Na segunda vez com o Rogério, teve uma surpresa.



O suor já escorria pelas costas de João enquanto ele segurava a calcinha vermelha entre os dedos, o tecido sedoso e delicado contrastando com suas mãos grossas, marcadas pelo trabalho braçal. O quarto estava abafado, o ar pesado com o cheiro de colônia barata e tesão reprimido. Rogério, deitado na cama desfeita, observava cada movimento com um sorriso torto, os dedos brincando distraidamente com a própria ereção, que já pressionava contra a calça jeans desabotoada. A luz amarela do abajur lançava sombras profundas no rosto dele, realçando a expressão de quem já sabia que tinha o controle da situação.

— Veste isso, João. Quero ver como fica em você — Rogério ordenou, a voz rouca, carregada de uma autoridade que não admitia recusa. Não era um pedido. Era uma exigência.

João engoliu em seco, sentindo o peso do olhar do outro homem queimando sua pele. A calcinha era pequena demais para ele, o elástico apertando suas coxas musculosas enquanto ele a puxava para cima, ajustando o tecido sobre o pau já duro, que pulsava contra a renda. A sensação era estranha—humilhante, mas ao mesmo tempo, uma onda de calor subiu por sua espinha quando o tecido macio esfregou contra sua cabeça sensível. Ele não podia negar: aquilo o excitava. O pano úmido se colou à pele quase imediatamente, a umidade traindo seu desejo.

— Fica lindo em você — Rogério murmurou, lambendo os lábios enquanto João se aproximava, os joelhos afundando no colchão macio. — Agora, de joelhos. Você sabe o que tem que fazer.

João obedeceu, o coração batendo tão forte que ele quase não ouvia os próprios pensamentos. O cheiro de Rogério invadia suas narinas—suor, fumo, e aquele aroma masculino inconfundível que sempre o deixava louco. Ele estendeu a mão, tremula, e desabotoou a calça do outro homem, libertando o pau grosso, já escorrendo pré-gozo pela fenda. A boca de João se encheu d’água. Ele não resistiu: inclinou-se para frente, a língua saindo para lambuzar a glande inchada, sentindo o gosto salgado e amargo do líquido que escorria.

— Isso aí, seu putinho — Rogério gemeu, os dedos enfiando-se nos cabelos de João, puxando-o para mais perto. — Chupa direito, senão eu te ensino.

João abriu a boca, engolindo a cabeça do pau com um gemido abafado. A sensação de ter a boca cheia, o peso do membro contra sua língua, o faziam esquecer de tudo—até que uma mão gorda e inesperada apertou sua bunda com força, os dedos afundando na carne através da calcinha fina.

— Putaria boa, hein? — uma voz grossa e divertida ecoou atrás dele.

João se enrijecer, os músculos tensionando, mas não conseguiu soltar o pau de Rogério. Ele tentou virar a cabeça, mas a mão de Rogério o segurou com firmeza, mantendo-o no lugar.

— Não para, João. Continua chupando — Rogério ordenou, a voz baixa, mas firme. — É o Antônio. Ele só veio dar uma olhadinha.

Antônio. O amigo gordinho de Rogério, sempre com aquele sorriso safado, como se soubesse de todos os segredos sujos do mundo. João sentiu o rosto queimar de vergonha, mas o pau latejava dentro da calcinha, traindo-o. A mão de Antônio não se moveu—pelo contrário, os dedos deslizaram entre suas nádegas, pressionando o tecido contra seu cu, como se testasse a resistência.

— Ele tem uma foto nossa, João — Rogério sussurrou, os dedos apertando ainda mais os cabelos do rapaz. — Uma foto muito comprometedora. Se você não deixar ele te comer agora, todo mundo vai saber como você é um putinho safado.

O sangue de João gelou. Uma foto? Ele tentou lembrar, mas a mente estava nublada pelo tesão, pela boca cheia de pau, pela mão alheia explorando seu corpo. Ele sabia que Rogério não estava blefando. O filho da puta sempre tinha um plano B.

— Não… não pode — João murmurou, soltando o pau de Rogério apenas o suficiente para falar, a saliva escorrendo pelo queixo.

