprimentou o João Carlos com um aperto de mão firme. Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida, mas também um dos mais libertadores. Ufa.
O resto da família: tios, tias, primos, primas, avós — não foi diferente.
Apesar disso, João Carlos se manteve seguroe educado. Conversou com alguns tios, meu pai, minha mãe, meus irmãos. Elogiou a comida, até fez uma piada e arrancou risos da mesa.
Naquele dia, senti orgulho da minha família e acolhida por eles.
Eu e o João Carlos, nós ficamos juntos por dois anos e meio. —Viajamos para lugares incríveis. Dormimos em pousadas, hotéis, motéis. Viajamos até para fora do país. Ele era do tipo de homem que gostava de viajar e planejar surpresas: já cheguei na casa dele, e encontrei velas acesas, vinho aberto, música romântica… e dali partíamos para transas quentes, sem hora para terminar.
Ele tinha um pênis enorme, 20 cm, eu mesma já medi. Doía pra caralho no anal. Mas a gente sempre dava um jeitinho.
Os Natais e Anos Novos juntos foram como pequenas celebrações para mim. Pela primeira vez, eu deixava a família de lado em certas datas para viver ao lado de quem eu queria de verdade.
Nos aniversários, trocávamos presentes, gestos que mostravam que havia mais do que desejo: havia amor. As noites com ele eram longas e deliciosas. João Carlos tinha um jeito de me dominar inteira, de me fazer esquecer o próprio nome. Eu me entregava de verdade nos braços dele.
O fim de um relacionamento.
Um dia, mexendo escondida no WhatsApp dele, descobri mensagens de outra mulher, que não deixavam dúvidas: João Carlos estava me traindo. Foram dias de negação, de raiva, de lágrimas no travesseiro. Confrontei-o, e ele tentou justificar, mas não havia desculpa que apagasse o que li no WhatsApp dele.
Foi doído, mas nos separamos, chorei muito. Só eu sei. Foi como arrancar um pedaço de mim. Eu me sentia traída não só pelo homem que eu amava, mas pelo homem que havia me prometido uma vida, se casar comigo.
Guardo esse relacionamento como uma experiência para as outras que vieram após esses anos. Isso já faz cinco anos, como o tempo passa. João Carlos: foi uma parte importante da minha história, porém ele é passado.
Primeiro Capítulo.
Esse primeiro capítulo foi só para que vocês pudessem conhecer um pouco da minha vida, da minha trajetória, dos meus relacionamentos — desde Mauro, lá na adolescência, até João Carlos, o primeiro homem que realmente apresentei à minha família.
Contei das minhas descobertas sexuais e amorosas, dos meus medos, etc. Porém, preciso confessar: mudei radicalmente desde o final do meu quase noivado com o João Carlos.
Há cinco anos, não apresento namorado novo se quer para os meus familiares. Há cinco anos, sou outra mulher. Estou mais solta, mais ousada, mais safada, digamos assim.
Aprendi a viver intensamente como solteira. E, ainda assim, guardo isso em segredo. Nem minhas amigas mais próximas sabem da metade do que apronto por aí sozinha.
Escrevo aqui porque é neste espaço que posso ser inteira. Quero que cada conto que vocês lerem seja uma janela aberta para o meu mundo escondido.
Vou contar em detalhes todas as minhas aventuras: as transas em motéis e hotéis, as noites ardentes no meu apartamento, os encontros nos apartamentos e casas de parceiros, as experiências excitantes em casas de swing e também meus casos amorosos, intensos.
Prometo não esconder nada e contar tudo. Escrever cada gemido, cada toque. Tudo vai estar registrado aqui.
E por hoje, é só isso.
Fecho esse primeiro capítulo, aqui e agora.
Beijos.
(Fotos de cinco atrás. Eu e o João Carlos)
Felipa, parabens. Gostei da tua apresentaçao e vou adorar ler a continuaçao do teu diario. És muito bonita
uau q estreia de gala, parabéns Felipa , curti
Que gata vc é..... parabéns..... boa escrita gostoso de ler
muito bom, parabens Felipa ! votadooo...
votado ! gostei do conto Felipa
Aguardando os próximos capítulos, muito bom
Um belo conto... parabéns
AMO OS PRETOS, PQQ EU NAMORO COM UM BEM GOSTOSÃO. BEM---VINDA FELIPA
vi sua foto peladinha e t achei uma DLÇ
HMMMMMMMmmmm amo um negão, sabor chocolate.
Oie. Sensacional conto de estreia! É um desafio não sentir atração por um grande e forte homem negro. Kkkkkk... Sou uma nipocoreana casada com um jovem homem branco. Acho os gatos das séries orientais muito bonitos, mas sou totalmente apaixonada pelos caucasianos. E sinto uma atração gigantesca por negros, homens e mulheres inclusive. Parabéns por não se deixar levar por pressões familiares. Bxos.
Muito bom! Ótima narrativa! Além de ser muito gata!