O sol se despedia por trás dos prédios baixos quando o interfone tocou.
Era Damião.
Fazia anos que não o via — o tipo de amigo que some, mas que, quando reaparece, carrega o mesmo sorriso fácil e o mesmo ar de quem nunca deixou de te conhecer. Naquela semana enviei uma mensagem, pois sabia que só ele resolveria o problema de nosso aAr condicionado, já haviamos chamado alguns tecnicos e nada de ficar bom!
Rosa estava na cozinha, mexendo uma panela , sabiamos que o Damião adorava uma "vaca atolada". --“É o Damião”, avisei. Ela levantou o rosto e sorriu, aquele sorriso que sempre me desmonta — natural, sem pressa, um gesto simples que parece iluminar até o azulejo gasto do corredor.
Rosa é uma mulata de quadris largos e uma bunda enorme, e um belo sorrisso. Apesar de baixinha, tem um corpo bem modelado, é o tipo da gorda bem curvilínea.
Quando ele entrou, o apartamento pareceu menor. Damião é grande, cheio de voz, de gestos largos. Trouxe risadas, histórias de estrada, um perfume forte de desodorante barato misturado ao cheiro de poeira e sol.
Rosa o cumprimentou com simpatia, e ele todo sem jeito a cumprimentou tambem— Rosa ainda não conhecia o Damião pessoalmente, só de ouvir eu mencionar ele, pois trabalhavamos na mesma empresa anos atras.
--Senta Damião, faz de conta que a casa é sua! eu disse de forma cordial.
Ficamos os três na sala. Fui buscar algumas ferramentas no quarto de hospedes, que de hospedes não tinha nada, só tralhas e ferramentas.
 Quando voltei a sala eles conversavam como se se conhecessem há mais tempo do que eu . Ela perguntava, ele respondia, e cada resposta vinha acompanhada de uma piada, uma lembrança que eu não sabia se era real ou inventada.
Tentei disfarçar o incômodo, mas minha mente começou a me trair.
Percebi o quanto Rosa ajeitava o cabelo, o quanto ria das histórias dele.
E percebi também o quanto eu, ali sentado, parecia um convidado dentro da minha própria casa.
O som das vozes se misturava ao crepitar da carne na panela.
A conversa escorria entre risos, e de vez em quando um silêncio se instalava — desses que pesam, como se algo tivesse sido dito sem palavras.
Eu me levantava para buscar mais café, ou água, só para respirar alguns segundos.
Nesse momento lembrei de ter contado a Rosa o dia em que o Damião saiu com a faxineira da firma, e dele ter me contado com detalhes o caso!
ja´eram quase 13:00 horas e finalmente o almoço ficou pronto, agora estava só eu e ele na sala coconversando 
sobre o que havia acontecido com o ar no dia em que ele parou.
Fomos interrompidos quando Rosa finalmente nos chamou para almoçar, Damião parecia faminto, e lambia inclusive os dedos, e realmente a "vaca atolada" de Rosa estava muito boa!
Damião elogiou o tempero de Rosa.
Ela, envergonhada, agradeceu.
Eu, em silêncio, observava.
Terminamos o almoço e Rosa começou a recolher os pratos da mesa, evitando meus olhos.
O som da louça se tornou o único ruído no apartamento.
Enquanto ele subia na escada para abrir o painel do ar, o barulho da chuva começou lá fora — primeiro um chuvisco leve, depois uma cortina densa, pesada. O som batia na janela como um relógio sem ponteiros, medindo o tempo de um jeito torto.
Rosa o observava de perto.
Eu, sentado à mesa, fingia lolhar o celular. 
De vez em quando, Damião pedia algo — uma chave, um pano, um copo d’água — e Rosa estava sempre pronta a atender.
O tempo passou rápido.
Quando finalmente o ar começou a soprar frio de novo, já era noite.
O som da chuva aumentou, e o vento balançava as janelas como se quisesse entrar.
— Acho que não dá pra encarar estrada com esse temporal — disse Damião, olhando pra fora.
— Nem pensar — respondi. — Vai dormir aqui.
Rosa me olhou espantada, como perguntando onde ele dormiria!
Eu prontamente perguntei: Não se importa de passar a noite no sofá né Damião, o quarto de hospedes tá uma bagunça!
Claro que não Ezequias, disse ele! - Se precisar durmo até no tapete!
As horas se passaram rapidamente!
Jantamos descontraídos, o som da chuva preenchendo as pausas entre uma garfada e outra.
De vez em quando, Damião olhava pra Rosa com ar de admiração— não atrevido, mas cheio de alguma coisa que me incomodava por não entender.
Rosa parecia nervosa, ou talvez apenas cansada.
Mais tarde, quando ela se deitou, eu fiquei na sala batendo papo com o 
Damião, ele já enrolado num cobertor no sofá, batiamos papo e rimos alto dos tempos da firma.
Na mão dele um copo de cerveja e em minha mão um copo de wisk.
Senti que já havia bebido demais, me despedi meio tonto e fui pra cama.
Notei rosa dormindo e seu corpo descoberto, mostrava a silhueta gorda ,coberta pela camisola de cetim.
eu a cobri , deitei e peguei no sono!
A televisão fazia um zumbido baixo, misturado ao som da tempestade.
O ar-condicionado, recém-consertado, fazia um barulho suave no quarto.
E enquanto o frio se espalhava pelo apartamento.
A madrugada caiu pesada sobre o apartamento.
O som da chuva já não era mais o mesmo — agora vinha em intervalos, como se o céu também tivesse se cansado.
