Dando pro colega de trabalho



Desde a primeira vez que o vi, me senti atraída, e desde a primeira conversa quis dar para ele. Ele fazia meu tipo em todos os sentidos: bonito, reservado, inteligente, humor ácido, jeito contido. Tudo nele, em uma única olhada, evidenciava desajuste e inconformidade com o mundo, e porra, eu acho tudo isso tão sexy.

Éramos colegas de trabalho em um emprego que fui contratada para uma vaga temporária de fim de ano. Nos víamos todo dia, mas nos falávamos pouco; havia pouco espaço e tempo para desenvolver um assunto. E, por mais que eu estivesse querendo muito me atirar naquele homem complicado e gostoso, tinha que ser cautelosa. Precisava me aproximar aos poucos, tanto para ter certeza de que queria mesmo seduzi-lo quanto para sondar se ele também iria querer.

Aos poucos, trocávamos mais palavras. Fomos descobrindo coisas que cada um gostava. Ele foi compartilhando detalhes sobre si, o que me fez conhecê-lo melhor e me sentir ainda mais atraída. Ele era muito interessante; gostava de conversar com ele. A cada dia que se passava, tinha certeza de que o desejava e precisava fazer alguma coisa.

Falei com amigos em comum, e eles me incentivaram. Ele havia pedido para me seguir no Instagram, então, no meu último mês de contrato, resolvi dar um passo rumo ao que eu queria: sentar naquele homem com força, ansiosa por ser comida por ele, e precisava agir. Mandei uma programação cultural para ele e o chamei para ir comigo, sabendo que não poderia ir, mas que abriria espaço para marcarmos outra coisa. E foi o que aconteceu.

A partir desse convite, começamos a conversar pelo Instagram sobre tudo: gostos, trabalho, crenças, percepções sobre a vida. Ficamos amigos e planejávamos fazer algo juntos em algum momento. A cada dia que passava, ficávamos mais próximos. Quanto mais sabia dele, mais desejo eu sentia. Ele era poeticamente melancólico, cheio de certezas pessimistas sobre tudo, sensível e facilmente afetado pelo mundo. Era triste e encantador ouvir ele compartilhar seus pensamentos e vivências.

Surgiu um show em uma balada gótica que eu gostava. Queria muito ir e chamei ele para me acompanhar. Ele não negou, mas não sabia se conseguiria ir. Chegando o dia, aceitou. Era numa sexta-feira à noite, dia 7 de fevereiro de 2025. Teria um show da banda Plastique Noir. Ele não conhecia o lugar nem a banda, e eu estava animada para apresentá-lo a ambos e para estar sozinha com ele fora do trabalho.

Em uma de nossas conversas anteriores a esse dia, tive certeza de que ele também me desejava. Estávamos em uma de nossas discussões — temos muitas, sobre tudo; é divertido discordar um do outro — sobre sabor de pimentão. Ele dizia que era ruim e deixava gosto na boca por dias. Eu discordei e disse que havia comido naquele dia e não senti nenhum gosto. Foi quando ele falou que teria que me beijar para saber se realmente não ficava gosto na boca. Nossa, que alívio saber com certeza que ele queria! Talvez não tanto quanto eu, mas queria. Era suficiente. Eu teria aquele beijo, aquele beijo tão esperado, e seria nesse show.

Nos encontramos numa estação. Eu direcionei o caminho e, chegando no local, apresentei o lugar. Fomos para o porão, como eram chamadas as pistas de dança que ficavam no solo e eram escondidinhas. Seriam completamente escuras se não fosse pelas luzes piscantes, que acendiam por milésimos de segundo antes de apagar novamente, deixando o ambiente em completo breu. Além disso, havia névoa artificial que dava um ar vampiresco ao local.

Ficamos lá conversando no escuro, nos olhando, flertando. Eu queria muito beijá-lo, mas também tinha receio de não sermos compatíveis, de que ele ou eu não gostaríamos. Mas precisava saber logo. Chamei ele para explorar a pista e procurar o fim da sala, que não era visível por estar escuro. Fomos até lá e nos deparamos com a parede. A música, as luzes, a fumaça, os meses de espera… puta merda, tudo isso gerava uma tensão palpável. A gente se olhava e falava pertinho do rosto um do outro para ser mais fácil de nos ouvir. Era tortuoso e sexy.