— Pode, sim — Rogério riu, empurrando sua cabeça de volta para baixo. — E vai. Ou então amanhã todo mundo no trabalho vai estar vendo você de quatro, com o cu arrombado e a boca cheia de pau. Sua escolha.

João fechou os olhos, a humilhação queimando tão forte quanto o desejo. Ele não tinha saída. Com um gemido abafado, ele voltou a chupar Rogério, desta vez com mais urgência, a língua trabalhando ao redor da glande enquanto os dedos de Antônio finalmente puxavam a calcinha para o lado, expondo seu cu pálido e apertado.

— Caralho, que bunda gostosa — Antônio resmungou, a voz cheia de aprovação. — Já tava molhadinha por dentro, seu safado.

João não conseguiu segurar um gemido quando sentiu o dedo grosso de Antônio deslizando entre suas nádegas, encontrando seu hole já úmido de excitação. Ele deveria se sentir enojado, violado, mas o dedo pressionando contra seu ânus, circulando devagar antes de começar a penetrar, fez seu pau doer de tão duro. Ele empurrou o quadril para trás sem querer, buscando mais, e ouviu Antônio rir.

— Gosta disso, né, seu veado? — Antônio provocou, o dedo afundando mais fundo, esticando-o com uma dor deliciosa. — Relaxa esse cuzinho, senão vai doer quando eu meter o meu pau aqui.

Rogério não deixou João responder. Ele segurou seu rosto com as duas mãos, forçando-o a olhá-lo nos olhos enquanto continuava a foder sua boca com empurrões lentos e profundos.

— Você é meu putinho agora, João — Rogério disse, a voz baixa, quase carinhosa. — E do Antônio também. Vai aprender a gostar de ser usado pelos dois.

João sentiu as lágrimas ardendo nos cantos dos olhos, mas não era de dor. Era de vergonha, de tesão, de saber que não tinha mais controle sobre nada. Antônio adicionou um segundo dedo, esticando-o sem piedade, enquanto a outra mão deslizava para a frente, apertando seu pau através da calcinha encharcada.

— Olha só como você tá duro — Antônio riu. — Adora ser humilhado, né?

João não conseguiu negar. Ele gemeu em volta do pau de Rogério, as nádegas se contraindo em torno dos dedos que o preparavam, o corpo todo tremendo de necessidade. Ele ouviu o som do zíper de Antônio sendo abaixado, a respiração pesada do homem atrás dele.

— Pronto pra levar um pau no cu, João? — Antônio perguntou, a cabeça do seu pau grosso pressionando contra o ânus de João, já escorregadio de saliva e pré-gozo.

João não respondeu com palavras. Ele apenas empurrou o quadril para trás, oferecendo-se, enquanto Rogério o mantinha imóvel, a boca ainda cheia de carne dura.

— Isso aí — Rogério murmurou, os polegares esfregando as bochechas de João. — Você foi feito pra ser fodido, não foi?

Antônio não esperou mais. Com um empurrão firme, a cabeça do seu pau forçou a entrada, esticando João de uma maneira que o fez gritar em volta do pau de Rogério, as unhas cravando nos lençóis. A dor era intensa, mas o prazer a acompanhava, uma onda quente de submissão que o deixava tonto.

— Isso, seu puto — Antônio grunhiu, as mãos segurando os quadris de João com força, começando a movê-lo devagar, cada empurrão afundando mais fundo. — Você é nosso agora.

Rogério soltou o rosto de João apenas para baixar a mão e puxar a calcinha vermelha para baixo, deixando-a cair no chão. João ficou de quatro, completamente exposto, o cu já aceitando o pau grosso de Antônio enquanto ele continuava a chupar Rogério com desespero, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

— Quem mais vai querer um pedaço do seu cu, hein, João? — Rogério perguntou, os dedos agora brincando com seus mamilos, beliscando até doer. — Todo mundo vai querer te foder quando souberem como você é uma putinha boa.

João não conseguiu responder. Ele apenas gemeu, o corpo sacudindo entre os dois homens, o prazer e a humilhação se misturando até não haver mais diferença entre eles. Ele pertencia a eles agora. E, no fundo, era isso que ele sempre tinha desejado.


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Ficha do conto

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juanpetros

Nome do conto:
Na segunda vez com o Rogério, teve uma surpresa.

Codigo do conto:
245815

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
28/10/2025

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