Rosa acordou sem saber o motivo. Talvez o barulho do vento, talvez um pensamento que insistia em voltar.
Eliezer dormia ao seu lado, tranquilo.
O ar-condicionado zumbia com constância, espalhando o frio que Damião havia consertado horas antes.
Ela se levantou, calçou as pantufas e foi até a cozinha beber água.
No caminho, a penumbra do corredor a envolveu como um lençol morno.
Lá da sala, a luz azulada da televisão ainda acesa iluminava o rosto de Damião.
Ele dormia.
O cobertor dele escorregara um pouco, revelando o contorno do corpo .
Por um instante, Rosa ficou parada, observando — por curiosidade chegou mais perto, , notou que entre o short de Damião algo queria liberdade, um pau mole, mais bem grosso por sinal!.
Havia algo estranho em ver alguém tão próximo e, ao mesmo tempo, tão distante.
O tempo pareceu parar — o som da chuva, o piscar da TV, o próprio coração batendo devagar.
Ela sentiu o peso de um pensamento proibido, desses que nascem e morrem dentro do silêncio.
Abaixou o olhar, respirou fundo e se virou.
No reflexo do espelho da sala, viu a própria expressão — surpresa, como se não se reconhecesse.
Rosa desligou a televisão.
O breu tomou conta do cômodo, e o som do vento ecoava la fora! Deu um passo para trás, depois outro, fez menção de voltar para quarto, como quem foge de algo que não quer admitir.
Rosa deu o último passo em direção ao corredor, tentando apagar da mente a imagem que ficara presa em seus olhos.
O chão frio, o som da chuva lá fora, tudo parecia amplificar o que ela sentia por dentro — um misto de culpa, curiosidade e medo de si mesma.
De repente, ouviu um leve movimento atrás de si.
Virou-se.
Damião estava acordado.
— Não consegui dormir — disse ele, a voz rouca, quase um sussurro. — A chuva me acordou.
Rosa ficou imóvel por um instante.
O coração acelerou, e por um momento não soube o que responder.
O olhar dele era sereno, mas havia algo diferente — uma espécie de confissão muda.
— Eu... fui pegar um copo d’água — ela disse, quase sem voz.
Damião assentiu, sem desviar os olhos.
A televisão desligada refletia as sombras dos dois, distorcidas pela luz fraca que vinha da janela.
Por alguns segundos, nenhum deles disse nada. O silêncio entre os dois pesava como se carregasse todas as palavras não ditas da noite.
— Rosa... — começou ele, mas interrompeu a si mesmo. — Melhor eu tentar dormir.
Ela não concordou e disse:, -Fala o que voce ia falar!.
A casa já estava quase em silêncio.
Eliezer que dormia , foi despertado com o som da chuva e trovões mais fortes..
Lá da sala, vinham vozes baixas, pausadas — Rosa e Damião ainda conversavam.
— Obrigado por me deixar ficar, Rosa — disse ele. — Você sempre foi assim… de coração grande.
— Não tem de quê, Damião. Era o mínimo — respondeu ela, ajeitando os cabelos descorcertada.
Por um instante, o som da chuva encobriu as palavras.
Eliezer prendeu a respiração, atento.
— Sabe… — continuou Damião — o Eliezer tem sorte. Você é uma mulher forte. Cuida de tudo, da casa, das pessoas. Não se vê isso todo dia.
Rosa demorou a responder.
Havia ternura na voz dele, mas também algo mais — uma sombra de sentimento guardado, o tipo de coisa que não se diz, mas se sente.
Antes que Rosa respondesse Damião estendeu a mão, num gesto simples, quase instintivo.
Foi então que Rosa, sem pensar, segurou as mãos dele.
As mãos eram ásperas, firmes, mas havia nelas uma calma que há tempos ela não sentia.
Por um instante, nada existiu além daquele toque.
E quando ela o puxou para um abraço, foi como se buscasse um abrigo, um pouco de silêncio dentro do barulho de tudo.
O abraço foi forte — dois corpos se amparando.
Não houve palavras, apenas o som da respiração . 
Damião segurou-a pelo pescoço e a beijou. Eu apenas olhava cauteloso por uma pequena fresta na porta.
Rosa sentia algo crescer proximo a sua barriga, já que ela era bem mais baixa que ele. Não se fez de rogada e pediu: Deixa eu ver seu pau Damião? Eu vi ele mole enquanto voce dormia e fiquei curiosa de ver ele agora!
Damião sem pensar abaixou o short e libertou aquela piroca gigante. Rosa quase teve um treco, sem pensar se ajoelhou e começou a chupa-lo, 5 minutos depois, Damião uhrava baixinho, gozando tudo na boca da minha Rosa! Nunca vi minha Rosa tão a vontade daquele jeito, mas o que mais me impressionou foi quando ela ofereceu o cu pra ele!
Voce que comer meu cuzinho Damião? vem me comer vem!
Damião respondia baixo, pois tinha medo de me acordar, mal sabia ele que eu estava bem ali a tres metros deles.
Que bunda gostosa D. Rosa!, geme pra mim geme! ela gemia baixinho e de uma forma que nunca ouvi, derrepente os dois estavam uhrando de prazer jogados no sofá, 
Só então me dei conta que eu estava com a calça arriada até o joelho e batendo punheta assistindo aquela cena!
voltei para a cama e desfalecido, dormi!
Rosa recuou devagar.
— Já é tarde, Damião. Boa noite.
Ele apenas sorriu, cansado.
— Boa noite, Rosa.
Ela se afastou em silêncio. e foi dormir.... continua.....