Ele, então, numa dessas, tomou iniciativa e me beijou. Finalmente! Já nos primeiros segundos, fiquei aliviada por ser bom — na verdade, mais que bom. Que beijo gostoso! Fiquei feliz de ter encaixado de primeira e ansiosa por mais. A boca dele era macia, tinha um gosto bom. A língua se movimentava sem pressa, embora estivesse cheia de vontade reprimida. Ficamos nisso por algum tempo, até decidir explorar outros cantos da balada antes do show começar. O show começou, foi a primeira vez dele, e ele gostou, o que me deixou satisfeita.

Como o local ficava longe de nossas casas e as estações estavam fechadas, a ideia era ficar até o metrô abrir e ir direto para o trabalho. Sentamos, conversamos, nos tocamos e nos beijamos. Estava tudo confortável, a ponto de dar sono. Decidimos voltar para o porão para não dormir. Dessa vez havia mais gente. Ficamos na entrada, um de frente para o outro. Começamos a nos beijar, a passar nossas mãos pelo corpo um do outro, e as coisas foram ficando quentes.

Ele sugeriu que fôssemos para a casa dele. Fiquei resistente — sabia que queria aquilo, mas não tinha ido preparada para ser naquele dia. Continuamos nos beijando. Eu estava ficando toda molhada por sentir o pau dele duro, pressionado pelas roupas em contato comigo toda vez que nos aproximávamos. Ele estava muito excitado, e eu também. Queria poder arrancar nossas roupas ali mesmo e sentir aquele pau de perto.

O beijo ficou mais rápido e intenso; ele segurava com força, pegou minha mão para mostrar o quanto me desejava. Caralho, ele estava tão excitado! Sentir o pau dela na minha mão, quente, duro, fez todas as minhas dúvidas desaparecerem. Precisava ver e sentir aquilo dentro de mim imediatamente.

Finalmente aceitei ir. Saímos rápido e, enquanto esperávamos o Uber, comentei sobre estar tarde e eu ainda sem sono. Ele disse para não me preocupar, pois não ia dormir mesmo. Porra, só sorri boba e me enchi de expectativa. A viagem era um pouco longa; acabei cochilando no caminho. Estava sonolenta quando entramos no quarto dele. Entrei, sentei na cama, ele também. Nos olhamos, começamos a nos beijar, e o sono acumulado desapareceu rapidinho.

O beijo foi acelerando. Ele ficou meio deitado sobre a cama, e eu fui por cima dele, sentei sobre ele. Enquanto nos beijávamos, fomos nos despindo, cada vez com mais vontade e pressa. Os dois estavam sedentos por mais. Ficamos sem roupa. Ele inverteu a posição, me deitou e se inclinou sobre mim. Continuamos nos beijando, agora completamente nus. Abri mais minhas pernas de um jeito que ele ficasse completamente entre elas, livre para fazer o que quiser comigo. Estava finalmente acontecendo, fodase que já passava das 4h e tínhamos que trabalhar em algumas horas.

Ele direcionou o pau até minha buceta e entrou. Como foi gostoso sentir o primeiro contato! Já esperava que seria bom, mas foi muito mais que isso. Estava tão molhada e excitada, e ele tinha um pau tão gostoso que me preenchia por completo. Queria sentir cada movimento, cada toque, cada impulso dele. Ele metia em mim profundamente, me beijando ao mesmo tempo. Sentir aquilo era uma delícia, tão grande, grosso e fundo. Porra, queria sentir por completo, e senti. Ele continuou me fodendo gostoso, metendo fundo por mais alguns minutos até gozar. Só pude reparar melhor olhando depois e só consegui pensar em como era o maior e melhor pau que eu já vi e senti. Fiquei satisfeita e feliz por ter conhecido ele, e por ser só a primeira de muitas vezes em que nos entregaríamos às tentações, com mais tempo, novas posições e desejos a explorar.

O nascer do sol marcou o fim daquela noite — e o começo de muitas outras como ela.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico ghost-

Nome do conto:
Dando pro colega de trabalho

Codigo do conto:
245832

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
28/10/2025

Quant.de Votos:
4

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